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Arquivos da Categoria: Livros
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 7º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 6º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 5º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 4º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 3º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 2º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 1º DIA
COMO SE DEVE EVITAR A CURIOSA INQUIRIÇÃO DA VIDA ALHEIA
Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. Que tens tu com isto ou aquilo? Segue-me. Pois que te importa saber se fulano é assim ou assim ou se sicrano procede e fala deste ou daquele modo? Tu não és responsável pelos outros, mas de ti mesmo deves dar conta; por que, pois, te intrometes naquilo? Eu conheço a todos e vejo tudo que se faz debaixo do sol; sei como cada um procede, o que pensa e quer, e a que fim tende sua intenção. Deixa, pois, tudo ao meu cuidado, conserva-te em santa paz e deixa o inquieto agitar-se quando quiser. Sobre ele recairá tudo o que fizer ou disser, porque não me pode enganar.
Não te preocupes da sombra dum grande nome, nem da familiaridade de muitos, nem de amizade particular dos homens. Pois tudo isso gera distrações e grande perplexidade ao coração. Eu não duvidaria falar-te e descobrir-te os meus segredos, se atento esperasses minha chegada e me abrisses a porta de teu coração. Sê cauteloso, vigia na oração, e humilha-te em todas as coisas.
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis
FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
O DIA DA DESILUSÃO
DOCILIDADE PARA COM O CONFESSOR
DISCÍPULO— Padre, devemos, além do mais, ser dóceis para com o Confessor.
MESTRE — Tudo o que foi dito quanto à confiança, pode aplicar-se ao que diz a respeito á docilidade; em outras palavras, devemos crer no Confessor, ter confiança nele, deixar que nos julgue, pôr em prática as suas ordens, proibições e conselhos.
DISCÍPULO— Padre, alguma vez acontece que o Confessor diz: “basta, eu compreendi”. E então?
MESTRE — Então, devemos calar-nos no mesmo instante e passar a falar de outra coisa.
DISCÍPULO— Mas se temos a impressão de não ter dito tudo!
MESTRE — Quando o Confessor fala assim, é sinal de que, desde as primeiras palavras, teve a intuição do estado da alma e pôde conhecer o que ainda não dissemos ou que não soubemos explicar.
DISCÍPULO— Portanto, não fazem bem os que, quando o Confessor os interrompe, ou para fazer uma pergunta ou para pedir uma explicação, no lugar de prestarem atenção no que ele lhes diz, pensam nas faltas ainda não confessadas para não as esquecerem?
MESTRE — Não, não fazem bem. Devemos prestar toda a atenção ao Confessor, mesmo que seja para esquecer as culpas que ainda não foram ditas, estas poderão ser acrescentadas mais tarde, quando o Confessor nos convidar a fazê-lo.
DISCÍPULO— E se as esquecermos?
MESTRE — Se isso acontecer paciência. Confessá-las-emos nas confissões seguintes.
DISCÍPULO— E tal confissão é considerada bem feita? Continuar lendo
INFELIZ DE QUEM PECA CONTANDO COM O PERDÃO
A NATUREZA DA DEVOÇÃO
Aspiras à devoção, Filotéia, porque a fé te ensina ser esta uma virtude sumamente agradável à Majestade Divina. Mas, como os pequenos erros em que se cai ao iniciar uma empresa vão crescendo à medida que se progride e ao fim já se avultam de um modo quase irremediável, torna-se absolutamente necessário que, antes de tudo, procures saber o que seja a devoção.
Existe, pois, uma só devoção verdadeira e existem muitas que são vãs e falsas. É mister que saibas discernir uma das outras, para que não te deixes enganar e não te dês a exercícios de uma devoção tola e supersticiosa.
