PADRE PIO RELATA SUA “CRUCIFICAÇÃO”

Padre Pio: a partir de 29 de abril, serão tornadas públicas dez fotos  inéditas - Vatican News

Padre Pio, o santo sacerdote capuchinho estigmatizado, conta-nos como os sinais da Paixão do Senhor foram impressos em seu corpo, em 20 de setembro de 1918.

Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est

“Era a manhã do dia 20 de setembro passado, no coro, após a celebração da santa Missa, que fui surpreendido por um repouso, semelhante a um doce sono. Todos os sentidos internos e externos, bem como as próprias faculdades da alma, se encontravam em uma quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio completo ao meu redor e também dentro de mim. Subitamente sucedeu uma grande paz e abandono à completa privação de tudo e uma trégua na própria ruína. Tudo isso aconteceu num piscar de olhos. E, enquanto tudo isso acontecia, vi-me diante de um misterioso personagem, semelhante àquele visto na noite de 5 de agosto, diferindo apenas no fato de que suas mãos, pés e laterais escorriam sangue. 

A visão dele me aterrorizou; não sei dizer o que senti naquele instante. Sentia-me como se estivesse morrendo e teria morrido realmente se o Senhor não tivesse intervindo para sustentar meu coração, que eu sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e percebi que minhas mãos, pés e lado estavam perfurados e expeliam sangue. Imagine o tormento a que me submeti naquele momento e que continuo a viver quase todos os dias. Continuar lendo

PERMANECEI, SENHOR (ORAÇÃO DO PE. PIO)

A ARMA DO PADRE PIO | Mater DeiPermanecei, Senhor,  comigo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono.

Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes.

Permanecei, Senhor, comigo, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas.

Permanecei, Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor.

Permanecei, Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade.

Permanecei, Senhor,  comigo, para que ouça a Vossa voz e Vos siga.

Permanecei, Senhor,  comigo, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.

Permanecei, Senhor,  comigo, se quereis que Vos seja fiel.

Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor.

Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina… isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Permanecei, Jesus,  comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.

Permanecei, Senhor,  comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Permanecei, Jesus,  comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! sim, vo-lo peço.

Permanecei, Senhor,  comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade.

PADRE PIO E AS ALMAS DO PURGATÓRIO

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Na vida do Padre Pio, as manifestações de almas do purgatório eram bastante frequentes. Abaixo encontram-se relatos de dois desses surpreendentes encontros.

Fonte:  Le Sainte-Anne n ° 337 – Tradução: Dominus Est

Um morador de rua

Em maio de 1922, estava Padre Pio em seu convento numa noite de inverno, após uma forte nevasca, sentado junto à lareira do salão comunitário, absorto em suas orações, quando um homem idoso, vestindo um casaco antiquado, mas ainda usado pelos camponeses do sul da Itália (na época), sentou-se ao seu lado. Deste homem, Padre Pio declarou: “Eu não conseguia imaginar como ele pôde ter adentrado no convento àquela hora da noite, porque todas as portas estavam fechadas. Eu perguntei a ele: “Quem sois vós? O que o quereis? “

O velho respondeu: “Padre Pio, sou Pietro Di Mauro, filho de Nicola Precoco.” E prosseguiu dizendo: “Morri neste convento em 18 de setembro de 1908, na cela número 4, quando ainda era um hospício. Uma noite, enquanto estava na cama, adormeci com um charuto aceso, que incendiou o colchão e acabei morrendo sufocado e queimado. Ainda estou no purgatório e preciso de uma Santa Missa para ser libertado. Deus me permitiu vir até vós e pedir ajuda”. Continuar lendo

A SANTA MISSA DO PADRE PIO

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Mártir do altar, Padre Pio foi verdadeiramente um sacerdote de Jesus Cristo.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Em 5 de maio de 1956, na festa de São Pio V, dia de sua festa onomástica, o Padre Pio viu 9 anos de esforços e orações recompensados ​​pela inauguração oficial de um hospital para o qual havia traçado planos, a “Casa Sollievo della Sofferenza” (Casa Alívio do Sofrimento), localizado na cidade de San Giovanni Rotondo. Nessa ocasião, às 10h, foi celebrada uma Missa pelo Padre, na esplanada de entrada, perante mais de 30.000 fiéis de todo o mundo. O Cardeal Lercaro, Arcebispo de Bolonha, presidiu esta jornada solene. O Presidente do Senado, ministros e deputados também quiseram assinalar, com suas presenças, a importância que o Estado italiano atribuiu aos trabalhos realizados. O Papa Pio XII enviou um telegrama para felicitar o estigmatizado capuchinho.

