OS MANSOS HERDARÃO A TERRA
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre sobre a mansidão, humildade e temperamento, por ocasião do 5º Domingo depois de Pentecostes
UM GESTO NOBRE DE CARIDADE NESSE MÊS?
“A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13, 4)
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Sabemos que o mundo que vivemos é movido por ideias, por sonhos, por propósitos que são transformados em realidade por aqueles que, como o(a) senhor(a), lutam, batalham, enfrentam a vida de frente. Por vezes, em busca dessas ideias, podemos nos deparar com circunstâncias desfavoráveis, com reveses, com situações que podem nos desanimar, nos irritar em demasia, que podem fazer com que, ainda que por um pequeno lapso de tempo, pensemos em abandonar tudo.
Nessas horas desfavoráveis, onde tudo parece nos escapar, sempre recorremos ao nosso Pai celestial, clamando por suas bênçãos, por sua proteção e pela força necessária para continuarmos.
Tratando ainda das ideias, há ideias boas e ideias ruins, há ideias que serão benéficas para todos, enquanto que há ideias que trarão prejuízos para muitos. O empreendedor, por exemplo, ao se propor um negócio, visa, além de garantir seu sustento, proporcionar à sociedade algo que gerará renda, riquezas, empregos, bens para todos.
O jovem que quer ser professor, ao se propor tal nobre função, visa, além de realizar seu sonho, seu propósito, transmitir a milhares de jovens conhecimentos que lhes serão valiosos na busca de suas próprias ideias. Continuar lendo
O GRANDE SEGREDO PARA VIVER BEM
MISSA DO V DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
QUINTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O VÍCIO DA IRA E O MODO DE REFREÁ-LA
AS MAIS BELAS IGREJAS DA FSSPX – PARTE 2 – LA VISITATION SAINTE CLAIRE (NICE)
A FSSPX está presente em 37 países e visita regularmente outros 35. Em suas Missões, uma grande quantidade de Missas, sacramentos, catecismo e formações são oferecidos em casas, salas de hotel, escritórios, zonas rurais, garagens e até mesmo em cabanas de madeira ou sapê, dependendo do local do mundo, mas sempre de modo zeloso e digno.
Porém, em seu apostolado, a Fraternidade também tem a graça de manter várias capelas e lindíssimas igrejas, inclusive centenárias.
No post de hoje veremos uma delas: La Visitation Sainte Claire, em Nice, na França:
Clique aqui e acompanhe o Especial “As mais belas igrejas da FSSPX”
DA SAUDAÇÃO ANGÉLICA
D. ATHANASIUS SCHNEIDER: “ESTAMOS AGORA TESTEMUNHANDO A CULMINAÇÃO DO DESASTRE ESPIRITUAL NA VIDA DA IGREJA QUE O ARCEBISPO LEFEBVRE JÁ HAVIA APONTADO COM TANTA VIGOR HÁ 40 ANOS.”
Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est
[…] O período após o Concílio nos deu a impressão de que um de seus principais frutos foi a burocratização. Essa burocratização mundana nas décadas seguintes ao Concílio frequentemente paralisou o fervor espiritual e sobrenatural em uma medida considerável e, ao invés da primavera anunciada, chegou uma época de inverno espiritual. Bem conhecidas e inesquecíveis permanecem as palavras com as quais Paulo VI honestamente diagnosticou o estado da saúde espiritual da Igreja após o Concílio: “Acreditava-se que, depois do Concílio, viria um dia se sol na história da Igreja. Mas ao invés do sol, vieram as nuvens, a tempestade, a escuridão, a busca, a incerteza. Pregamos o ecumenismo e nos distanciamos cada vez mais dos outros. Buscamos cavar abismos ao invés de preenchê-los. ”(Homilia de 29 de junho de 1972).
