Arquivos da Categoria: Livros
DOMINGO DE PÁSCOA: A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO E A ESPERANÇA DO CRISTÃO
SÁBADO SANTO – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
SÁBADO SANTO – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
SEXTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
SEXTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
QUINTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
QUINTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
QUARTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
QUARTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
TERÇA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
TERÇA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
SEGUNDA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE
SEGUNDA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A MANHÃ
DOMINGO DE RAMOS: JESUS FAZ A SUA ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM
A REAÇÃO CATÓLICA
Mons. Louis-Gaston de Ségur
Somos reacionários? Não, se por reacionários entendemos os espíritos amuados, sempre ocupados em lamentar o passado, o antigo regime, a Idade Média. “Ninguém, bem dizia o bom Nicodemos, pode retornar ao ventre de sua mãe para nascer novamente”; sabemo-lo muito bem, e não desejamos o impossível.
Sim, somos reacionários, se se entende por isso os homens de fé e de coração, católicos antes de tudo, que não transigem nenhum princípio, não abandonam nenhuma verdade, respeitando, em meio às blasfêmias e ruínas revolucionárias, a ordem social estabelecida por Deus, decididos a não recuar um passo sequer diante das exigências de um mundo pervertido, e guardando como um dever de consciência a reação anti-revolucionária.
Dizemo-lo a toda hora, a Revolução é o grande perigo que ameaça a Igreja hoje. Seja o que digam os mistificadores, este perigo está às nossas portas, no ar que respiramos, em nossas ideias íntimas. À véspera de grandes catástrofes, sempre se encontram estes incompreensíveis cegos, surdos e mudos, que querem nada ver, nada compreender. “Está tudo bem, dizem eles; o mundo jamais foi tão esclarecido, a fortuna pública tão próspera, o exército tão bravo, a administração melhor organizada, a indústria mais florescente, as comunicações mais rápidas, a pátria mais unida”. Eles não enxergam, não querem ver que esta ordem material acoberta uma profunda desordem moral, e que a mina prestes a desabar é a base do edifício. Mistificados e mistificadores, eles abandonam a defesa, deixam-na aos demais e oferecem à Revolução a Igreja desarmada. (continue a ler)
Todavia, é mais claro que o dia, a Revolução é o anticristianismo que chama a si todas as forças inimigas da Igreja: incredulidade, protestantismo, cesarismo, galicanismo, racionalismo, naturalismo, falsa política, falsa ciência, falsa educação: “Tudo isto é meu, tudo é obra minha, brada a Revolução; marchemos todos contra o inimigo comum! Não mais o papa, nem a Igreja; enfraquecimento do julgo católico, emancipação da humanidade!”.
Eis o terrível adversário contra o qual cada cristão é obrigado a reagir, como nós já dizemos, com toda a energia que dá o amor de Deus, unido ao verdadeiro patriotismo. Eis o inimigo comum; ele vai vencer ou perder. Continuar lendo
JESUS É APRESENTADO AOS PONTÍFICES E POR ELES CONDENADO À MORTE
LIVRA-O DO DESESPERO
O célebre Doutor da Igreja, S. Francisco de Sales, quando ainda jovem de seus 18 anos, viu-se tentado terrivelmente pelo demônio. Ficou abatido de tal de tal maneira que já quase não comia nem dormia.
Parecia-lhe que também já não rezava direito. A saúde começou a perigar. Estava para desanimar de vez. Passou duas semanas de inferno cá na terra. O demo lhe fazia ver que já estava condenado. Que nada adiantaria tudo o que fizesse.
O nobre moço, que vivera sempre bem, que nunca cometera um só pecado grave na vida, não sabia o que mais fazer.
Deus, porém, vela pelos que desejam ser bons. Levantou-se corajoso o moço e dirigiu-se à igreja. Foi direto ao altar da Virgem poderosa. De joelhos, reza com toda a confiança a bela oração: “Lembrai-vos, ó Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que alguém tivesse recorrido a vós sem ter sido atendido. Não permitais que eu seja o primeiro a ser abandonado”.
Imediatamente a boa Mãe lhe veio em socorro. Desde então nunca mais tentações dessas o assaltaram.
Devotíssimo dela, ficou Padre, Bispo e grande Santo. Tudo fez para que todos se tornassem íntimos amigos de Nossa Senhora.
Como Maria Santíssima é Boa! – Frei Cancio Berri C. F. M.
COMEMORAÇÃO DAS SETE DORES DE MARIA SANTÍSSIMA
COMO SE DEVE HAVER E FALAR CADA UM EM SEUS DESEJOS
Jesus: Filho, dize assim em todas as coisas: Senhor, se for do vosso agrado, faça-se isto assim. Senhor, se for para vossa honra, suceda isto em vosso nome. Senhor, se vos parecer que me é proveitosa e útil tal coisa, concedei-ma para que dela use para vossa glória; mas, se conheceis que me seria nociva e sem proveito para minha salvação, tirai-me tal desejo; porque nem todo desejo procede do Espírito Santo, ainda que nos pareça bom e justo. É dificultoso discernir se te move espírito bom ou mau, a desejar isto ou aquilo, ou se te move tua própria vontade. Muitos se acharam no fim enganados, que a princípio pareciam animados de bom espírito.
