Sermão proferido na Festa de Pentecostes, no Piorado São Pio X de Lisboa, 23/05/21
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A SALVAÇÃO É O NEGÓCIO MAIS IMPORTANTE E O MAIS DESCUIDADO
DOMINGO DE PENTECOSTES: AMOR DE DEUS PARA COM OS HOMENS NA MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
HARMONIA ENTRE OS PAIS
Como todas as noites, a mãe de Clara está supervisionando o dever de casa de sua menininha (que tem certa tendência à preguiça – especialmente quando se trata de se concentrar nos trabalhos da escola). Sua mãe, então, toma a decisão de ajudá-la a superar esse defeito, dizendo: “Agora que você entendeu, deve terminar seus exercícios de matemática sozinha, e não irá brincar lá fora até que esteja tudo pronto e bem feito”. Clara suspira, boceja, rascunha alguns números, suspira novamente… A mãe é firme: “Vamos; você consegue. Vou preparar a mamadeira do Pedro e, quando voltar, quero que o primeiro exercício esteja pronto”. Assim que a mãe deixa a sala, Clara se levanta e vai direto ao outro cômodo e, aninhando-se no colo do pai, diz: “Papai, o dever de matemática está muito difícil. Pode me ajudar?”. E ele, olhando os cachos dourados, o sorriso charmoso e o rostinho fofo da filha favorita, responde: “Vá buscar seu caderno e te ajudarei”. Ao retornar, a mãe descobre, descontente, que mais uma vez Clara não fez seus deveres sozinha. (Continue a ler)
Perder x Perder
Quem venceu nessa pequena estória? Certamente não foi a menina Clara, que perdeu uma boa oportunidade de crescer na virtude ao combater seu defeito predominante. Tampouco foi sua mãe, cuja autoridade foi anulada quando o marido permitiu algo que ela proibira. Certamente também não foi o pai, cuja fraqueza (ou imprudência) não lhe fez crédito aos olhos da filha. A menina sabe tirar vantagem do fato, porém acaba por diminuir a afeição, estima e admiração que tem por ele (que não foi suficientemente severo).
As crianças rapidamente percebem qual dos pais é menos exigente ou mais propenso a ceder aos seus caprichos – e tiram vantagem do fato, em detrimento de uma boa educação. Por isso é de suma importância que o casal entre em harmonia em relação às demandas educacionais dos filhos; caso contrário, diminuirão a autoridade um do outro. A melhor maneira de fazer isso é tirar um tempo para conversarem sobre a educação das crianças (sem elas por perto, obviamente!) e quais os objetivos, quais os defeitos predominantes de cada uma — e a melhor maneira de ajudá-las a superá-los, que esforços devem ser exigidos e quais devem ser deixados de lado momentaneamente. Essas são algumas das questões essenciais que deverão primeiramente ser respondidas. Assim, cada um dos cônjuges pode dividir com o outro o que percebe na criança. A mãe, mais intuitiva, poderá notar uma dor secreta que o pai, mais direto, não percebeu. A família lucrará com essa harmonia: os pais estarão mais unidos ao exercerem a grande tarefa de educar, as crianças estarão cercadas de afeto e tudo e todos trabalharão pelo bem comum. Continuar lendo
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 9º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 8º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 7º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 6º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 5º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 4º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 3º DIA
A IGREJA E A POLIS
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Samuel Bon, do Piorado São Pio X de Lisboa, por ocasião da Festa da Ascensão de Nosso Senhor 2021.
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 2º DIA
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO – 1º DIA
FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
O DIA DA DESILUSÃO
INFELIZ DE QUEM PECA CONTANDO COM O PERDÃO
QUEM DESEJA A SALVAÇÃO DEVE TEMER A CONDENAÇÃO
QUINTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: AS PROMESSAS DE DEUS E A EFICÁCIA DA ORAÇÃO
PODER DE MARIA SANTÍSSIMA PARA NOS DEFENDER NAS TENTAÇÕES
LAMENTAÇÕES PELA MORTE DE JOHANNES OCKEGHEM
FELICIDADE DE QUEM SE CONFORMA COM A VONTADE DE DEUS
A SANTA MISSA É UM MEIO SEGURO PARA OBTER AS MISERICÓRDIAS DIVINAS
REMORSO DO CONDENADO: PODIA SALVAR-ME TÃO FACILMENTE
NATURALISMO: PERIGO PARA A FÉ
Fonte: La Trompette de Saint Vincent n° 23 – Tradução: Dominus Est
Se nossa vida não é mais guiada pelo “Servir primeiro a Deus“, é muito provável que seja guiada pelo “non serviam” de Lúcifer.