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Pio

Em 27 de março de 1967, em San Giovanni Rotondo, o Padre Pio recebeu a bênção de Mons. Lefebvre, que foi lhe pedir orações. Os dois religiosos foram animados pelo mesmo amor pela Missa e pela Igreja.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

O Embaixador da França junto à Santa Sé, Wladimir d’Ormesson, deu seu testemunho sobre uma Missa que assistiu, do Padre Pio:

Digo isso porque é verdade. Nunca na minha vida assisti a uma missa tão comovente. E, no entanto, muito simples. O Padre Pio agia apenas de acordo com os ritos tradicionais. Mas ele recitou os textos litúrgicos com tal clareza e convicção, tal intensidade emanava de suas invocações, seus gestos – por mais sóbrios que fossem – eram de tal grandeza que a Missa assumiu não sei quais proporções e se tornou – o que na realidade é e o que muitas vezes esquecemos que é – um ato absolutamente sobrenatural.[1]

Não foi em um piscar de olhos da Providência que o grande defensor da Santa Missa tradicional, Mons. Marcel Lefebvre, encontrou o Padre Pio? A 27 de março de 1967 (segunda-feira de Páscoa) Mons. Lefebvre, Superior Geral dos Espiritanos, foi a San Giovanni Rotondo para pedir-lhe que rezasse pelo Capítulo Geral de sua Congregação.[2] Continuar lendo

O PODER DA ORAÇÃO

Imagem relacionadaFonte: Boletim Permanencia

Uma boa frase vale mais do que mil palavras.

A história a seguir é a versão editada de uma das que foram publicadas na última edição da Revista Permanência. Todas têm por protagonista Katharina Tangari, uma dessas personagens anônimas e santas que em segredo aplacam a ira de Deus contra infâmia do mundo.

A história, belíssima, vale ser lida integralmente. Mas a conclusão que Katharina tira dela deveria vir escrita no coração de todos:

“Pouco importa o que pedimos, contanto que o peçamos com grande simplicidade.”

Em busca dum auxílio especial numa situação difícil, planejei uma peregrinação ao santuário da Madona do Rosário de Pompeia. (…) Visitei essa amiga para pedir os conselhos necessários à peregrinação (…). Para minha surpresa, ela ofereceu com muita candura a sua companhia (…) Escolhêramos partir no primeiro sábado do mês do Rosário, dia 1º de outubro de 1949.

Durante a peregrinação aconteceu um estranho episódio que me aproximou ainda mais do Padre Pio. Fazíamos já dez horas de estrada quando, ao atravessar por San Giovanni de Teduccio, um rapazinho veio por trás de nós e, falando comigo, mostrou-me um livreto de orações com a estampa da Madona de Pompeia. Pressuroso, perguntou-me o rapaz: “As senhoras não perderam isto?” e, após dar-me o livro, desapareceu.

Esse livrinho era o da Novena de agradecimento à Madona de Pompeia, que eu levara na intenção de recitá-la ao final da peregrinação. Guardara-o numa bolsinha de couro que estava costurada dentro do bolso do casaco. Junto à novena havia o dinheiro para a viagem de volta — no total, três mil liras — um vale de dezesseis mil liras, a fotografia do meu marido e uma do Padre Pio ofertada por uma irmã franciscana, uma imagem do Menino Jesus encontrada no livro de Del Fante, em que estava escrito: “Abençoada pelas mãos estigmatizadas do Padre Pio”. Continuar lendo

SAN GIOVANNI ROTONDO CEDE, DE FORMA PERPÉTUA, A MITENE DE PADRE PIO À FSSPX

Na última quinta-feira, os Padres Trejo, Gomis e Rubio, da Fraternidade Sacerdotal Pio X, foram buscar a mitene do Padre Pio, em San Giovanni Rotondo.

A alegre notícia para a Fraternidade é que os frades cederam-na de maneira perpétua à FSSPX.

Os Padres rezaram a Santa Missa no pequeno quarto onde a rezava Padre Pio quando lhes restringiram o contato com o público.

O site Adoracion y Liberación teve acesso a algumas fotos deste acontecimento, que compartilhamos nesta reportagem, incluindo a foto em que, junto à mitene, se mostra o certificado emitido pela Congregação de frades do Santo de Pietrelcina cedendo-na aos filhos de D. Marcel Lefebvre.

Hoje, dia 25, às 19h, na Capela da FSSPX em Madrid, será rezada uma Missa e, logo após, aproveitando que o Pe. Rubio (Prior do Priorado de Buenos Aires) levará consigo a relíquia, será dada a bênção a cada um dos presentes com a mitene do padre Pio e às 20h, haverá uma palestra sobre sua vida.

