“André foi encontrar seu irmão Simão e disse-lhe: “Encontramos o Messias”. No dia seguinte, Simão chegou pontualmente para seu primeiro encontro com Cristo.
Os dois primeiros discípulos que haviam sido conquistados pela simples visão de Jesus, logo trouxeram-lhe outros. Primeiro foi Simão, irmão de André. E no dia seguinte, quando partiram para a Galileia, Filipe e Natanael.
Essa narração é muito simples: um grupo de homens que se encontram às margens do Jordão. A primeira vocação dos discípulos tem sua atração… somente uma testemunha ocular poderia contá-la dessa maneira. São João não tem a intenção de acrescentar algo ao relato muito preciso dos evangelhos sinóticos, mas sim de nos dar, em sua maneira simples de dar seu testemunho para os séculos vindouros, o que o homem que Jesus amava viu: o que ele admira no encontro entre Cristo e esses homens é o que ele compreende o que o Senhor realiza nele… ele contempla, admira, dá graças. Nem sempre conseguimos notar, em nossa própria experiência, o que reconhecemos de relance na experiência dos outros.
Já refletimos sobre o impacto de certos eventos que ocorreram durante séculos e séculos? E se Simão não tivesse seguido seu irmão no dia seguinte? O que teria sido da Igreja?Continuar lendo →
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no III Domingo de Quaresma, sobre as tentações mais comuns e como as combater.
Tomando conhecimento da morte de sua irmã mais velha, Jeanne, Dom Lefebvre decidiu não ir ao seu funeral [ndr: por conta de seus problemas de saúde]: “Rezo todo dia para que eu possa morrer antes de perder minha consciência. Prefiro partir, pois se caísse em contradição, diriam: ‘Aí está; ele disse que errou!’ E eles tirariam vantagem disso”.Muitas vezes o Arcebispo mencionava a morte suave de sua irmã mais velha, chamada de volta à casa por Deus quando acabara de ir tirar um cochilo; ele gostaria de ter falecido assim, embora com a Extrema Unção. Mas Deus pediria ao padre e bispo Marcel Lefebvre que tomasse parte em Seus sofrimentos redentores.
Em 7 de março de 1991, festa de Santo Tomás de Aquino, o Arcebispo deu a seus amigos e benfeitores de Valais a tradicional conferência. Cheio de fé e eloqüência, concluiu com estas palavras: “Nós as teremos!”. E no dia seguinte, às 11 da manhã, celebrou o que seria sua última Missa na terra. Mas tamanhas eram sua dor de estomago e fadiga que realmente pensou que não poderia terminá-la. Apesar disso, partiu de carro para Paris, a fim de assistir ao encontro dos fundadores religiosos nos “Círculos da Tradição”: “É algo muito importante”, disse, “e está dentro do meu coração”.
Hospitalização, operação
Ele sequer passou de Bourg-en-Bresse; por volta das 4 da manhã, acordou seu motorista, Rémy Bourgeat: “Não estou bem”, disse, “vamos voltar para a Suíça”. E a seu pedido, ingressou no hospital em emergência na manhã de 9 de março. O direitor do hospital em Martigny, Sr. Jo Grenon, era um amigo de Ecône. O Arcebispo foi acolhido na ala operatória no quarto 213. Atrás das montanhas que cercam a cidade estava Forclaz, e França, e não muito distante o Grande Passo de São Bernardo, Itália, e Roma.
O Arcebispo estava confiante, mas sofria: “É como um fogo queimando meu estômago e subindo até meu peito”.
Padre Simoulin deu-lhe a Sagrada Comunhão, que receberia até a sua operação: Ele o agradeceu: “Fiz o senhor perder as vésperas… mas o senhor fez uma obra de caridade. Trouxe para mim o melhor Médico. Nenhum deles pode me dar mais do que o senhor deu”.
Admirava o Crucifixo, que fora trazido para o altar temporário em seu quarto: “Ele ajuda a suportar os sofrimentos”.Continuar lendo →
Haveria pouco a dizer sobre a prosa do Cônego Albert Jacquemin se não fosse pelo fato de que ele faz duas afirmações surpreendentes.
Pouco há a dizer, porque o bom cônego se contenta em repetir – usque ad nauseam – todos os argumentos sofísticos que negariam a D. Lefebvre a legitimidade do ato que realizou em 30 de junho de 1988.