Nesse contexto, foi Arcebispo Marcel Lefebvre, em particular (embora não tenha sido o único a fazer), quem iniciou em uma escala mais ampla e com franqueza similar à de alguns dos grandes Padres da Igreja, a protestar contra o enfraquecimento e a diluição da fé católica, particularmente no que diz respeito ao caráter sacrifical e sublime do rito da Santa Missa, que se espalhava na Igreja, sustentado ou ao menos tolerado também pelas autoridades de alto escalão da Santa Sé. Em uma carta dirigida ao Papa João Paulo II, no início de seu pontificado, o Arcebispo Lefebvre descreve de maneira realista e apropriada, em um breve resumo, a verdadeira magnitude da crise na Igreja. Impressiona a perspicácia e o caráter profético da seguinte afirmação: “O dilúvio de novidades na Igreja, aceito e encorajado pelo Episcopado, um dilúvio que arrasa tudo em seu caminho: fé, moral, Igreja, instituição: não podiam tolerar a presença de um obstáculo, de uma resistência. Tivemos então a oportunidade de nos deixar levar pela corrente devastadora e nos unirmos ao desastre, ou resistir ao vento e às ondas para proteger nossa fé católica e o sacerdócio católico. Não podemos duvidar. Não podíamos hesitar. As ruínas da Igreja estão aumentando: ateísmo, abandono de igrejas, desaparecimento de vocações religiosas e sacerdotais são de tal magnitude que os Bispos começam a despertar” (Carta de 24 de dezembro de 1978). Estamos agora testemunhando a culminação do desastre espiritual na vida da Igreja que o Arcebispo Lefebvre já havia apontado com tanta vigor há 40 anos. […]
Trecho da entrevista de D. Schneider ao site Corrispondenza Romana.
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Nota do Blog: Assim como uma outra entrevista de D. Schneider publicada tempos atrás, sabemos que temos de tomar estas palavras com contrapeso e medida. É positivo que um prelado tenha esta posição em relação à D. Lefebvre, mas há outras coisas com o qual não poderemos concordar.
Mons. Viganó, de forma impressionante, tem se mostrado muito mais firme em relação ao Vaticano II e a crise da Igreja. Vejam esses dois posts recentes:
Rezemos para que os prelados conservadores tenham também o exemplo de Dom Salvador Lazo, que pode ser lida nesse post: DOM SALVADOR LAZO, BISPO EMÉRITO DE SÃO FERNANDO DA UNIÃO (FILIPINAS) – DA TRADIÇÃO CATÓLICA À TRADIÇÃO CATÓLICA
MONS. VIGANÒ, SUAS CARTAS E D. LEFEBVRE
Fonte: SSPX Great Britain – Tradução: Dominus Est
“Calcam, Senhor, o teu povo, e oprimem a tua herança; trucidam a viuva e o peregrino, tiram a vida aos órfãos.” (Sl 94, 5-6)
Meus caros irmãos,
Há um senso coletivo de que o mundo está à beira de mudanças dramáticas. De certo, a crise do Covid-19 e a recente agitação civil em muitos países – ambos com características de uma sinistra orquestração – tem sido ocasião de um condicionamento social em massa e de uma violação dramática dos direitos religiosos e civis. Lamentavelmente, parece que deve acontecer o mesmo de sempre. A grande mídia está criando expectativas com expressões como “o novo normal”, o colapso econômico é iminente e o Fórum Econômico Mundial – uma organização para os “minions” da Nova Ordem Mundial – lançou uma iniciativa chamada “The Great Reset”, que parece augurar a imposição de um controle individual mais direto, do ecologismo e da cultura da morte em todo o planeta.
“E dizem: Não o vê o Senhor, nem o nota o Deus de Jacob.” (Sl 94, 7)
Enquanto isso, Deus é ignorado em toda essa agitação e os homens de boa vontade estão sendo manipulados para fazer uma escolha entre apoiar o “novo normal” dos marxistas culturais ou enfrentar a exclusão social e econômica.
“Quem se levantara por mim contra ob malfeitores? Quem estará por mim contra os que praticam a iniquidade?” (Sl 94,16)
Não podemos perder a esperança, no entanto, o mal que está nos visitando é a ocasião de um grande heroísmo por parte daqueles que se mantêm firmes na fé católica. Os membros da FSSPX sempre se recordam dos atos heróicos do Arcebispo Marcel Lefebvre, seu fundador, para dar um exemplo de fidelidade à fé. Ele enfrentou os malfeitores que fomentaram uma revolução na Igreja e fundou a FSSPX para continuar o trabalho da Igreja através da formação de padres católicos. Continuar lendo
A CRUZ DE JESUS E AS TRIBULAÇÕES DA VIDA PRESENTE
A TRADIÇÃO NA NIGÉRIA: ATUALIZAÇÃO SOBRE O TRABALHO
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Caros amigos benfeitores,
É isso aí ! Graças à sua generosidade, o primeiro edifício está sendo levantado. Trata-se da construção de um grande prédio de 30m x 10m que abrigará o Priorado e, numa primeira etapa, o início de uma escola (3 grandes salas de aula, biblioteca e sala dos professores, 3 escritórios para os Padres) e uma capela temporária (que abrirá no domingo para acomodar 200 ou 300 fiéis).
