COMO EDUCAR UMA CRIANÇA DESOBEDIENTE – PARTE 3

des 26ª norma: Seja compreensivo

a) Pense na criança:

– ela é instável, de imensa mobilidade;

– o pequeno desenvolvimento da inteligência não lhe permite maior capacidade de reflexão – e não pesa o que faz;

– a vontade em formação é ainda fraca, e ela é tangida pelos instintos e pelo impulso dos interesses imediatos;

– seus horizontes limitados não lhe permitem ver longe, e ela mais se preocupa com o  presente que com o futuro, mais com o pessoal que com o geral, mais com os prazeres que com a moral;

– as grandes forças que movem os espíritos verdadeiramente adultos deixem-na fria e imóvel, porque ela ainda não sente a beleza do dever, da consciência, da dedicação ou do sacrifício;

b)Saiba ceder:

– erros de criança não podem ser julgados com rigor;

– suas responsabilidades são limitadas à sua capacidade: ela é uma criança;

– se ela errou, pese as causas de seus erros antes de pensar em puni-los;

– lembre-se que um motivo que para nós é fútil ou inexistente, para ela é irresistível.

Ex: Pequeno de 9 anos chega-me apavorado. Saíra de casa para a Missa das 11, a última que então havia na cidade. Juntou-se aos meninos que acompanhavam um camelô de circo, e, quando caiu em si, estava no outro extremo da cidade. Correu para a igreja, mas a Missa terminara. Seria castigado em casa, se contasse singelamente a verdade. E o pior de tudo: o pecado mortal de ter faltado à Missa! Nunca lhe esquecerei a expressão de alívio quando lhe disse que não pecara (perdeu a Missa sem querer) e lhe propus telefonarmos à mamãe que ele almoçaria comigo. Aquela senhora, que mal lançaria um curioso olhar para o homem de pernas de pau, dificilmente compreenderia que ele arrastasse invencivelmente o seu filho por duas horas de caminhada a pé. Não é uma pena essa incompreensão em pessoas tão bem intencionadas? Continuar lendo

COMO EDUCAR UMA CRIANÇA DESOBEDIENTE – PARTE 2

desob 3Qualidades da obediência

Consideremos agora as qualidades da obediência ideal. Ela será:

a)racional:não cega, mecânica, servil, mas entendida nas suas ordens e nos seus motivos, a fim de que sua execução seja um ato humano, e não atitude de animal amestrado;

b) digna: compreendida, espontaneamente aceita, deliberada pela vontade que quer ser livre; ela não me desfaz, e sim me afirma a personalidade; não me avilta, mas me engrandece; não me torna carneiro de rebanho, mas homem que dispõe de si mesmo; é mostra de liberdade, não de servilismo;

c) confiante:anota Göttler (“Pedagogia sistemática”) que a obediência supõe “um respeito íntimo… às ordens das pessoas revestidas de autoridade, uma veneração aos superiores de qualquer categoria, enquanto eles representam as autoridades que regem a vida das sociedades“; esse respeito, essa veneração estabelecem a confiança que inclina à aceitação fácil das ordens recebidas, mesmo quando não se lhes conheça a razão ou não se lhes percebe o alcance;

d) alegre:racional, digna, confiante, a obediência será alegre, sem constrangimento maiores, sem murmurações e revoltas, sem medos nem desgostos, mas fácil e até espontaneamente pronta;

e) sobrenatural:nós, que cremos em Deus e para Ele encaminhamos a vida e a educação, tudo devemos fazer em vista da eternidade, ainda que sejam as ações mais quotidianas atividades(Ver I Cor. 10,31); nós, que sabemos que “todo poder vem de Deus” e que “resistir à autoridade é resistir a Deus” (Rm 13,1-2), devemos obedecer com essa visão sobrenatural: ela ultrapassa os homens e nos prende a Deus, garantindo-nos que teremos sempre a recompensa de nossa submissão, desde que as ordens recebidas não contrariem diretamente aos Mandamentos divinos ou aos ditames de nossa consciência. Continuar lendo

COMO EDUCAR UMA CRIANÇA DESOBEDIENTE – PARTE 1

desob 1A mais freqüente queixa dos pais sobre os filhos é, sem dúvida, quanto à desobediência:

– “Não obedecem“;

– “Dá-se uma ordem, eles nem ligam“;

– “Hora de dormir, ninguém os tira da televisão“;

– “Marca-se horário para os estudos: não respeitam“;

– “Já se falou mil vezes que não cheguem atrasados para as refeições: não há jeito“;

– “Estamos cansados de dizer que não deixem os objetos fora dos lugares: eles nem escutam“; etc. etc.

Um enorme rosário de lamúrias, que terminam sempre por uma espécie de indulgência plenária aplicável aos pais: “Essas crianças de hoje são muito diferentes das do meu tempo.”

E explicam:

– “Lá em casa duvido que um filho levantasse a voz para o papai!”

– “Ordem dada era ordem cumprida, gostássemos ou não.”

– “Quem era louco para chegar atrasado para a refeição?”

– “Bastava um olhar do velho, ia todo mundo para a cama.”

– “Nós sabíamos obedecer!”

