E VOLTOU A SI

Resultado de imagem para escapulario carmoEntre os alunos do Colégio de Santa Maria de Tolsa havia um por nome Henrique.

No recreio, depôs do meio-dia, um grupo de meninos, reunidos num dos corredores, pôs-se a gritar:

– Padre! Padre! Está morto…

O Padre Prefeito acode a toda a pressa e encontra Henrique estendido no chão, pálido e sem dar sinal algum de vida. Levam-no ao quarto mais próximo, deitam-no sobre a cama, e chamam o enfermeiro. Este emprega, durante meia hora, todos os meios para fazer voltar à vida; mas, inútil.

Entre as pessoas, que conseguiram entrar no quarto, estava uma piedosa senhora que, ajoelhada ao pé do leito, perguntou ao Sacerdote:

– Este menino tem o escapulário?

– Vou ver. Não tem!…

Aí a boa dona arrancando apressadamente o seu do pescoço:

– Padre, passe este escapulário ao menino.

Apenas isso feito, Henrique abre os olhos, recobra as cores do rosto e, todo espantado, pergunta:

– Padre, que estão fazendo aqui?

– Ah! Quantos cuidados nos deste! Que fizeste de teu escapulário?

– Deixei-o pendurado perto de minha cama.

– Olha, foi preciso o bentinho desta senhora para te dar a vida. Nunca Andes sem ele!

Nossa Senhora auxiliou miraculosamente, para mostrar o valor que ela dá ao escapulário.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

O CATOLICISMO NÃO É “JUDAICO-CRISTÃO”

Fonte: Boletim Permanencia

Este texto é o resumo de um longo artigo do historiador argentino Rúben Calderón Bouchet (1918-2012).

Tornou-se moda entre os cristãos referir-se à nossa religião com a denominação de judaico-cristã. A Igreja, na medida em que rompeu sua conexão original com a Sinagoga, adaptou seu magistério às exigências da civilização greco-latina e se separou de tudo aquilo que, na tradição israelita, pudesse ter de hebraico. A atitude de Pedro e de Paulo ao tomar Roma como centro do seu apostolado foi, desde o começo, favorável a um entendimento profundo com as expressões mais notáveis da civilização helênico-romana.

Política, arte, ciência, economia e língua vinham agora do mundo gentio greco-latino. De Israel se conservava a Escritura e, com ela, o conteúdo da tradição revelada, mas examinado à luz dos princípios impostos pelo mistério do Verbo Encarnado. O encontro de gregos e cristãos foi decisivo para o futuro de uma assembleia religiosa cuja catolicidade dependia dessa união.

Ninguém pode negar que o povo de Israel, como qualquer outro, teve usos e costumes que dependiam naturalmente de seu temperamento, de suas virtudes, de seus vícios, das vicissitudes da sua história, de sua ignorância e de seus conhecimentos. Separar isso dos conteúdos revelados tem sido a tarefa do Magistério da Igreja.

O Símbolo de Niceia é uma condensação particularmente feliz desse discernimento e prepara, no início do século IV, a formulação de uma Teologia Dogmática que pouco terá que adicionar a seu conteúdo essencial, no transcurso dos séculos. Continuar lendo

A TRADIÇÃO VAI À APARECIDA – 18/05/19 – VAGAS PARA O SEGUNDO VEÍCULO DE RIBEIRÃO

apaPrezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Está marcada a tradicional Peregrinação da FSSPX à Aparecida para 2019: 18/05 (os horários ainda serão definidos).

O encontro será em Pindamonhangaba e de lá partiremos a pé para visitar nossa Mãe Santíssima.

Serão cerca de 22 quilômetros de percurso de uma cidade à outra, completados em 6 horas de caminhada, mais ou menos.

No trajeto iremos cantando músicas tradicionais, rezando rosários e os padres ficarão à disposição para ouvir confissões.

Teremos a Missa de encerramento e faremos a visita à nossa Mãe Santíssima na Basílica. 

As fotos da Peregrinação do ano passado podem ser vistas aqui: IMAGENS DA PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA 2018

Estamos com apenas 3 vagas restantes em um segundo veículo. Aos que quiserem participar conosco e/ou ter mais informações, partindo de Ribeirão Preto, favor entrar em contato pelo gespiox@yahoo.com.br

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OBS 1: Às pessoas idosas, com problemas físicos, crianças, etc… algumas Vans seguem a Peregrinação, para que possam fazer algum tipo de descanso, se necessário.

OBS 2: Para informações de como serão as saídas dos outros Centros de Missa, Comunidades amigas e Priorados, favor entrarem em contato diretamente com os mesmos (ver aqui).

