Arquivos da Categoria: Jesus Cristo
JESUS CRISTO, PACIÊNCIA DE DEUS
Nesta Semana Santa, meditemos sobre a paciência de Deus por meio da paciência de Cristo para com Maria Madalena.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A Semana Santa é o ápice da vida espiritual do cristão. A Igreja nos dá, de fato, a oportunidade de meditar mais intensamente sobre o exemplo de Nosso Senhor: Santo Agostinho diz que a Cruz de Jesus é como o púlpito a partir do qual o Filho de Deus nos ensina.
A Paixão começa muito cedo: quando é anunciada, diz Santo Tomás em seu comentário e explicação do Evangelho de São Mateus. O próprio Cristo a anuncia (Mt 26, 1-2); os inimigos de Cristo também a anunciam quando tramam sua queda (Mt 26, 3–5); e o gesto de Maria Madalena também a anuncia, quando derrama perfume de grande valor (Mt 26, 6-13) pois Cristo declara que este gesto anuncia o seu próprio sepultamento: “Mittens autem hoc unguentum in corpus meum, ad sepeliendum me fecit” (Mt 26, 11). Ao espalhar esse perfume, disse ele, essa mulher realizou antecipadamente o mesmo gesto daqueles que colocarão meu corpo no sepulcro. Santo Agostinho explica que, por vezes, o Espírito Santo nos impele a realizar gestos, gestos esses que podem ser muito simples, mas cujo alcance vai além de nossa intenção… Continuar lendo
DOMINGO DE RAMOS – GLORIA, LAUS ET HONOR
HINO PROCESSIONAL DO DOMINGO DE RAMOS
MEDITAÇÕES DE SANTO AFONSO PARA A SEMANA SANTA
Domingo de Ramos
Jesus faz a sua entrada triunfal em Jerusalém
Segunda-feira
Meditação para a manhã: Jesus é levado a Pilatos e a Herodes, e posposto a Barrabás
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus preso à coluna e flagelado
Terça-feira
Meditação para a manhã: Jesus é coroado de espinhos e apresentado ao povo
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é condenado e vai ao Calvário
Quarta-feira
Meditação para a manhã: Quarta Dor de Maria Santíssima – Encontro com Jesus, que carrega a cruz
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é crucificado entre dois ladrões
Quinta-feira
Meditação para a manhã: O dia do Amor
Meditação para a tarde do mesmo dia: Quinta Dor de Maria Santíssima – Morte de Jesus
Sexta-feira
Meditação para a manhã: Morte de Jesus
Meditação para a tarde do mesmo dia: Sexta Dor de Maria Santíssima – Jesus é descido da cruz
Sábado Santo
Meditação para a manhã: Sétima Dor de Maria Santíssima – Sepultura de Jesus
Meditação para a tarde do mesmo dia: Soledade de Maria Santíssima depois da sepultura de Jesus
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NOS PASSOS DE NOSSA SENHORA DAS 7 DORES
Nessa terrível crise a Igreja que atravessa, Nosso Senhor é novamente crucificado em seus membros. Como devemos reagir ao que poderíamos chamar de paixão da Igreja? É junto a Nossa Senhora das Sete Dores, nessa simples presença de Maria aos pés do Crucificado, que devemos nos inspirar.