Sagrar um bispo sem um mandato do Papa, e mesmo in casu contra a sua vontade explícita, constitui uma violação à primazia de jurisdição do Romano Pontífice, a quem pertence o direito exclusivo de instituir bispos livremente (p. 18).
O que falta aqui é a distinção crucial que seria de se esperar, e que D. Lefebvre teve o cuidado de tornar explícitar no Sermão proferido durante as sagrações em Ecône. “Sagrar um bispo, sem mandato do Papa, ou mesmo in casu contra sua vontade explícita “constitui” uma violação “de direito ou de fato” à primazia de jurisdição do Romano Pontífice“? Se se tratar de uma violação de direito, isso significa que a exceção nunca é possível e que nenhuma circunstância pode justificar tal ato. Se se trata de um ataque apenas de fato, isso significa que a exceção é possível, mesmo que seja rara e mesmo que seja justificada em uma circunstância excepcional: embora na maioria dos fatos haja violação à primazia do Papa, pode não haver uma violação em um fato isolado.Continuar lendo →
No dia 1º de março de 2025, teve início o novo ano acadêmico no Seminário Nossa Senhora Co-Redentora (Argentina).
Quatorze novos seminaristas ingressaram no Ano da Humanidade, 13 na Espiritualidade e 1 postulante para se tornar Irmão da Fraternidade. Com os seminaristas dos anos anteriores, há agora um total de 58 seminaristas e irmãos em La Reja para o ano de 2025.
Eles vêm de vários países: Argentina, Brasil, Chile, Peru, Equador, Colômbia, República Dominicana, México, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Nigéria e Gabão. Esta presença de diferentes nacionalidades cumpre o desejo expresso por D, Lefebvre nos Estatutos da Fraternidade, de que nossos Seminários mantenham um caráter internacional.
Toda a comunidade participou do retiro anual pregado este ano pelo Pe. Juan María de Montagut, Superior da Casa Autônoma do Brasil. Durante o retiro, além da Hora Santa diante do Santíssimo Sacramento exposto, foi celebrada uma Missa solene por ocasião da Quarta-feira de Cinzas e outra na sexta-feira pela festa de Santo Tomás de Aquino, 7 de março.
As aulas começaram na segunda-feira, 10 de março. Como de costume, na terça-feira, todo o Seminário foi em peregrinação a Luján para confiar o ano e suas intenções pessoais à Virgem Maria, nossa Mãe.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
2 Bispos
707 sacerdotes
137 Irmãos
200 Irmãs em 28 casas [“Relacionadas” à FSSPX: 183 professas e 14 noviças]. As freiras ajudam em 15 escolas e administram outras 4. Estão presentes também emmuitos Prioradose em duas residências para idosos em Brémien Notre-Dame, na França, e na Maison Saint-Joseph, na Alemanha.
19 Irmãs Missionárias do Quênia
80 Oblatas
250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
1 Casa Geral
14 Distritos e 5 Casas Autônomas
4 Conventos Carmelitas
6 Seminários
167 priorados
772 centros de missa
Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
2 universidades
7 casas de repouso para idosos
Numerosas Ordens Latinas e Orientais tradicionais amigas em todo o mundo
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Nota do blog:Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
SEMINÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO, EM ZAITZKOFEN, NA ALEMANHA
No sábado, 1º de fevereiro de 2025, 13 seminaristas do terceiro ano receberam as primeiras ordens menores (Porteiro e Leitor) das mãos de S.E.R.D. Bernard Fellay: 1 croata, 1 dinamarquês, 5 alemães, 1 húngaro, 1 holandês e 4 poloneses. Quatro candidatos do quarto ano foram ordenados como Exorcistas e Acólitos na mesma cerimônia: 1 bielorrusso, 2 alemães e 1 húngaro.
No dia 2 de fevereiro, 12 seminaristas do primeiro ano receberam suas vestes clericais: 1 austríaco, 2 belgas, 1 estoniano, 6 poloneses, 1 eslovaco e 1 esloveno, e outros 12 seminaristas do segundo ano foram solenemente recebidos no estado clerical sob o olhar atento de seus amigos e parentes: 2 alemães, 1 croata, 7 poloneses, 1 eslovaco e 1 tcheco.