A Providência é boa: temos agora um excelente fiel vindo da Alemanha para controlar os trabalhos e estamos muito satisfeitos com a empresa que os iniciou. Infelizmente, como sempre acontece nas construções, os custos são bem superiores ao provisionado, mas podemos perceber a qualidade. Temos condições de pagar pelo trabalho estrutural, mas corremos o risco de faltar dinheiro: eletricidade, encanamento, serralheria, revestimentos…
Por isso, contamos com vossa fidelidade para poder concluir o trabalho. É hora de nos apoiar! E com essa alegria de finalmente ver a Missão crescer, junta-se a ordenação de nosso primeiro seminarista, padre Martin Anozie. Que ele seja o primeiro de uma longa série! Acredite que os senhores estão nas orações dele e nas de toda a comunidade.
Padre Peter
JESUS NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, MODELO DE OBEDIÊNCIA
MONS. VIGANÒ EM 2020, MONS. LEFEBVRE EM 1966
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Em resposta à carta de uma religiosa de clausura, em 29 de maio de 2020, Mons. Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, fala da atual crise na Igreja como como “a metástase do câncer conciliar“. Esta carta e a resposta de Monsenhor Viganò foram publicadas em 31 de maio por Marco Tosatti em seu blog Stilum Curiæ e traduzidas por Jeanne Smits em 2 de junho.
A afirmação do diplomata romano encontra-se no seguinte parágrafo: “Acredito que o ponto essencial para liderar efetivamente uma batalha espiritual, doutrinal e moral contra os inimigos de Cristo é a certeza de que a crise atual é a metástase do câncer conciliar: se não entendermos a relação de causa e efeito entre o Vaticano II e suas consequências lógicas e necessárias nos últimos 60 anos, não será possível restaurar o timão da Igreja na direção do curso estabelecido pelo timoneiro divino e mantido por 2000 anos. Temos sido catequizados há décadas com seu abominável “não há volta” em questões de liturgia, fé, moral, penitência, ascetismo: hoje também ouvimos repetir servilmente as mesmas expressões na esfera civil, enquanto se tenta doutrinar as massas com a ideia de que “nada será como antes”. O modernismo e o Covid-19 estão ligados pela mesma marca e, para aqueles que tem o olhar no transcendente, não é difícil entender que o pior medo daqueles que querem que acreditemos que a corrida ao abismo é inevitável e imparável, é que podemos não acreditar neles, podemos ignorá-los, desmascarar sua conspiração. Esta é a nossa tarefa hoje: abrir os olhos de muitas pessoas, incluindo clérigos e religiosos que ainda não estabeleceram o panorama geral e que se limitam a olhar a realidade de maneira parcial e desordenada. Depois de fazê-los entender o mecanismo, também entenderão todo o resto.
“Sim, podemos voltar atrás; podemos garantir que os bens dos quais fomos fraudulentamente despojados sejam devolvidos para nós. Mas isso só será alcançado na consistência da doutrina, sem flexibilização, sem abrir mão de nada, sem oportunismo. O Senhor se dignará a conceder-nos uma parte de sua vitória, mesmo que sejamos fracos e sem meios materiais, mas somente se nos abandonarmos completamente a Ele e a Sua Mãe Santíssima.” Continuar lendo
MÊS DE JULHO, DEDICADO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO
Foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça” (Ap 5,9).