A TENTAÇÃO DOS SANTOS

Fonte: Boletim Permanencia

O texto a seguir foi extraído do artigo Padre Pio, Vaticano e Novus Ordo Missae, publicado no último número da Revista Permanência. É consolador (ainda que não seja novidade) ouvir dos santos que também eles padecem de tentações. De tentações proporcionais à sua santidade, seja em duração, seja em intensidade. Nossa comunhão com eles também se manifesta aqui – e sobretudo aqui – nesse terreno tão terrível e movediço.

Parece que Deus espera que os justos expiem de modo especial, por meio da tentação, os pecados públicos dos seus contemporâneos. Num tempo em que a psicanálise, com sua aptidão para oferecer desculpas para o pecado, ganhava terreno, Padre Pio – como Teresinha – teve de passar por uma crise quase intolerável de escrúpulos, que o atormentou por três longos anos. Então, depois da tempestade veio a noite, a noite da alma que perdurou dezenas de anos, com lampejos ocasionais de luz:

Vivo numa noite perpétua… Vejo dificuldades em tudo e não sei se ajo bem ou mal. Vejo que não se trata de escrúpulos: a dúvida que sinto quanto a estar ou não agradando ao Senhor me esmaga. Essa ansiedade me persegue em todos os lugares: no altar, no confessionário, em todo canto!

É com o pensamento nas suas experiências místicas que devemos interpretar suas máximas: “O amor é mais belo na companhia do medo, porque assim se torna mais forte. Quanto mais se ama a Deus, menos medo se sente!”

Santa Teresinha do Menino Jesus opôs o caminho da infância espiritual ao racionalismo orgulhoso de seu tempo, mas também sofreu tentações terríveis contra a fé. Seu brado, “Eu acreditarei!”, é bem conhecido. Padre Pio também padeceu violentas e prolongadas tentações contra a fé, como testemunham suas cartas ao Fr. Agostino:

“Blasfêmias cruzam a minha mente incessantemente, e mais ainda idéias falsas, idéias de infidelidade e descrença. Sinto minha alma transfixada a cada segundo da minha vida, isto me mata… Minha fé só se mantém pelo esforço constante da minha vontade contra todo tipo de sedução humana. Minha fé é fruto dos esforços contínuos que me imponho. E tudo isto, Padre, não é coisa que aconteça uma ou duas vezes ao dia, mas é contínuo… Padre, como é difícil crer!”

Que lição preciosa para nós, caso nos vejamos, por exemplo, surpreendidos em tentações de tão alto grau.

O PODER DA ORAÇÃO

Imagem relacionadaFonte: Boletim Permanencia

Uma boa frase vale mais do que mil palavras.

A história a seguir é a versão editada de uma das que foram publicadas na última edição da Revista Permanência. Todas têm por protagonista Katharina Tangari, uma dessas personagens anônimas e santas que em segredo aplacam a ira de Deus contra infâmia do mundo.

A história, belíssima, vale ser lida integralmente. Mas a conclusão que Katharina tira dela deveria vir escrita no coração de todos:

“Pouco importa o que pedimos, contanto que o peçamos com grande simplicidade.”

Em busca dum auxílio especial numa situação difícil, planejei uma peregrinação ao santuário da Madona do Rosário de Pompeia. (…) Visitei essa amiga para pedir os conselhos necessários à peregrinação (…). Para minha surpresa, ela ofereceu com muita candura a sua companhia (…) Escolhêramos partir no primeiro sábado do mês do Rosário, dia 1º de outubro de 1949.

Durante a peregrinação aconteceu um estranho episódio que me aproximou ainda mais do Padre Pio. Fazíamos já dez horas de estrada quando, ao atravessar por San Giovanni de Teduccio, um rapazinho veio por trás de nós e, falando comigo, mostrou-me um livreto de orações com a estampa da Madona de Pompeia. Pressuroso, perguntou-me o rapaz: “As senhoras não perderam isto?” e, após dar-me o livro, desapareceu.