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SEMINÁRIO SANTO TOMÁS DE AQUINO, EM DILLWYN, NOS EUA
No dia 02 de fevereiro, S.E.R.D. Bernard Fellay abençoou a batina de 12 seminaristas (10 americanos, 1 escocês e 1 canadense) e concedeu a tonsura clerical a 18 seminaristas (16 americanos, 1 canadense e 1 sul-africano).
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SEMINÁRIO SÃO PIO X, EM ECÔNE, NA SUIÇA
Em 15 de março de 2025, sábado das Têmporas da Quaresma, S.E.R.D. Bernard Fellay conferiu a Tonsura clerical a 18 seminaristas (1 belga, 2 italianos, 11 franceses, 2 quenianos e 2 suíços). Ele também conferiu as Ordens de Porteiro e Leitor a 14 seminaristas: 1 brasileiro, 10 franceses, 1 italiano, 1 queniano e 1 do cingalês.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
2 Bispos
707 sacerdotes
137 Irmãos
200 Irmãs em 28 casas [“Relacionadas” à FSSPX: 183 professas e 14 noviças]. As freiras ajudam em 15 escolas e administram outras 4. Estão presentes também emmuitos Prioradose em duas residências para idosos em Brémien Notre-Dame, na França, e na Maison Saint-Joseph, na Alemanha.
19 Irmãs Missionárias do Quênia
80 Oblatas
250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
1 Casa Geral
14 Distritos e 5 Casas Autônomas
4 Conventos Carmelitas
6 Seminários
167 priorados
772 centros de missa
Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
2 universidades
7 casas de repouso para idosos
Numerosas Ordens Latinas e Orientais tradicionais amigas em todo o mundo
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Nota do blog:Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
A edição de março da Revista francesa La Nef inclui um dossiê especial de 22 páginas (páginas 12 a 33) dedicada à Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) e com o subtítulo: “Qual lugar na Igreja?”. Sob a direção de Christophe Geffroy, é, na realidade, uma verdadeira acusação preparada ao trabalho de D. Marcel Lefebvre.
Além de uma “breve história” (muito tendenciosa e não muito verdadeira) da Fraternidade São Pio X (pp. 12-17), o Sr. Geffroy publica a prosa do Cônego Albert Jacquemin, professor da Faculdade de Direito Canônico do Instituto Católico de Paris que, mais uma vez, tenta dar crédito à “situação de ruptura da comunhão eclesial” em que se encontra a FSSPX (pp. 18-19). A isso se acrescenta um artigo do jovem Matthieu Lavagna que, há algum tempo, repete aqui e ali os mesmos argumentos destinados a provar que a FSSPX nega a indefectibilidade da Igreja (pp. 20–22). Em seguida, vem outra tentativa do Padre Basile Valuet, de estabelecer a perfeita continuidade do Vaticano II com a Tradição nos três pontos problemáticos contestados pela FSSPX, a saber: a Liberdade Religiosa, o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso (p. 23–25). Segue-se uma reflexão do Padre Fabrice Loiseau, fundador da Sociedade dos Missionários da Divina Misericórdia, sobre “a tentação sedevacantista”, uma contribuição de Pierre Louis sobre a Traditionis custodes, buscando verificar se este documento poderia ou não justificar, a posteriori, as sagrações de 1988 (pp. 28–29), uma entrevista com o Padre Grégoire Celier, representante da FSSPX: “A FSSPX, sintoma da crise?” (p. 30–31) e, como epílogo, a eterna questão fetichista dos eclesiadeistas: “É possível um acordo?” (pág. 32–33). A revista também publica em seu site as “Respostas aos argumentos da FSSPX sobre as sagrações de 1988” já apresentadas no La Pensée catholique n° 250 de janeiro-fevereiro de 1991.
Christophe Geffroy: História tendenciosa ou história verdadeira?
Albert Jacquemin: Que ruptura e que comunhão?
Mathieu Lavagna: Indefectibilidade do Papa ou da Igreja?
Padre Basile: Continuidade a qualquer preço?
Fabrice Loiseau: As miragens obsessivas do sedevacantismo
Além de uma fé viva, uma esperança firme e uma caridade ardente, nosso bom D. Tissier demonstrou uma profunda confiança em D. Lefebvre e na obra por ele fundada.
