ONDE HABITAIS, SENHOR?

Esta é a busca de um coração inquieto que não descansa enquanto não encontrar a morada do Senhor para nela descansar.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

João e André seguiam o Mestre em silêncio. Jesus, voltando-se para trás, e vendo que o seguiam, disse-lhes: “Que buscais vós?” Só se procura o que se ama, e só se segue alguém para estabelecer contato com ele… uma atração guiava seus passos. Disseram-lhe: “Mestre, onde habitais?”

O olhar do Senhor desencadeara uma impressão profunda na alma do discípulo bem-amado, e a Luz sobrenatural que trouxera essa graça levo-o a responder apenas um “onde habitais, Senhor?” Uma questão aparentemente desinteressada. Ele ouvira a pregação do Batista, e encontrara no deserto o anúncio daquilo que a sua alma ansiava, e que o excedia. Ao seguir Jesus, [João] oferece o seu ser a Cristo, para que Ele o preencha. Ele sabe, sem perceber. Certamente, ele lhe ofereceu muito mais do que podemos imaginar: a Luz fez brilhar a plenitude em sua alma jovem e pura… Mestre, gostaríamos de ver onde habitais. Tudo estava incluso nesta resposta. Continuar lendo

VI DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA (TRANSFERIDO): O GRÃO DE MOSTARDA E A IGREJA CATÓLICA

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GUIDO VIGNELLI – CARDEAL PIE DE POITIERS, APÓSTOLO DA REALEZA SOCIAL DE JESUS CRISTO

Uma breve abordagem sobre um grande bispo francês do século XIX, um dos principais inspiradores das encíclicas sociais e políticas da segunda metade do século XIX e começo do XX.

  • Quem foi o Cardeal Louis Edouard Pie?
  • Quais eram suas relações com os católicos liberais da época e com o imperador Napoleão III?
  • Por que um simples bispo de Poitiers tinha tanta influência na Europa?
  • Podemos definir o Cardeal Pie como um mestre da doutrina social da Igreja?

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QUARTO DOMINGO QUE SOBROU DA EPIFANIA: A BARCA NA TEMPESTADE E O GRANDE MEIO PARA NÃO NAUFRAGAR

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ÚLTIMO DOMINGO DE OUTUBRO: FESTA DE CRISTO REI

Cristo_ReiClique na imagem acima e leia a CARTA ENCÍCLICA QUAS PRIMAS, de Pio XI, que instituiu a Festa de CRISTO REI.

No vídeo abaixo, imagens de D. Marcel Lefebvre rezando a Missa da Festa de Cristo Rei na igreja Saint Nicolas du Chardonnet (FSSPX), em Paris, França, em 28/10/1990

Para assistir um Sermão do Pe. Phillipe Brunet, FSSPX, sobre a importância da Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

Para assistir um Sermão do Pe. José Maria, FSSPX, sobre a Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

XIX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A PARÁBOLA DO BANQUETE NUPCIAL E A IGREJA CATÓLICA

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A ELEVAÇÃO E O PATER

O cânon da Missa termina com o que chamamos de pequena elevação. Antes do século XII, essa era a única elevação no rito da Missa.

Fonte: Apostolo n° 178 – Tradução: Dominus Est

O sacerdote, depois de fazer a genuflexão, pega a hóstia entre os dedos e, com ela, traça cinco cruzes: três cruzes acima do cálice dizendo “por Ele, com Ele e nEle”. Com este gesto e essas palavras o rito indica que o Corpo e o Sangue de Cristo, embora separados pelo sacramento, estão unidos na glória da Ressurreição.

Em seguida, o sacerdote traça duas cruzes diante do cálice “a Vós que sois Deus Pai onipotente, na unidade do Espírito Santo…”; mostrando assim que apenas o Filho encarnou, mas que o Pai e o Espírito Santo estão presentes nesse sacrifício para recebê-lo.