E encerram como num estribilho: “Mas essas crianças de hoje“…

De quem é a culpa

Lançando aos filhos a pecha de desobedientes, estão os pais, astuciosamente, desculpando-se. Na verdade, não há diferença tão grande entre as crianças de hoje e as de antigamente. Continuar lendo

LEGÍTIMO ORGULHO DOS PAIS

mother-daughter4A dama patrícia da Campânia que fazia exibição das suas jóias respondia Cornélia designando os filhos: “São estas as minhas jóias e os meus adornos”. Aspirava à hitória menos pelo facto de ser filha de Cipião o Africano do que por ser mãe dos Gracos.

Com a graça de Cristo a mais, e orgulho pagão a menos, é ou não um sentimento análogo o que inspira a Senhora Martin? A filha mais velha conta a este respeito um episódio significativo:

“Eu tinha então sete anos: um dia em que estreávamos vestidos de setim de lã azul-escuro, a minha mãe mandou-nos chamar todas quatro, às minhas irmãzinhas e a mim, para nos ver antes do passeio que íamos dar. Olhou para nós demoradamente, com enternecida complacência, e depois disse-nos: ‘Vão agora, minhas filhinhas’. Mas evitou fazer algum elogio aos nossos vestidos, que eu achava tão bonitos, para não nos provocar qualquer sentimento de vaidade”.

Aquela mãe tão despreocupada de aparecer, que com grande desespero da Maria, detestava qualquer requinte no próprio trajar e troçava sem dó nem piedade do que ela denominava “a escravidão da moda”, cuidava gostosamente do vestuário das filhas, sem todavia se afastar da simplicidade. As mães não serão insensíveis a este delicioso esboço da Celina aos dezesseis meses: Continuar lendo

A GENEROSIDADE DA DONZELA CRISTÃ

donzelaÉ uma virtude altiva e corajosa, que imprime à vontade a força de resistir, de sofrer e de agir segundo o dever, segundo a fé e segundo Deus. Apesar das provações, das dificuldades, dos perigos, dos desânimos, ela segue seu caminho sem se deixar abater, sem desanimar, sem tremer; à maneira do sol, que segue o seu caminho acima das tempestades e que só desaparece à tarde para iluminar outros céus e renascer no dia seguinte.

O P. de Ravignam escrevia: “quero assinalar-me no serviço de Nosso Senhor, distinguir-me para Sua glória e para Seu serviço.” Tende, também vós, esta altiva paixão. Tendes recebido tanto de Deus, sede agradecida! Vós, que sois delicada com todos, sede-o sobretudo com Nosso Senhor: “Que devia eu fazer por vós que não tenha feito?”, diz-vos Ele… Não poderíamos também dizer-vos: “Quanta coisa poderíeis ter feito por Deus e não fizeste!…”?

A generosidade pode às vezes ser ajudada, sustentada por um temperamento feliz, por uma sensibilidade maior, pelas graças trazidas por uma vocação de escolha, mas antes de tudo é uma virtude que pede esforços, renúncias e lutas.

a)Sede generosa e forte no cumprimento do dever cotidiano

Sê-lo-eis facilmente um dia, uma semana; mas todos os dias, até à morte, dura muito! É preciso uma grande soma de energia para assim saber vencer-se sempre. No fundo, basta para isso ver em cada um dos acontecimentos que formam a trama habitual da vossa vida a mão de Deus e a sua santa vontade! Continuar lendo

O AMOR MATERNO

MaeFilhoPode a mãe esquecer o seu filho? diz o Espírito Santo, e pode a mulher deixar de amar o fruto do seu seio? seu coração é uma fonte inesgotável de contínua solicitude e amor; ama os seus filhos mais do que todas as outras pessoas, mais do que a si própria. Entre tantos quadros de amor materno que a história nos patenteia, nenhum achamos mais comovente do que o quadro em que a Escritura nos pinta a ternura da mãe do jovem Tobias.

Acompanhado do arcanjo Rafael, disfarçado sob a forma humana, acabava de partir para a terra dos Medas; mas a mãe, chorando, dizia, no meio da sua dor, ao marido: «Ficaste sem o bordão da nossa velhice, e afastaste-lo de nós. Oxalá que nunca tivéssemos possuído o dinheiro necessário para a sua viagem! Os poucos bens que possuímos, não eram suficientes para nós? E não era para nós uma grande fortuna ver nosso filho aqui, conosco?» — «Não chores, respondia o velho, o anjo do Senhor acompanhará nosso filho.» E estas palavras enxugavam por um instante as suas lágrimas, e acalmavam as lamentações da mãe.

