Esta conferência foi proferida pelo Pe. Luiz Cláudio Camargo, FSSPX na Jornada de Formação do MJCB em 2012.
CLIQUE NA IMAGEM E LEIA O TEXTO COMPLETO
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram
“Porque virá tempo em que (muitos) não suportarão a sã doutrina, mas acumularão mestres em volta de si, ao sabor das suas paixões, (levados) pelo prurido de ouvir” (2Tm 4, 3)
Tem se alastrado nos últimos anos um fenômeno inusitado nos meios católicos — inclusive nos meios conservadores e tradicionais —: usuários católicos de redes sociais (especialmente do Instagram) fazem uso de uma ferramenta própria da rede em que se enviam perguntas (de maneira anônima) para um também fiel católico e candidato a “guru” prover respostas públicas (o que pressupõe não só um conselho a um amigo que perguntou, mas um magistério pessoal à disposição de muitos leitores). Na maior parte dos casos, o guru começa se propondo a responder perguntas específicas sobre um assunto ao qual ele acredita dominar, mas não demora muito para que, embebido por sua própria “sabedoria”, ele comece a pontificar sobre qualquer assunto, como por exemplo:
– namoro: mesmo que não tenha a experiência superior de um padre, diretor de almas, ou a de um fiel casado, que viveu por muitos anos a experiência diária do casamento e do namoro, e talvez venha a ter a graça de estado para dar um conselho particular a um afilhado, o guru das redes sociais se propõe a pontificar sobre o que quer que lhe perguntem sobre o assunto. Há até muitos gurus solteiros(as) prontos a dar conselhos sobre o assunto. Há absurdos bem piores, que não comentamos aqui para não escandalizar o leitor;
– vocação: por incrível que pareça, não é raro os ouvintes pedirem conselhos vocacionais (sacerdócio ou matrimônio) e esses(as) gurus responderem provendo alguma “direção”. Há inclusive seminaristas enviando perguntas, conforme podemos deduzir dos enunciados. O que mais se vê aqui são respostas que parecem ter vindo de um despacho do quinto dos infernos. O silêncio que pouparia a alma do incauto seminarista e do soberbo guru passa ao largo; Continuar lendo
…que em todos os dias do ano se espelham “na Mulher” abaixo e A tem como exemplo de conduta de vida, nossos sinceros votos de crescimento espiritual e santificação.Assim, parabenizamos a vocês, mulheres católicas, que no seu dia a dia (todos os dias do ano), como filhas de Nossa Senhora:
Parabenizamos a vocês, mulheres católicas, que todos os dias, como filhas de Nossa Senhora:
Façamos hoje pequenos atos de desagravo ao Coração Imaculado de Maria, ao longo do dia. Façamos uma pequena penitência e ofereçamos à Mãe de Deus, pelos muitos membros do clero e pelos muitos católicos leigos que se atrevem a comemorar este dia que é fruto do liberalismo (o tal “Dia internacional da Mulher”).
Doce coração de Maria, sede nossa salvação.
**************************
Para saber mais sobre a origem do Dia Internacional das Mulheres e o Feminismo, clique aqui
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
A verdade é que, à primeira vista, a penitência nos assusta. Talvez nós simplesmente não queiramos fazê-la, ou talvez pensemos que não podemos? Mas esse modo de pensar produz maus frutos e leva à destruição da vida da graça, porque é o oposto da vida de Cristo.
A penitência, embora amarga, é tão necessária à nós quanto a comida e a bebida são para o corpo. Mas esse alimento amargo no início, carrega uma doçura espiritual muito especial, acima de tudo o que a terra pode oferecer.
Se isso não é suficiente para nos encorajar no caminho da penitência, nosso bom Pai, que está no céu, nos deu uma terna Mãe para nos moldar em sua prática. Como uma criança toma seu remédio amargo? Ele toma o que não gosta graças aos afagos de sua mãe.
