OS FILHOS DO VATICANO II JÁ NÃO CRÊEM MAIS

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Essa é a conclusão do jornal La Croix à leitura de uma pesquisa sobre a relação dos franceses com a religião.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Pela primeira vez, aqueles que respondem positivamente à questão “Você acredita em Deus?” são a minoria. Somente os maiores de 65 anos afirmam, em sua maioria, acreditar em Deus (58%). Nas faixas etárias mais jovens, formadas após a década de 1960, a resposta negativa é que domina. Contudo, a questão era mais ampla, e incluía todas as religiões (54% dos entrevistados acreditam que todas as religiões são iguais).

Não somente a prática, mas o pequeno interesse religioso ainda existente tende a desaparecer: enquanto 38% dos entrevistados mencionam Deus na família, 30% nunca o fazem.

Embora a pesquisa não faça distinção entre religiões, esses números revelam, no entanto, uma profunda tendência que confirma o título dado ao último livro do acadêmico Guillaume Cuchet: O catolicismo ainda tem futuro na França? Esta coleção de artigos fornece outros elementos de análise muito interessantes. Continuar lendo

NOSSOS DEVERES PARA COM OS MORIBUNDOS

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“Cumprir nossos deveres para com nossos pais e mães é, para nós, uma obrigação constante, mas principalmente em suas doenças graves e perigosas. É então que devemos fazer tudo quanto necessário para que não sejam privados da confissão e dos outros sacramentos que os cristãos são obrigados a receber na aproximação da morte” (Catecismo de Trento, sobre o 4 e  mandamento).

Fonte: Le Carillon n° 200 – Tradução: Dominus Est 

É, portanto, natural para um cristão se preocupar em garantir a seus próximos a assistência dos sacramentos durante toda a vida, especialmente na proximidade da morte. Infelizmente, em nossa sociedade dominada pela onda da secularização, não há família que não se preocupe com um de seus membros, ou mesmo com um amigo, que persiste na descrença. Mas, felizmente, quantos sacerdotes puderam testemunhar que, chamados à cabeceira de um moribundo por familiares preocupados, conseguiram reconciliar o pecador com Deus e ver o bom ladrão adormecer no Senhor!

Contudo, não se deve permitir que uma má compreensão do modo como agem os sacramentos prive dos seus frutos esta considerável boa vontade. O catecismo nos ensina isso: os sacramentos sempre concedem a graça,  conquanto que os recebamos com as disposições necessárias. Não digamos a nós mesmos: Padre pode tudo, uma vez que se encontre ao lado do irmão que sofre, tudo está garantido! Não, ele só poderá administrar os sacramentos se se apresentar as disposições necessárias, que o padre pode tentar suscitar com a sua palavra, com sua oração, mas que não pode suprir se aquele a quem foi chamado não as quiser. Continuar lendo