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OUTRA MEDITAÇÃO PARA O XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O HOMEM HIDRÓPICO E O VÍCIO DE IMPUREZA
XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O HOMEM HIDRÓPICO E O CRISTÃO AMBICIOSO
A IDÉIA É SUPERIOR À REALIDADE?
“Todos iremos para o céu, quer sejamos ladrões, assassinos, mentirosos, etc.” Tal conceito de santidade ou santificação é um verdadeiro afronta a Deus. É querer fazer de Deus cúmplice das injustiças.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
De um lado, os idealistas respondem afirmativamente. Para eles – quer dizer, infelizmente para um bom número de nossos contemporâneos – a ideia (o conceito) prevalece sobre a realidade (o fato, a verdade). É necessário, portanto, submeter a realidade à ideia concebida ou preconcebida. Do outro lado, os realistas respondem negativamente. Isso, dizem eles, é uma questão de simples bom senso, a realidade tem uma preeminência sobre a ideia, que dela deriva sua origem. O que devemos pensar sobre isso? Qual é a consequência em nossa vida espiritual?
O homem inteligente
O homem não nasce com suas idéias/conceitos infusos. Ao nascer, seu espírito é virginal, tabula rasa (literalmente: uma folha de papel em branco). No decorrer de sua vida, seu espírito será marcado, moldado, “instruído” (no sentido de uma “impressão sensível”) apenas pela experiência. Graças ao seu poder cognitivo, o homem compreende a natureza das realidades que o cercam: seja pela abstração, seja pelo raciocínio (julgamento), ou finalmente pela simples adesão da inteligência.
A inteligência humana compreende a natureza das coisas através de uma operação que lhe é própria, a abstração. Ela desenvolve, em seguida, um conceito, uma ideia da realidade (coisa) considerada. Por ideia ou conceito nos referimos à realidade (a coisa) como é conhecida pela inteligência. A inteligência, portanto, capta as realidades externas por meio de conceitos ou idéias. Também pode passar de uma ideia para outra, graças ao raciocínio. A ideia tem sua origem na realidade, na experiência. A verdadeira ideia é aquela que está de acordo com a natureza da coisa. É por esta razão que a verdade é definida, por Aristóteles e Santo Tomás de Aquino, como sendo a adequação da inteligência à realidade, isto é, a conformidade do conceito, da ideia à realidade, à natureza das coisas. Para ser verdadeira ou objetiva, a inteligência humana deve estar submissa à realidade e não o contrário: humildade, essa é verdade! Continuar lendo
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE MORTIFICAÇÃO
JESUS, HOMEM DE DORES
DO SAGRADO VIÁTICO
CATECISMO EM VÍDEO – AULA 48: NOSSO SENHOR SOFREU EM TODOS OS SEUS BENS
FESTA DA NATIVIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA
FELICIDADE ETERNA DO CÉU
A BARBA E OS JOELHOS
O capitão Haddock não consegue pregar os olhos de noite. Foi-lhe feita uma pergunta embaraçosa: ele dorme com a barba abaixo ou acima do cobertor? Uma comparação com a saia: acima ou abaixo do joelho?
Fonte: Le Parvis n ° 112 – Tradução: Dominus Est
A barba pode levantar sérias questões. Na Coke en stock (As aventuras de Tintim), o capitão Haddock não consegue pregar os olhos de noite. Foi-lhe feita uma pergunta embaraçosa: ele dorme com a barba abaixo ou acima do cobertor? O joelho é uma articulação maravilhosa e muito útil, embora sem nenhuma beleza especial. Felizmente, as moças não têm barba, o que lhes permite dormir tranquilamente sem estas considerações. Mas elas têm joelhos. E é pela manhã que surge o dilema: saia acima ou abaixo do joelho? O joelho, como já dissemos, nada tem de estético. Mas a voz do mundo e a voz da Igreja discordam sobre o que é conveniente sobre tal assunto. Saber onde está o bem não basta para vencer a batalha.
Tudo isso para apresentar este pequeno testemunho: Continuar lendo
DEUS É MISERICORDIOSO, MAS TAMBÉM JUSTO
DO AMOR QUE DEUS NOS MOSTROU
XV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O MOÇO DE NAIM E A LEMBRANÇA DA MORTE
MARTÍRIO DE MARIA SANTÍSSIMA AO PÉ DA CRUZ
JESUS TRATADO COMO O ÚLTIMO DOS HOMENS
JESUS NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DÁ AUDIÊNCIA A TODOS E A QUALQUER HORA
DA ETERNIDADE DO INFERNO
FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE AGOSTO
AS MISSÕES: REVISTA “FOREIGN MISSION TRUST”
ADELANTE LA FE: E LEFEBVRE TINHA RAZÃO
CATECISMO EM VÍDEO: O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO
QUANDO O PAPA CELEBRA A MISSA NOVA
COMISSÃO EUROPEIA DECIDE PROCESSAR A HUNGRIA
PARTICIPEM: “AÇÃO ENTRE AMIGOS” DE UM BELÍSSIMO ORATÓRIO – 2021
SANTO PADRE, BISPOS, PERCEBAM A ANGUSTIA DOS FIÉIS
IRMÃS CONSOLADORAS ADQUIREM UM BELO CONVENTO CONSTRUÍDO EM 1603
AUSTRÁLIA: IGREJA PODE SER EXPULSA DE CEMITÉRIOS
13 DE AGOSTO EM FÁTIMA: A APARIÇÃO QUE A MAÇONARIA QUERIA EVITAR
15 DE AGOSTO: RECORDAÇÃO DO MILAGRE DO PAPA PIO VII
A UNIDADE: UM FALSO ARGUMENTO PARA SEDUZIR OS FIÉIS
“ELES TÊM OS TEMPLOS, VÓS A FÉ APOSTÓLICA”
TOMADA DE BATINA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA CORREDENTORA, EM LA REJA (ARG) 2021
UMA NOVA IGREJA PARA A FSSPX EM VIENA
UMA BELA EXPLICAÇÃO SOBRE AS ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR, NA MISSA TRIDENTINA
O MOTU PROPRIO QUE LEVA À LOUCURA
CONSELHOS DE SÃO CLAUDIO DE LA COLOMBIÈRE PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES SEJAM PROVEITOSAS
MICROSOFT: UM PERVERSO PATROCÍNIO
O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DE MONS. MARCEL LEFEBVRE, POR D. TISSIER DE MALLERAIS
A CADA MOMENTO NOS APROXIMAMOS DA MORTE
DA MORTIFICAÇÃO INTERIOR
XIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: OS DOIS SENHORES E AS ALMAS TÍBIAS
O CANTO GREGORIANO É, ANTES DE TUDO, ORAÇÃO
Existem muitas missas compostas por vários músicos que são boa música, e que podemos chamar de música religiosa, pois possuem caráter religioso. O gregoriano, porém, não é uma “música religiosa” entre outras, mas, segundo a feliz fórmula de Dom Gajard1, é uma “oração cantada”. Aí está toda a diferença.
A alma que canta essa oração, ou que escuta esse canto num espírito de fé, é o contrário de um esteta. Quem concorda em abrir a sua alma para o mistério do cantochão, atinge o objetivo para o qual foi concebido, pois o gregoriano tem a vocação de nos abrir e nos conduzir ao reino do qual Nosso Senhor nos fala no Evangelho, que é o reino da graça.
O canto gregoriano ensina a rezar
Antes de tudo, esse canto é essencialmente oração. É verdadeiramente um canto “consagrado” 2, porque deve servir unicamente ao culto. O seu fim primeiro, com efeito, é o “sacrifício de louvor” da Igreja. Por ser feito e por voltar-se para Deus, coloca-nos de saída diante do nosso Criador numa atitude de oração. Esse canto faz com que nos voltemos para as realidades sobrenaturais e divinas. Ensina ao homem o senso do sagrado e da grandeza de Deus. Ele lhe ensina a rezar, a contemplar a Deus, a louvá-lo. Ele nos faz encontrar a Deus para podermos lhe falar de coração a coração. Suas melodias nos introduzem imediatamente numa atmosfera sobrenatural.
A maior parte das peças gregorianas são curtas, mas são capazes de impor desde logo uma atitude de fé, de admiração, de confiança, de adesão a Deus e a sua vontade – elas nos fazem atingir Deus diretamente. Elas conduzem à contemplação dos mistérios mesmos que revivem. Com efeito, a virtude essencial do nosso canto é a de ser capaz de conduzir e manter o nosso olhar (tanto quanto possível aqui embaixo) em algo de perfeitamente puro, em Deus, que habita uma luz inacessível. Esse canto é transparente ao espiritual, reflete um outro mundo, diz o que nenhuma outra música diz: fala à alma do invisível, dos mistérios divinos. Introduz-nos no mistério, no sagrado, abre-nos as mais altas realidades espirituais. É uma arte impregnada do sobrenatural.
O canto gregoriano ajuda e favoriza assim o recolhimento, a contemplação e inspira o bom gosto3. Dirige-se ao que há de mais profundo dentro da alma. É por isso que atrai as almas amantes da beleza e do sagrado. Traz consigo uma graça própria que é a de nos introduzir de modo único no coração do mistério, na contemplação. Continuar lendo
MARIA SANTÍSSIMA ALCANÇA A PERSEVERANÇA PARA SEUS DEVOTOS
SABEMOS QUE DEVEMOS AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS, MAS COMO DEVEMOS AMAR A NÓS MESMOS?
É necessário ter ideias claras acerca do verdadeiro amor de caridade por si mesmo, porque há muitas maneira de amar a si mesmo que não têm nada a ver com a caridade sobrenatural que deve regular nossas relações com o próximo.
Primeiramente, há o amor sensual, desordenado e imoral, que o pecador professa a seu corpo, dando-lhe todo tipo de prazeres ilícitos.
Também há o amor puramente natural, que consiste em preservar a própria existência e buscar o próprio bem. Não é uma virtude sobrenatural, pois é apenas algo puramente instintivo e natural, mas não é uma desordem em si. Esse amor-próprio é comum a todos os homens, bons e maus.
Há uma espécie superior de amor, o amor sobrenatural de desejo, pelo qual a felicidade eterna da glória do céu é desejada. Ele é bom e honesto, porém imperfeito e, na verdade, pertence à virtude da esperança, não da caridade.
Finalmente, há o amor sobrenatural de caridade, pelo qual amamos uns aos outros em Deus, através de Deus e por Deus. Essa é uma forma perfeitíssima de amor, da mais alta dignidade, pois, tendo Deus como seu motivo formal – embora recaia materialmente sobre outros homens – pertence, propriamente, à virtude teológica da caridade e recebe dela sua excelência.
De acordo com essas distinções, então, o amor sobrenatural de caridade por si é o ato sobrenatural pelo qual amamos a nós mesmos em Deus, através de Deus e por Deus. O amor de caridade por si próprio estende-se à nossa própria pessoa e a tudo que pertence a nós, tanto na ordem natural, quanto na sobrenatural, pois tudo deve estar relacionado com Deus. Continuar lendo
CORAÇÃO AFLITO DE JESUS, CONSOLADO PELO ZELO DAS ALMAS
OS ADORADORES DE JESUS SACRAMENTADO
A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS NO DIA DO JUÍZO
CONSELHOS DE SÃO CLAUDIO DE LA COLOMBIÈRE PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES SEJAM PROVEITOSAS
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
Perseverança na oração
Queres que todas as suas orações sejam infalivelmente eficazes? Quereis forçar a Deus a satisfazer todos os seus desejos? Em primeiro lugar, digo que não deves cansar-te de rezar. Aqueles que se cansam depois de ter rezado um pouco, carecem de humildade ou de confiança, e, deste modo, não merecem ser ouvidos.
Dá a impressão que desejas que tua oração seja obedecida instantaneamente, como se fosse uma ordem. Não sabes que Deus resiste aos orgulhosos e se compraz nos humildes? O que, acaso teu orgulho não permite que sofras ao ser obrigado a voltar mais de uma vez para a mesma coisa? É ter muita pouca confiança na bondade de Deus esse desesperar tão cedo, fazer das menores procrastinações, rechaços absolutos.
Quando entendes verdadeiramente o quão longe vai a bondade de Deus, jamais acreditas ser um rejeitado, jamais acreditas que Deus deseja retirar-nos toda a esperança. Penso, confesso, que quando vejo que quanto mais Deus me faz insistir em pedir uma mesma graça, mais sinto crescer em mim a esperança de obtê-la. Nunca acredito que minha oração tenha sido rejeitada, até que me dou conta que deixei de rezar. Quando, após um ano de pedidos, me encontro com tanto fervor quanto tive no início, não duvido da realização de meus desejos, e longe de perder valor depois de tão longa espera, acredito ter motivos para me alegrar, porque estou convencido de que ficarei tanto mais satisfeito quanto mais tempo fiquei rogando. Se minhas primeiras instâncias tivessem sido totalmente inúteis, jamais teria reiterado os mesmos votos, minha esperança não teria sido sustentada, visto que minha assiduidade não cessou, é uma razão para eu acreditar que serei pago liberalmente. Continuar lendo