É o mesmo na vida espiritual. E Maria nos ensina dessa forma em Lourdes e Fátima: “Penitência, penitência!“
A vida de Nossa Senhora era, de fato, uma vida de dor sem comparação. Ora, a penitência é essencialmente a dor pelo pecado, com a firme resolução de repará-lo e não fazê-lo novamente. Pela pena de seus pecados, o homem reconhece seus delitos contra Deus, que é a fonte de toda bondade e amante das almas. Continuar lendo
Momento historicamente triste nesta segunda-feira, 4 de março de 2024! A França torna-se o primeiro país a consagrar o direito ao aborto em sua constituição.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Há muito a ser dito sobre esse fato. Deixemos que outros comentem o assunto e reiteremos a profunda aversão que todo católico deve ter ao ato de interromper diretamente uma gravidez. De fato, é uma violência injusta praticar este ato que, para os católicos, leva à excomunhão direta quando realizado.
Como sempre, não devemos ficar paralisados pelo medo que nossos adversários tentam incutir em nossos corações. Devemos encontrar formas de responder àqueles que nos censuram pela nossa recusa categórica em fazê-lo. Comecemos por dizer que o texto aprovado pelo Congresso do Parlamento não fala em si do direito ao aborto, mas da “liberdade garantida às mulheres de recorrer a um aborto”. Isso não impede que os mais “avançados” falem de direito e que, em sua opinião, a cláusula de consciência que permite aos médicos recusarem a realizar abortos terá de ser eliminada um dia.
O que motivou os políticos franceses a legislar nesse sentido foi a revisão americana do direito ao aborto feita pela Suprema Corte americana em 2022. Deve-se observar que tal preocupação revela a inconsciente dependência intelectual (para não dizer política) da democracia americana, por grande parte da classe política francesa, porque o que acontece nos EUA deveria, de certa forma, deixar os franceses indiferentes, sabendo que são oficialmente um país independente onde não existe nenhuma ameaça concreta contra o acesso ao aborto. Mas esse pânico deveria abrir os olhos daqueles que recusam a aceitar esse fato quase óbvio: que o domínio francês estaria, portanto, se protegendo legislativamente contra os desenvolvimentos preocupantes de sua capital imperial, Washington. Continuar lendo
Na Europa, o número de crimes de ódio contra os cristãos está aumentando a cada ano, bem como a discriminação legal contra sua liberdade de expressão e consciência. Apesar disso, a União Europeia ignora o ódio anticristão em seu comunicado de 6 de dezembro de 2023 intitulado “Não há espaço para o ódio: uma Europa unida contra o ódio”.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
A Comissão Europeia lançou, em 6 de dezembro de 2023, um apelo “a todos os europeus, para que tomem medidas contra o ódio e defendam a tolerância e o respeito”. Mas o texto menciona “comunidades judaica e muçulmana”.
E quanto aos cristãos, visto que na Europa o número de crimes de ódio contra eles está aumentando constantemente?
O Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os Cristãos na Europa (OIDCCE) contabilizou 748 em 2022, contra 519 em 2021, ou seja, um aumento de 44%: isto inclui incêndios criminosos, pichações, profanações, roubos, ataques físicos, insultos e ameaças. A ONG também lamenta o aumento dos ataques em torno dos feriados cristãos, como a Páscoa e o Natal.
Os crimes cometidos por grupos organizados estão se tornando mais visíveis, particularmente crimes provenientes de “grupos políticos de extrema esquerda, como Antifa, feministas radicais ou grupos LGBTIQ…”, e também de “grupos satanistas e grupos islâmicos radicais”. A Alemanha sofre o maior número de crimes anticristãos (231), seguida pela Itália (146) e pela França (106). Continuar lendo
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram
Nesta palestra, o Prof. Giovanni Turco confronta a noção moderna de pátria, nação e Estado com aquelas que vigoravam na época medieval. Quando se dizia pátria no século XII, estava-se dizendo a mesma coisa que hoje? Esta é uma das perguntas que o autor busca responder, sempre amparado pela filosofia realista aristotélico-tomista do ser.
Giovanni Turco atualmente leciona Filosofia do Direito Público, Teoria e Ética dos Direitos Humanos e Ética Profissional na Universidade de Udine. Anteriormente, ele ministrou cursos de Filosofia Teórica no Curso Especial de Habilitação da Universidade de Nápoles ‘Federico II’, História do Pensamento Político na Universidade Europeia de Roma e Historiografia Filosófica Medieval na Pontifícia Universidade Salesiana.