Fonte: Lou Pescadou n° 235 – Tradução: Dominus Est
Stabat
Qual foi a maior dor de Maria aos pés da cruz? A profecia do velho Simeão é bem conhecida: Uma espada trespassará a sua alma (Lc. 2, 35). Para entender essa predição, precisamos explicar o significado exato dos dois termos: “espada” e “alma”. No grego puro de São Lucas, a psique refere-se, sobretudo, ao espírito, à inteligência. As palavras de Simeão não podem, portanto, limitar-se ao domínio da sensibilidade. Uma tradução mais profunda seria: uma espada trespassará a sua inteligência. Qual será essa espada? Frequentemente chamada de espada de dois gumes nas Escrituras, esta palavra refere-se, sobretudo, a um princípio de divisão, e de uma divisão radical como a que pode existir entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro. É assim que, por exemplo, é usada por São Paulo: A palavra de Deus é viva, eficaz, e mais penetrante que toda espada de dois gumes; chega até a separação da alma e do espírito, das junturas e das medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração (Hb. 4,12). Esta palavra ainda é usada para designar o instrumento do sacrifício, aquele que dá o golpe fatal na vítima. Assim, o grande sofrimento de Maria aos pés da cruz, que a unirá plenamente ao sacrifício divino, situa-se numa divisão radical da sua inteligência, faculdade mais especificamente humana, sede da virtude da fé, voltada Àquele que é estabelecido como sinal de contradição (Lc. 2, 34).
Com efeito, nesse Filho crucificado existem certas contradições aparentes que colocam a inteligência da Santíssima Virgem à prova. Por um lado, recordando as palavras do anjo na Anunciação (Lc. 1, 32), ela sabe, com certeza, que Jesus é o Filho de Deus que deve reinar eternamente sobre a casa de David. E agora Jesus apresenta-se a ela como o Crucificado, ou seja, maldito de Deus e dos homens. Não está escrito nas Escrituras: “Porque é maldito de Deus aquele que está pendente no lenho, (Dt. 21, 23)? Jesus aparece, portanto, como Aquele que é rejeitado por Deus. Ele não só aparece como tal, mas Ele mesmo parece declará-lo: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mt. 27, 46). Ele, o Filho amado, Aquele que é Vida (Jo. 14, 6) e em quem o Pai colocou toda sua complacência (Mt. 3, 17), aparece agora como Aquele que foi abandonado pelo Pai e que deve viver deste estado de anátema, ou seja, morrer! Eis uma oposição brutal que abala profundamente a inteligência de Maria. Continuar lendo
DOMINGO DA PAIXÃO: GRANDE FRUTO QUE SE TIRA DA MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO
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OUTRA MEDITAÇÃO PARA O QUARTO DOMINGO DA QUARESMA: TERNA COMPAIXÃO DE JESUS CRISTO PARA COM OS PECADORES
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QUARTO DOMINGO DA QUARESMA: A MULTIDÃO FAMINTA E AS ALMAS DO PURGATÓRIO
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SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA: A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS CRISTO E AS DELÍCIAS DO PARAÍSO
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PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA: JESUS NO DESERTO E AS TENTAÇÕES DAS ALMAS ESCOLHIDAS
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DOMINGO DA QUINQUAGÉSIMA: A PAIXÃO DE JESUS CRISTO E OS DIVERTIMENTOS DO CARNAVAL
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DOMINGO DA SEXAGÉSIMA: A PARÁBOLA DO SEMEADOR E A PALAVRA DIVINA
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FESTA DA PURIFICAÇÃO DE MARIA E DA APRESENTAÇÃO DE JESUS
O LUGAR DO SAGRADO CORAÇÃO NAS FAMÍLIAS CATÓLICAS – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
DOMINGO DA SEPTUAGÉSIMA: A PARÁBOLA DOS OPERÁRIOS E A RECOMPENSA DIVINA
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TERCEIRO DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA: O CENTURIÃO E OS HOMENS DE MEIA FÉ
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SEGUNDO DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA: DESEJO QUE JESUS TEVE DE SOFRER POR NÓS
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PRIMEIRO DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA: PERDA DE JESUS NO TEMPLO (FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA)
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EPIFANIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
FESTA DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS
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E leia também:
A CIRCUNCISÃO DE JESUS E O SACRAMENTO DO BATISMO
PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 19 – PRIMEIRO FRUTO DA PACIÊNCIA: A PAZ
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
Todos nós ansiamos pela paz. Não pela inatividade, nem, de fato, para que não tenhamos nada contra o que lutar, mas pela ausência daquele conflito dentro de nós que é a fonte de toda a nossa miséria. É a luta em nossos corações entre duas forças opostas do dever e da inclinação que nos perturba e aflige. Para que esta luta cesse, uma destas duas forças deve ser esmagada. É o processo de esmagar as nossas inclinações corruptas que tememos. Não temos a coragem necessária, embora saibamos que o único caminho para a paz é mortificar os nossos membros que estão na terra. Essa é a história dos meus problemas: não venci minha natureza inferior e minha obstinação.