Fonte: Fojitas de Fe, 203, Seminário Nossa Senhora Corredentora
Tradução: Dominus Est
A Igreja dedica todo o mês de julho ao amor e adoração do Preciosíssimo Sangue de nosso Salvador Jesus. É justo que nós adoremos na santa humanidade de Cristo, com um culto especial, aquelas partes que são mais significativas de algum mistério ou perfeição divina; e assim honramos:
• SEU CORAÇÃO: para prestar culto ao seu amor infinito;
• SUAS CHAGAS: para prestar culto a suas dores e sua paixão;
• SEU SANGUE: para prestar culto ao preço de nossa Redenção.
No entanto, esse culto do Sangue do Salvador assume um caráter festivo no mês de julho e na festa com a qual este mês inicia. Já na Quinta-feira Santa celebramos a instituição da Eucaristia e na Sexta-feira Santa o Sangue de Cristo derramado por nós; mas o acento da celebração centrava-se em sentimentos de dor, de compunção, de contrição. A Igreja volta depois a dar culto à Sagrada Eucaristia na festa de Corpus Christi, e também à Paixão e Sangue do Salvador, mas com maior ênfase nos sentimentos de alegria e triunfo.
Por este culto nós agradecemos a Nosso Senhor a Redenção como uma vitória já obtida, e nos exultamos em tomar parte entre o número dos redimidos, daqueles que foram lavados no Sangue do Cordeiro. E prestamos culto de latria ao Sangue do Redentor, reconhecendo especialmente uma virtude salvadora, como se vê: Continuar lendo
FESTA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
FIDELIDADE À NOVIDADE OU RUPTURA COM A TRADIÇÃO?
Bonifácio VIII, o Papa da Unam Sanctam : “uma outra época”, não é mesmo?
Sobre um artigo no Vatican News
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
No último dia 22 de junho, foi publicado no site de informações do Vaticano, o Vatican.News, um artigo sobre críticas doutrinárias direcionadas diretamente ao Concílio Vaticano II, “não de certa interpretação de alguns textos“, mas dos “próprios textos do Concílio“.
Este texto tem uma perspectiva política eclesial. Essas críticas do próprio Concílio vêm, segundo o autor, dos mesmos “que insistem em opor o papa Francisco a seus predecessores imediatos“. No entanto, questionar o Vaticano II também equivale a repudiar “o magistério de “São” João Paulo II e Bento XVI” cujos atos “representam desenvolvimentos evidentes do último Concílio“. E o artigo apresenta alguns exemplos dessa “verdadeira audácia” dos predecessores de Francisco, que não hesitaram em contestar Bonifácio VIII e sua Bula Unam Sanctam (“era outra época”), Pio VI e a Mirari Vos de Grégorio XVI, as quais se opõem “ao Concílio Vaticano II com suas declarações: Dignitatis Humanae sobre liberdade religiosa e a Nostra Aetate sobre o diálogo com religiões não-cristãs”. Portanto, sendo lógico, o autor parece insinuar: eles condenam não apenas Francisco e o Concílio, mas também seus dois antecessores …
Este texto tem uma dimensão doutrinal: retoma a censura já dirigida por João Paulo II à D. Lefebvre, acusando os críticos do último Concílio de terem uma noção incompleta do “desenvolvimento da doutrina“, que o papa polonês chamou “Tradição viva”. O artigo também cita D. Lefebvre e “o cisma dos tradicionalistas lefebvristas” como o exemplo de “alguns que não aceitaram os novos avanços e que pararam no tempo“.
É para responder a esse último sofisma oferecemos esse extrato do livro do Padre Gaudron (FSSPX), Catecismo Católico da Crise da Igreja. No Brasil ele pode ser comprado na Livraria Caritatem, Editora Santa Cruz e na Editora Permanencia.
E para ir mais além, convidamos a todos a lerem esta análise do Pe. Gleize, professor do seminário de Ecône.
QUESTÃO 99
- A Fraternidade Sacerdotal São Pio X tem uma noção falsa da Tradição?
