XXV Domingo depois de Pentecostes
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A situação internacional está claramente se deteriorando. Um dos pontos mais críticos diz respeito à proibição das Missas públicas. Como todos sabemos que a Missa é a alavanca que levanta o mundo, só podemos nos preocupar com o futuro.
Os fiéis e os sacerdotes da FSSPX, em todo o mundo, estão preocupados em se opor a esta situação com meios proporcionais. Para encorajar tal estado de espírito, ajudando a lutar principalmente em um nível sobrenatural, o Superior Geral decidiu lançar uma Cruzada de Orações, apoiada pela recitação do Rosário.
É uma cruzada tanto pela Missa quanto pelas vocações. Assim, ao mesmo tempo que responde à necessidade presente, esta cruzada responde ao próprio objetivo da Fraternidade, permitindo manter nossa preocupação com as vocações e nosso apego à Missa. (DICI)
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Caros membros da Fraternidade, caros fiéis, caros amigos,
Este é um chamado enérgico, implorante, que se endereça aos senhores e a todos aqueles a quem os senhores possam transmitir: «Unamos nossas forças para obter do céu a liberdade incondicional de rezar publicamente e de assistir à Missa». A Santa Missa é o bem mais querido para nós. Assim, ela precisa ser rezada de novo com total liberdade: ela contém a solução a todos os males, a todas as doenças, a todos os temores.
A isso se une uma intenção de oração não menos importante: as vocações. Rezemos, supliquemos aos céus para enviar muitos operários para a vinha do Senhor, muitos santos sacerdotes. Nossos seminários devem estar sempre cheios! As almas têm sede e não têm padres suficientes para saciá-las!
Ficaremos então insensíveis à situação atual? « Todo aquele que pede recebe, e a quem bate abrir-se-á » (Mt VII, 8), promete-nos Nosso Senhor. Façamos nossa parte: as graças são obtidas somente se pedimos com insistência.
Caros amigos, eu vos convido a todos, adultos e crianças, leigos e pessoas consagradas, e vos suplico de se juntarem a esta cruzada de oração pelas Missas e pelas Vocações. Os cruzados partiam para libertar o túmulo de Nosso Senhor Jesus Cristo; partamos então para libertar o tesouro de Cristo Rei, seu testamento de amor!
Quando partiremos para a cruzada? No dia 21 de novembro, festa da Apresentação da Santíssima Virgem no Templo.
Quem liderará esta cruzada? Aquela que permaneceu de pé aos pés da Cruz e para a qual foi dito: “Mulher, eis aqui o teu filho”. Aquela que tem a responsabilidade de cuidar de todos nós, cujo coração é tão bom e cujo poder de intercessão é infalível!
Qual arma utilizaremos? Aquela que nos foi dada pelos céus: o Terço. Uma arma fácil de encontrar, fácil de usar e de uma eficácia imensa junto ao coração de Nosso Senhor; arma que põe em fuga o demônio, inimigo mortal da Santa Missa e dos sacerdotes.
Quando terminará esta cruzada? Na Quinta-feira Santa (1o de abril de 2021), no qual celebraremos tanto a instituição do Santo Sacrifício da Missa como do sacerdócio, ou seja, aquilo que nos é mais caro.
A quem ofereceremos os resultados desta cruzada? À própria Nossa Senhora. Cada distrito organizará a coleta e enviará para a Casa Geral no momento devido.
Se o Céu, pela intervenção da Santíssima Virgem, nos oferece a possibilidade, a Fraternidade irá em uma grande peregrinação de ação de graças a Lourdes, em outubro de 2021.
Que Deus vos abençoe e abençoe a vossa generosidade!
Menzingen, 11 de novembro de 2020, na festa de São Martinho de Tours
Padre Davide Pagliarani, Superior Geral
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A partir do dia 02/04, os que ajudaram nessa Cruzada podem nos enviar um email (gespiox@yahoo.com.br) com a Planilha ou apenas com o total de terços rezados no período. Aos que acompanham nosso blog, faremos a somatória com a Missão de Ribeirão e enviaremos para o Priorado de São Paulo para a contabilização com o restante dos Priorados e Missões no Brasil.
20 a 22 de Novembro de 2020 – Transmissão ao vivo
Devido às restrições atuais, o número de vagas para a participação presencial na Formação de 2020 ficou bastante reduzido. Além disso, todos os anos muitas pessoas deixam de participar por conta da distância e dos custos de viagem envolvidos.
Pensando nisso, pela primeira vez ofereceremos a oportunidade de participação a distância da Formação, com transmissão ao vivo de todas as conferências durante os três dias de evento.
ADQUIRA SEU INGRESSO PARA ASSISTIR À FORMAÇÃO AO VIVO
De modo a cobrir as despesas envolvidas com a realização do evento e sua transmissão, o custo de participação é de R$25, que podem ser pagos por boleto ou cartão. Após confirmação de pagamento, você receberá um usuário e senha para acessar a área de transmissão do evento.
Pagamento online 100% seguro. São aceitos todos os cartões e boleto bancário.
Programação da Formação 2020
Sexta, 20/11/20
17h – Conferência de abertura
18h30 – 2ª Conferência
Sábado, 21/11/20
9h30 – 3ª Conferência
11h30 – 4ª Conferência
15h – 5ª Conferência
17h30 – 6ª Conferência
21h – Fórum
Domingo, 22/11/20
9h – 7ª Conferência
10h30 – Missa Solene
Quando seu pagamento for confirmado, você receberá instruções de acesso por e-mail.
Importante:
A Editora Santa Cruz está disponibilizando uma versão completa de um excelente Exame de Consciência em formato e-book!
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Esse exame foi retirado do querido Devocionário – Alimento da Alma Devota e disponibilizado para você totalmente grátis em formato PDF.
Ajude outros fiéis a se confessarem bem divulgando esse Exame de Consciência em formato e-book.
Vamos esclarecer uma coisa. A capacidade de fazer o mal é um defeito da liberdade. Isso é o que o liberalismo condena. Para os liberais, precisamente, o homem é livre; somos livres e por isso podemos fazer o bem e o mal, e se não pudéssemos fazer o mal, não seríamos livres. Esse é o seu raciocínio.
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
Se a capacidade de escolher entre o bem e o mal fosse um bem e uma perfeição, teríamos a impressão de poder fazer mais do que se escolhêssemos apenas coisas boas: poderíamos também escolher as más. À primeira vista, seria uma capacidade mais ampla, mas não é assim, porque se fosse uma perfeição também a seria para Deus, que desta forma também poderia fazer o mal. Porém, Deus é sumamente livre. Ele possui liberdade em um grau infinito, mas não pode fazer o mal. O mesmo acontece com os bem-aventurados, anjos ou homens.
Por outro lado, os anjos, antes de sua prova, podiam fazer o mal moral, ou seja, pecar. Deus lhes havia proposto algo novo: sua possível elevação à visão beatífica ou, como dizem alguns, havia-lhes revelado o mistério da Encarnação e sua vontade de fazer-se homem. E então alguns se rebelaram. Descartaram a necessidade de algo que já não possuíam por natureza, ou sendo puros espíritos, negaram a obrigação de adorar um Deus homem, composto de matéria, ou seja, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, para os anjos e para os homens, a capacidade de cometer o mal não é nenhuma perfeição. Isso é exatamente o que Santo Agostinho enfatizou contra os pelagianos:
“Se a possibilidade de enganar-se no bem fosse da essência e da perfeição da liberdade, então Deus, Jesus Cristo, os Anjos, os Bem-aventurados, entre os quais este poder não existe, ou não seriam livres, ou, pelo menos, o não seriam tão perfeitamente como o homem em seu estado de prova e imperfeição”
Com certeza, isso é impensável. Deus, os anjos e os eleitos seriam menos livres e menos perfeitos do que os homens. Ademais, basta refletir um pouco: escolher o mal só pode ser um defeito. Se fizermos uma comparação com a doença: o que é mais perfeito, estar doente ou não? Se estar doente fosse melhor do que não estar – os santos no céu não podem estar- os homens na terra poderiam “escolher” entre a saúde e a doença, e assim seríamos mais perfeitos na terra do que no céu. Isso é ridículo.
