“Lauda, Sion, Salvatorem, lauda ducem et pastorem in hymnis et canticis.
Quantum potes, tantum aude: quia major omni laude, nec laudare sufficis.
Laudis thema specialis, panis vivus et vitalis hodie proponitur.
Quem in sacrae mensa coenae turbae fratrum duodenae datum non ambigitur.
Sit laus plena, sit sonora, sit jucunda, sit decora mentis jubilatio.
Dies enim solemnis agitur, in qua mensae prima recolitur hujus institutio.
In hac mensa novi Regis, novum pascha novae legis, Phase vetus terminat.
Vetustatem novitas, umbram fugat veritas, noctem lux eliminat.
Quod ln coena Christus gessit, faciendum hoc expressit in sui memoriam.Continuar lendo →
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Não vos irriteis, Senhor, e não recordeis nossas iniqüidades. Eis que sua Cidade Santa foi feita um deserto: Sião um deserto tounou-se, Jerusalém está desolada; a casa de Sua santificação e de Sua glória, onde Vos louvaram nossos pais. Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo Pecamos, e estamos vivendo como imundos, caímos nas profundezas, como uma folha morta no universo e nossas iniqüidades nos arrastam como um vento forte: escondeste Vossa face de nós e nos aquebrantastes com o peso de nossa própria iniqüidade. Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo Vede, Senhor, a aflição de seu povo, e mandai rapidamente Aquele que está para vir: enviai diante de nós o Cordeiro, Senhor de toda a Terra, da Rocha do deserto aos Montes das filhas de Sião, e retirai o severo jugo de nossa sujeição. Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo Consolai-vos, Consolai-vos, Ó Meu povo, pois que vem tua Salvação. Por que estais se consumindo em aflição, por que vos renovais em sua dor? Eu salvar-te-ei, não tenhais medo: Eu Sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Redentor. Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo!
Pro nóbis egénum et foéno cubántem Piis foveámus ampléxibus; Sic nos amántem quis nom redamáret? Venite, adorémus, Venite adorémus, Venite, adorémus, Dóminum.
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Vinde fiéis, e acorrei, alegres e jubilosos; Vinde, vinde todos a Belém; Porque este recém-nascido, é o grande Rei dos Anjos; Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorar a Deus.
Abandonando os rebanhos, encaminham-se ao presépio
Os pastores deslumbrados;
Também nós, por nossa vez, corramos todos vibrantes;
Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorá-lO,
Vinde todos adorar a Deus..
O eterno esplendor do Pai
Ali veremos oculto, sob o véu da carne humana;
Ao Deus, que Se fez menino, envolto em pobres panos,
Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorá-lO,
Vinde todos adorar a Deus.
A Quem por nós Se fez pobre, e jaz em palhas deitado Abracemos e aqueçamos; Como ficar sem amar Àquele que tanto nos ama? Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorá-lO, Vinde todos adorar a Deus.
Para concluir, deve-se responder a algumas objeções que levantam os jovens para justificar sua assistência, organização e diversão nos bailes modernos. Não são todas as que se escutam, mas são suficientemente representativas no modo de pensar da juventude de nossa época e mesmo de nossos ambientes tradicionais:
1) Eu não peco porque não danço com má intenção:
É necessário reconhecer o justo direito que o homem tem de uma sã diversão, mas isso não torna bom o que é de si mau. Dançar com boa intenção; qual é essa boa intenção? Está dirigida pela modéstia e pela temperança? Será realmente boa, ou “aparentemente” boa e não um verdadeiro bem[57] o que se está buscando? E, ainda admitindo a retidão da intenção, ela não pode mudar de nenhum modo a natureza das coisas, não pode fazer que o que é naturalmente mau, moralmente, seja bom. Se os bailes são maus ou menos honestos em si, se as circunstâncias que o rodeiam são más não é lícito dançar nem assistir a tais diversões…
2) Há muitas pessoas que dançam e são boas, inclusive melhores que muitas outras que vão à Igreja:
Este argumento é um verdadeiro sofisma: estas pessoas poderão ser boas em muitas outras coisas, talvez em todas as outras, mas nisto de dançar não o são…, e, portanto, não têm a verdadeira bondade cristã, não são católicos virtuosos. Chamar de bom ao que não é integralmente bom é não falar com propriedade, é esquecer aquele princípio que nos recorda Santo Tomás: “a ação não será absolutamente [simpliciter] boa se todas as bondades não se concentram nela, porque o bem, como diz Dionísio, resulta da integridade da causa, e o mal, de um só defeito singular”[58], e mais clara e explicitamente o diz o apóstolo Santiago: “Porque qualquer um que houvesse guardado toda a Lei, e faltasse em um só ponto, tornou-se culpado de tudo”[59]. Deve-se negar em absoluto que um jovem ou uma jovem possa ser muito bom nem propriamente bom diante de Deus se frequenta estes bailes modernos…Continuar lendo →
Na sociedade cheia de contradições em que vivemos, a dança se transformou para quase toda a juventude, algo quase necessário, e para não poucos, a coisa mais importante de suas vidas. O fim de semana é esperado com ansiedade e planejado cuidadosamente com muita antecedência, de maneira que todo o ano está organizado em torno dessas reuniões mundanas, festas, noitadas, boates, discotecas, etc., onde os jovens esgotam seus corpos e pervertem suas almas desde a meia-noite até a madrugada, por meio da dança[16], com conversas frívolas quando não abertamente más incluindo bebidas e até drogas…
“A moral da Igreja é imutável e o que ontem era vaidade, ocasião próxima de escândalo ou de pecado, o é hoje e o será sempre”, ensinava com toda razão Dom Antônio de Castro Mayer em sua sempre vigente e mais atual que nunca, carta pastoral sobre os “Problemas do Apostolado Moderno”[17]. Por isso é importante um juízo acertado sobre a dança e as suas circunstâncias, que sirva, tanto aos pastores de almas como aos fiéis devotos que vivem no mundo, para julgar e obrar segundo a reta razão e os princípios perenes da moral católica.
1. NOÇÕES PRÉVIAS
O Cardeal F. Roberti define a dança como “um conjunto de movimentos rítmicos com os quais se expressam sentimentos de entusiasmo, especialmente de alegria”[18], e assim entendido, conforme a sã teologia moral deve-se afirmar que a dança não é em si intrinsecamente má[19]. Como também não o são a música e a poesia.
Pode-se então considerar a dança como uma atividade honesta de distração, expressão ou manifestação de alegria da alma, realizada por movimentos corporais compassados, e até como a expansão de um culto religioso…: “chegam os primeiros cristãos, ainda impregnados dos usos pagãos, diz um autor, introduzindo a dança nos ritos da Igreja…” E é significativo que os primeiros monges se chamassem coristas[20]. Recorde-se aqui a dança do rei David diante da arca da aliança e outras ações semelhantes que conta o Antigo Testamento[21], como também alguns bailados ou danças folclóricas, individuais ou em grupo, ainda que de ambos os sexos, por ocasião de festas civis em que os participantes giram e realizam movimentos separadamente…, e ainda alguns outros que poderíamos chamar danças da corte ou de salão até a metade do século XVIII. Continuar lendo →
Suscipe quaeso Domine vocem confitentis. Scelera mea non defendo: peccavi. Deus, miserere mei, peccavi: dele culpas meas gratia tua. Si enim iniquitates recordaberis, quis sustineat? Quis enim justus se dicere audeat sine peccato esse? Nullus est enim mundus in conspectu tuo.
Receba, eu suplico, ó Senhor, a vozde quemconfessa. Eu não defendomeus erros: eu pequei.Ó Deus,tem misericórdia de mim. Por tuagraçaapague meus pecados. Porque, se lembramos de nossas iniqüidades, quem poderá suportar isso? Quemé tãojusto, que elese atreve adizer quenão tem pecado? Pois ninguémé puroaos Teus olhos.
“O magnum mysterium (Oh, grande mistério) Et admirabile sacramentum (E admirável sacramento) Ut animalia viderunt Dominum natum (Pois os animais viram o Senhor nascido) Jacentem in præsepio (Reclinado no presépio)
Alma Redemptoris mater Quae pervia caeli porta manes Et Stella Maria Succurre cadenti Surgere qui curat populo Tu quae genuisti Natura mirante Tuum sanctum Genitorem Virgo prius, ac posterius Gabrielis ab ore Sumens illud Ave Peccatorum miserere.
Santa Mãe do Redentor. Porta do céu sempre aberta. Estrela do mar. Ajuda teu povo caído, que quer levantar- se. Vós que destes à luz, ante a natureza maravilhada, Aquele que vos criou. E permanecestes sempre Virgem, antes e depois daquela saudação da boca de Gabriel. Tende piedade de nós, pecadores.