Qualquer coisa, pois, que se te afigura desejável, deves sempre desejá-la e pedir com temor de Deus e humildade de coração, particularmente encomendar-me tudo com sincera resignação, dizendo: Vós sabeis, Senhor, o que é melhor; faça-se isto ou aquilo, conforme vossa vontade. Dai-me o que quiserdes, quanto e quando quiserdes. Disponde de mim como entendeis, como mais vos agradar e para maior glória vossa. Ponde-me onde quiserdes e disponde de mim livremente em tudo; estou em vossas mãos, virai-me e revirai-me segundo vos parecer. Eis aqui vosso servo, pronto para tudo; pois não desejo viver para mim, mas para vós, oxalá com dignidade e perfeição.
Oração para cumprir a vontade de Deus: Concedei-me, benigníssimo Jesus, que a vossa graça esteja comigo, comigo trabalhe e persevere comigo até ao fim. Dai-me que deseje e queira sempre o que mais vos for aceito e agradável. Vossa vontade seja a minha, e a minha acompanhe sempre a vossa e se conforme em tudo com ela. Tenha eu convosco o mesmo querer e não querer, de modo que não possa querer ou não querer, senão o que vós quereis ou não quereis.
Fazei que eu morra a tudo que é do mundo, e que deseje ser desprezado e esquecido neste século, por vosso amor. Daí-me que descanse em vós acima de todos os bens desejáveis, e repouse em vós o meu coração. Vós sois a verdadeira paz do coração e seu único descanso; fora de vós tudo é inquietação e desassossego. Nesta paz verdadeira, que sois vós, sumo e eterno bem, quero dormir e descansar. Amém.
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis
JESUS É PRESO, LIGADO E CONDUZIDO A JERUSALÉM
JESUS ORA NO HORTO E SUA SANGUE
ÚLTIMA CEIA DE JESUS CRISTO COM OS SEUS DISCÍPULOS
CONSELHO DOS JUDEUS E TRAIÇÃO DE JUDAS
DOMINGO DA PAIXÃO: GRANDE FRUTO QUE SE TIRA DA MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO
DOR DE MARIA SANTÍSSIMA EM CONSENTIR NA MORTE DE JESUS
SÃO JOSÉ CHAMA O PADRE PARA UM DOENTE
Certo dia, apresentou-se na casa paroquial um ancião desconhecido, pedindo ao padre que fosse socorrer uma agonizante.
Ele mesmo o acompanharia até à casa. Como a rua era de má fama e a noite se aproximava, o padre desconfiou de alguma cilada, mas o ancião insistiu:
– É preciso que o senhor vá logo, porque se trata de administrar os sacramentos a uma velha que está nas últimas.
Partiu o padre levando o Santíssimo e os Santos Óleos. A noite era glacial, mas o velho parecia não senti-lo; ia adiante até chegar a uma casa de péssima reputação; teve o padre um momento de vacilação e temor, mas o ancião animou-o dizendo:
– Eu o esperarei aqui.
Bateu o padre à porta repetidas vezes e, como não abrissem, o ancião deu umas pancadas esquisitas e a porta abriu-se imediatamente.
– O Sr. entre, suba a escada, abra a porta do fundo do corredor e encontrará a agonizante.
Disse essas palavras com tal força e autoridade que o padre não vacilou mais. Encontrou estendida numa cama miserável uma mulher abandonada que repetia aos gritos:
– Um padre! um padre! Deixar-me-eis morrer sem um padre?…
– Filha, aqui estou, sou o padre que a Sra. chama. Um ancião foi buscar-me…
Ela não queria acreditar.
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COMEMORAÇÃO DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO
COM QUÊ FREQUÊNCIA?
Discípulo. — E agora, Padre, tenha a bondade de me dizer: com que freqüência é bom chegar-se à Confissão?
Mestre. — Com a máxima freqüência possível. Os Santos foram os primeiros a dar-nos o exemplo, tanto que pode parecer exagero a freqüência com a qual se chegavam à Confissão.
Citarei alguns deles: São Francisco no seu regulamento de vida, escrevia: Confessarme-ei de dois em dois e, no máximo, cada três dias. São Vicente de Paula confessava-se duas vezes por semana, São Felipe Néri um dia sim e outro não, e o mesmo queria que fizessem os seus religiosos. São Vicente Ferrer, São Carlos Borromeu, Santo Inácio de Loiola, São Luiz Bertrando, Santo André Avelino e muitos outros se confessavam diàriamente.
— Mas, Padre, isso é exagero; talvez o fizeram por passatempo ou por escrúpulo.
— Nada disso. Todos eles eram trabalhadores, bem longe estavam, de se deixarem dominar pelos escrúpulos. Faziam-no para se manterem numa grande pureza de consciência, e para poderem gozar das inúmeras vantagens deste Sacramento.
São Leonardo de Porto Maurício, o infatigável apóstolo italiano, depois de ter tido o belo hábito de se confessar diariamente com constância, chegando aos quarenta e dois anos, pensou em duplicar a dose e escreveu no seu regulamento particular: “De agora em diante confessar-me-ei duas vezes por dia, para aumentar a graça que espero tornar maior com uma única confissão do que com muitas boas obras, de qualquer espécie”.
— Padre, creio que aqui podemos aplicar provérbio: o apetite vem comendo! Continuar lendo