TORMENTOS INTERIORES DO PECADOR

Deus odeia o pecado, mas ama o pecador! | by Fernanda Bolívar | Medium

Contritio et infelicitas in viis eorum, et viam pacis non cognoverunt — “Aflição e calamidade há nos caminhos deles; e não conheceram o caminho de paz” (Sl 13, 3)

Sumário. Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados, mas como assim servem ao demônio, que é um tirano, só encontram a amargura e remorsos. É só Deus quem dá a paz, e Deus a dá a seus amigos, mas não a seus inimigos. Quantos homens se tornariam grandes santos, se sofressem por Jesus Cristo o que sofrem para se condenarem. Por isso gritam desesperados no inferno: Cansamo-nos no caminho do pecado! Não sejamos nós tão insensatos e aprendamos à custa dos outros.

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Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados e só encontram amargura e remorsos: Contritio et infelicitas in viis eorum. O que? Quereis a paz? Não, não, diz o Senhor: Para os ímpios não há paz (1). Primeiramente porque o pecado traz consigo o receio da vingança divina. Quando se tem por inimigo um homem poderoso, não se pode comer nem dormir tranquilamente, e o que tem Deus por inimigo, poderá estar em paz?

O que vive em pecado, ó! Como treme quando sente um tremor de terra, ou ouve o trovão! Qualquer folha que se move, o espanta; foge sempre, sem ver a quem o persegue: Fugit impius, nemine persequente (2). Quem é que o persegue? O seu próprio pecado. Caim, depois de ter assassinado o irmão Abel, muito embora o Senhor lhe afiançasse que ninguém lhe faria mal, passou o resto da vida, como diz a Escritura, fugindo sem cessar de um lugar para outro. Quem era o perseguidor de Caim, senão o seu próprio pecado?

O pecado, além disso, traz consigo o remorso da consciência, esse verme implacável que rói incessantemente. Vai o desgraçado pecador ao teatro, a um banquete; por toda a parte lhe diz a consciência: Estás na desgraça divina; se viesses a morrer, para onde irias? O remorso da consciência é um sofrimento tão grande, que alguns se suicidaram para dele se livrarem. Um desses foi Judas, que, como se sabe, se enforcou desesperado. Continuar lendo

“O DEVER DOS FIÉIS PARA A RESTAURAÇÃO DO REINO SOCIAL DE JESUS CRISTO”

ESTE CAPÍTULO FOI RETIRADO DO LIVRO ORIGINAL: LA ROYAUTÉ SOCIALE DE N.S . JÉSUS-CHRIST D ‘ APRÈS LE CARDINAL PIE- PE . THEOTIME DE S. JUST 

NIHIL OBSTÁT KR. EVARISTUS A LUGOUNO, Cens. dep. Cristae, 25 Martii 1925.IMPRIMI POT EST KR. KUNESTUS A S ° STEPHOJO, Min. Prov.
Lugduni, 13 Aprilis 1920.IMPRIMATUR J. CAMVKT.
Vic. gen. Namurci, 5 Oecembris 1925.

Tradução: Witor Lira

CAPÍTULO I:

O DEVER DOS FIÉIS PARA A RESTAURAÇÃO DO REINO SOCIAL DE JESUS CRISTO

A família e a prática pública do culto cristão-A afirmação da sua fé na vida pública e na sua vida social. Afirmação da sua fé na vida pública e nas suas relações sociais. – Oração para o reino social.

O primeiro dever dos fiéis, para ajudar a restauração social-cristã, é sobretudo fazer reinar Jesus Cristo em suas mentes por meio da instrução religiosa.

“A única esperança de nossa regeneração social, diz o bispo Pie, repousa no estudo da religião… o primeiro passo de volta para a paz e a felicidade será “o retorno à ciência do cristianismo.” [1]

O Bispo Pie insiste neste ponto que é essencial para ele, porque, aos seus olhos, o renascimento social-cristão da França está intimamente ligado ao renascimento catequético. Em quatro sermões pregados na catedral de Chartres, explicou longamente aos fiéis a importância do estudo da religião e indicou-lhes os método a ser utilizado neste estudo. [2]

Estes sermões do jovem vigário da catedral de Chartres, dados em 1840, ainda são notavelmente atuais, e não conhecemos nada mais claro e mais persuasivo. Ao relê-los, todos os fiéis serão fortemente encorajados a dar em suas vidas o primeiro lugar à instrução religiosa.

Com efeito, como não ser tocado por palavras tão verdadeiras e tão fortes? Continuar lendo