Mas não vendo voltar, no dia fixado, o ente que amava, derramava abundantes lágrimas, que nenhuma consolação podia esgotar.— «Ah! quanto sou desgraçada! repetia ela; para que te mandamos para tão longe, meu filho, tu que eras a luz dos nossos olhos, o apoio da nossa velhice, a consolação da nossa vida e a esperança de nossa posteridade? Visto que eras tudo, neste mundo, para nós, nunca deverias ter-nos deixado.» — «Sossega replicava o velho Tobias, o nosso filho está em segurança; o homem, a quem o confiamos, é fiel. Mas a pobre mãe não queria receber consolações, e todos os dias, deixando a casa, percorria todos os caminhos, por onde esperava ver chegar o filho, procurando descobri-lo ao longe. Todos os dias se ia sentar sobre uma montanha, que dominava a estrada, e donde podia circunvagar à vontade o seu olhar. Um dia avistou-o, reconheceu-o imediatamente, correu a levar a seu marido a feliz notícia, e depois abraçou esse querido filho com lágrimas de alegria. Continuar lendo

COMO EDUCAR A CRIANÇA COLÉRICA?

criCada temperamento tem seus aspectos positivos e negativos. Ser pronto nas reações, sobretudo quando a segurança, a independência, os gostos profundos são feridos, é positivo, desde que o homem tenha sido habituado a servir-se de seus dons com moderação.

A cólera é um elemento de defesa, que Ribot liga ao instinto de conservação: toma a ofensiva contra ameaças. Ai dos homens, quando não sabem mais indignar-se! Ai dos que perderam a capcidade de encolerizar-se em face das injustiças, das violências, das tiranias! Ai dos que se desfibram, se acomodam, se submetem ao injusto, ao criminosos!

Desgraçada educação, a que pretendesse tirar às crianças a reação ante o mal, a capacidade de encolerizar-se ante a violação do direito e da moral.

A cólera é, às vezes, a única forma de defesa. Em face de um “perigo”, a criança que não sabe ainda falar se manifesta pela cólera: grita, chora, estrebucha para não ir com pessoa estranha, para rejeitar o que não lhe apetece, ou para se livrar do que lhe mete medo.

O seu mal são os excessos: na forma, na freqüência, na duração. Continuar lendo

DAS RECOMPENSAS

Resultado de imagem para recompensa criançasJerônimo escrevia a Laeta: «Animai vossa filha, dando-lhe pequenas lembranças, das que são estimadas na sua idade.» As recompensas são efeti­vamente um meio de excitar a emulação entre as crianças. É certo que se não deve, quando são exor­tadas a aplicarem-se ao estudo e a praticar as vir­tudes cristãs, propôr-lhes a recompensa, como o único meio de fazerem o que se lhes exige; importa, pelo contrário, fazer-lhes bem sentir a obrigação que temos de trabalhar por dever, para cumprir a von­tade de Deus. Seria dalguma forma tornar venal a alma de uma criança, habituá-la a não fazer nada, senão com a promessa de receber alguma coisa; mas quando se sabe usar delas com comedimento e pru­dência, as recompensas são úteis: fazem compreen­der às crianças que encontramos interesse e estima nos nossos semelhantes, quando nos aplicamos ao trabalho, e sabemos cumprir os nossos deveres.

Nunca se deve propor, como recompensa, diz Rollin, nem adornos, nem gulodices, nem coisas semelhantes. E a razão é óbvia: é que, prometendo-lhes essas coisas, em forma de recompensa, faz-se que elas as julguem, como coisas boas e dese­jáveis, e dessa forma, fazemos-lhes estimar o que devem desprezar. O mesmo direi do dinheiro.» — «Nunca pude compreender, escreve Mgr. Dupan­loup, a religião de certos pais, que prometem a seus filhos, como recompensa, para o dia da sua primeira comunhão, relógios e correntes de ouro. O resultado foi, como algumas vezes vi, que o relógio era nesse dia mais adorado, que o próprio Deus».— «Podem recompensar-se as crianças, diz Fénelon, com brinquedos, com passeios, com pequenas lem­branças, como quadros, estampas, medalhas, livros dourados», e especialmente por algumas distrações agradáveis, que sirvam, para lhes alimentar a pie­dade, como peregrinações, passeios a um oratório, ou assistência a alguma solenidade religiosa, nalguma terra vizinha.

Com as crianças, como nota um judicioso autor, deve haver o cuidado de não faltar àquilo que se prometeu; doutra forma não tardariam a desprezar tanto as promessas, como as recompensas, fartas de esperar pelo cumprimento do que lhes prometeram.

A Mãe segundo a vontade de Deus – Pe. J. Berthier

FOTOS DA FORMAÇÃO PARA FAMÍLIAS – 2016

Nesse ultimo final de semana (entre 22 e 24 de janeiro) foi realizado em um sítio de Mogi das Cruzes, mais uma Formação para Famílias, promovida pelos padres da FSSPX.

Em um ambiente muito agradável, foram proferidas palestras, fóruns, rezadas Missas, terços, com espaço para o convívio e troca de experiências entre casais que buscam verdadeiramente a santidade. Alguns dos temas abordados foram o Liberalismo, a Contracepção e o papel dos esposos no matrimônio.

Houve tempo também para esclarecimento de dúvidas particulares, para recreação das crianças, lanches familiares e um futebol para os adultos. 

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ATENÇÃO: Vejam aqui o calendário para os Retiros de Santo Inácio para homens e mulheres para o mês de fevereiro/2016.

CONVÉM FALAR?

otimSe a formação da inteligência do adolescente exige sérios estudos e o hábito da reflexão, a do coração e da vontade impõe a concepção de um ideal moral, que ajudará o jovem a expulsar de seu pensamento tudo aquilo que poderia deturpá-lo.