1905 é um ano bem conhecido na FSSPX, por ser o ano do nascimento de seu fundador, Dom Marcel Lefebvre, que ocorreu em 29 de novembro. Quase dois meses antes, em 23 de setembro, um santo padre brasileiro morreu aos 78 anos de idade, exausto por 54 anos de dedicação apostólica.
Quando nasceu, aos 12 de abril de 1827, em Campanha (Estado de Minas Gerais), nada parecia destiná-lo ao sacerdócio: era filho natural de uma escrava! No entanto, isso não era obstáculo à fé e a tenacidade de sua dona, que também era sua madrinha de batismo: Dona Marianna Bárbara Ferreira. Ao perceber os talentos de seu escravo Francisco, ela o alfabetizou e o empregou como aprendiz numa alfaiataria, onde permaneceu por três anos. Seu aprendizado teve um fim trágico. Francisco, tendo confessado candidamente o seu desejo de se tornar sacerdote, foi ridicularizado publicamente por seu patrão, que o expulsou.
Dona Marianna não ficou impressionada e confiou a formação de Francisco a um vigário da paróquia. Determinada a apoiar a vocação de seu protegido, ela recebeu uma ajuda essencial: a de Dom Antônio Ferreira Viçoso (1787-1875), o novo bispo da diocese de Mariana, um português totalmente integrado à vida e às instituições brasileiras, que se compadecia dos escravos, e respeitado por todos por suas eminentes qualidades. Sob sua proteção paterna, Francisco de Paula Victor ingressou no seminário de Mariana, onde sofreu os dissabores de seus confrades. Eles mudaram gradualmente de atitude, percebendo que a pele negra não era de modo algum um obstáculo para as virtudes mais elevadas. Para que ele pudesse ser ordenado, Dona Marianna lhe concedeu a liberdade e as terras necessárias para constituir seu patrimônio eclesiástico. Finalmente, o seminarista Victor foi ordenado sacerdote por Dom Viçoso em 14 de junho de 1851. Muitos fiéis se recusaram a beijar as mãos do jovem padre. Em suas primeiras missas quase ninguém foi comungar. No entanto, ele foi recebido com triunfo em sua cidade natal, e seu antigo patrão veio lhe pedir perdão. Continuar lendo
A Quaresma é um tempo de jejum: menos alimento para o corpo e mais alimento para a alma. Como diz o Prefácio deste tempo litúrgico: “Vitias compresses, mentem elevas – Meu Deus, vós que, pelo jejum corporal, reprimis os vícios, elevai a alma, concedei força e recompensa”. Menos comida, mais orações, leituras espirituais, meditações…
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Todavia, esse desejo só será eficaz se for acompanhado de uma firme resolução, realizada de forma dinâmica: jejum das telas, a abstinência dos meios de comunicação. Em outras palavras, menos tempo perdido na internet, na frente do computador, da televisão ou do rádio.
Pois, de que serve querer rezar mais, se nunca deixamos de alimentar uma insaciável curiosidade, se ficamos à espreita a tudo o que circula por aí, com o ridículo desejo de “agarrar a espuma” dos dias atuais?
A Quaresma é inútil quando não nos abstemos de embeber nossas mentes com toda essa confusão midiática, imediatamente expulsa pelas notícias do dia seguinte.
Paul Verlaine descreveu perfeitamente a miséria espiritual que hoje se esconde sob uma superabundância de informações: Continuar lendo
O que a Igreja diz sobre a esmola durante a Quaresma – e por que ela é tão importante?
Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est
Em um artigo anterior sobre se os católicos poderiam consumir carne artificial nos dias de abstinência, os leitores foram lembrados “da relação histórica entre jejum, abstinência e esmola”, particularmente porque os “períodos e dias penitenciais da Igreja eram considerados tempos em que os cristãos deveriam pegar o dinheiro economizado em comida e distribuí-lo aos pobres”. Este aspecto espiritual da Quaresma, infelizmente, permanece pouco compreendido.
