SERMÃO PELA FESTA DE SÃO PIO X – PELO PE. OLIVIERI TOTI, FSSPX

Oração a São Pio X pela Igreja - Quem reza se salva

São Pio X – Patrono da Fraternidade

Proferido na Missa do domingo, 07/09 (09:00h), no Priorado Padre Anchieta, em São Paulo/SP.

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In festo Sancti Pii Decimi, Papae et Confessoris[1]

Patroni principalis Fraternitatis Sacerdotalis Sancti Pii X

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Amadíssimos irmãos,

Antes de tudo, gostaria de agradecer ao Padre Prior por me haver dado a honra de celebrar neste ano a solenidade do Patrono da nossa Fraternidade, o grande Papa São Pio X! Além disso, festejamos os vinte anos de fundação do nosso Priorado de São Paulo. Portanto, hoje, queridos amigos, é verdadeiramente um dia de ação de graças! Todavia, se temos muitos motivos para comemorar, caríssimos irmãos, temo-los também não poucos para nos preocupar.

Vivemos uma grande crise, que foi declarada, assinalada e até vislumbrada em seu desenvolvimento futuro por São Pio X. Podemos dizer que ele morreu de tristeza diante dos acontecimentos que se aproximavam. Não se tratava apenas da Primeira Guerra Mundial. O que ele via era algo ainda maior: toda essa sombra que adentrou a Igreja.

Sim, vivemos em densas trevas, mas o olhar cristão, quanto mais sombras enxerga, mais descobre nelas os sinais da Divina Providência. São tempos de grandes graças, pois o céu jamais permitiria uma crise tão profunda em sua Igreja sem preparar, digamos assim, “uma revanche”. São Pio X previu essa crise, e em seu pontificado, em sua pessoa, em suas ações, manifestam-se claramente dois princípios em combate: o modernismo, que ele condena, e o Papado, que ele representa. Esses são os dois princípios em confronto; combate terrível, que ainda hoje vivemos em episódios dramáticos. Continuar lendo

A IMPORTÂNCIA DA COMUNHÃO FREQUENTE – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX

Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no II Domingo Depois de Pentecostes, com uma homília sobre a comunhão frequente e a sua importância para todos os que buscam a perfeição.

SEJAM RACIONAIS: TORNEM-SE PROTESTANTES!

Observadores protestantes que participaram da reunião do “Consilium” de liturgia para o desenvolvimento da nova Missa.

O que dizer a todos aqueles que querem permanecer firmemente ligados ao Motu Proprio que fundou o movimento Ecclesia Dei, mas que consideram os fiéis da Fraternidade São Pio X como cismáticos?

Fonte: Courrier de Rome nº 681 – Tradução: Dominus Est

Pelo Pe. Jean-Michel Gleize, FSSPX

1. A celebração da Missa no âmbito da peregrinação a Chartres poderia tornar-se problemática, como já escrevemos(1). Com efeito, mesmo na melhor das hipóteses, onde as autoridades eclesiásticas não recusariam aos padres que participam dessa peregrinação celebrar de acordo com o Missal de São Pio V, ainda assim os organizadores da Peregrinação não pretendiam permitir que a missa fosse celebrada de acordo com o Missal de Paulo VI. Essa recusa coloca os católicos do movimento Ecclesia Dei em um dilema. Porque, das duas, uma: ou as razões dessa recusa coincidem com aquelas pelas quais a Fraternidade São Pio X também não aceita a celebração do Novus Ordo, razões essas que fazem dessa recusa uma atitude de princípio, e então o movimento Ecclesia Dei encorre no suposto cisma que inicialmente quis evitar ao recusar seguir D. Lefebvre; ou a dita corrente pretende manter-se fiel às suas origens, distinguindo-se por princípio da atitude adotada pela Fraternidade São Pio X, e então ela não pode tornar suas as razões pelas quais a referida Fraternidade recusa por princípio o novo Missal de Paulo VI, o que a leva, para recusar esse novo Missal, a descobrir outras razões impossíveis que, por ora, se dão ao álibi de um improvável “DNA”…

2. A mesma lógica de evitar o suposto cisma deveria levar a desconsiderar a recusa da mesma missa de Paulo VI, tal como justificada pela Fraternidade São Pio X. O meio utilizado é idêntico entre todos os detratores do combate conduzido por D. Lefebvre: é o recurso ao único argumento extrínseco da autoridade, tanto mais que a crítica interna do novo rito da Missa, do qual o Breve Exame Crítico dos Cardeais Ottaviani e Bacci representa a realização mais perfeita, deixa pouca esperança aos possíveis apologistas do Missal de Paulo VI. Continuar lendo