Como podemos obter a vitória e restaurar a paz em nossos corações? Sem sofrimento isso é impossível . Nada mais tem o poder de quebrar nossas vontades orgulhosas e fazer colocar nossos “teimosos pescoços” sob o jugo. Dizemos que aqueles que sofreram tem uma aparência castigada, e isso sempre nos atrai. Há, no sofrimento, uma espécie de magia que dever nos recomendar ou, pelo menos, nos reconciliar com ele. Se eu tiver que sofrer, pensarei nisso e me consolarei sabendo que Deus trará paz e felicidade a partir disso.
Mas não é todo o sofrimento que tem este efeito salutar, mas apenas o sofrimento suportado com paciência. Se formos impacientes, rebeldes, inconformados, o nosso sofrimento poderá ser ocasião de novos problemas e não de paz. Devo aceitá-lo das mãos de Deus, para que ele traga consigo aquela tranquilidade que ainda não alcancei enquanto estou lutando. Devo inclinar minha cabeça e me colocar nas mãos de Deus para sofrer como Ele quiser, o que Ele quiser, enquanto Ele quiser. Este é o único caminho para uma paz sólida.
D. LEFEBVRE: SERMÃO DE NATAL: “ESTAMOS REALMENTE VIVENDO COM JESUS?” (25/12/78)
Caríssimos amigos
Caríssimas irmãs
A Igreja, durante a preparação desta festa do Natal – durante o Advento – evoca três tipos de vindas de Nosso Senhor junto a nós:
- A primeira é aquela pela qual celebramos hoje, particularmente, e que nos recorda a festa do Natal: a vinda de Nosso Senhor entre nós, através da Santíssima Virgem Maria.
- A segunda é evocada nos textos que a Igreja nos apresenta durante o Advento: da vinda de Nosso Senhor no fim do mundo, para julgar os homens.
- Finalmente, a terceira vinda de Jesus entre nós é aquela que se realiza em cada um de nós: a vinda de Jesus às nossas almas.
E, em suma, se meditarmos um pouco nos textos que a Igreja nos propõe durante estas semanas, percebemos que a vinda mais importante é aquela que diz respeito a nós mesmo. Pois se Nosso Senhor quis descer à terra, é por nós, é para nossa salvação. E se Nosso Senhor virá sobre as nuvens do Céu para nos julgar, é também para saber o que temos feito com os meios que Nosso Senhor nos deu para alcançar nossa salvação.
E a festa do Natal é a que mais evoca, em nós e para nós, a ida de Jesus a Belém, que nos dá lições admiráveis. Porque quando Nosso Senhor vier nas nuvens do Céu, Ele nos perguntará: “O que fizestes com tudo o que eu fiz por vós? Como me recebestes durante sua peregrinação nesta terra? Como me recebestes em minhas mensagens? Como recebestes meus apóstolos? Como recebestes meu Sacrifício, meus sacramentos?”
Então, qual será a nossa resposta? Que ela seja, meus caríssimos irmãos, a primeira que foi dada pela Santíssima Virgem Maria. Como Maria recebeu Jesus? Com ação de graças. Como vos disse ontem, ela cantou seu Magnificat. Ela O recebeu com toda a sua alma ao pronunciar o seu Fiat. Continuar lendo
UMA MENSAGEM DE NATAL
O vídeo abaixo traz uma música muito simples, mas com uma mensagem muito bonita.