Um pintor por nome Aurélio, ao debuxar seus painéis, costumava desenhar neles aquelas mulheres a quem consagrava estima e apreço. É este um emblema de como cada um se afigura e traça a devoção, empregando as cores que lhe sugerem as suas paixões e inclinações. Quem é dado ao jejum tem-se na conta de um homem devoto, quando é assíduo em jejuar, embora fomente em seu coração um ódio oculto; e, ao passo que não ousa umedecer a língua com umas gotas de vinho ou mesmo com um pouco de água, receoso de não observar a virtude da temperança, não se faz escrúpulos de sorver em largos haustos tudo o que lhe insinuam a murmuração e a calúnia, insaciável do sangue do próximo. Uma mulher que recita diariamente um acervo de orações se considerará devota, por causa destes exercícios, ainda que, fora deles, tanto em casa como alhures, desmande a língua em palavras coléricas, arrogantes e injuriosas. Este alarga os cordões da bolsa pela sua consideração com os pobres, mas cerra o coração ao amor ao próximo, a quem não quer perdoar. Aquele perdoa ao inimigo, mas satisfazer as dívidas é o que não faz sem ser obrigado à força. Todas estas pessoas tem-se por muito devotas e são talvez, tidas no mundo por tais, conquanto realmente de modo algum o sejam. Continuar lendo
QUEM DESEJA A SALVAÇÃO DEVE TEMER A CONDENAÇÃO
QUINTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: AS PROMESSAS DE DEUS E A EFICÁCIA DA ORAÇÃO
PODER DE MARIA SANTÍSSIMA PARA NOS DEFENDER NAS TENTAÇÕES
QUIS AFOGAR-SE E NÃO PODE
Um senhor cometera um crime e, temendo a justiça, queria matar-se. Providencialmente encontrou-se com o Padre Millériot. O zeloso Sacerdote tudo fez para dissuadi-lo. Mas ele achava que não podia atende-lo.
– Ao menos, diz-lhe o bom Padre Missionário, ao menos, meu amigo, conceda-me um favor. Vou dar-lhe o escapulário. Promete-me que não o deixará nunca.
– Meu Padre, prometo-lho. O senhor foi tão bom para mim!
E se foi embora.
O Padre dizia consigo:
– Amigo. Tenho-te seguro… tu podes matar-te, se quiseres…mas não hás de morrer.
No mesmo dia o infeliz, a quem perseguia a tentação do desespero, lançou-se ao rio sena. Mas não houve jeito de se afogar, por mais que se esforçasse, e não soubesse nadar. É que estava com o escapulário ao pescoço.
Maria Santíssima prometeu:
“Todo aquele que morrer com o escapulário, não cairá nas chamas do inferno”.
O nosso homem caiu, em seguida, gravemente doente, e teve a felicidade de converter-se e salvar-se.
* * *
Se Nossa Senhora salvou esse homem somente porque trouxe consigo o bentinho, quanto mais ajudará aos que o trazem com devoção e recorrem a ela sempre!
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri
FELICIDADE DE QUEM SE CONFORMA COM A VONTADE DE DEUS
A SANTA MISSA É UM MEIO SEGURO PARA OBTER AS MISERICÓRDIAS DIVINAS
REMORSO DO CONDENADO: PODIA SALVAR-ME TÃO FACILMENTE
A GLÓRIA IMENSA QUE GOZAM NO CÉU OS RELIGIOSOS
A MORTE DESPOJA-NOS DE TUDO
QUARTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: A TRISTEZA DOS APÓSTOLOS E AS DESOLAÇÕES ESPIRITUAIS
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE POBREZA
SÃO JOSÉ E AS CRIANÇAS
a) Nas horas em que não havia ninguém na igreja, notou o irmão sacristão que um menino de cinco anos vinha passar longo tempo diante do altar de S. José. Ora encostado à grade, ora de joelhos e ora assentado, ali permanecia horas olhando para o Santo.
O bom irmão sentiu-se impelido a fazer esta breve invocação:
– Ó bom S. José, ouvi a oração dêsse pequenino, não lhe recuseis a graça que vos pede com tanta piedade e inocência!
O pobrezinho rezava pela conversão do pai…
– Amiguinho, disse-lhe o sacristão, se você quer dirigir a S. José uma bela oração, diga: “S. José, rogai por nós”.
Tomou-o ao pé da letra o menino e, trocando de oração, começou a ir e vir diante do Santo e, ajoelhando-se, dizia: “S. José, rogai por nós; S. José, rogai por nós!”