Esse livrinho era o da Novena de agradecimento à Madona de Pompeia, que eu levara na intenção de recitá-la ao final da peregrinação. Guardara-o numa bolsinha de couro que estava costurada dentro do bolso do casaco. Junto à novena havia o dinheiro para a viagem de volta — no total, três mil liras — um vale de dezesseis mil liras, a fotografia do meu marido e uma do Padre Pio ofertada por uma irmã franciscana, uma imagem do Menino Jesus encontrada no livro de Del Fante, em que estava escrito: “Abençoada pelas mãos estigmatizadas do Padre Pio”. Continuar lendo

MARIA BUSCOU O MENINO DURANTE A NOITE

Resultado de imagem para escapulario carmoVocês todos sabem o que é o escapulário de Nossa Senhora do Carmo. Se não souberem perguntem à mamãe. Quem recebe esse escapulário e traz consigo devotamente, vai para o Céu. Foi Nossa Senhora mesma quem o prometeu. Em lugar do escapulário também pode-se trazer uma medalha que tenha um lado a imagem do S. Coração de Jesus e no outro a do Puríssimo Coração de Maria. (Outro nome, para escapulário, é bentinho).

Quem de vocês ainda, por acaso, não tenha recebido do Sacerdote o escapulário, procure quanto antes consegui-lo, e depois trazê-lo sempre com respeito e amor.

Um exemplo de um menino que não quis dormir sem o escapulário.

O Padre Reitor de um colégio, fazendo, certa noite, a visita aos dormitórios, encontrou um aluno, de joelhos, ao pé da cama, enquanto os outros já estavam dormindo. O menino entregara seu escapulário ao porteiro, que era também alfaiate, para emendar as fitas. Não queria deitar-se, com o receio de morrer durante a noite.

– Faça um ato de contrição e deita-se: amanhã o bentinho ser-lhe-á entregue, disse o Padre Reitor.

– Não posso deitar-me sem meu escapulário, respondeu o bom menino.

Vendo isso, o Padre foi buscar o bentinho e lho entregou. Satisfeito, adormeceu logo cheio de alegria.

Na manhã seguinte, na hora de levantar, o menino ficou na cama. O Padre quis acorda-lo, mas em vão. Estava  morto.

Com um angélico sorriso nos lábios, apertava nas mãos o escapulário.

Maria Santíssima viera buscar o piedoso menino para premia-lo no Céu.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

SOA O DOBRE POR NOTRE DAME

Resultado de imagem para incêndio notre dameDom Lourenço Fleichman, OSB

Acompanhei um pouco a situação em Paris pelos jornais franceses, e me parece importante escrever para os meus fiéis e leitores do site, para lhes falar um pouco sobre esse acontecimento estranho do incêndio de Notre Dame de Paris.

Muitas catedrais, igrejas, mosteiros queimaram em incêndios antes desse. Muitos terremotos derrubaram suas flechas monumentais, como vimos hoje cair a de Paris. 

Mas não posso deixar de considerar que essa destruição tem um caráter diferente. Antes do fogo destruir esta Citadela da Fé católica, há muito tempo já desaparecera o fogo que a levantara há cerca de 1.000 anos atrás.

Quando leio nos jornais os políticos falando de cultura, de Europa, de arte, não posso deixar de pensar na culpa que esses senhores têm por tudo o que foi jogado fora de civilização católica, dos mil anos da Cristandade, da Idade Média. Não posso impedir que brote no coração o ódio por essa Revolução que há 250 anos destrói o que nossos heróis construíram, para pasmo do mundo moderno, pelo simples amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, a sua Mãe Maria, e a sua Esposa, a Santa Igreja  Católica Apostólica Romana.

Não posso deixar de odiar com todas as forças da alma esse Modernismo de Vaticano II, que ainda hoje derruba as simbólicas cruzes da fé nos corações.

Na verdade o mundo moderno e a Igreja modernista não merecem esses monumentos da fé antiga, pois que a repudiaram com desprezo e violência.

Era normal que, na Apostasia Geral em que vivemos, os marcos da fé de outrora fossem desaparecendo, como destruídos foram os Sacramentos, as Orações, o Sacerdócio, as igrejas e tudo o mais que ocupava pela vida interior esses mesmos monumentos.

Mas a vida continua.

Já estão arrecadando o dinheiro da reconstrução. Muito dinheiro. Já anunciaram que reunirão os melhores artífices do mundo para refazer o que foi destruído pelas chamas. De que serve? Levantarão uma Catedral do Pluralismo revolucionário. Cantarão loas à Fraternidade universal. Incensarão a deusa Liberdade no altar da nova Notre Dame. E todos, unidos pela Igualdade sem Jesus crucificado, soltarão fogos no dia da inauguração. 

No limiar da nossa Semana Santa, quando nos preparamos para o luto litúrgico pela Paixão e Morte de Cristo, soa o dobre por Notre Dame.

E mais uma vez choramos a destruição da fé.

Domingo que vem nos alegraremos com Cristo Ressuscitado, e poderemos tratar da nossa salvação eterna, nos nossos esconderijos, nas nossas catacumbas da Tradição.