Quando os católicos pensam no tempo da Quaresma, suas cabeças, muitas vezes, se voltam para as práticas de jejum e abstinência. Espera-se também que considerem este período um tempo para orações mais fervorosa, inclusive fazendo esforços extras para participar de serviços (celebrações) da igreja. Nosso Senhor instrui, no entanto, que a esmola está interligada à oração e ao jejum (Mt. 6,1-25). E como a oração e o jejum, a esmola deve ser feita em segredo (Mt. 6,2-4):
“Quando pois dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas praças, para serem honrados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas, quando dás esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê (o que fazes) em segredo, te pagará.” Continuar lendo
No dia 24 de fevereiro de 2024, sábado dos Quatro Tempos da Quaresma, D. Bernard Tissier de Mallerais realizou as cerimônias de ordenação no Seminário São Pio X, de Ecône.
D. Tissier conferiu a Tonsura clerical a 15 seminaristas do segundo ano: 1 brasileiro, 10 franceses, 2 italianos, 1 queniano e 1 do Sri Lanka, além de 1 capuchinho de Morgon.
O Bispo, então, conferiu então as Ordens de Porteiro e Leitor a 8 seminaristas do terceiro ano: 5 franceses, 2 italianos e 1 luxemburguês, além de 1 capuchinho do Convento de São Francisco.
Os vídeos das cerimônias nos Estados Unidos, França e Alemanha podem ser vistos aqui, aqui e aqui, respectivamente.
****************************
A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
**************************
Nota do blog: Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
**************************
“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”
Em mais uma Operação Memória de nosso blog, trazemos parte de uma série publicada entre 2008 e 2009 no jornal antimodernista italiano Sì Sì No No por conta da visita de George W. Bush ao Papa Bento XVI em abril de 2008, onde o então Papa destacou a América neoconservadora como modelo a ser seguido. Mas, conforme mostraram os quatro articulistas (e outros mais que postaram ao longo desses 24 meses), não é bem assim.
Por conta de o conservadorismo não ser outra coisa que um ramo do liberalismo, e por ele ser tão sedutor aos católicos tradicionalistas, que se sentem órfãos quando veem os governantes atuais, sempre ronda a tentação de aderir a um desses projetos com a ilusão de que eles podem combater a Revolução, mesmo sendo parte dela.
Mas, como é dito em um dos artigos da série, escolher o conservadorismo para combater a Revolução é como escolher pular do 5º andar do prédio em vez do 6º na esperança de que a queda será mais suave.
(NEO)CONSERVADORISMO – UMA IDEOLOGIA ATEU-REVOLUCIONÁRIA CAPAZ DE SEDUZIR OS CATÓLICOS
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram
As democracias nascidas de 1789 não são as dos antigos gregos.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Entre os gregos, o governo da cidade era confiado à massa de cidadãos a fim de garantir o interesse geral. Pelo fato de todos os cidadãos serem considerados iguais, todos eles podiam reivindicar a defesa do bem comum sem que nenhum deles fosse superior. Esse era o regime constitucional comumente chamado hoje de democracia. Regime esse diferente dos outros dois (regime monárquico ou aristocrático), pois todos tinham acesso ao poder e não apenas um ou alguns como nesses citados. Nessas democracias, nenhum cidadão tinha mais poder que outro e ninguém era mais subserviente do que qualquer outro, mas todos tinham a obrigação de subscrever as leis em vigor e governar com justiça.
Essa forma de governo baseava-se, portanto, na igualdade de todos os cidadãos e, consequentemente, também na liberdade política de cada indivíduo. Um pouco quimérico, é verdade, esse regime poderia degenerar-se devido à falta de virtude por parte dos seus cidadãos, e a democracia seria, na verdade, uma corrupção desse regime constitucional. Os pobres aproveitavam-se disso para enriquecer impunemente. Continuar lendo
Livre-tradução do Artigo “La mortificación cristiana” do Cardeal Desidério José Mercier (1851-1926) publicado em “Cuadernos de La Reja” número 2 do Seminário Internacional Nossa Senhora Corredentora da FSSPX.
Clique na imagem para ler o texto completo.
PARA MAIS INFORMAÇÕES, CLIQUE AQUI
As considerações abaixo foram escritas para religiosos, mas aplicam-se, com algumas adaptações, a qualquer cristão. Elas são, de fato, sintomas de mornidão, sintomas dos quais devemos estar cientes porque, muitas vezes, encontramo-nos afetados sem que sequer saibamos disso.