É evidente que se a pureza requer educação específica, esta só produzirá efeitos se for precedida de uma formação de consciência.

Ensinar a criança a amar o bem sob todas as suas formas, a detestar o mal mesmo quando se apresente sob aspectos agradáveis, a agir de modo que todas as suas disposições morais resumam-se no temor de desagradar a Deus e na vontade de agradá-lo, tais devem ser as preocupações constantes do educador.

É lógico que a consciência da criança discernirá tanto mais facilmente o mal no terreno da pureza, quanto maior for a sua formação nos outros setores. Mas daí não se deve concluir que seja suficiente uma formação geral, e, por conseguinte, desnecessário prevenir a criança contra os perigos que, um dia, poderão ameaçar a sua pureza.

Ao contrário, julgamos que o maior dano que se possa fazer à juventude é recusar-lhe as explicações que devem guiá-la e esclarecê-la, quando surgem as primeiras curiosidades do espírito e os sintomas da puberdade. Continuar lendo

CONSEQUÊNCIAS MORAIS DA FORMAÇÃO DA INTELIGÊNCIA

conseqPara ensinar à criança a mostrar-se íntegra e respeitosa para consigo mesma e para com o próximo, é preciso que a mãe se proíba qualquer expressão indelicada em suas relações de intimidade com o bebê. Como poderá ele, comumente tratado de “molequinho”, “amolantezinho” ou até de algum nome de animal mais ou menos repugnante, aprender a respeitar-se a si mesmo?

Logo que chegar ao período de seu desenvolvimento, que o leva a procurar reproduzir os termos e palavras dos adultos, ele empregará as mesmas expressões, tanto para se designar a si próprio como para qualificar os outros. Isto representa terreno perdido relativamente à formação da delicadeza dos sentimentos.

Embora outras expressões tais como “meu Jesus” ou “meu Tesouro” não tenham caráter algum grosseiro, devem, igualmente, ser banidas da linguagem das mães. Tendem a diminuir, no espírito infantil, o sentimento dos valores morais ou religiosos. Se o bebê é um “Jesus”, não virá ele a considerar o verdadeiro Jesus como um simples companheiro? E se for qualificado de “tesouro”, como não haverá de se revoltar diante das severidades necessárias? Continuar lendo

AS OITO BEM-AVENTURANÇAS DE UMA CASA

familia_rezando2As oito bem-aventuranças de uma casa

1 – Bem-aventurados a casa onde se reza, porque Deus habitará dentro dela.

2 – Bem-aventurada a casa onde se guardam as festas, porque seus moradores tomarão parte nas festas do céu.

3- Bem-aventurada a casa onde se não sai para freqüentar diversões mundanas, porque nela reinará a alegria cristã.

4 – Bem-aventurada a casa cujos filhos são logo batizados, porque nela se criarão bem-aventurados para o céu. Continuar lendo

PEQUENO CATECISMO DO NOIVADO CATÓLICO

NOIVADOTodo jovem, num determinado momento da vida, coloca-se a questão do caminho a escolher para o futuro. Há perguntas que a natureza e o próprio Deus impõem à alma e esta deve responder: Que rumo tomará minha vida amanhã? De que maneira concreta vou servir a Deus? Qual será de fato o caminho pelo qual vou me salvar?

Perguntas obrigatórias, às quais cada um – homem ou mulher – deve responder sozinho, diante de Deus, em certo momento da vida. Decisão muito pessoal em que está em jogo sua vida, sua salvação.

Ninguém pode substituí-lo nessa tarefa, nem pais, nem irmãos, nem amigos, nem psicólogos ou psiquiatras, nem sequer seu confessor.

Claro que ele pode e deve pedir conselhos. Mas a decisão é pessoal, perante Deus. Por isso é bom fazer um retiro, para descobrir o estado de vida ao qual Deus nos chama.

Não se trata de escolher uma profissão: advogado, médico, comerciante, empresário, desportista ou costureira…

O estado de vida é algo muito maior, mais delicado, porque implica uma certa imobilidade, é algo permanente, dificilmente passível de mudança, que implica um modo determinado de viver as coisas que são fundamentais na vida. E de certo modo algo definitivo em termos pessoais, diante da sociedade e perante Deus.

Por isso, a decisão precisa ser sincera, generosa, tomada com seriedade. Continuar lendo

PEQUENO CATECISMO DO NAMORO CATÓLICO

NAMOO que é “namoro”?

Namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para o matrimônio.

Em que consiste o matrimônio?

No matrimônio, homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na geração de novas vidas humanas.

Então, em que deve consistir a preparação ao matrimônio?

Antes de doar os corpos é preciso doar as almas. No namoro, os jovens procuram conhecer não o corpo do outro, mas sua alma.

Que conclusão podemos tirar daí?

Os namorados não podem ter relações sexuais (fornicação), nem atitudes contrarias à castidade.

Por que?