Escolher o mal é um defeito e não pode ser mais do que isso. No fundo, se escolhe a própria destruição … é suicidar-se. Querer o que é pecado é querer a própria imperfeição e, portanto, o nada. Como Deus poderia querer seu próprio mal? Isso é impossível, porque já não seria Deus. Como poderiam os anjos e os eleitos, que estão em perfeito gozo e absoluta perfeição, destruirem-se procurando o mal? Isso é impossível.
Vamos esclarecer uma coisa. A capacidade de fazer o mal é um defeito da liberdade. Isso é o que o liberalismo condena. Para os liberais, precisamente, o homem é livre; somos livres e por isso podemos fazer o bem e o mal, e se não pudéssemos fazer o mal, não seríamos livres. Esse é o seu raciocínio.
Este é o pensamento que norteia nossas sociedades atuais, ditas liberais: o homem é livre e deve poder exercer sua liberdade e fazer o que quiser.
D. Marcel Lefebvre – Sou eu, o acusado, quem deveria vos julgar
20 a 22 de Novembro de 2020 – Transmissão ao vivo
Devido às restrições atuais, o número de vagas para a participação presencial na Formação de 2020 ficou bastante reduzido. Além disso, todos os anos muitas pessoas deixam de participar por conta da distância e dos custos de viagem envolvidos.
Pensando nisso, pela primeira vez ofereceremos a oportunidade de participação a distância da Formação, com transmissão ao vivo de todas as conferências durante os três dias de evento.
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De modo a cobrir as despesas envolvidas com a realização do evento e sua transmissão, o custo de participação é de R$25, que podem ser pagos por boleto ou cartão. Após confirmação de pagamento, você receberá um usuário e senha para acessar a área de transmissão do evento.
Pagamento online 100% seguro. São aceitos todos os cartões e boleto bancário.
Programação da Formação 2020
Sexta, 20/11/20
17h – Conferência de abertura
18h30 – 2ª Conferência
Sábado, 21/11/20
9h30 – 3ª Conferência
11h30 – 4ª Conferência
15h – 5ª Conferência
17h30 – 6ª Conferência
21h – Fórum
Domingo, 22/11/20
9h – 7ª Conferência
10h30 – Missa Solene
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Importante:
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O Bom Deus quis que os homens nascessem de um só homem e de uma só mulher – que ela mesma fosse tirada dele – para que a unidade da raça humana fosse perfeita. De fato, “Porque ninguém aborreceu jamais a sua própria carne, mas nutre-a e cuida dela”(Ef. 5, 29). Foi o pecado que destruiu este plano de Deus. Assim, o Gênesis conta o assassinato de Abel por seu irmão Caim, imediatamente após a narração do pecado original.
A Redenção deveria restabelecer as coisas da maneira mais maravilhosa no mistério do Verbo Encarnado, mas não suprimindo toda divisão entre os homens. Ao contrário, Deus se dirigiu à serpente tentadora, profetizando: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua raça e a dela” (Gn 3, 15). Toda a História Sagrada descreve as muitas separações que o Bom Deus permitiu ou ordenou: Abraão deixou sua família; Isaac, e não Ismael foi o escolhido; Jacó foi preferido a seu irmão Esaú … O que São Paulo disse ao louvar a fé poderíamos repetir sobre as divisões e separações que narra a Sagrada Escritura: “E que mais direi ainda? Fartar-me-ia o tempo, se eu quisesse falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel, e dos profetas.“(Hb. 11, 32)
Os homens nunca aceitaram este plano divino. Não é incrível que o único evento narrado pelo Gênesis entre o Dilúvio e o chamado de Abraão seja a construção da Torre de Babel? Nada é dito sobre a história dos homens sobre como eles se multiplicam novamente, exceto a tentação de estabelecer uma unidade da humanidade sem recorrer a Deus. “Vinde, façamos para nós uma cidade e uma torre, cujo cimo chegue até ao céu: e tornemos celebre o nosso nome antes que nos espalhemos por toda a terra.”(Gn. 11, 4). Deus não demorou a castigar esta pretensão de restabelecer uma união dos homens que não fosse baseada no amor e serviço de Deus: “Vinde pois, desçamos, e confundamos de tal sorte a sua linguagem, que um não compreenda a voz do outro.”(Gn. 11, 7) Continuar lendo
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
O Superior Geral da Fraternidade São Pio X, Pe. Davide Pagliarani, escreve aos fiéis e amigos da FSSPX sobre a importância da Ordem Terceira nos tempos atuais:
Caros fiéis e amigos da Fraternidade São Pio X,
Esta carta é dirigida a todos aqueles que aspiram à santidade; a todos aqueles que buscam um caminho fácil e uma ajuda eficaz para alcançar o Céu; a todos os católicos que amam sinceramente a FSSPX e que desejam estar mais intimamente ligados a ela. Sobretudo, dirige-se a todas as almas sinceras que amam a Nosso Senhor e que querem prova-Lo dando-Lhe “algo a mais“.
Não vos falarei aqui do sacerdócio, nem da vida religiosa, mas de outro meio que a Igreja dá aos fiéis para lhes ajudar: a Ordem Terceira. Todas as grandes Ordens religiosas têm uma, e se Mons. Lefebvre desejava fundar uma Ordem Terceira para a Fraternidade, é porque a via como um meio poderoso de santificação.
A Ordem Terceira é um dos “ramos” da FSSPX. Tornar-se membro da Ordem Terceira é, portanto, pertencer à família da Fraternidade, da mesma forma que Padres, Irmãos ou Oblatas. Significa entrar em sua vida, seu combate, suas alegrias e preocupações; significa apoiar todos os outros membros com a própria fidelidade e ser ajudado por todos quando a luta se torna cansativa e falta coragem. Este é, enfim, o dogma da Comunhão dos Santos, tão belo e consolador, vivida todos os dias! Continuar lendo
“O motivo, a razão de ser de todos os nossos combates, é a vida de união a Nosso Senhor, Rei”.
Caros membros e fiéis da FSSPX,
É uma verdadeira alegria para mim poder me dirigir a vós neste momento tão particular da história da nossa Fraternidade, que é a celebração do seu jubileu de ouro.
O 50º aniversário da Fraternidade Sacerdotal São Pio X é antes de tudo uma oportunidade para uma verdadeira e profunda ação de graças. E essa ação deve ser dirigida primeiro a Deus, que não cessa de nos manter e de nos encher de satisfação, apesar das provas, e que nos fortifica nessas mesmas provas: se a cruz jamais esteve ausente nesse meio século de história, é preciso ver nisso a prova de uma benevolência particularíssima da Providência, que só permite os males para a edificação de seu reino e a santificação de seus fiéis servidores; e também ao nosso fundador, que nos soube transmitir os tesouros mais preciosos da Igreja com a chama ardente de uma intrépida caridade, iluminada por uma fé profunda e sustentada por uma esperança indefectível na caridade do próprio Deus: “credidimus caritati”.
O 50º aniversário nos convida também a recapitular nossa situação hoje: essa chama recebida de nosso fundador ainda está viva? Exposta a todas as ventanias de uma crise que se prolonga indefinidamente, tanto na Igreja quanto na sociedade inteira, essa preciosa chama não corre o risco de vacilar e se enfraquecer?
Por um lado, os combates de todos os tipos, que duram e que não vemos o fim, tendem a nos cansar: realmente ainda temos que lutar? Por outro lado, após meio século de lutas, a Fraternidade São Pio X pode achar que está muito confortavelmente acomodada, e que ela desfruta de uma relativa tranquilidade. Tal acomodação e tal tranquilidade, não seriam perigosas? Essa chama, que agora está em nossas mãos para ser transmitida àqueles que nos seguirão, há necessidade de reavivá-la?
Não é supérfluo verificar se sempre temos bem presente em nosso espírito a razão de ser da nossa Fraternidade, se nós buscamos seu verdadeiro objetivo, fazendo um bom uso dos meios que estão à nossa disposição para consegui-lo. Isso é até mesmo indispensável se realmente quisermos continuar com o mesmo ímpeto desses primeiros 50 anos. Continuar lendo