Caráter varonil! A jóia mais bela e mais preciosa do mundo! Um homem que descortina claramente seu fim, que sabe vencer as tentações, que não se desvia do caminho nem para a direita nem para a esquerda, que conserva puro seu coração, que é amável e delicado para com seu próximo, mas que permanece firme e fiel às suas convicções — eis um caráter varonil! Coisa rara, hoje em dia…
Mas não o queres ser?
Sabes que é a verdadeira e profunda religiosidade que, sobretudo, te ajudará a consegui-lo?
O jovem religioso preza o seu valor. Saber que somos filhos de Deus é fonte de justificada ufania no conceito próprio. Prezo minha alma conservo-a isenta de culpa, adorno-a com boas obras, porque sei que ela é um bem mais precioso do que a natureza inteira. Cuido porém, igualmente do meu corpo, não permito que se rebaixe ao serviço die hábitos pecaminosos, porque sei que é templo do Espírito Santo, ao qual devo preservar da profanação.
Elevado conceito de si mesmo, só o pode ter o homem religioso. Somente aquele que sabe inclinar-se diante de Deus, pode andar de cabeça erguida. A religiosidade e a boa consciência não nos tornam orgulhosos e impertinentes, mas dão-nos firmeza inquebrantável, em face da moral inconsistente de hoje. Olha em derredor: os que se manifestam estouvadamente contra Deus e a religião, dobram-se, geralmente, submissos ante interesses materiais e fins egoísticos. A religiosidade nos dá confiança em nós mesmos, não permite que consideremos timidamente a opinião dos outros, para regular segundo ela as nossas ações. O moço religioso sabe dominar com mão firme o fluxo da vida exterior, tão bem como sabe ser o senhor absoluto de sua vida interior, de seus desejos, inclinações e aspirações.
O jovem religioso não é oportunista. Nunca há de renegar covardemente seus princípios e convicções, embora esteja entre pessoas de parecer diferente. Não compartilha os conceitos dos libertinos, não adota o modo de ver dos motejadores, não duvida com os incrédulos, só “para que não sorriam compadecidos de mim”. Ademais, não é escravo de caprichos: ora todo bondade, ora como se tivesse “pulado da: cama com o pé esquerdo”: não, ele obra e fala sempre dignamente, como homem, refletida e sensatamente. Continuar lendo

Um dia os Apóstolos discutiam para saber qual deles teria o primeiro lugar no reino dos céus. Tomando então uma criança, Nosso Senhor colocou-a no meio deles, e depois disse: “Em verdade vos digo, se não vos fizerdes semelhantes a esta criança, não entrareis no reino dos céus!”
«Entre todos os deveres que a autoridade paterna impõe a um pai e a uma mãe, nenhum conheço mais grave, escreve Mgr. Dupanloup, que o de escolher – os mestres a quem deve ser confiada uma parte desta santa autoridade.»
A luta da esquerda para destruir a família é sobretudo a luta para destruir e/ou diminuir a figura masculina, infantilizando-a. O socialismo é uma forma eminentemente feminina de organizar a sociedade.
Um dos Santos Padres da Igreja denominou o domingo:“Rei e Príncipe de todos os dias”. Outro opina que a vida sem domingo seria um grande deserto sem oásis. Certamente seria uma vida triste. Pode-se dizer que o domingo é como que a raiz da semana. De uma raiz boa e sã, brotam também galhos, folhas, flores e frutos sãos e bons. De modo análogo, a um domingo cristãmente festejado, sucede uma semana inteira de cunho cristão. Consiste a vida do homem em certo número de semanas, as quais trazem impresso o selo do valor que lhes comunica o domingo, por onde começam. Com muita razão se poderia dizer: assim como for o teu domingo, assim será também toda a tua vida. De que modo deverá, então passar o domingo, para que se torne uma fonte de bênçãos para a tua vida e para a eternidade futura? Eis uma pergunta de grande importância para ti.
Os deveres do pai, para com seu filho são os mesmos que os da mãe. Como a mãe deve possuir a ciência da educação, e como ela deve pôr ele todos os seus cuidados a cultivar o espírito e o coração dos entes que lhe devem a vida. Se neste pequeno livro nos dirigimos unicamente à mulher, é porque as mais das vezes, preocupado pelos interesses materiais, o pai esquece o que deve à cultura moral e religiosa dos seus filhos. Entendemos do nosso dever, que o melhor meio de fazer chegar ate si o conhecimento dos seus deveres, era instruir desses mesmos deveres a mãe de família.
A educação que se faz inteiramente no seio da família, será preferível à que, tendo começado sob a inspeção materna, vai terminar num pensionado? Não ousamos responder a esta questão. O ilustre bispo de Orleans, a quem a grande experiência dá tanta autoridade sobre o que diz respeito à mocidade, não quer que a educação pública comece muito cedo, mas julga-a preferível à educação privada.
Regenerada pelas águas do batismo, a criança cresce pouco a pouco, e bem depressa começa, pelo seu sorriso, a dar o primeiro indício de inteligência. Então nascem novos deveres para a mãe; é mister que desde então se aplique com zelo à grande obra da educação. Educar a criança é cultivar o seu espírito, e o seu coração: o espírito enriquecendo-o com os conhecimentos necessários ou úteis: o coração, sufocando nele o gérmen das paixões e dos vícios, que crescem conosco, e implantando nele o amor do bem e da virtude.
A oração é um colóquio de amor com Deus. A criança, que ama verdadeiramente os pais, gosta de falar com eles, manifesta-lhes tudo que agita o seu coração. Cada alegria que sente, vai logo comunicá-la à mãe, ou ao pai; expõe-lhes todas as suas dores; narra-lhes os seus receios; conta-lhes os seus interesses.



Jorge era um verdadeiro anjinho que a todos edificava por suas virtudes. Fez a primeira comunhão num colégio de Rouen.
a) O AMOR DOS PEQUENINOS
O que é a ocasião? 
Os Santos foram tentados e não se queixavam. Resistiam. Se, após algumas escaramuças, vos declarais fatigada, achando a luta dura demais e demasiado longa, é que nunca compreendestes esta palavra tão enérgica do apóstolo: “Na vossa luta contra o pecado ainda não resististes até o sangue!”

Se esta virtude é bela, é também particularmente atacada. O mundo e o demônio se aliam, mobilizando contra ela todas as suas potências e todas as suas seduções. 
Lentidão
Agir é necessidade biológica da criança. Corpo e mente não se lhe desenvolvem sem movimento. Sua vitalidade é sinônimo de atividade, se é criança normal. Sendo exuberante chega a parecer-nos excessiva sua movimentação.