A REAÇÃO CATÓLICA

Mons. Louis-Gaston de Ségur

Somos reacionários? Não, se por reacionários entendemos os espíritos amuados, sempre ocupados em lamentar o passado, o antigo regime, a Idade Média. “Ninguém, bem dizia o bom Nicodemos, pode retornar ao ventre de sua mãe para nascer novamente”; sabemo-lo muito bem, e não desejamos o impossível.

Sim, somos reacionários, se se entende por isso os homens de fé e de coração, católicos antes de tudo, que não transigem nenhum princípio, não abandonam nenhuma verdade, respeitando, em meio às blasfêmias e ruínas revolucionárias, a ordem social estabelecida por Deus, decididos a não recuar um passo sequer diante das exigências de um mundo pervertido, e guardando como um dever de consciência a reação anti-revolucionária.

Dizemo-lo a toda hora, a Revolução é o grande perigo que ameaça a Igreja hoje. Seja o que digam os mistificadores, este perigo está às nossas portas, no ar que respiramos, em nossas ideias íntimas. À véspera de grandes catástrofes, sempre se encontram estes incompreensíveis cegos, surdos e mudos, que querem nada ver, nada compreender. “Está tudo bem, dizem eles; o mundo jamais foi tão esclarecido, a fortuna pública tão próspera, o exército tão bravo, a administração melhor organizada, a indústria mais florescente, as comunicações mais rápidas, a pátria mais unida”. Eles não enxergam, não querem ver que esta ordem material acoberta uma profunda desordem moral, e que a mina prestes a desabar é a base do edifício. Mistificados e mistificadores, eles abandonam a defesa, deixam-na aos demais e oferecem à Revolução a Igreja desarmada. (continue a ler)

Todavia, é mais claro que o dia, a Revolução é o anticristianismo que chama a si todas as forças inimigas da Igreja: incredulidade, protestantismo, cesarismo, galicanismo, racionalismo, naturalismo, falsa política, falsa ciência, falsa educação: “Tudo isto é meu, tudo é obra minha, brada a Revolução; marchemos todos contra o inimigo comum! Não mais o papa, nem a Igreja; enfraquecimento do julgo católico, emancipação da humanidade!”.

Eis o terrível adversário contra o qual cada cristão é obrigado a reagir, como nós já dizemos, com toda a energia que dá o amor de Deus, unido ao verdadeiro patriotismo. Eis o inimigo comum; ele vai vencer ou perder. Continuar lendo

ORDENS MENORES E SUBDIACONATO EM ECÔNE E ZAITZKOFEN – 2019

No dia 6 de abril, no sábado chamado Sitientes, D. Fellay conferiu as segundas ordens menores a 2 clérigos da FSSPX e a 1 irmão dos Cooperadores de Cristo Rei, de Caussade, bem como ordenou o subdiaconato a 9 seminaristas, em Ecône (Suiça)

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No mesmo dia, D. Alfonso de Galarreta ordenou 3 subdiáconos no Seminário do Sagrado Coração de Jesus, em Zaitzkofen (Alemanha).

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As ordenações nos Estados Unidos foram postergadas devido aos problemas de saúde enfrentados por D. Tissier.

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“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”

É A SUA VEZ DE NOS AJUDAR

CAPELAPrezados amigos, prezados leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vocês que acessam e gostam de nosso blogvocês que acompanham as ações da FSSPX pelo mundovocês que lutam pelo Reinado Social de Nosso Senhor, vocês que sabem que a Tradição é a única solução para a restauração a Igreja… AJUDE-NOS! 

Estamos, mais uma vez, pedindo vossa ajuda nessa campanha em prol da compra de um terreno e futura construção de mais uma Capela para a Tradição e para a Santa Igreja. Sabemos que o caminho é longo e árduo, por isso, toda ajuda é importante.

CLIQUE AQUI PARA ALGUMAS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PROJETO

OU

CLIQUE AQUI E LEIA O TEXTO COMPLETO DA CAMPANHA!

Faça um gesto nobre de caridade, por amor à Santa Igreja!!

Ad Majorem Dei Gloriam

Aproveitamos para agradecer a todos que nos ajudam ou ajudaram em algum momento nessa campanha, mesmo de forma anônima. Contem com nossas orações.

Que Nossa Senhora os conduza ao caminho da santidade.

OPERAÇÃO MEMÓRIA: VÍDEOS DE FORMAÇÃO PARA FAMÍLIAS

fsspxPrezados amigos, leitores em benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em mais uma Operação Memória de nosso blog, deixamos abaixo os links dos vídeos da Universidade de Verão, realizado pela FSSPX Portugal, com o tema: “A FAMÍLIA EM PERIGO“.

Aproveitem…

 

SÃO JOSÉ CHAMA O PADRE PARA UM DOENTE

Resultado de imagem para são joséCerto dia, apresentou-se na casa paroquial um ancião desconhecido, pedindo ao padre que fosse socorrer uma agonizante.

Ele mesmo o acompanharia até à casa. Como a rua era de má fama e a noite se aproximava, o padre desconfiou de alguma cilada, mas o ancião insistiu:

– É preciso que o senhor vá logo, porque se trata de administrar os sacramentos a uma velha que está nas últimas.

Partiu o padre levando o Santíssimo e os Santos Óleos. A noite era glacial, mas o velho parecia não senti-lo; ia adiante até chegar a uma casa de péssima reputação; teve o padre um momento de vacilação e temor, mas o ancião animou-o dizendo:

– Eu o esperarei aqui.

Bateu o padre à porta repetidas vezes e, como não abrissem, o ancião deu umas pancadas esquisitas e a porta abriu-se imediatamente.

– O Sr. entre, suba a escada, abra a porta do fundo do corredor e encontrará a agonizante.

Disse essas palavras com tal força e autoridade que o padre não vacilou mais. Encontrou estendida numa cama miserável uma mulher abandonada que repetia aos gritos:

– Um padre! um padre! Deixar-me-eis morrer sem um padre?…

– Filha, aqui estou, sou o padre que a Sra. chama. Um ancião foi buscar-me…
Ela não queria acreditar.
Continuar lendo

CURA A SANTA TERESINHA

Imagem relacionadaA devoção tenra e filial de Santa Teresinha a Maria Santíssima e a maternal proteção  que Nossa Senhora dispensou à Santinha são sumamente tocantes.

Nascida de pais totalmente católicos e piedosos, aprendeu a amar a Virgem desde criancinha. Invocava-a com amor e carinho. Visitava-lhe as imagens e os santuários dedicados a ela com sumo prazer. Enfeitava-lhe os altares; fazia novenas.

E Maria não tardou em manifestar-lhe seu carinho de Mãe.

Aos dez anos de idade foi Terezinha atacada por uma dor de cabeça esquisita. Andava tonta e fazia-a tremer em todo o corpo. Os queridos de casa ficaram alarmados. O pai mandou rezar uma novena a Nossa Senhora das Vitórias.

Certo domingo a dor atingiu o auge. Teresinha teve uma crise terrível, e não reconhecia ninguém. Suas irmãs cercaram-na e de quanto em quanto se ajoelhavam diante de uma imagem de Nossa Senhora, pedindo compaixão pela doente. Teresinha, deitada perante uma linda estátua da Virgem sempre bela, banhada de suor e com ânsia indizíveis, exclamou:

Acorde-me, mãe do Céu, acorde-me!

No mesmo instante o rosto da menina, antes pálido, distendeu-se num sorriso luminoso, e de uma expressão indefinível:

– A Virgem me sorriu! A Virgem me sorriu!

E Teresinha estava completamente curada. E a quantos lhe perguntavam como fora, dizia:

A Virgem caminhou para mim sorrindo. E estava tão bela, que eu esqueci a morte e fiquei boa!

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri C. F. M.

PREDIÇÕES DO SANTO CURA D’ARS SOBRE OS ATAQUES AO SACERDÓCIO

“Quando se quer destruir a religião, começa-se atacando o sacerdote, porque onde não há sacerdotes, não há sacrifício, e onde já não há sacrifício, não há mais religião.” Estas palavras do Cura d’Ars oferecem o melhor comentário que se pode fazer sobre os eventos atuais da Igreja neste 2019.

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

São João Maria Vianney afirma a estreita relação que une o sacerdote, o sacrifício e a religião. Em sua época, as pessoas ainda podiam se lembrar dos padres massacrados pela Revolução Francesa e daqueles que juraram lealdade à constituição civil do clero. No interior e exterior da Igreja, o sacerdote foi atacado para que não houvesse mais sacrifício, para que não houvesse mais religião, exceto a da deusa da Razão. O Cura de Ars costumava dizer: “Deixem uma paróquia sem sacerdote durante 20 anos e as pessoas começarão a adorar os animais“.

Hoje, o sacrifício tem sido atacado por fora e por dentro. O mundo consumista rejeita o espírito de sacrifício para satisfazer sua ganância: prazer, dinheiro e orgulho, como nos diz São João. Infelizmente, ao tratar de abrir a Igreja ao mundo moderno, o aggiornamento conciliar colocou de lado o espírito de sacrifício, como relegou o tabernáculo aos corredores laterais: o altar tornou-se uma mesa, a Missa tornou-se num jantar A salvação do planeta se prega do púlpito, juntamente com as boas-vindas aos migrantes … O Cura de Ars ensinou seu rebanho: Todas as boas obras do mundo juntas não são equivalentes ao sacrifício da Missa, porque são obras dos homens, e a Santa Missa é obra de Deus.

É hora de perceber que o sacerdote sem o sacrifício conduz diretamente a uma religião sem sacerdotes, a uma Igreja sem vocações, a igrejas sem fiéis. Hoje vemos todos esses males e eles nos dominam. O Cura d’Ars conhecia a solução: “Oh! Que bem faz um sacerdote em oferecer-se a Deus, todas as manhãs, em sacrifício!”

Padre Alain Lorans

A CONSAGRAÇÃO DO GÊNERO HUMANO

Fonte: Boletim Permanencia

Ainda está para ser escrita a relação entre os papas do século XX e as aparições de Nossa Senhora de Fátima: Bento XV era o papa no tempo das aparições, era por ele que as crianças ofereciam seus tão generosos sacrifícios; Pio XI foi o único expressamente mencionado nas aparições e Pio XII foi sagrado bispo precisamente no dia 13 de maio de 1917.

A relação continua com os papas do pós-concílio: João Paulo II, por exemplo, foi baleado no aniversário das aparições, também em um 13 de maio. E quem será aquele Papa e toda a gente ao seu redor, que Jacinta menciona?

– Posso dizer que vi o Santo Padre e toda aquela gente?
– Não. Não vês que isso faz parte do segredo e que por aí logo se descobria?

Num post recente comentamos como as aparições foram de certo modo preparadas pelos papas que imediatamente as precederam, e destacamos o papel de Leão XIII na promoção do Rosário. Mas há outra relação deste pontífice com as aparições, uma relação um tanto mais misteriosa, envolvendo também Portugal e uma consagração.

Escreveu o biógrafo Charles de T’serclaes: Continuar lendo

SAN GIOVANNI ROTONDO CEDE, DE FORMA PERPÉTUA, A MITENE DE PADRE PIO À FSSPX

Na última quinta-feira, os Padres Trejo, Gomis e Rubio, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, foram buscar a mitene do Padre Pio, em San Giovanni Rotondo.

A alegre notícia para a Fraternidade é que os frades cederam-na de maneira perpétua à FSSPX.

Os Padres rezaram a Santa Missa no pequeno quarto onde a rezava Padre Pio quando lhes restringiram o contato com o público.

O site Adoracion y Liberación teve acesso a algumas fotos deste acontecimento, que compartilhamos nesta reportagem, incluindo a foto em que, junto à mitene, se mostra o certificado emitido pela Congregação de frades do Santo de Pietrelcina cedendo-na aos filhos de D. Marcel Lefebvre.

Hoje, dia 25, às 19h, na Capela da FSSPX em Madrid, será rezada uma Missa e, logo após, aproveitando que o Pe. Rubio (Prior do Priorado de Buenos Aires) levará consigo a relíquia, será dada a bênção a cada um dos presentes com a mitene do padre Pio e às 20h, haverá uma palestra sobre sua vida.

Da mesma forma, a dita relíquia poderá ser venerada.

A relação do Santo de Pietrelcina com D. Marcel Lefebvre e seus sacerdotes é antiga, como atesta uma imagem histórica, em que mostra o encontro entre o Pe. Pio e D. Lefebvre, fundador da FSSPX.

Parece que os bons frades capuchinhos sabem o que estão fazendo e em quem podem confiar.

É necessário que a justiça seja feita com aqueles que sempre defenderam a Santa Fé Católica e a Santa Igreja, contra os modernistas.

BUGNINI, PAI DAS MISSAS “SUMMORUM PONTIFICUM” E “ECCLESIA DEI” (RIP)

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Fonte: FSSPX Portugal

O Arcebispo Bugnini, Núncio Apostólico no Irã, não cessou de se interessar pelas consequências de sua reforma. Em Setembro de 1976, ano da ‘suspens a divinis’ de Dom Marcel Lefebvre, ele mandou para Roma umas propostas a serem feitas ao bispo rebelde: seria-lhe concedida a celebração da missa mediante certas condições, incluindo uma afirmação de que a nova missa não é nem herética, nem protestante; a celebração da Missa tradicional em igrejas especificadas, com horário fixo; implementação confiada aos Bispos diocesanos (Annibale Bugnini, Yves Chiron, p. 204).