Reprova-se, hoje, a Fraternidade Sacerdotal São Pio X por ter uma noção por demais estática da Tradição. A Roma Conciliar lhe opõe a “Tradição Viva” (1) – o adjetivo “viva” querendo sugerir que a Tradição pode evoluir como qualquer ser animado. Mas está justamente aí o erro modernista do historicismo: a Verdade doutrinal nunca poderia ser atingida de modo definitivo, mas seria percebida e expressa de modo diferente no curso dos diferentes séculos. Esse erro foi condenado pelos Papas Pio XII e São Pio X. Continuar lendo
A SENTENÇA DA ALMA CULPADA NO JUÍZO PARTICULAR
CRISE NA IGREJA: O SACERDÓCIO
Excelente sermão do Revmo. Pe. Samuel Bon, do Priorado São Pio X de Lisboa, por ocasião do IV Domingo depois de Pentecostes 2020, sobre o verdadeiro significado do sacerdócio católico, a sua importância e a sua íntima ligação com o Santo Sacrifício da Missa
O DESPREZO DO TEMPO E A HORA DA MORTE
ORDENAÇÕES SACERDOTAIS EM ÉCÔNE – 2020 – AO VIVO
BELAS IMAGENS DA FESTA DE CORPUS CHRISTI NA REGIÃO DO PAÍS BASCO
Festa de Corpus Christi na escola Saint-Michel Garicoïtz (FSSPX), em Etcharry, no País Basco.
MISSA DO IV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
QUARTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A PESCA MILAGROSA E O MINISTÉRIO APOSTÓLICO
AS MAIS BELAS IGREJAS DA FSSPX – PARTE 1 – NOTRE DAME DE CONSOLATION (PARIS)
A FSSPX está presente em 37 países e visita regularmente outros 35. Em suas Missões, uma grande quantidade de Missas, sacramentos, catecismos e formações são oferecidos em casas, salas de hotel, escritórios, zonas rurais, garagens e até mesmo em cabanas de madeira ou sapê, dependendo do local do mundo, mas sempre de modo zeloso e digno.
Porém, em seu apostolado, a Fraternidade também tem a graça de manter várias capelas e lindíssimas igrejas, inclusive centenárias.
No post de hoje veremos uma delas: a Notre Dame de Consolation, em Paris:
Clique aqui e acompanhe o Especial “As mais belas igrejas da FSSPX”
DO GRANDE AMOR QUE NOS TEM MARIA SANTÍSSIMA
ORDENAÇÕES DIACONAIS EM ÉCÔNE – 2020 – AO VIVO
QUÃO ÚTIL É MEDITAR NA PAIXÃO DE JESUS CRISTO
É ACONSELHÁVEL A UM CATÓLICO QUE SE CASE COM QUEM NÃO TEM A FÉ?
Fonte: Permanencia
O casamento, certamente uma das vocações mais difíceis e, ao mesmo tempo, uma das mais gratificantes, torna-se ainda mais difícil se diferenças não resolvidas existem antes da troca solene de votos.
No Fórum de Junho de 1929, uma mulher não católica escreveu um artigo intitulado “O que significa casar-se com um católico“. “A regra mais sábia que a Igreja Católica Romana já estabeleceu”, diz ela, “foi a de proibir o casamento de um católico com um não católico. Se a Igreja pudesse garantir essa regra na prática, muitas tragédias teriam sido evitadas”.
Por que uma tragédia? Porque duas pessoas que têm, sincera e convictamente, visões religiosas opostas, especialmente no tocante ao conceito, natureza e intimidades da vida de casado, estão destinadas a viver em conflito perpétuo e em eterna oposição. Discordância sobre questões fundamentais não é uma base sólida para a união e a felicidade conjugal. Os problemas, em muitos casos, aumentam conforme os anos passam, e surgem divisões sem possibilidade de solução, pois não existem princípios básicos em comum.
Nenhuma situação requer uma visão tão clara quanto a dos casamentos mistos. A dispensa para se casar com um não católico é apenas uma tolerância, não uma solução, a esse casamento, que, inevitavelmente, trará tensões e conflitos sobre questões como a Fé, criação a educação católica dos filhos, controle de natalidade, divórcio etc. Mesmo em um casamento misto “ideal”, há uma espécie de tristeza oculta por parte do cônjuge católico, pois seu ou sua cônjuge está excluído(a) da participação essencial, verdadeira e frutífera na única coisa que importa e que une as pessoas, a santa Fé Católica, dada a nós por Cristo em pessoa.
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Na Enciclica Casti Conibii, de Pio XI, há um capítulo sobre o Casamento Misto.