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LES PETITS CHANTEURS DE SAINT-JOSEPH LANÇAM SEU NOVO CD “PIE JESU”
Acaba de ser lançado o novo CD dos Petits Chanteurs da Escola Saint-Joseph-des-Carmes (FSSPX).
Depois de In Dulci Jubilo em 2019 (Natal), o coro dos Petits-Chanteurs-de-Saint-Joseph tem o prazer de apresentar Pie Jesu, sua quinta coleção de polifonias sagradas. Gravado em maio na igreja de Laroques d’Olmes (Ariège), sob a direção de Jean-François Sciau e do Pe. Eric Peron, este CD dá destaque às cristalinas vozes das crianças, capazes de tocar o coração de quem os ouvem, para elevá-los a Deus.
EXPECTAÇÃO DO PARTO DA VIRGEM MARIA
NOVENA DE NATAL – TERCEIRO DIA
TRISTEZA DO CORAÇÃO DE JESUS NO SEIO DA VIRGEM MARIA
NOVENA DE NATAL – SEGUNDO DIA
NOVENA DE NATAL – PRIMEIRO DIA
JESUS, FONTE DE GRAÇAS
MODO DE FAZER ORAÇÃO MENTAL SEGUNDO SANTO AFONSO
A meditação ou oração mental contém três partes: a preparação, a meditação e a conclusão.
I. PREPARAÇÃO
Na preparação fazem-se três atos:
1º Ato de Fé na presença de Deus, dizendo: “Meu Deus, eu creio que estais aqui presente e Vos adoro com todo o meu afeto.”
2º Ato de Humildade, por um breve ato de contrição: “Senhor, nesta hora deveria eu estar no inferno por causa dos meus pecados; de todo o coração arrependo de Vos ter ofendido, ó Bondade infinita.”
3º Ato de Petição de luzes: “Meu Deus, pelo amor de Jesus e Maria, esclarecei-me nesta meditação, para que tire proveito dela.”
Depois uma Ave Maria à Santíssima Virgem, afim de que nos obtenha esta luz; e na mesma intenção um Glória ao Pai a São José, ao Anjo da Guarda e ao nosso Santo Protetor.
Estes atos devem ser feitos com atenção, mas brevemente, depois do que se fará a Meditação.
II. MEDITAÇÃO
Para a Meditação sirvamo-nos sempre de um livro, ao menos no começo, parando nas passagens que mais impressão nos fazem. São Francisco de Sales diz que devemos imitar as abelhas, que se demoram numa flor enquanto acham mel, e voam depois para outra. Continuar lendo
NO INFERNO SOFRE-SE SEMPRE
A HUMILDADE É A VERDADE – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do III Domingo do Advento, no Priorado São Pio X de Lisboa (12/12/21)
JESUS MENINO TOMA SOBRE SI TODOS OS PECADOS DOS HOMENS
TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO: O TESTEMUNHO DE SÃO JOÃO BATISTA E A MODÉSTIA CRISTÃ
SOBRE A CADEIRA DE MOISÉS SENTARAM-SE OS ESCRIBAS E OS FARISEUS – PARTE 3/3
Fonte: Sì Sì No No – 15 de dezembro de 2020 | Tradução: Dominus Est
O dízimo e a caridade
No versículo 23 do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, Jesus diz: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo […] e desprezais os pontos mais graves da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.
O preceito de Moisés sobre o pagamento do dízimo (Lv. 27, 30-33; Dt. 12, 2-27) dizia respeito a animais domésticos e alguns dos alimentos mais comuns produzidos a partir da terra (trigo, frutos das árvores, vinho, azeite…), mas os fariseus, para mostrar a todos, em vão, o seu zelo e a sua santidade exterior, chegaram ao ponto de pagar e, sobretudo, cobrar o dízimo também pelos produtos menos significativos da terra e pelas menores ervas (hortelã, endro(1) e cominho(2)). Contudo, isso não os impediu de negligenciar, especialmente se não fossem observados, os preceitos mais graves da Lei mosaica, como por exemplo a administração da justiça (que devolve aos outros o que lhe é devido) e da misericórdia (que inclui as obras de caridade e dá mais do que é estritamente devido) ou a fidelidade às alianças com Deus e para com o próximo.
Santo Tomás de Aquino (Comentário ao Evangelho segundo Mateus, n.º 1869) explica: “A intenção principal dos fariseus em fazer boas obras era a simulação. Muitos sacerdotes eram diligentíssimos em exigir o menor dízimo que lhes eram devidos, como aqueles pagos com o cominho e a hortelã, enquanto o que os fiéis deviam a Deus, como a justiça e a misericórdia, era negligenciado pelos sacerdotes, que cuidavam antes de tudo de seus próprios interesses e não dos de Deus”.
Porém, não se deve acreditar que Jesus proibiu o pagamento do dízimo, pois também disse: “Estas coisas [dízimos] devem ser feitas sem omitir aquelas [misericórdia e justiça]”, querendo Jesus dizer por isso que não condena o pagamento do dízimo como intrinsecamente mau. De fato, Ele diz que se deve fazer isso (ou seja, pagar o dízimo), mas sem omitir os deveres de caridade fraterna, como os fariseus hipocritamente o faziam. Continuar lendo
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE PACIÊNCIA
O DESEJO: NECESSIDADE INSTINTIVA, ASPIRAÇÃO RAZOÁVEL, IMPULSO SOBRENATURAL
Os movimentos de nossa alma são de origem e natureza muito diferentes e podem nos levar a direções opostas.
Fonte: Le Parvis n ° 115 – Tradução: Dominus Est
Durante o período do Advento, a Igreja inflama o coração dos seus filhos para prepará-los à nova vinda do Messias: já presente na nossa alma pela sua graça, Jesus Cristo vem reinar mais a cada dia, fazendo desaparecer os restos do pecado graças às obras de penitência. A liturgia, portanto, inspira-nos os desejos mais ardentes e os esforços mais generosos, recordando-nos as disposições ideais dos Patriarcas, na expetativa do advento histórico do Salvador.
Nesta ocasião, é importante discernir os movimentos de nossa alma que são de origem e naturezas muito diferentes e podem nos conduzir em direções opostas. Que possamos, portanto, recordar noções elementares, mas também esclarecedoras, para uma jornada de sucesso em direção ao Natal e receber todas as bênçãos celestiais ligadas a esta grande festa.
Necessidade instintiva
Tal como os animais, o corpo humano expressa suas necessidades através de impulsos espontâneos que já se manifestam nos recém-nascidos: com efeito, desde o nascimento, a pequena criança sabe como tornar conhecida a sua necessidade de comida, sono, etc., através de gestos ou choros: estas são necessidades instintivas, naturais e completamente normais. Repetimos que esse fenômeno pode ser observado tanto nos humanos quanto nos animais, mas não é experimentada da mesma forma por um e por outro. O instinto no animal regula-se de forma física, mecânica e automática de tal forma que os seus desejos não correm o risco de serem provocados em excesso ou de haver consequências nefastas e infelizes. Nos seres humanos, ao contrário, os desejos podem tornar-se caprichosos e desordenados: a criança, portanto, precisa de educação para aprender a se controlar e, mesmo quando adulto, o homem deve impor-se uma certa disciplina de vida para evitar os abusos no uso de seu corpo e preservar sua dignidade. Eis porque a penitência frequentemente se torna indispensável para corrigir as tendências depravadas e maus hábitos que nos levam a cair em faltas quase inevitáveis pelo pecado original, mesmo depois de receber o batismo. Continuar lendo
NA CRUZ ACHA-SE A NOSSA SALVAÇÃO
SOBRE A CADEIRA DE MOISÉS SENTARAM-SE OS ESCRIBAS E OS FARISEUS – PARTE 2/3
Fonte: Sì Sì No No – 30 de novembro de 2020 | Tradução: Dominus Est
As sete maldições de Jesus contra o farisaísmo (versículos 13-29)
Com o versículo 13 começa a série de maldições ou “Ai de vós”, dirigidas diretamente contra os fariseus, que Jesus repete por sete vezes, até o versículo 29.
Primeiro “Ai de vós”: Não entrais e não deixais que outros entrem no céu
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais o Reino dos Céus aos homens, pois nem vós entrais nem deixais que entrem os que estão para entrar” (v. 13).
O Aquinate observa: “Só se fecha o que está aberto. Ora, os ensinamentos de Cristo eram abertos e claríssimos, mas os fariseus os fecharam, tornando-os sombrios e difíceis. Por exemplo, quando o Redentor realizava milagres que provavam sua messianidade, eles diziam que Ele os realizava por meio de Belzebu, o príncipe dos demônios. Além disso, pela sua vida ruim, fecharam o acesso ao Céu, porque através do mau exemplo induziam o povo, simples fiéis, ao pecado” (Santo Tomás de Aquino, Comentário ao Evangelho segundo Mateus, n.º 1858).
São João Crisóstomo observa: “Os fariseus e os escribas não apenas se esquivam de seus deveres, mas, pior ainda, corrompem também os outros. Tais homens são chamados de pestilentos porque seu propósito é a perdição dos homens e são diametralmente opostos aos verdadeiros e bons mestres, que ensinam para salvar os outros. Eles são inúteis e incapazes de salvar os homens, pois não são apenas negligentes nisso, mas também traidores, pois corrompem e pervertem seus discípulos com o exemplo de sua vida perversa” (Comentário ao Evangelho de São Mateus, Discurso LXXIII, n.º 1).
Os fariseus com suas calúnias, suas blasfêmias e as falsas ideias que espalharam sobre o Messias, conquistador terrestre e libertador dos judeus do jugo romano, haviam distanciado o povo de Jesus (cf. M. SALES, Comentário ao Evangelho segundo Mateus). Continuar lendo
JESUS, HOMEM DE DORES DESDE O SEIO DE SUA MÃE
AMOR QUE O FILHO DE DEUS NOS MOSTROU NA REDENÇÃO
SOBRE A CADEIRA DE MOISÉS SENTARAM-SE OS ESCRIBAS E OS FARISEUS – PARTE 1/3
Fonte: Sì Sì No No – 15 de novembro de 2020 | Tradução: Dominus Est
No Evangelho de São Mateus (23, 1-39), na Terça-feira Santa, Jesus fez um longo discurso onde ataca frontalmente os escribas e os fariseus, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento moral, mas também por alguns dos seus desvios doutrinários, que começaram (como veremos melhor a seguir) a distorcer o Judaísmo do Antigo Testamento e a preparar o caminho para o Judaísmo pós-bíblico.
Para compreender melhor o significado deste discurso do Redentor, é necessário primeiro dividi-lo em várias seções e depois ver o que a Tradição patrística, escolástica e exegética nos dizem em seus comentários sobre ele.
Prefácio: “Dixit Dominus Domino Meo” (Mt. 22, 44)
A fase que precede e que desencadeia o sermão de Jesus (Mt 23, 1-39) encontra-se também no final do Evangelho de São Mateus, no final do capítulo 22 (versículos 41-45). O Redentor acaba de encurralar os fariseus que se reuniram para lhe montar uma armadilha, perguntando-lhes: “Que vos parece do Cristo? De quem é ele filho?” (Mt 22, 41), ou seja, o Messias para vós é um simples homem, um Messias terreno ou é Deus? Os fariseus respondem que ele é filho de Davi, portanto é um simples homem, que devolverá a liberdade a Israel, expulsando os romanos. Então Jesus os incita citando o Salmo (109, 1) de Davi: “Disse o Senhor [Deus Pai] ao Meu Senhor [Filho de Deus], senta-te à minha mão direita” e pergunta-lhes: Como Davi, o Autor inspirado dos Salmos, escreveu que o Messias é seu Senhor?
Primeira parte
Então, “se Davi o chama de Senhor, como pode [o Messias] ser seu filho?”. Os fariseus não sabiam o que responder e “daquele dia em diante não houve mais quem ousasse interrogá-lo” (v. 46), mas em vez de se converterem decidiram prendê-lo e entregá-lo aos romanos para ser executado, como aconteceu três dias depois. Foi então que Jesus voltou a falar e, contra-atacando, disse-lhes: “Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus…” (23, 1). Continuar lendo
RETRATO DE UM HOMEM QUE ACABA DE PASSAR À OUTRA VIDA
TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do II Domingo do Advento (05/12/21)