Paulo VI recusou qualquer tentativa de acomodação. O arcebispo Lefebvre não teve de rejeitar estas propostas que eram a negação da luta da Fraternidade de São Pio X que ele havia fundado. Foi por esta luta que expôs-se a estas sanções, aquele que dois anos mais cedo viu na reforma litúrgica, na modificação da Lex Orandi, a expressão da modificação da Lex credendi acontecida no Concílio: “a uma nova Missa corresponde um novo catecismo, um novo sacerdócio, novos seminários, novas universidades, uma igreja pentecostal carismática, todas coisas que se opõem à ortodoxia e ao magistério de sempre “. (D. Marcel Lefebvre, Declaração do 21/11/1974, extracto).

Nihil novi sub sole, a igreja conciliar continua na linha dos reformadores neo-protestantes, impondo aos incautos católicos desejosos de liturgia tradicional as mesmas condições propostas pelo astuto prelado, autor da missa nova, esterilizando toda veleidade de restauração verdadeira da Fé e do culto verdadeiros na Igreja toda.

Pelo contrário, a FSSPX continua o seu combate para a restauração íntegra e universal da Tradição católica na Igreja toda.

Já sabemos, em boca de D. Annibale em pessoa, onde está a luta útil, e onde está a reserva de índios sem futuro.

Pe Samuel Bon, FSSPX

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Para entender mais sobre essas questões:

MEDIA VITA

Pe. Luis Cláudio Camargo – FSSPX

 Eis aqui que no meio da vida nos assaltou a morte. 

Que auxilio procurar, senão a Vós, Senhor, que por nossos pecados com razão vos irritais?

Deus Santo, Deus forte, Salvador misericordioso, não nos entregueis à morte amarga. 

Em Vós nossos pais esperaram; esperaram e livraste-los. 

A Vós clamaram nossos pais; clamaram e não foram confundidos 1.

Introdução

A preparação litúrgica para a festa da Páscoa se divide em muitas partes. Inicia-se com o tempo da Septuagésima (preparação remota que compreende três domingos) e se prolonga com o tempo da Quaresma propriamente dito (que compreende quatro domingos). Com a aproximação da festa principal do ano litúrgico nos deparamos com o tempo da Paixão (preparação imediata com dois domingos: 1º Domingo da Paixão e Domingo de Ramos). No fim desta última semana – Semana Maior– estão os dias mais importantes do ano: Quinta Feira Santa (Instituição da Eucaristia), Sexta feira Santa (Morte de N. Senhor), Sábado Santo (Vigília Solene) e o Domingo da Ressurreição.

Uma análise de todos os textos litúrgicos seria de grande interesse, porém, nos parece importante, antes de entrar em tal análise, fazer o leitor encontrar os pontos de unificação de todos esses elementos. A prática das penitências quaresmais é certamente um dos principais. Queremos no presente artigo atrair a atenção sobre este ponto tão crucial.

Ia Parte – Não só de pão

A penitência tem como fim remover os obstáculos que dificultam nossa aproximação a Deus. Sua importância então não está nos atos penosos em si, mas sim no fim último ao qual está ordenada, o que quer dizer que tem a mesma medida da caridade. Vou tentar esclarecer um pouco mais: todo caminho sai de um lugar e conduz a outro. Aproximar- se do fim é necessariamente afastar-se do ponto de partida. Aproximar-se de Deus significa, por razão do movimento, afastar-se de si mesmo. A penitência é o aspecto negativo da união com Deus. Certamente o que importa é o Amor de Deus, mas a penitência é sua sombra. Ambos crescem na mesma medida, como de mãos juntas.  Continuar lendo

A TRADIÇÃO VAI À APARECIDA – 18/05/19 – PROGRAMEM-SE!

apaPrezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Está marcada a tradicional Peregrinação da FSSPX à Aparecida para 2019: 18/05 (os horários ainda serão definidos).

O encontro será em Pindamonhangaba e de lá partiremos a pé para visitar nossa Mãe Santíssima.

Serão cerca de 22 quilômetros de percurso de uma cidade à outra, completados em 6 horas de caminhada, mais ou menos.

No trajeto iremos cantando músicas tradicionais, rezando rosários e os padres ficarão à disposição para ouvir confissões.

Teremos a Missa de encerramento e faremos a visita à nossa Mãe Santíssima na Basílica. 

