MEDITAÇÃO SOBRE OS PECADOS

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PREPARAÇÃO

  1. Põe-te na presença de Deus.
  2. Pede a Deus que te inspire.

CONSIDERAÇÃO

  1. Vai em espírito àquele tempo em que começaste a pecar; pondera quanto tens aumentado e multiplicado os teus pecados de dia a dia, contra Deus e contra o próximo, por tuas obras, por tuas palavras, por teus pensamentos e por teus desejos.
  2. Considera tuas más inclinações e com que paixão tu as seguiste; com estas duas considerações, verás que teus pecados sobrepujam o número de teus cabelos e mesmo as areias do mar.
  3. Presta atenção especialmente à tua ingratidão para com Deus, pois este é um pecado geral que se acha em todos os outros e lhes aumenta infinitamente a enormidade. Conta, se podes, todos os benefícios de Deus, dos quais a maldade de teu coração se serviu para desonrá-Lo; todas as inspirações desprezadas, todas as moções da graça inutilizadas e todos os diferentes abusos dos Sacramentos. Onde estão, pelo menos, os frutos que Deus esperava dai? Que é feito das riquezas com que o teu Divino Esposo exornou a tua alma? Tudo foi deturpado por tuas iniquidades. Pensa que tua ingratidão foi a ponto de fugires da presença de Deus, para te perderes, enquanto Ele te seguia, passo por passo, para te salvar.

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FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Svatý Josef, patron Čech a ochránce při pokušeních | i60.czEm 1º de maio, a Igreja celebra a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho. Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Naquela ocasião, o Santo Padre pediu que “o humilde operário de Nazaré, além de encarnar diante de Deus e da Igreja a dignidade do trabalho manual, seja também o providente guardião de vocês e suas famílias”.

Pio XII desejou que o Santo Custódio da Sagrada Família, “seja para todos os trabalhadores do mundo, especial protetor diante de Deus e escudo para proteger e defender nas penalidades e nos riscos de trabalho”.

Nessa Festa de São José, seguem alguns textos para leitura:

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COMO DEUS É DELICIOSO EM TUDO E SOBRETUDO A QUEM O AMA

Resultado de imagem para jovem rezandoA alma: Vós sois meu Deus e meu tudo! Que mais quero eu e que dita maior posso desejar? Ó palavra suave e deliciosa! Mas só para quem ama a Deus, e não o mundo nem as suas coisas. Meu Deus e meu tudo! Para quem a entende basta esta palavra, e quem ama acha delicia em repeti-la a miúdo. Porque, quando estais presente tudo é aprazível, mas, se vos ausentais, tudo enfastia. Vós dais ao coração sossego, grande paz e jubilosa alegria. Vós fazeis que julguemos bem de todos e em tudo vos bendigamos; nem pode, sem vós, coisa alguma agradar-nos por muito tempo, mas, para ser agradável e saborosa, é necessário que lhe assista a vossa graça e a tempere o condimento da vossa sabedoria.

A quem saboreia vossa doçura, que coisa não lhe saberá bem? Mas a quem em vós não se deleita, que coisa lhe poderá ser gostosa? Diante da vossa sabedoria desaparecem os sábios do mundo e os amadores da carne, porque nos primeiros se acha muita vaidade, nos últimos, a morte; os que, porém, vos seguem pelo desprezo do mundo e pela mortificação da carne, esses são verdadeiramente sábios, porque trocam a vaidade pela verdade, e a carne pelo espírito. Esses acham gosto nas coisas de Deus, e tudo quanto se acha de bom nas criaturas, referem-no à glória do seu Criador. Diferente, porém, e mui diferente, é o gosto que se encontra em Deus e na criatura, na eternidade e no tempo, na luz incriada e na luz criada.

Ó luz eterna, superior a toda luz criada, lançai do alto um raio que penetre todo o íntimo do meu coração. Purificai, alegrai, iluminai e vivificai a minha alma com todas as suas potências, para que a vós se una em transportes de alegria. Oh! Quando virá aquela ditosa e almejada hora, em que haveis de saciar-me com a vossa presença, e ser-me tudo em todas as coisas? Enquanto isso não me for concedido, minha alegria não será perfeita. Mas ai! Que ainda vive em mim o homem velho, não de todo crucificado nem inteiramente morto. Ainda se revolta fortemente contra o espírito e move guerras interiores; nem consente em que reine tranqüilidade na alma.

Mas vós, que dominais a impetuosidade do mar e aplacais o furor das ondas, levantai-vos e socorrei-me! Dissipai os poderes que procuram guerras, esmagai-os com o vosso braço (Sl 88,10; 43,26; 67,31). Manifestai, Senhor, as vossas maravilhas, e seja glorificada a vossa destra (Eclo 36,7; Jdt 9,11), pois não tenho outro refúgio senão em vós, meu Senhor e meu Deus!

Imitação de Cristo – Tomás de Kempis