Nisso se ocupava quando chegou sua mãe para buscá-lo. Teve que sair. Duas horas depois, o papai, que havia doze anos não se confessava, entrou na igreja para reconciliar-se com Deus.
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b) Um menino da Diocese de Montpellier contava assim um favor que alcançara de S. José:
” Quando brincava na esquina de uma rua, fui atropelado por um carro que me esmagou contra uma parede; meu corpo tornou-se uma massa informe. O médico não dava nenhuma esperança. Meus pais apressaram-se a chamar um padre para me dar a extrema-unção.
Uma religiosa amiga, muito devota de S. José, enviou-me um cordão bento do Santo.
Pedia-me que me encomendasse a ele com fé e confiança. Assim o fiz.
Dormi logo depois e tive um sonho muito esquisito. Parecia-me estar vendo S. José, que garantia a minha cura. Anunciou-me, além disso, que eu seria padre. Despertei alegre e contente a visão à minha mãe.
O sonho realizou-se. Até esta data estou bom e são… e não penso senão em ser sacerdote”…
Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves
QUEM AMA JESUS CRISTO DEVE ODIAR O MUNDO
DA RECORDAÇÃO DOS INUMERÁVEIS BENEFÍCIOS DE DEUS
A alma: Abri, Senhor, meu coração à vossa lei, e ensinai-me o caminho de vossos preceitos. Fazei-me compreender a vossa vontade, e com grande reverência e diligente consideração rememorar os vossos benefícios, gerais ou particulares, para assim render-vos por eles as devidas graças. Bem sei e confesso que nem pelo menor benefício vos posso render condignos louvores e agradecimentos. Eu me reconheço inferior a todos os bens que me destes, e quando considero vossa majestade, abate-se meu espírito com o peso de vossa grandeza.
Tudo o que temos, na alma e no corpo, todos os bens que possuímos, internos e externos, naturais e sobrenaturais, todos são benefícios vossos, e outras tantas provas de vossa bondade, liberalidade e muníficência, que de vós todos os bens recebemos. E ainda que este receba mais e outros menos, tudo é vosso, e sem vós ninguém pode alcançar a menor coisa. E aquele que recebeu mais não pode gloriar-se de seu merecimento, nem elevar-se acima dos outros, nem desprezar o menor; porque só é maior e melhor aquele que menos atribui a si, e é mais humilde e fervoroso em vos agradecer. E quem se considera mais vil e se julga o mais indigno de todos é o mais apto para receber maiores dons.
O que, porém, recebeu menos não deve afligir-se, nem queixar-se, nem ter inveja do mais rico; olhará, ao contrário, para vós, e louvará vossa bondade, que tão copiosa e liberalmente prodigalizais vossas dádivas, sem acepção de pessoas. De vós nos vêm todas as coisas; por todas, pois, deveis ser louvado. Vós sabeis o que é conveniente dar a cada um, e não nos pertence indagar por que este tem menos, aquele mais; só vós podeis avaliar os merecimentos de cada um. Continuar lendo
A IGREJA ONDE ESTÁ JESUS SACRAMENTADO É O SANTUÁRIO MAIS AUGUSTO
POR CAUSA DO ESCAPULÁRIO
Chamada à vida religiosa, uma moça antes de entrar no convento foi ter com o Santo Cura de Ars para fazer uma confissão geral de toda a vida.
Depois da confissão. O Santo disse-lhe:
– Deve lembrar-se ainda, minha filha, de certo baile que assistiu, há pouco. Encontrou ali um moço desconhecido por todos, mas de modos distintos que parecia o herói da festa.
– Perfeitamente, lembro-me.
– Pois bem; a senhora o invejou; ele porém, não lhe deu o menor olhar, e bailou com todas as moças.
Quando saiu do salão, reparou em duas chamas azuis debaixo de seus pés.
– É tal qual, vi, sim, senhor.
– Este moço, minha filha, era o demônio. Todas aquelas moças, com quem dançou, tem um pé no inferno. E sabes o motivo pelo que a desprezou? É porque a senhora estava revestida do escapulário, o qual, por devoção para Maria Santíssima, trazia. Dê graças a ela pelo grande favor e bondade.
* * *
O demônio tem um horror medonho ao santo escapulário.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri