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Arquivos da Categoria: Espiritualidade
SERMÃO DAS CINZAS – PE. MANUEL BERNARDES
QUARTA FEIRA DE CINZAS: A LEMBRANÇA DA MORTE E O JEJUM QUARESMAL
AMANHÃ, JEJUM E ABSTINÊNCIA
Lembrando que qualquer outro tipo de jejum mais rigoroso deve ter sempre a orientação e acompanhamento de um padre prudente.
O PECADOR EXPULSA DEUS DO SEU CORAÇÃO
DA CONFIANÇA EM JESUS CRISTO
DOMINGO DA QUINQUAGÉSIMA: A PAIXÃO DE JESUS CRISTO E OS DIVERTIMENTOS DO CARNAVAL
FRUTOS DA MEDITAÇÃO DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA
AMOR DE JESUS EM QUERER SATISFAZER POR NÓS
O CARNAVAL SANTIFICADO E AS DIVINAS BENEFICÊNCIAS
A AÇÃO DE GRAÇAS DEPOIS DA COMUNHÃO
Jesus fala apenas com aqueles que O ouvem. Não negligenciemos o dever de ação de graças. Que frutos podem dar comunhões feitas com tanto descuido?
Fonte: Le Seigndou – Tradução: Dominus Est
Este artigo é inspirado nas notas de direção espiritual do Pe. Garrigou-Lagrange, A Vida espiritual, de setembro de 1935: As Comunhões sem ação de graças.
Se há um dom que exige uma ação de graças especial, é a instituição da Eucaristia e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo à nossa alma a fim de nela habitar, de a tomar posse e a conduzir ao paraíso. Recebemos, neste sacramento, o próprio Autor da salvação e um crescimento na vida da graça, que é a semente da glória, ou o princípio da vida eterna; recebemos uma elevação na caridade, a mais alta das virtudes, que vivifica e anima todas as outras. É, certamente, o maior dom que podemos receber.
Então, quão dolorosa é, para Nosso Senhor Jesus Cristo, a ingratidão daqueles que não sabem conversar com Ele e agradecer-Lhe por Sua vinda depois da Comunhão! Nosso Senhor já havia expressado Sua surpresa quando apenas um dos dez leprosos curados veio agradecer-Lhe. Quão indignado Ele fica diante de todas aquelas almas que não Lhe prestam a devida atenção e não Lhe agradecem quando as enche com Sua presença divina!
Os fiéis que deixam a igreja quase imediatamente após a comunhão, então, esquecem que a Presença Real permanece neles, bem como as espécies sacramentais, durante cerca de um quarto de hora após a comunhão, e não podem fazer companhia à Hóstia Divina durante este curto período de tempo? Como podem não compreender sua irreverência? Nosso Senhor nos chama, Ele se entrega a nós com tanto amor, e nós, não temos nada a Lhe dizer e não queremos ouvi-lo por alguns instantes. Continuar lendo
DO NÚMERO DOS PECADOS
O PECADO RENOVA A PAIXÃO DE JESUS CRISTO
O PECADOR AFLIGE O CORAÇÃO DE DEUS
DOMINGO DA SEXAGÉSIMA: A PARÁBOLA DO SEMEADOR E A PALAVRA DIVINA
DA GRATIDÃO PARA COM AS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 2/2
MARIA DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS
Fonte: SI SI NO NO – Tradução: Dominus Est
Prólogo
Maria, cooperando na distribuição e aplicação de todos os frutos da Redenção, é Dispensadora, ou seja, dispensa todas as graças, a todos os homens que as querem receber(1).
Podemos dividir a Redenção em dois atos:
1°) aquele pela qual foi operada;
2°) aquele pelo qual é continuamente aplicada aos homens “todos os dias até ao fim do mundo” (Mt. 28, 20).
A) A existência ou fato da Dispensação de toda graça
Explicação dos termos
Maria coopera na aplicação dos frutos da Redenção, ou seja, exerce uma certa causalidade (veremos mais adiante que tipo de causalidade é) na distribuição de todas e cada uma das graças divinas e a todos e cada um dos homens em particular.
Trata-se de uma cooperação ou causalidade universal, pois:
1°) estende-se a todas e cada uma das graças divinas (graça habitual/atual, virtudes infusas, dons do Espírito Santo, dons temporais ordenados ao bem espiritual de quem os recebe e também carismas ou “gratiae gratis datae”);
2°) estende-se a todos os homens de todos os tempos a modo de causa eficiente instrumental, na medida em que Deus lhes dá graça mediante a cooperação atual de Maria (mesmo àqueles que viveram antes de Maria e de Cristo e isto em virtude da fé no Messias vindouro e da fé na existência do Deus que recompensa os bons que observam a Lei natural e divina inscrita em suas almas, e pune os maus). Continuar lendo
CORAÇÃO DE JESUS, AFLITO PELO PECADO DE ESCÂNDALO
A SANTA MISSA DÁ A DEUS UMA HONRA INFINITA
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 1/2
MARIA MEDIANEIRA
Fonte: SI SI NO NO – Tradução: Dominus Est
A natureza da mediação
Mediador é aquele que está no meio, entre duas pessoas ou coisas para uni-las (se ainda não estiverem unidas) ou reuni-las (se estiverem separadas por discórdia).
Santo Tomás ensina (S. Th., III, q. 26, a. 1, corpus) que para ser um mediador são necessárias duas coisas:
1°) estar no meio entre os dois extremos: Ora, Maria está no meio entre Deus e os homens, sendo verdadeira Mãe do Homem-Deus e verdadeira criatura humana;
2°) juntar ou reunir duas entidades. Ora, Maria cumpriu o ofício de unir Deus e os Anjos (que não estavam unidos) e Deus e os homens, que estavam separados por causa do pecado original. Por conseguinte, Maria devolveu Deus ao homem e o homem a Deus, mediante a graça santificante devolvida ao homem.
Maria é Medianeira entre o homem e Deus:
1°) na medida em que coopera, de forma subordinada e secundária, com Cristo na reconquista da graça perdida pelo pecado original (Maria Corredentrix);
2°) na medida em que distribui e aplica, subordinadamente a Cristo, a graça reconquistada a todos os homens que não colocam obstáculos em seu caminho (Maria dispensatrix omnium gratiarum). Continuar lendo
O PECADOR NÃO QUER OBEDECER A DEUS
COMEMORAÇÃO DA AGONIA E ORAÇÃO DE JESUS NO HORTO
PARA SER SANTO É PRECISO DESEJÁ-LO MUITO
DOMINGO DA SEPTUAGÉSIMA: A PARÁBOLA DOS OPERÁRIOS E A RECOMPENSA DIVINA
ESPECIAIS DO BLOG: CRISTO JUIZ: UMA VERDADE DE FÉ CAÍDA NO ESQUECIMENTO
Parte 1: Uma verdade de fé caída no esquecimento
Parte 2: O Juízo Universal nos espera no fim dos tempos
Parte 3: O juízo de Nosso Senhor é o Juízo de Deus
Parte 6 – Final: Não há nenhuma contradição entre Cristo juiz e Cristo misericordioso
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Sobre o Prof. Paolo Pasqualucci:
Conhecido no Brasil por seus magníficos artigos publicados na Revista Permanência, o italiano Paolo Pasqualucci é ex-professor de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Perugia, além de também ter lecionado nas Universidades de Roma, Nápoles e Teramo (História das Doutrinas Políticas).
Sua produção inicialmente se concentrou em temas de filosofia jurídica e política com artigos, ensaios e monografias dedicados a clássicos modernos como Locke, Hobbes, Rousseau e Kant. Ele reelaborou progressivamente seus cursos universitários em uma Introduzione alla filosofia del diritto (Margiacchi-Galeno, Perugia, última edição em 1994, pp. 228).
Desenvolveu uma crítica radical do pensamento revolucionário em dois artigos dedicados a Walter Benjamin (La Rivoluzione come Messia. Considerazioni sulla filosofia politica di Benjamin, “Trimestre”, X, 1977, 1-2, pp. 67-112; Felicità Messianica. Interpretazione del frammento teologico-politico di Benjamin, “Rivista Internazionale di Filosofia del Diritto”, LV, 1978, 3, pp. 583-629) e em um ensaio dedicado ao messianismo laico contemporâneo intitulado Politica e Religione. Saggio di teologia della storia (Antonio Pellicani, Roma 2001, pp. 94) com tradução também em francês (Politique et religion. Essai de Théologie de l’historie. Publications Courrier de Rome, Versailles Cedex 2003, pp. 108).
Desde o início dos anos noventa do século passado dedicou-se principalmente à pesquisa metafísica e teológica. No âmbito da metafísica, publicou um ensaio sobre o conceito do Uno como conceito filosófico de Deus, no qual acredita ter demonstrado que esse conceito é perfeitamente compatível com o do Deus verdadeiro, revelado na Santíssima Monotríade: Introduzione alla Metafisica dell’Uno, com Prefácio de Antimo Negri (Antonio Pellicani, Roma 1996, pp. 151).
Ele também trabalha há anos em uma obra de três volumes intitulada Metafisica del Soggetto, destinada a restabelecer uma teoria realista do conhecimento, na tradição da metafísica clássica ou aristotélico-tomista. Deste estudo saíram o primeiro volume: Metafisica del Soggetto. Cinque tesi preliminari (vol. I, Spes – Fondazione G. Capograssi, Roma 2010, pp. 188); e o segundo: Metafisica del soggetto. Il concetto dello spazio (vol. II, Giuffrè, Roma 2015, pp. 648).
Os seus estudos teológicos e de filosofia da religião concentraram-se na análise crítica do Concílio Vaticano II, conduzida desde o ponto de vista da Tradição da Igreja, resultando até agora em artigos, discursos em conferências e dois livros: Giovanni XXIII e il Concilio Ecumenico Vaticano II (Editrice Ichthys, Albano Laziale 2008, pp. 415); L’ambigua cristologia della redenzione universale. Analisi di “Gaudium et Spes 22” (Editrice Ichthys, Albano Laziale 2009, pp. 144). Deste último foi publicada uma versão reduzida com o título La Cristologia antropocentrica del Concilio Ecumenico Vaticano II. Em 2014 publicou pela Fede e Cultura o livro Il Concilio parallelo. L’inizio anomalo del Vaticano II (128 pp.) em que restaura verdades esquecidas no tumultuado início do Concílio Vaticano II.
Publicou também a obra Unam Sanctam (2014), onde estuda os desvios doutrinais da Igreja católica no século XXI; ademais, um livro sobre a questão de um partido católico nacional, Per una carta del partito cattolico (2014); dois livros sobre a perseguição a Dom Lefebvre e à FSSPX e sua injusta condenação: La persecuzione dei “Lefebvriani” ovvero l’illegale soppressione della Fraternità Sacerdotale san Pio X (2014) e Una scomunica invalida: Uno scisma inexistente. Due studi sulle consacrazioni lefebvriane di Écône del 1988 (2017); também publicou um livro sobre a hipertrofia do papel da mulher na sociedade, ou “ginecocracia”, como chamou: Il «regno della donna» ha distrutto i valori tradizionali (2020); por fim, em 2021, publicou Instrumentum diaboli. Le eresie della «teologia india» nello «Instrumentum laboris» per l’Amazzonia, gradito da Papa Francesco onde tece crítica elaborada ao Sínodo da Amazônia e seus escândalos subsequentes. Todos estes pela Editora Solfanelli.
Neste ano de 2022, publicou pela editora Fede e Cultura uma obra sobre a dignidade do homem intitulada La falsa dignità. Una visione dell’uomo spesso fraintesa. Nela faz um percurso histórico sobre a noção de dignidade do homem até o seu uso nos dias de hoje como pilar do “politicamente correto”.
QUANTO OS RELIGIOSOS DEVEM CONFIAR NO PATROCÍNIO DE MARIA
A PENA MAIS GRAVE DO MENINO JESUS
11 DE FEVEREIRO – DIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seguem abaixo a indicação de dois textos publicados pelo excelente blog O Segredo do Rosário sobre Lourdes:
Outros dois que publicamos:
O sobrenatural em Lourdes – Parte 1
O sobrenatural em Lourdes – Parte 2
E também uma pequena história do livro Tesouro de Exemplos: Uma cura em Lourdes
AMOR QUE DEUS MOSTROU AOS HOMENS NO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO
CRISTO JUIZ (PARTE 6/FINAL): NÃO HÁ NENHUMA CONTRADIÇÃO ENTRE CRISTO JUIZ E CRISTO MISERICORDIOSO
Prof. Paolo Pasqualucci (Courrier de Rome nº 387) – Tradução: Dominus Est
6. Não há nenhuma contradição entre Cristo juiz e Cristo misericordioso
Mas pode o Cristo juiz ser o mesmo que nos atrai com sua bondade e doçura, que não replica às ofensas, que está pronto para perdoar, que nos incita a também amar a nossos inimigos e a rezar pelos nossos perseguidores, que nos conta a parábola do filho pródigo, que derrama um bálsamo sobrenatural sobre as feridas do nosso coração ao nos chamar para Ele dizendo: «Vinde a mim todos os que estais fatigados e carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu peso leve» (Mt. 11, 28-30)?
Os filhos do século amam contrapor um Cristo ao outro, querendo assim apontar de modo completamente arbitrário uma contradição insanável. Os semeadores da discórdia presentes entre nós, conforme se disse, esqueceram e colocaram de lado o Cristo juiz para fabricar um que seja agradável ao paladar dos mundanos: bom e misericordioso porque Ele participaria dos assuntos humanos com um ânimo comovido e solidário, tolerando e perdoando tudo, inclusive o pecado; um Cristo postiço, de tal modo «bom» e «misericordioso» que Ele já teria salvo todos os homens por sua Encarnação, segundo o ensinamento perverso da heresia difundida entre cristãos inconscientes e anônimos! Um Cristo, portanto, que não julga ninguém, mas num sentido bem diferente daquele explicado por Nosso Senhor em pessoa e que acabamos de lembrar.
Dado que o Cristo juiz e o Cristo misericordioso são o mesmo indivíduo humano-divino, que historicamente existiu neste mundo no israelita Jesus de Nazaré, a justiça e a bondade misericordiosas que Ele prega e mostra em seus atos não se contradizem de maneira alguma. Elas são pregadas por Ele e realizadas por Ele tal como se encontram no Pai, do qual constituem seus atributos. A vontade de Deus, além de ser santa, é intrinsecamente justa, e ela é boa e misericordiosa. Tudo o que Nosso Senhor disse e fez, Ele ouviu e viu no Pai. Ele faz as obras do Pai, que não cessa jamais de agir, ab aeterno (Jo. 5, 17). Continuar lendo