Da mesma forma, a dita relíquia poderá ser venerada.

A relação do Santo de Pietrelcina com D. Marcel Lefebvre e seus sacerdotes é antiga, como atesta uma imagem histórica, em que mostra o encontro entre o Pe. Pio e D. Lefebvre, fundador da FSSPX.

Parece que os bons frades capuchinhos sabem o que estão fazendo e em quem podem confiar.

É necessário que a justiça seja feita com aqueles que sempre defenderam a Santa Fé Católica e a Santa Igreja, contra os modernistas.

UM FILHO DE SÃO FRANCISCO QUE REVIVIA A PAIXÃO

Pe. Denis Quigley – FSSPX

Padre Pio foi o primeiro sacerdote da história da Igreja Católica a receber estigmas visíveis. Ter os estigmas é trazer em seu corpo “marcas semelhantes às chagas do corpo crucificado de Jesus Cristo”.

Na história da Igreja, o número de estigmatizados reconhecidos é bem raro. Il Padre apresentou estigmas aparentes durante cinquenta anos e perdeu tanto sangue ao longo desse tempo que, conforme a ciência médica, normalmente não teria podido viver tanto.

Na realidade, Padre Pio já trazia estigmas invisíveis desde agosto-setembro de 1910. Ele rezou para que eles se mantivessem escondidos dos olhos dos homens. No entanto, no dia 20 de setembro de 1918, no momento em que fazia sua ação de graças após a missa, recebeu os estigmas visíveis.

Seu diretor espiritual lhe ordenou que descrevesse tudo o que se passou naquele dia. Eis o que escreveu Padre Pio:

“… eu vi surgir diante de mim um personagem misterioso.. sangue corria das suas mãos, dos pés e do lado. Essa visão me aterrorizou… A visão do personagem desapareceu e percebi que sangue corria das minhas mãos, dos meus pés e de meu lado. Imagine o martírio a que me submeti e que continuo a viver quase todo dia.

“O sangue continua a correr da chaga do coração incessantemente, sobretudo na noite de quinta-feira até o sábado. Meu Pai, morro de dor por causa desse suplício e da confusão que reina na minha alma… Suplicaria fortemente diante d’Ele e não cessaria de suplicar para que, na sua misericórdia, afastasse de mim não o suplício nem a dor — pois vejo a impossibilidade disso e quero me embriagar da dor — mas as marcas externas, que são para mim fonte de humilhação insuportável e indizível.” Continuar lendo

DEZ REFLEXÕES DO PADRE PIO SOBRE A QUARESMA

Fonte: FSSPX Distrito América do Sul – Tradução: Dominus Est

Padre Pio de Pietrelcina acompanha-nos também durante este período de mortificação, através da sabedoria de suas palavras.

1 – Precisamos entender a necessidade da guerra espiritual

Que sempre tenhamos diante de nossos olhos o fato de que aqui na Terra estamos em um campo de batalha e que é no paraíso que receberemos a coroa da vitória.

Que aqui é um banco de provas, o prêmio será outorgado lá em cima.

Que estamos agora em uma terra de exílio, enquanto nossa verdadeira pátria é o Céu a que devemos aspirar continuamente.

Satanás é um leão rugindo à procura de alguém para devorar e devemos manter isso sempre em mente durante a Quaresma.

2 – O Rosário é a arma secreta para a batalha

Empunhar o Rosário com firmeza. Ser gratos à Virgem porque foi ela quem nos deu Jesus.

Por amor à Virgem e para merecer o seu amor, rezar sempre o Rosário e com a maior frequência possível.

3 – A humildade é a chave mestra, a pureza o nosso escudo

A humildade é infinita. A pureza é poder. Imaginar a pureza e segui-la.

Estas também são armas na batalha. Humildade e pureza são as asas que nos levam a Deus e nos tornam quase divinos. Continuar lendo

A AGONIA DE JESUS

Agonia2Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus. Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.

Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.

O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!…

Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus. Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono. Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele!

Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!

Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam… No termo da sua vida terrestre, depois de se nos ter inteiramente entregue no Sacramento do seu amor, o Senhor dirige-se ao Jardim das Oliveiras, conhecido dos discípulos, mas de Judas também. Pelo caminho ensina-os e prepara-os para a sua Paixão iminente convida-os, por Seu amor, a sofrer calúnias, perseguições até à morte, para os transfigurar à semelhança dele, modelo divino. No momento de começar a sua Paixão amaríssima, não é nele que pensa; pensa em ti. Continuar lendo