As fórmulas gerais que convidam a um entendimento fraterno entre todos os homens são muito atraentes. Quem pode, razoavelmente, se opor à paz universal? A caridade não é um tema importante da pregação católica?
O problema começa quando queremos especificar os detalhes práticos desse entendimento universal. De fato, será necessário concordar sobre a noção de felicidade, sobre os princípios que orientarão a ação comum e sobre muitas outras questões religiosas. Isso é realmente possível para um católico?
Ignorar a revelação cristã quando ela ocorre é negá-la. Isso se chama naturalismo: a recusa de Nosso Senhor, de sua Igreja, de sua graça. O Naturalismo é a rejeição do sobrenatural. O homem pensa que pode alcançar a perfeição sem a ajuda de Cristo.
Essa recusa pode assumir várias formas: formas absolutas que se opõem radicalmente à fé, ou formas mitigadas, como aquela que toma a fé como opinião. Essa forma mitigada é muito atrativa, pois é simpática e vai muito bem com o liberalismo dominante. É, portanto, muito perigoso. Para ela, a fé é apenas uma opção, ou uma livre opinião. Ela não é contra Nosso Senhor, de quem poderá dizer coisas belas. Mas essa preferência é apenas uma opção, praticamente facultativa. Não é preciso dizer mais nada para perceber que tudo está sendo feito hoje para nos ensinar essa mentalidade de naturalismo moderado. Tudo é feito para que nossa vida se organize em torno de um princípio diferente de Jesus Cristo: dinheiro, saúde, reputação… E se nossa vida não for mais guiada pelo “Servir primeiro a Deus“, corre o risco de sê-lo pelo “Non Serviam” de Lúcifer. Se não é mais o amor de Deus que governa nossa vida, pode muito bem ser o amor desordenado de nós mesmos.
Acautelemo-nos do demônio do naturalismo que esconde seu ódio a Jesus Cristo sob a indiferença religiosa, a promoção de um entendimento fraterno e a construção de uma paz universal.
Pe. Vincent Gélineau, FSSPX
Nota do blog: um excelente texto do Pe. Emmanuel-Andre (O Remédio para o Naturalismo) pode ser lido clicado aqui.
A GLÓRIA IMENSA QUE GOZAM NO CÉU OS RELIGIOSOS
A MORTE DESPOJA-NOS DE TUDO
QUARTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: A TRISTEZA DOS APÓSTOLOS E AS DESOLAÇÕES ESPIRITUAIS
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE POBREZA
FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO
Em 1º de maio, a Igreja celebra a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho. Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Naquela ocasião, o Santo Padre pediu que “o humilde operário de Nazaré, além de encarnar diante de Deus e da Igreja a dignidade do trabalho manual, seja também o providente guardião de vocês e suas famílias”.
Pio XII desejou que o Santo Custódio da Sagrada Família, “seja para todos os trabalhadores do mundo, especial protetor diante de Deus e escudo para proteger e defender nas penalidades e nos riscos de trabalho”.
Nessa Festa de São José, seguem alguns textos para leitura:
- A ESPADA DE DOR NAS MÃOS DE SÃO JOSÉ
- A PREDESTINAÇÃO DE SÃO JOSÉ E SUA EMINENTE SANTIDADE
- CONVIVÊNCIA DE SÃO JOSÉ COM JESUS E MARIA
- DA DIGNIDADE DE SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
- DA GLÓRIA DE SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
- DO AMOR QUE SÃO JOSÉ TEVE A JESUS E MARIA
- FESTA DE SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
- MOTIVOS QUE TEMOS DE HONRAR A SÃO JOSÉ
- NOSSA SENHORA, TESOURO DE SÃO JOSÉ
- O FIEL DEPOSITÁRIO
- ORAÇÃO A SÃO JOSÉ PELA IGREJA
- SÃO JOSÉ, SEGUNDO SANTA TERESA DE JESUS
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