As fotos da Peregrinação do ano passado podem ser vistas aqui: IMAGENS DA PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA 2018

Aos que quiserem participar conosco e/ou ter mais informações, partindo de Ribeirão Preto, favor entrar em contato pelo gespiox@yahoo.com.br

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OBS 1: Às pessoas idosas, com problemas físicos, crianças, etc… algumas Vans seguem a Peregrinação, para que possam fazer algum tipo de descanso, se necessário.

OBS 2: Para informações de como serão as saídas dos outros Centros de Missa, Comunidades amigas e Priorados, favor entrarem em contato diretamente com os mesmos (ver aqui).

ESTAR NO ERRO COM O PAPA OU TER RAZÃO COM A TRADIÇÃO INDO CONTRA ELE?

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Esta é uma objeção frequentemente feita à “Tradição”: um católico deve estar em completa união com o papa. Deveria preferir estar errado com ele ao invés de estar contra ele, pois será julgado com base a esse apego ao papa antes que por sua adesão à verdade! Como podemos responder a isso?

Esta objeção poderia apelar à autoridade de Santo Ambrósio: “Ubi Petrus, ibi Ecclesiaonde está Pedro, também está a Igreja“. Ou de São Cipriano”: Há um só Deus, um Cristo, uma Igreja e uma cátedra fundada sobre Pedro“. E, de fato, é essencial para a Igreja ser dirigida pelo Papa, o Vigário de Cristo. Inclusive poderíamos citar até mesmo as palavras do próprio Cristo: “E eu te digo, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno se não prevalecerão contra ela. A ti darei as chaves do reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus“(Mt 16, 18-19).

Mas não foi também ao mesmo São Pedro a quem Nosso Senhor disse: “Afaste-se de mim, Satanás!” (Mc 8,33)? Palavras que ele dirigiu unicamente ao próprio demônio. Não foi São Pedro quem negou seu Mestre três vezes? O propósito dessas afirmações não é minar a dignidade do sucessor de Pedro, mas lembrar que ele tem um cargo que é certamente de uma dignidade incomparável, mas que, como todo cargo, tem seus direitos e deveres.

Como explica o Concílio Vaticano I: “Assim o Espírito Santo foi prometido aos sucessores de Pedro, não de maneira que eles pudessem, por revelação sua, tornar conhecida alguma nova doutrina, mas que, por sua assistência, pudessem guardar santamente e expor fielmente a revelação transmitida pelos Apóstolos” (Constituição Pastor Aeternus, Capítulo 4). Isto significa que o poder do soberano pontífice está regulado pela Revelação e as palavras que São Paulo aplicou a si mesmo também pode aplicar-se a ele: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos temos anunciado, seja anátema“(Gl 1: 8).

A submissão ao papa, portanto, está condicionada pela obediência à Revelação, da qual ele é servo e protetor. A história da Igreja mostra que, com exceção do caso de um exercício infalível do Magistério, cujas condições foram estabelecidas por este mesmo Concílio, um Papa pode desviar-se da verdade ou do caminho correto, embora isso sempre tenha sido raro. Neste caso, os fiéis podem, e devem obedecer a Deus antes que aos homens. Tomemos o exemplo de São Paulo: “Mas, quando Cefas (São Pedro) veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, por ser digno de repreensão” (Gl 2, 11). Há também o caso de Santo Atanásio, que foi excomungado pelo papa Liberio. E o papa João XXII, que pregou uma falsa doutrina sobre a visão beatífica em uma igreja em Avignon.

Segundo os objetantes, seria melhor ter aderido ao arianismo moderado com Libério do que ter permanecido firme com Santo Atanásio. Ter crido com João XXII que as almas dos fiéis defuntos devem esperar a ressurreição para poder receber a visão beatífica, em vez de ter mantido, com a grande maioria dos doutores e teólogos, que esta recompensa é dada para aqueles que são dignos de comparecer diante de Deus, sem ter que esperar pela ressurreição, uma doutrina que foi definida pelo sucessor de João XXII, o beato Bento XII. Ou ter preferido judaizar com São Pedro em vez de compartilhar a desaprovação de São Paulo.

De fato, uma oposição ao papa deve ter fundamentos muito sérios e deve seguir regras de prudência muito particulares. Mas quando dois ensinamentos são claramente opostos, assim como os da crise atual e a dos papas passados, qual deve ser considerada a correta? O Commonitorium de São Vicente de Lérins responde: “O que fará o cristão católico se… algum novo contágio do erro se difunde e trata de envenenar toda a Igreja de uma vez. Neste caso, o melhor será se apegar à antiguidade que, obviamente, já não pode mais ser seduzida por nenhuma novidade enganosa em absoluto“(III, 1, 2).