JULGAR OBJETIVAMENTE

Muitas de nossas dificuldades cotidianas decorrem da falta de discernimento. O que isso significa?

Fonte: Apostol n° 188 – Tradução: Dominus Est

Não apreciamos a realidade dos fatos tal como eles são objetivamente. Deixamos de julgar corretamente uma determinada situação. Não se trata de erros, que afetam o nosso conhecimento sobre Deus, a humanidade ou do mundo material: erros que poderíamos chamar de “teóricos”. Mas trata-se de interpretar mal o comportamento do próximo; interpretar mal uma mensagem escrita ou oral, atribuindo-lhe um significado que ela não possui; não compreender as reações emocionais dos outros; fazer conexões – sem base alguma – entre dois fatos independentes; atribuir uma causa extraordinária a um fenômeno que pode ser explicado de forma mais simples pelas leis da natureza… Nosso olhar, fascinado pelos detalhes ou aspectos da realidade, esquece-se de considerá-la em sua totalidade: uma visão superficial que leva a um mal-entendido parcial ou até mesmo total.

Esses erros práticos de julgamento podem ter consequências mais ou menos graves, por vezes dramáticas. Na medida em que agimos de acordo com a maneira como avaliamos a realidade, é evidente que um erro de julgamento pode levar a decisões insensatas que vão contra nosso bem e nossa felicidade. Infelizmente, isso não é incomum… e o único objetivo deste artigo é apontar o dedo para um problema frequentemente encontrado. Continuar lendo

A MISSA QUE ENTERRA O VATICANO II

CV

Frequentar a Missa tradicional afasta [as pessoas] do Concílio, como mostram alguns fatos práticos.

Fonte: Apostol n ° 156 – Tradução: Domimus Est

Recentemente o Papa emitiu um Motu Proprio sobre o uso da Missa tradicional, programando – nada mais, nada menos – seu progressivo desaparecimento. E por qual motivo? Por que é uma Missa que enterra o Vaticano II. A assistência a esta Missa afasta, com efeito, do Concílio (a princípio de forma inconsciente, mas depois de forma cada vez mais explícita), uma vez que é a expressão completa e mais marcante da fé e da vida católica, da qual o Concílio se afastou, de fato, por querer se adaptar à modernidade. Alguns fatos práticos mostram isso.

Quanto mais um padre celebra a Missa tradicional, mais descobre que não é mais o presidente de uma assembleia, mas o ministro de Jesus Cristo que se oferece na Cruz. Será apenas coincidência que o número de sacerdotes diocesanos esteja diminuindo enquanto onde se celebra a Missa tradicional nasçam muitos mais vocações sacerdotais, proporcionalmente falando?

Quanto mais os fiéis assistem à Missa tradicional, tanto mais compreendem que a participação ativa não consiste em posturas externas (fazer uma leitura, bater palmas, etc), mas em uma profunda atitude de união com a Cruz de Nosso Senhor. Será apenas coincidência que onde se celebra a Missa tradicional floresça, mais do que em qualquer outro lugar, com espírito de sacrifício, famílias numerosas e vocações religiosas? Continuar lendo