Em seguida, o sacerdote coloca novamente a hóstia sobre o cálice e os eleva juntos, dizendo: “Toda honra e toda glória Vos sejam dadas”. Esta elevação significa a Ascensão de Cristo ressuscitado, pela qual o Pai recebe e aceita o sacrifício do Filho, consumando assim a nossa salvação. Continuar lendo

XVIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A CURA DO PARALÍTICO E A CAUSA DAS TRIBULAÇÕES

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OUTRA MEDITAÇÃO PARA O XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O HOMEM HIDRÓPICO E O VÍCIO DE IMPUREZA

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DO FOGO QUE ASSA O PÃO AO FOGO DO AMOR DIVINO

No final de um café da manhã divinamente preparado, Jesus Cristo confiou o cuidado da sua Igreja ao primeiro Papa.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Editorial do Pe. Benoît de Jorna, FSSPX

Não estávamos às margens do Lago Tiberíades quando, nas primeiras horas da manhã após sua ressurreição, Nosso Senhor Jesus Cristo convidou os Apóstolos a se alimentarem dos peixes que havia lhes preparado.

Esta cena maravilhosa do Evangelho é, particularmente, comovente. São Pedro, sempre ardente, logo que percebe que é a voz de Jesus chamando, atita-se no lago para nadar mais rápido que os demais discípulos. Mas, uma vez que todos chegam à margem, ficam espantados ao ver que o Deus feito homem teve cuidado de cozinhar alguns peixes sob brasas. 

Café da manhã divinamente preparado

Sob o brilho pálido do sol nascente, no frescor da manhã, é possível ouvir o bater da água na margem e, depois de uma noite de trabalho, saborear o café da manhã habitual desses pescadores; ele foi preparado com um cuidado comovente e atenção divina: pão e peixe cozidos sob as cinzas.  Que felicidade! Quanto tempo Jesus, o Criador do céu e da terra, demorou a preparar essa frugal refeição em benefício dos seus Apóstolos e especialmente do seu primeiro vigário, Pedro, a quem vai confiar, como aos seus sucessores, o cuidado de sua Igreja, essa sociedade visível e monárquica constituída para reunir todos os chamados e eleitos?  Mesmo antes de essa sociedade ser formada, Pedro foi escolhido para alimentar as ovelhas do rebanho do Bom Pastor. Continuar lendo

06 DE AGOSTO: TRANSFIGURAÇÃO DE NOSSO SENHOR

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Hoje comemoramos a Transfiguração de Nosso Senhor.

Tratando desse assunto, Santo Tomás discorre 4 artigos:

Uma Meditação de Santo Afonso de Ligório em relação ao tema pode ser lida clicando aqui.

MÊS DE JULHO, DEDICADO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO

sangueFoste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça” (Ap 5,9).

Fonte: Hojitas de Fe, 203, Seminário Nossa Senhora Corredentora
Tradução: 
Dominus Est

A Igreja dedica todo o mês de julho ao amor e adoração do Preciosíssimo Sangue de nosso Salvador Jesus. É justo que nós adoremos na santa humanidade de Cristo, com um culto especial, aquelas partes que são mais significativas de algum mistério ou perfeição divina; e assim honramos:

• SEU CORAÇÃO: para prestar culto ao seu amor infinito;

• SUAS CHAGAS: para prestar culto a suas dores e sua paixão;

• SEU SANGUE: para prestar culto ao preço de nossa Redenção.

No entanto, esse culto do Sangue do Salvador assume um caráter festivo no mês de julho e na festa com a qual este mês inicia. Já na Quinta-feira Santa celebramos a instituição da Eucaristia e na Sexta-feira Santa o Sangue de Cristo derramado por nós; mas o acento da celebração centrava-se em sentimentos de dor, de compunção, de contrição. A Igreja volta depois a dar culto à Sagrada Eucaristia na festa de Corpus Christi, e também à Paixão e Sangue do Salvador, mas com maior ênfase nos sentimentos de alegria e triunfo.

Por este culto nós agradecemos a Nosso Senhor a Redenção como uma vitória já obtida, e nos exultamos em tomar parte entre o número dos redimidos, daqueles que foram lavados no Sangue do Cordeiro. E prestamos culto de latria ao Sangue do Redentor, reconhecendo especialmente uma virtude salvadora, como se vê: Continuar lendo