As tempestades aqui na Terra justificam que nos apeguemos a um homem, assim como a uma embarcação, para evitar o afogamento? Não nos adverte o profeta Jeremias quando clama: “Ai do homem que confia em outro homem”? Não é Deus o único que merece nossa confiança?
Contra todas as probabilidades, essa foi, no entanto, a atitude do nosso bom D. Bernard Tissier de Mallerais, decano dos bispos da Fraternidade São Pio X, que partiu para a eternidade há algumas semanas. Contra todas as probabilidades, ele foi capaz de discernir em D. Lefebvre o homem que a Providência havia levantado para salvar a Igreja do seu naufrágio. Ele foi capaz de discernir isso e teve a graça de segui-lo. A Igreja foi abalada por uma crise terrível. Quase 80.000 padres estavam prestes a deixar a vida sacerdotal, e os seminários estavam começando a passar por uma revolução que o Dr. Jean-Pierre Dickès relatou em seu comovente livro: La Blessure. A formação sacerdotal foi jogada pela janela junto com as batinasContinuar lendo →
A verdade é que, à primeira vista, a penitência nos assusta. Talvez nós simplesmente não queiramos fazê-la, ou talvez pensemos que não podemos? Mas esse modo de pensar produz maus frutos e leva à destruição da vida da graça, porque é o oposto da vida de Cristo.
A penitência, embora amarga, é tão necessária à nós quanto a comida e a bebida são para o corpo. Mas esse alimento amargo no início, carrega uma doçura espiritual muito especial, acima de tudo o que a terra pode oferecer.
Se isso não é suficiente para nos encorajar no caminho da penitência, nosso bom Pai, que está no céu, nos deu uma terna Mãe para nos moldar em sua prática. Como uma criança toma seu remédio amargo? Ele toma o que não gosta graças aos afagos de sua mãe.
É o mesmo na vida espiritual. E Maria nos ensina dessa forma em Lourdes e Fátima: “Penitência, penitência!“
A vida de Nossa Senhora era, de fato, uma vida de dor sem comparação. Ora, a penitência é essencialmente a dor pelo pecado, com a firme resolução de repará-lo e não fazê-lo novamente. Pela pena de seus pecados, o homem reconhece seus delitos contra Deus, que é a fonte de toda bondade e amante das almas.Continuar lendo →
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Meus queridos amigos, Meus queridos irmãos,
Neste primeiro domingo da Quaresma, a Igreja nos convida à austeridade. Vemos isso nos próprios ritos desta Missa – ritos austeros – e ela também nos convida a meditar sobre as razões que temos para fazer penitência.
E este Evangelho que narra a tentação que Nosso Senhor sofreu nas mãos do demônio deve nos fazer pensar que se o demônio teve a ousadia e a soberba de atacar, propriamente, Nosso Senhor Jesus Cristo, quando sabia perfeitamente que era o Filho de Deus, quanto mais se empenhará em nos destruir. Pois ele sabe que em nós ele tem uma chance muito maior de nos fazer cair em pecado.
E é por isso que precisamos meditar sobre as razões desse jejum que a Igreja nos pede, esse jejum quaresmal à imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos dá o exemplo do jejum que fez durante quarenta dias no deserto.
E para dar alguma expressão concreta às razões, aos motivos de nossa penitência, escolherei três exemplos: o exemplo de Santa Maria Madalena, o exemplo de São Francisco de Assis e o exemplo da Virgem Maria.Continuar lendo →
A Quaresma é um tempo de jejum: menos alimento para o corpo e mais alimento para a alma. Como diz o Prefácio deste tempo litúrgico: “Vitias compresses, mentem elevas – Meu Deus, vós que, pelo jejum corporal, reprimis os vícios, elevai a alma, concedei força e recompensa”. Menos comida, mais orações, leituras espirituais, meditações…
Todavia, esse desejo só será eficaz se for acompanhado de uma firme resolução, realizada de forma dinâmica: jejum das telas, a abstinência dos meios de comunicação. Em outras palavras, menos tempo perdido na internet, na frente do computador, da televisão ou do rádio.
Pois, de que serve querer rezar mais, se nunca deixamos de alimentar uma insaciável curiosidade, se ficamos à espreita a tudo o que circula por aí, com o ridículo desejo de “agarrar a espuma” dos dias atuais?
A Quaresma é inútil quando não nos abstemos de embeber nossas mentes com toda essa confusão midiática, imediatamente expulsa pelas notícias do dia seguinte.
Paul Verlaine descreveu perfeitamente a miséria espiritual que hoje se esconde sob uma superabundância de informações:Continuar lendo →
Entre as consequências da campanha militar de Israel em Gaza, que já dura mais de um ano, está um entusiasmo renovado entre judeus e sionistas cristãos pela construção do chamado “terceiro templo” em Jerusalém.
Em agosto passado, por exemplo, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema direita, visitou o Monte do Templo (pela sexta vez), onde reivindicou o direito dos judeus de orar no local e construir uma sinagoga. O jornal israelense Haaretz, que cobriu o evento, chamou-o de um “ato ardiloso”, ocultando o objetivo de longo prazo de destruir as estruturas islâmicas no Monte do Templo e construir o terceiro templo.(1)
No início do ano passado, em uma entrevista na televisão, um membro de extrema direita do Knesset endossou a construção do terceiro templo onde “poderemos comer (…) dos sacrifícios da Páscoa”(2). Após a eleição presidencial de novembro nos EUA, Yosef Berger, o rabino responsável pelo local da Tumba do Rei Davi, declarou que “Como Ciro, Deus colocou Donald Trump no poder para construir o Templo e preparar o caminho para o moshiach [messias] (3).
Nas fileiras americanas, os jornalistas descobriram um discurso de 2018 de Pete Hegseth, o novo secretário de Defesa de Donald Trump, no qual ele parecia endossar o “milagre do restabelecimento do templo”(4). A revista Jewish Currents observou recentemente que republicanos notáveis, como o ex-vice-presidente Mike Pence, o deputado Jim Jordan e o governador da Flórida Ron DeSantis, se reuniram com membros de organizações kahanistas radicais, que fazem parte da espinha dorsal do movimento do terceiro templo de Israel(5).Continuar lendo →
…que em todos os dias do ano se espelham “na Mulher” abaixo e A tem como exemplo de conduta de vida, nossos sinceros votos de crescimento espiritual e santificação.Assim, parabenizamos a vocês, mulheres católicas, que no seu dia a dia (todos os dias do ano), como filhas de Nossa Senhora:
Buscam incansavelmente sua santificação e a santificação de sua família;
Que não se importam com comemorações liberais e pagãs;
Não se deixam levar por ideologias feministas, esquerdistas e pela moda reinante;
Que não querem essa “liberdade” anti-cristã para si e para suas filhas;
Que não querem outro espaço a conquistar que não seja o coração do marido;
Que sabem, como católicas, que homens e mulheres não são iguais em direitos e deveres;
Que sabem, como solteiras, de seus direitos e deveres para com seu estado;
Que sabem, como casadas, que não tem os mesmos direitos e deveres de seus maridos (e conhecem seus direitos e deveres para com o marido);
Que sabem, como viúvas, de seus direitos e deveres para com seu estado;
Parabenizamos a vocês, mulheres católicas, que todos os dias, como filhas de Nossa Senhora:
São virtuosas;
São humildes;
São generosas;
São amáveis;
São fiéis;
São exemplo de caridade;
São benevolentes;
São exemplo de modéstia e pudor;
Aceitam santamente o sofrimento;
Aceitam com paciência todos os filhos que Deus envia;
Se entregam à Providência;
Que não colocam os bens materiais acima dos bens espirituais;
Sabem o que é o verdadeiro amor cristão para com sua família e ao próximo;
Concedem uma educação sobrenatural a seus filhos;
São “o sol” de sua casa, iluminando e irradiando alegria, ternura, carinho e amor cristão aos filhos e ao marido;
Façamos hoje pequenos atos de desagravo ao Coração Imaculado de Maria, ao longo do dia. Façamos uma pequena penitência e ofereçamos à Mãe de Deus, pelos muitos membros do clero e pelos muitos católicos leigos que se atrevem a comemorar este dia que é fruto do liberalismo (o tal “Dia internacional da Mulher”).
Doce coração de Maria, sede nossa salvação.
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Para saber mais sobre a origem do Dia Internacional das Mulheres e o Feminismo,clique aqui
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo de Quinquagésima com uma reflexão sobre o comportamento dos católicos durante os dias de Carnaval.