Conhecida principalmente nos países de língua espanhola, é chamada “El tamborilero” ou “El niño del tambor“. Conta a história imaginária de um menino pobre, que leva consigo apenas seu tamborzinho. Não tendo nada para presentear ao Menino Jesus na noite do Seu nascimento, o pequeno “tamborilero” decide dar ao Deus Menino uma serenata com seu pequeno instrumento – e, por fim, o Recém-Nascido o olha nos olhos e lhe sorri.
Nesta era neo-pagã e orgulhosa que vivemos – (onde o “naturalismo e o humanismo” já impregnam totalmente a mente do “homem moderno e livre”, tornando-os as “religiões oficiais” daqueles que negam a verdadeira religião, negam a Nosso Senhor e seus verdadeiros ensinamentos, daqueles que “… já não suportam a sã doutrina da salvação e levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades ajustaram mestres para si (2 Tim, 4, 3)) – rezemos para que o Menino Jesus seja o único objeto de nossos pensamentos e do nosso amor. Confiemos o coração à Santíssima Virgem, para que ela, suprindo as falhas de nossa preparação, melhor o disponha para receber todas as graças que o Salvador mereceu com seu nascimento segundo a carne.
Que, pelo exemplo dessa pobre criança, nós pecadores que buscamos sempre algo que possa agradar Nosso Senhor, possamos entregar verdadeiramente a Ele tudo o que temos…tudo o que somos…todas nossas misérias, angústias e sofrimentos… e claro, a alegria em poder amá-Lo e servi-Lo nesse “vale de lágrimas”… e com a pureza de um “tamborilero”, um dia, conseguir contemplar o sorriso de Nosso Senhor, na pátria celeste.
DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS, LEITORES E BENFEITORES UM FELIZ E SANTO NATAL !
TRADUÇÃO:
O caminho que leva a Belém, desce até o vale que a neve cobriu.
Os pastorzinhos querem ver o seu Rei. Lhe trazem presentes em seu humilde alforje.
Ropopopom, ropopopom…
Nasceu na gruta de Belém o Menino Deus!
Eu gostaria colocar aos teus pés algum presente que te agrade, Senhor.
Mas Tu bem sabes que sou pobre também e não possuo nada mais que um velho tambor…
Ropopopom, ropopopom…
Em Tua honra, diante da gruta, tocarei com meu tambor.
O caminho que leva a Belém eu vou marcando com meu velho tambor.
Não há nada melhor que Te possa oferecer… Seu sonzinho rouco é um canto de amor!
Ropopopom, ropopopom…
Quando Deus me viu tocando diante dEle, sorriu para mim!
LETRA ORIGINAL
El camino que lleva a Belén, baja hasta el valle que la nieve cubrió.
Los pastorcillos quieren ver a su Rey. Le traen regalos en su humilde zurrón,
ropopopom, ropopopom.
Ha nacido en el portal de Belén el Niño Dios
Yo quisiera poner a tus pies, algún presente que te agrade, Señor.
Mas Tú ya sabes que soy pobre también, y no poseo más que un viejo tambor,
ropopopom, ropopopom.
En Tu honor, frente al portal tocaré con mi tambor.
El camino que lleva a Belén yo voy marcando con mi viejo tambor:
nada mejor hay que te pueda ofrecer, su ronco acento es un canto de amor,
ropopopom, poroponponpon.
Cuando Dios me vio tocando ante Él, me sonrió.
UM FELIZ E SANTO NATAL – 2023
Celebrar a encarnação do Verbo como o grande mistério que está na origem da nossa filiação divina, dar graças a Deus e nos volver novamente nela para encontrar forças de renovação na nossa vida cristã: este é o verdadeiro objeto das festas do Natal.
Que o Menino Jesus chegue em vossas almas e às de vossos entes queridos e as encha de grande paz, alegria e graças em abundância.