Porque o corpo do outro ainda não lhes pertence, pelo sacramento do matrimônio religioso. Unir-se ao corpo alheio antes do casamento na Igreja é um pecado contra a castidade e contra a justiça, pois como nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor. 6, 19), a profanação de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio. Continuar lendo

FÉ INFANTIL — FÉ JUVENIL

meninoSe este livro, cair nas mãos de um jovem náufrago já talvez da fé, vou suplicar-lhe apenas que considere tranquilamente o que perdeu com a fé e o que lucrou com a incredulidade.

Recorda-te, caro jovem, do tempo em que eras menino de fé viva. Ora, não te assustes! Imagino-te menino de sete ou oito amos, ao lado do atual moço de 17 ou 18 anos.

Interessante encontro!

Aquele rapazinho de grandes olhos claros, roupa à marinheira, olha-te receoso, a ti, ó jovem musculoso, de corpo desenvolvido, bigode já crescido. O rapazinho eras tu… e quão feliz te sentias!

Lembras-te? — Pela manhã era acordar na caminha branca, e, inocente, começar a oração da manhã: Em nome do Padre e do Filho e do Espírito Santo. — Como se passava alegre o dia inteiro! — À noite, depois de rezar e dar boa noite aos pais, era adormecer com o sorriso nos lábios. Como eras feliz então…

Mas depois…

Depois, leste um livro ou tiveste conversas com um companheiro leviano, ou, não sei porque, em tua razão que se desenvolvia surgiu o pensamento: “Será realmente tudo como eu acredito? Será verdade tudo o que creio?”
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NOSSA SENHORA E A MODÉSTIA

Familia-modestaPor Pe. Jacques Emily
Traduzido por Andrea Patrícia

Nossa Senhora: Fátima, Quito (Bom Sucesso), La Salette.

Será que estamos nos últimos tempos? A nossa alma está em maior perigo de se perder para sempre nestes tempos do que nos séculos passados? São as palavras de São Paulo a Timóteo para o nosso tempo:

… Haverá um tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas de acordo com seus próprios desejos, ajustarão mestres para si, tendo comichão nos ouvidos, e darão as costas à verdade, voltando-se às fábulas. (II Tm. 4,3-4)?

Últimos tempos

Para responder a estas perguntas Nossa Senhora veio à montanha de La Salette e advertiu-nos:

“No ano de 1864, Lúcifer, juntamente com um grande número de demônios, será solto do inferno. Eles vão pôr fim à fé pouco a pouco, mesmo naqueles que se dedicam a Deus. Eles irão cegá-los de tal maneira que, a menos que recebam uma graça especial, essas pessoas irão assumir o espírito desses anjos do inferno; várias instituições religiosas perderão toda a fé e perderão muitas almas.

Livros maus serão abundantes na terra e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo que concerne ao serviço de Deus. Os chefes, os líderes do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência, e o demônio obscureceu sua inteligência. Eles tornaram-se estrelas errantes que o velho demônio arrastará com sua cauda para fazê-los perecer. Continuar lendo

PRAIA E PISCINA

piscinaO banho ao ar livre em praias e piscinas é higiênico e saudável, pode ser uma honesta forma de recreação; em si mesmo não é mau e, portanto, lícito. Contudo, com a desculpa de ser por motivos de higiene, saúde ou descanso, são cometidos, hoje, gravíssimos escândalos. [1]

Não se trata de coibir uma natural, lícita e saudável expansão, nem o uso dos bens que Deus outorgou ao homem para sua conveniente higiene e para a recreação do corpo e do espírito; mas de forma alguma é permitido, e é pecado grave, que, aproveitando-se dessas ocasiões, os costumes honestos sejam abandonados, consinta-se no desenfreio dos vícios, dê-se lugar ao nudismo sem pudor e se pervertam as almas pelo escândalo…

A causa de graves equívocos acerca do que é permitido e do que é proibido nesse tema, com gravíssima ruína para as almas é algumas vezes o respeito humano, outras vezes é um conceito deturpado da higiene ou da elegância, muitas vezes, é a sensualidade e a concupiscência.

Convém, pois, assinalar os princípios morais a que deve ser submetida essa atividade.

A conduta que a virtude do pudor impõe ao católico, a todo o momento e lugar é o primeiro ponto a ser destacado. Continuar lendo

A CRIANÇA AGITADA: COMO EDUCÁ-LA?

mimadaTem a criança maior necessidade de movimento do que o adulto. Andando, correndo, subindo escadas, abaixando-se e erguendo-se, está dando ao organismo o desenvolvimento que ele reclama. Ficaríamos exaustos com a décima parte do exercício que faz uma criança de 3 ou 4 anos; e nos cansamos só de vê-la movimentar-se! Isto é normal exigência da idade, e não deve preocupar o educador. Pelo contrário: este se deve preocupar com a criança parada, quieta demais, indício de doença ou anomalia.

A criança agitada

Diverso é o caso da criança agitada: já atingiu a idade escolar (7 a 11 anos), e não tem um comportamento normal.

– sentada, mexe-se a cada instante, mudando de posição na cadeira;

– fala muito, muito alto e muito rápido;

– gesticula desordenadamente;

– quando não se cala um momento, assovia, cantarola ou tamborila nos móveis;

– tira os objetos dos lugares;

– anda aos arrancos, tropeçando nas cadeiras e fazendo ruído com os pés;

– turba os jogos de que participa; Continuar lendo

A GRAVE FALTA CONTRA A MODÉSTIA CRISTÃ

ap2Desde este ponto de vista não podemos deixar de condenar a cegueira de quantas mulheres de todas as idades e condições; feitas tontas pelo desejo de agradar, elas não veem a que nível a indecência de suas vestes chocam a todo homem honesto, e ofendem a Deus. A maioria delas teriam, em outras épocas, se envergonhado com esses estilos por grave falta contra a modéstia Cristã; e já não é suficiente que elas se exibam na via pública; elas não tem medo de cruzar as portas da Igreja, a assistir o Santo Sacrifício da Missa, e até de levar a comida sedutora das suas paixões vergonhosas até o Altar da Eucaristia onde recebemos o Autor celeste da pureza. E nós não estamos falando das exóticas e bárbaras danças recentemente importadas dos círculos fashion, cada uma mais chocante que a outra; não podemos imaginar nada mais apropriado para banir o que resta da modéstia”.

Trecho da Encíclica Sacra Propediem – Bento XV

O EXEMPLO DE UMA VERDADEIRA COMUNIDADE CATÓLICA

Há poucos lugares no mundo como a Nossa Senhora das Dores. Localizado no sul de Phoenix, Nossa Senhora das Dores é uma comunidade católica que oferece uma vida completamente centrada em torno da Missa em latim e as tradições da fé.

Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est

ESTÍMULOS NECESSÁRIOS

estiEmbora seja impossível formar-se a consciência sem aplicar punições, quando oportunas, convém não esquecer que o educando é um ser fraco, que precisa ser incentivado e sustentado em seus esforços. Ele o será por meio de recompensas adequadas, como os castigos, à sua idade e ao seu temperamento, mas orientadas por uma espiritualização mais elevada. A mais humilde recompensa diriger-se-á ao corpo e à sensibilidade; a mais elevada, aos sentimentos e às aspirações superiores. Na idade em que a criança vive apenas pelas sensações, ela se confundirá com um prazer corporal. Mais tarde, poré, é à sua inteligência e às suas faculdades morais que será conveniente fazer apelo.

Não é contra-indicada a multiplicação dos estímulos. Todavia, é preciso velkar para não incentivar no filho o hábito de esperar sempre algum proveito de seus esforços pessoais. É o que aconteceria se os pais cometessem a falta de tato de “pagar” sempre com alguma compensação a boa vontade do filho. Este viria a agir apenas visando vantagens e jamais atingiria o verdadeiro desinteresse moral. Permaneceria sempre no grau inferior da moral utilitária.

Outro perigo seria desenvolver o amor-próprio e o orgulho, ao multiplicar os elogios. Incensada demais, a criança acabaria julgando-se de uma essência superior e desprezando os que não obtêm êxitos tão facilmente quanto ela. Continuar lendo

DESPERTAR ALMAS – PARTE 3 (FINAL)

Pais3Não se deve prolongar demasiadamente esses colóqios, que assim perderiam todo seu valor; tampouco, jamais impô-los; aí, ainda, é necessário muito tato e intuição.

Abstenhamo-nos de insistir inabilmente quando percebemos que não estamos sendo ouvidos, a fim de não provocarmos enfado pela reflexão interior, fator tão importante na educação dos nossos filhos.

Vós me direis: Mas isto não é educação, é sugestão! Ao que responderei: A educação é uma sugestão, uma insinuação lenta, persuasiva e progressiva dos princípios imutáveis que devem reger toda vida. A sugestão educativa normal não tem a menor relação com o magnetismo ou hipnotismo; raciocinada, razoável, ela age sobre o consciente, desperta os bons hábitos, tornando-os firmes e, por assim dizer, inconscientes.

Somente aqueles que amam verdadeiramente a criança encontram sugestões felizes, que contrabalançarão com as outras pernicosas, que ela terá de enfrentar no correr dos anos, seja por meio de colegas, de livros ou de cinema. Implantemos, pois, solidamente os bons princípios na alma de nossos filhos; que sejam os primeiros a dominá-la. Evitemos sempre empregar negativas, dizendo: “Você é preguiçoso, mentiroso, mau”, acabaríamos por estabelecer um fato que a criança aceitará, acreditando na irresistibilidade de suas tendências. Pelo contrário, devemos persuadi-lo de que ama a verdade, para que venha a amá-la e que, se mentiu, foi por engano ou brincadeira. Se é preguiçoso, vamos dizer que hoje não estudou bem, mas certamente, amanhã estudará melhor. Despertemos a bondade em sua alma; a meiguice, os carinhos, os afagos de um pequenino revelam suas disposições para a bondade. À medida em que for crescendo, será preciso explicar-lhe que ser bom é agir. Agir, para o bem daqueles que amamos, no interesse deles ou simplesmente para lhes dar prazer, aceitando algumas privações ou esforço de algum trabalho. A verdadeira bondade não é apenas sentimental, é virtude da bondade. “Ter coração, é saber dedicar-se”. Continuar lendo

SEJAMOS RETRATOS DE DEUS

sagradoNão podemos viver profanando e manchando a imagem divina que trazemos em nossa alma. Nosso dever é trabalhar em todos os momentos de nossa vida e com todos os auxílios que recebemos de Deus, para conseguirmos que êsse retrato divino seja cada dia mais semelhante ao modêlo que temos diante dos olhos. O nosso modelo consumado é Jesus Cristo.

Quem é Jesus Cristo? É o mistério da pobreza… Apresenta-se no mundo num estábulo. Repousa sobre duras palhas num mísero presépio… Chama a si os pobres: com eles se ajunta e quer que formem a corte do novo reino que veio fundar neste mundo.

Quem é Jesus Cristo? O mistério do trabalho… Encerra-se numa oficina e trabalha para comer o pão amassado com o suor do seu rosto… Anda de cidade em cidade, espalhando a doutrina da verdade e a semente da perfeição. Ele mesmo afirma que não tem uma pedra para repousar a cabeça…

Quem é Jesus Cristo? O mistério da verdade… Fala em toda a parte. Fala das doutrinas mais elevadas. Trata dos problemas religiosos, os maiores que jamais foram tratados no mundo. Ouvem-no seus inimigos, procurando surpreender nele algum erro… Não o conseguem. Ele é o único homem em cujos lábios jamais apareceu a sombra fatídica do erro e do engano.

Quem é Jesus Cristo? O mistério do amor… Amou até à abnegação mais absoluta, amou até o sacrifício, amou seus verdugos, seus inimigos, amou até fazer-se nosso alimento, amou até à morte da cruz…
Continuar lendo

DESPERTAR ALMAS – PARTE 2

familia_catolica2Como despertar uma alma?

Descobrindo seu ponto sensível; sem abandonar o nosso “eu” (nosso posto de observação), encontrar o do nosso filho. Para isto, é necessário, evidentemente, certa habilidade, e o senso de adaptação, de observação. Infelizmente, a perspicácia é uma qualidade de que os educadores mais carecem; eis porque tantas palavras ficam inúteis, não esclarecem; ora, despertar uma alma é iluminá-la. Importa, pois, primeiramente, que delas nos aproximemos com simpatia, suscitando-lhe confiança e amor. Se nas famílias tantas almas caminham sozinhas lado a lado, e não se compreendem, embora recebendo iguais contribuições num mesmo ambiente, é porque não foram tocadas na região impenetrável e misteriosa que somente a intuição e o carinho podem descobrir.

Fala-se muito de ciências familiais; e com razão; a educação é uma ciência, mas é mais ainda – uma arte, um conhecimento intuitivo das incógnitas, uma “adivinhação”.

A grande infelicidade, quando pais inteligentes e cultos, muitas vezes “fracassam” e não têm nenhuma influência sobre os filhos, é de não procurarem, ao menos, fazer seu exame de consciência com lealdade e humildade. Em vez de dizer: “Faltam-me a psicologia, a paciência, não sou bastante arguto, nem carinhoso”, declaram: “Não há nada a fazer com esta criança, ela é insensível, teimosa e orgulhosa”. Continuar lendo

DESPERTAR ALMAS – PARTE 1

MaeFilho1Não pode existir algo de mais comovente e patético do que assistirmos ao despertar de uma alma, às primeiras manifestações do espírito; desde três meses, vemo-lo surgir; como é belo um bebê e sua mamãe que, unidos pelos olhares, procuram um ao outro e se encontram. Se o bebê de três a doze meses pudesse desvendar os mistérios de suas descobertas inefáveis, ficaríamos … maravilhados! Quando um destes pequeninos pousa sobre sua mãe, sorridente e extasiado, o olhar calmo e a fixa com aquela gravidade, que lhes é peculiar, não se poderia duvidar de que esteja recebendo a revelação do mais grandioso amor. Certamente, aos dezoito anos, o amor lhe será manifestado sob outros aspectos, mas o homem, inconscientemente, procura encontrar na mulher esse infinito de amor que aos três meses lhe foi revelado pela mãe. Que coisa extraordinária, a procura de uma emoção, da qual a memória não guardou a lembrança, porque, desse período unicamente ultra-sensível, tudo se desvanece para ir atapetar o subconsciente, que é uma de nossas maiores riquezas!

Mas, é principalmente entre três e sete anos que poderemos ajudar esse renascimento que se impõe, e que traremos à tona aquela potência adormecida que espera de nós um desabrochar feliz; e é somente por nós que a criança tomará consciência de si própria; ajudemo-la a descobrir as possibilidades que lhe são inerentes, a fim de que desde cedo participe da formação de sua personalidade e nela colabore ativamente.

Comecemos pçor criar o clima favorável ao desenvolvimento de sua capacidade criadora, não abafemos essa sensibilidade apaixonante, a única que põe em contato com o mundo exterior; não multipliquemos as ordens, contra-ordens, interdições, ameaças; procuremos descobrir seus gostos, suas aptidões latentes, suas necessidades profundas e ajudemo-la a realizá-las. Continuar lendo

AMIGAS QUE ESCOLHERÁS A DEDO (AS LEITURAS)

helen-allingham-inglaterra-menina-lendo-sem-data-aquarelaQuais são? As páginas dos livros que queres ler. Pois a influência dessas amigas é terrível. Próprio é da amizade encontrar semelhantes ou fazê-los tais. É ilusão pensar a senhorita que um livro não lhe fará mal, ainda que mau seja. Devagar, ela tornar-se-á cúmplice de certas atitudes citadas no livro, depois acertar-lhe-á  as idéias, lhe aprovará as descrições. Finalmente, entregar-lhe-á ao livro com ele já entregou à sua leitora.

E então acontece, aquilo que Perreyve chama de “magno ilogismo”. Vemos muita leitora ser amiga de livros, conviver com eles, quando não teria coragem se ser amiga e conviver com… os autores desses livros. O autor passa por ser inconveniente por causa das coisas que escreve. Entretanto, essas coisas que ele escreveu tornam-se íntimas confidentes da candíssima leitora! A moça escusa-se de uma má companhia, porque o povo falaria dessa duvidosa companhia. Fecha a porta da sua casa a tal pessoa, mas aceita-lhe o livro mau de que é autor! Continuar lendo

FILHO NÃO É DOENÇA

familiaPor ventura é doença para a árvore o fruto sorrindo entre as folhas?

Para apresentar “os frutos da natividade”, fez o Criador a mulher, uniu-a ao homem no casamento e presta seu concurso para dar uma alma ao corpo que ambos formaram. Por isso também, em geral, encontra a mulher sua saúde nas funções da maternidade.

Objeção contra o argumento a favor dos filhos é a fadiga, as doenças que os filhos trazem às mães. Mas isso é uma idéia absolutamente falsa. O prazer é quase sempre um empréstimo com juros elevados. Ao lado da maternidade colocou a natureza, porém, ótimas vantagens para a saúde e longevidade. A fecundidade e a gravidez fortificam, ao passo que a esterilidade mirra o organismo. Parece moça a mãe de vários filhos ao lado da esposa cautelosa que sacrificou alguns anos somente ao prazer das relações.” (Dr.Bergeret)

O afamado Dr. Pinard afirma que somente com o terceiro filho encontra a mulher a plenitude de sua saúde. Três verdades ficam estabelecidas por célebre ginecologista (Dr.Desplat): Continuar lendo

PRESENTEAR EXAGERADAMENTE UMA CRIANÇA… UM GRANDE PERIGO!

preseNa escola fora feita uma sondagem sobre os desejos das crianças, por ocasião da festa de Natal. Apareceu então o seguinte relatório. Queriam bicicletas completas, bolas de futebol, chuteiras, relógios-pulseiras, carros com bonecas, casas para elas com iluminação completa, máquinas fotográficas e de filmagens, etc. Uma  ou outra criança mencionava um par de sapatos, uma boneca qualquer. A grande maioria descreveu cuidadosamente as qualidades dos presentes desejados.

Dirão os pais que isso prova a mentalidade moderna e técnica da infância atual. E também pode provar como anda exigente essa infância moderna. A razão está na mania de muitos pais, sempre desejosos de atender às vontades mais contra-indicadas pela situação financeira da família. Saem prejudicadas as finanças e também os filhos. Uma criança que não sabe moderar seus desejos, ou melhor, os tem sempre atendidos pelos pais, está sendo educada para uma fracassada na vida.

Longe de mim advogar o método de recusar presentes aos pequenos. Eles precisam dessas provas de afeto. Mas o exagero em entupir os filhos com presentes é igualmente funesto na vida. Não há dúvida, hoje requer-se muita coragem dos pais neste particular. A moda anda por aí: muitos e belos e caros presentes aos filhos. É claro, também a vaidade ou exibição falam neste assunto. Querem brilhar perante outros pela forma dos presentes que fazem. Continuar lendo

BÊNÇÃO DOS NOVOS EDIFÍCIOS DA ESCOLA STELLA MARIS EM BREST (FRANÇA)

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

“Santificai por nosso ministério, nós vos rogamos, esta instituição destinada à educação das crianças. Infundi sobre essa escola a abundância  de Vossa bênção e vossa paz. (…) Encha os alunos com um espírito de conhecimento, sabedoria e temor ao Senhor; encorage-os por sua graça no estudo, de modo que, o que eles aprendam de  forma salutar, assimilem em sua inteligência, fixem em seu coração, e coloquem em prática por suas ações. Nós finalmente Vos pedimos  que todos aqueles que vão freqüentarem essa escola que Vos agradem em todas as suas ações por suas virtudes.” (Extraído do ritual de bênção de uma escola).

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Após seis anos de peregrinação, a Escola Stella Maris de Brest (França), instalou-se em seus novos edifícios. O Revmo. Padre Christian Bouchacourt, Superior do Distrito da França, rodeado por seis padres, incluindo o Revmo. Pe. Patrick Duverger que elaborou o projeto, a Madre Geral das Dominicanas de Fanjeaux, e a Madre Geral das Pequenas Irmãs de São Francisco de Trévoux, benzeu a capela e ali celebrou uma missa cantada de ação de graças.