Fonte: FSSPX Ásia – Tradução: Dominus Est
O homem fervoroso observa sua regra até nas menores coisas. O menor medo de desagradar o divino Mestre é suficiente para compeli-lo a tudo. Ao contrário, um homem morno muitas vezes viola a sua regra, dispensa os exercícios prescritos tanto quanto pode, não gosta da oração, do estudo ou da leitura espiritual, ele é altamente sensível aos julgamentos humanos e desperdiça seu tempo em uma miríade de trivialidades.
Um homem fervoroso geralmente sente prazer em cumprir seu dever de Estado. Se, por vezes, encontra dificuldades, não desanima, seu fervor transforma as dificuldades em felicidade pela unção que espalha em sua alma. Isso leva-o até a acrescentar orações, austeridades e práticas devocionais às obras obrigatórias, todas as quais ele impõe a si mesmo com a permissão do seu confessor ou superior. Portanto, ele está sempre contente e exibe apenas atitudes gentis e graciosas, mesmo com aqueles que podem causar problemas.
Por outro lado, um homem morno considera as práticas do seu estado um fardo insuportável. Ele suporta toda a amargura sem sentir a doçura ou merecer o mérito. Consequentemente, ele é sempre um fardo para si mesmo e não consegue deixar de torná-lo conhecido externamente. Continuar lendo
Irmãs da Fraternidade São Pio X – “A serviço de Jesus em seus sacerdotes”
No seio da Igreja, cada família religiosa ocupa o seu lugar e a sua missão. As Irmãs da Fraternidade São Pio X foram fundadas por Mons. Lefebvre em 1974. Sua irmã, Marie Gabriel, que na época era missionária na África, providencialmente assumiu o trabalho de formar as jovens mulheres aspirantes à vida religiosa, sendo assim a co-fundadora dessa Congregação nascente.
O espírito da Fraternidade está centrado inteiramente na devoção ao Sacrifício da Missa, celebrado segundo as normas do Concílio de Trento e da Tradição da Igreja. Por esta razão, compreendemos porque Mons. Lefebvre colocou as Irmãs sob o duplo patrocínio de Nossa Senhora da Compaixão e de São Pio X.
Seguindo o exemplo de Nossa Senhora, juntamente com seu divino Filho, Sumo Sacerdote, as Irmãs fazem de sua vida uma oração contínua baseada na compaixão e na reparação amorosa, oferecendo-se pela santificação dos sacerdotes e pela fecundidade do seu apostolado. “A caridade de Cristo nos impele”, exclamou São Paulo. Sendo filhas de duas almas missionárias, as Irmãs terão o espírito missionário, não apenas através das suas orações e sacrifícios, mas também através das suas obras. E como as necessidades são múltiplas e variadas, as diversas capacidades de cada uma se unem para responder às exigências de um amplo campo de apostolado.
À imitação de Nossa Senhora e das santas mulheres que seguiram Nosso Senhor e seus Apóstolos, as religiosas ajudam os sacerdotes nas necessidades materiais.
Elas também complementam o apostolado dos sacerdotes com seus próprios trabalhos em paróquias e missões, por exemplo:
Essas são as diferentes funções que as religiosas procuram desempenhar. Como elas próprias vivem de Deus, procurando estar intimamente unidas a Ele, as Irmãs procuram torná-lo conhecido e amado por todas as almas.
As religiosas realizam todas estas obras com o mesmo amor e espírito de sacrifício, sejam eles humildes e ocultos, sejam mais diretamente apostólico.
Deixamos aqui algumas fotos da cerimônia de “tomada do hábito” que ocorreu em um dos nossos noviciados, em Pilar, na Argentina, onde 4 jovens deram o primeiro passo na Vida Religiosa.Graças a Deus e a ajuda das almas beneficentes, o noviciado está em processo de expansão, pois não há quartos suficientes para as irmãs que ali vivem. Confiamos este trabalho às suas orações e generosidade.
“A colheita é abundante.” Senhor, dê-nos muitos santos sacerdotes. E para a santificação dos sacerdotes, dai-nos muitas santas vocações religiosas.
Mais sobre as Irmãs da FSSPX e a vocação religiosa feminina pode ser visto clicando aqui, aqui, aqui e aqui.
Acesse a leitura clicando na imagem.
Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog, pelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram