OS QUATRO PILARES DE UMA VERDADEIRA VIDA CRISTÃ

Para toda alma, independente do seu grau de intimidade com Deus, uma verdadeira vida cristã pressupõe quatro elementos essenciais: um relacionamento frequente com Deus através da oração; uma grande fidelidade em submeter a Deus todas as ações; uma grande constância em afastar todos os obstáculos que impeçam alguém de servi-Lo; e, finalmente, uma união íntima com Deus através dos sacramentos.

Fonte: Le Bachais – N° 83 – Tradução: Dominus Est

A Oração

Devemos orar, e orar bem. As duas palavras-chave são: regularidade e respeitosa atenção. Contra a regularidade, geralmente se opõem o cansaço e a falta de vontade. A “regra” nº 1 é dedicar-nos a isso a todo custo, com esforços generosos, independentemente dos “estados de espírito”. Trata-se, acima de tudo, de orar e orar ainda mais, apesar das dificuldades que encontramos nisso, da pouca atração, ou mesmo da repugnância.

Devemos dedicar-nos às nossas orações com devoção. Embora nem sempre seja a falta de desejo que prejudica nossa vida de oração, às vezes é também a pressa, o desejo de terminar o mais rápido possível porque temos outra coisa em mente; às vezes é também a rotina ou a desatenção: oramos porque… mas sim, por quê, exatamente? Continuar lendo

ENTREVISTA COM O SUPERIOR GERAL DA FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X ACERCA DA PUBLICAÇÃO DE MATER POPULI FIDELIS

“A negação do título de “corredentora” equivale a depor a Santíssima Virgem de seu reinado, e isso fere a alma católica no que lhe é mais caro.”

Fonte: FSSPX

FSSPX.News: Reverendo Padre Superior Geral, um documento do Dicastério para a Doutrina da Fé, restringindo o uso de certos títulos tradicionalmente atribuídos à Santíssima Virgem, foi publicado no dia 4 de novembro com o título Mater populi fidelis. Qual foi sua primeira reação a ela?

Don Davide Pagliarani: Confesso ter ficado em choque. Se, por um lado, o Papa Leão XIV já manifestara desejo de continuidade com seu antecessor, por outro lado eu não esperava um documento de um dicastério romano restringindo o uso de títulos, tão ricos de significado, que a Igreja tradicionalmente atribui à Virgem. Minha primeira reação foi celebrar uma Missa de reparação contra esse novo ataque à Tradição e, mais ainda, contra a Santíssima Virgem.

De fato, não é apenas o uso dos termos de “Corredentora” e “Medianeira de todas as graças” que foi posto em dúvida; é o significado tradicional desses títulos que foi deturpado. Isso é muito mais grave, porque a negação dessas verdades equivale a depor a Santíssima Virgem de seu reinado, o que fere a alma católica no que lhe é mais caro. Com efeito, a Santíssima Virgem representa, junto com a Santíssima Eucaristia, os dons mais preciosos que Nosso Senhor nos deu.

O que mais o chocou?

Primeiramente, o fato de considerar o uso de “Corredentora” como “sempre inoportuno”; o que, na prática, equivale a proibi-lo. A razão que nos é dada é a seguinte: “Quando uma expressão requer muitas e constantes explicações, para evitar que se desvie de um significado correto, não presta um bom serviço à fé do Povo de Deus e torna-se inconveniente1”. Continuar lendo

COMUNICADO DA CASA GERAL DA FSSPX SOBRE A “NOTA DOUTRINAL SOBRE ALGUNS TÍTULOS MARIANOS REFERIDOS À COOPERAÇÃO DE MARIA NA OBRA DA SALVAÇÃO”

No último dia 4 de novembro, o Dicastério para a Doutrina da Fé publicou uma “Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação”.

Fonte: FSSPX

Esse texto, aparentemente preocupado em não “obscurecer a única mediação salvífica de Cristo”, ensina que “o uso do título de ‘Corredentora’ para definir a cooperação de Maria é sempre inoportuno” e que “requer-se uma especial prudência na aplicação do título ‘Medianeira’ a Maria”.

Caricaturando — para melhor se distanciar dela — a terminologia tradicional da Igreja e, por outro lado, sendo prolixo em belas considerações sobre o papel materno da Virgem, essa “Nota” pretende minimizar a missão confiada por Deus à sua Associada na obra da Redenção e da salvação das almas: de um lado, afirma-se que a Santíssima Virgem Maria não interveio na aquisição da graça; de outro, atenua-se quase até a negação o seu papel universal e necessário na distribuição das graças. Já não se lhe reconhece senão um vago papel de intercessão materna. Continuar lendo

AMOR E CASAMENTO

Nossas músicas da Cerimônia

Fonte: Permanencia

A ESCOLHA

Não pretendo ensinar aqui a arte de escolher cônjuge, tal como outros se gabam de ensinar a arte de se defender na rua ou de ganhar na bolsa. Não tenho receitas práticas para este fim. Um casamento (e refiro-me às uniões mais refletidas) está condicionado por tantos acasos (acasos de situações, de encontros, de fortuna, de sentimentos etc.) que seria ridículo ingressar nestes domínios armado de regras matemáticas. De resto, a escolha humana está rodeada de uma tal obscuridade que aquele que tenha a pretensão de fazer uma escolha definitiva, aquele a quem paralisa uma idéia excessivamente precisa da «alma gêmea» se arrisca bastante, ou a nunca mais se casar, ou a fazer uma escolha absurda, uma dessas escolhas «que nunca se poderia imaginar» como diz La Fontaine, como a experiência nos revela todos os dias. «Em toda a parte tenho conhecido compradores cautelosos ― escreve, não sem um certo exagero, Frederico Nietzsche ― mas mesmo o mais esperto acaba por comprar a mulher a olho». Mesmo nas uniões mais clarividentes, há um aspecto de salto no desconhecido, de «pari», no sentido pascaliano da palavra. Deste modo, as poucas indicações gerais que vou dar sobre este assunto não visam fornecer certezas, mas simples probabilidades.

Um dos problemas primordiais que se põem para a escolha de um cônjuge é o problema biológico. Da saúde dos esposos depende, com efeito, grande parte do equilíbrio material e moral do lar, a existência e o futuro dos filhos. Mas apenas pretendo focar aqui este problema sob o ângulo psicológico e social. Entre os fatores que contribuem para determinar a escolha nupcial, há alguns, na verdade, que são exteriores ou sociais (consideram-se o meio, a classe social, a fortuna) e outros interiores ou psicológicos (decide-se pelo amor ou pela razão). Detenhamo-nos um momento sobre estes pontos. Continuar lendo

A MEDIAÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM

VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM | DOMINUS EST

Maria, Mater divinæ gratiæ

Maria, Mãe da graça divina.

Meus caríssimos irmãos, há dezoito séculos, em todos os cantos do universo, quantos lábios repetiram essa doce fórmula da liturgia sagrada! Por ela, quantas almas alcançaram a confiança e o arrependimento! Este título tão consolador, tão frequentemente reproduzido nos fulgores da piedade católica, revela-nos outro fundamento da devoção à Bem-Aventurada Mãe de Deus. Maria, Mater divinæ gratiæ.

A salvação do homem, o seu destino final, sobrenatural, só é possível pelo socorro divino da graça. Sem a graça, não há arrependimento, não há conversão, não há vitória sobre as nossas paixões, sobre o mundo e os demônios. Sem a graça, não há méritos, não há virtudes cristãs e, consequentemente, não há beatitude eterna. “Fostes salvos, diz São Paulo, pela graça, mediante a fé” (Ef 2, 8). Ao falar dos dons por excelência do divino Redentor, Davi dizia: “O Senhor vos dará a graça e a glória” (Sl 83, 12).

O grande Apóstolo pede incessantemente pelos povos dos quais a salvação lhe é confiada “a graça e a paz de Deus, o Pai, e de Nosso Senhor Jesus Cristo[1].” A Igreja, em suas súplicas, em sua liturgia sagrada, clama obstinadamente duas coisas ao seu celeste Esposo. “A graça para a vida presente e a glória para a vida eterna[2].” Ora, diuturnamente, é a Igreja que invoca a bem-aventurada Mãe do Salvador sob esse título consolador: “Maria, Mãe da graça divina.”  Maria, Mater divinæ gratiæ. Esse comovente atributo da Rainha dos Anjos não é desprovido de sentido. E quando a Igreja invoca a Santíssima Virgem como Mãe da graça divina, ela não faz subir ao trono de Maria louvores exagerados, não lhe dirige votos supérfluos e impotentes. Continuar lendo

A CORREDENTORA – PELO PADRE ÁLVARO CALDERÓN, FSSPX

FRANCISCO E NOSSA SENHORA CORREDENTORA | DOMINUS EST

[Trecho retirado do livro La Santa Misa y la Vida Cristiana, pgs. 64-72]

“Depois apareceu no céu um grande sinal: Uma mulher vestida de sol, e a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça” [1]. A Mulher foi anunciada desde o princípio, associada ao Homem Deus, como projeto último na obra da criação, de que os anjos conheciam a intenção mas não a sabedoria que acompanhava a como que uma inversão da ordem natural das coisas. “O senhor me possui no princípio de seus caminhos, desde o princípio, antes que criasse coisa alguma. Desde a eternidade fui constituída, e desde o princípio, antes que a terra fosse criada.” [2]

A liturgia aplica à Santíssima Virgem esses textos que falam da Sabedoria de Deus. Se Deus criou o mundo, foi com a ideia da Encanação, e nesse grande projeto foi determinado, desde o princípio, que o Verbo recebesse sua natureza humana de uma Mulher, que por isso seria coroada como Rainha-Mãe de todo universo. Contra Ela pecou Lúcifer, criando inimizade que em seguida seria consolidada por Nosso Senhor; por Ela combateu São Miguel como cabeça dos santos anjos. Somente a obra da redenção do gênero humano justificou o mistério da Encarnação, pois era a única maneira com que o homem poderia reparar plenamente seu pecado. E a única que poderia fazer do Verbo Encarnado um de nós era a Virgem Mãe.

A execução desse projeto começou com o privilégio único da Imaculada Conceição: “Declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.” [3] Esse dogma foi definido dogmaticamente em 1854. Embora os Santos Padres nunca aceitassem que se falasse em pecado na Santa Mãe de Deus, os grandes teólogos escolásticos tiveram dificuldade em aceitar o privilégio da isenção do pecado original, em primeiro lugar por um motivo teológico: a universalidade do dogma da Redenção. Pois alguns queriam eximir de tal maneira à Santíssima Virgem do pecado original a ponto de não precisar de Cristo Salvador. Continuar lendo

ESPECIAIS DO BLOG: MARIA MEDIANEIRA E CORREDENTORA

O que significa dizer que Maria é “corredentora” e “medianeira de todas as  graças”?

Diante dos horrores pronunciados pela igreja conciliar sobre Maria como Medianeira e Corredentora, seguem abaixo alguns artigos sobre esse assunto, de acordo com a verdadeira Doutrina:

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 1/2

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 2/2

A CORREDENTORA – PELO PE. ÁLVARO CALDERÓN, FSSPX

POR QUE NEGAM A CORREDENÇÃO DE MARIA? A BATALHA DOUTRINAL DO ECUMENISMO – CONFERÊNCIAS DO PE. RUBIO, FSSPX

COMUNICADO DA CASA GERAL DA FSSPX SOBRE A “NOTA DOUTRINAL SOBRE ALGUNS TÍTULOS MARIANOS REFERIDOS À COOPERAÇÃO DE MARIA NA OBRA DA SALVAÇÃO”

ENTREVISTA COM O SUPERIOR GERAL DA FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X ACERCA DA PUBLICAÇÃO DE MATER POPULI FIDELIS

A MEDIAÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM

MARIA CORREDENTORA DO GÊNERO HUMANO E MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX

ORAÇÃO DE REPARAÇÃO À BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, IMACULADA, MÃE DE DEUS, MEDIANEIRA E CORREDENTORA

01 DE OUTUBR0 – NOSSA SENHORA MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

NOSSA SENHORA: MEDIANEIRA JUNTO AO MEDIADOR

MARIA SANTÍSSIMA É A MEDIANEIRA DOS PECADORES PARA COM DEUS

CENTENÁRIO DA MISSA DE MARIA MEDIANEIRA

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

purgAcesse a Meditação de Santo Afonso sobre essa data clicando na imagem acima.

Veja também: 

INDULGÊNCIAS PELOS DEFUNTOS EM NOVEMBRO

NESTE MÊS DE NOVEMBRO, REZEMOS PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

AS ALMAS DO PURGATÓRIO

OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO PURGATÓRIO

DEFRAUDANDO AS SANTAS ALMAS DO PURGATÓRIO

OBRIGAÇÃO QUE TEMOS DE SOCORRER AS ALMAS DO PURGATÓRIO

PADRE PIO E AS ALMAS DO PURGATÓRIO

ATO HERÓICO DE CARIDADE

COMO AJUDAR OS DEFUNTOS

PURGATÓRIO – SEGUNDO SÃO JOÃO BOSCO

O QUE DIZER DA CREMAÇÃO DOS CORPOS?

SEPULTURA CATÓLICA: QUANDO CONCEDÊ-LA OU NEGÁ-LA?

O SEPULTAMENTO, UM RITO DESEJADO POR NOSSO SENHOR

DO SUFRÁGIO PELOS MORTOS

VÍDEO/CURSO 4: OS DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II – PARTE 1- POR D. ESTEVÃO FERREIRA DA COSTA

Quarta aula do Curso sobre a crise na Igreja – D. Estevão fala sobre os textos do Concílio, seus erros, e como contradizem a doutrina de sempre da Igreja..

Para acessá-la, CLIQUE AQUI.

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – NOVEMBRO/25

Ficheiro:Beato angelico, predella della pala di fiesole 01.jpg

Caros fiéis,

Do final de outubro ao início de novembro, durante o último quarto de século, tornou-se impossível caminhar pelas ruas e lojas sem se deparar com “decorações” horríveis e muitas vezes macabras. Até mesmo crianças se fantasiam de esqueletos, bruxas e fantasmas. Um internauta francês anônimo nos lembra o que devemos pensar sobre tudo isso. Ele o faz tão bem que compartilho suas palavras como estão:

“O Halloween nos é apresentado como uma simples festa popular, uma brincadeira inofensiva. Mas para aqueles que mantêm uma perspectiva religiosa, é impossível não enxergar por trás desse folclore pagão uma sutil campanha de descristianização, orquestrada pelo Inimigo de nossas almas. Não é a fantasia em si que profana a alma, mas a cumplicidade com o mal. Brincar com o diabo já é abrir uma brecha para ele.

O Halloween tem suas raízes no festival celta de Samhain, uma celebração pagã dos mortos e espíritos, que a Igreja outrora cristianizou ao instituir o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados. Mas, ao reviver essas antigas superstições hoje, nossa sociedade apóstata está simplesmente reabrindo as portas que os santos fecharam por mais de um milênio. Continuar lendo

ATENÇÃO: INDULGÊNCIAS PELOS DEFUNTOS EM NOVEMBRO

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Tradução: Dominus Est

De 1 à 8 de novembro, os fiéis podem lucrar, em qualquer dia, uma indulgência plenária aplicável às almas do purgatório:

  • De 1 à 8: nas condições usuais, visita a um cemitério rezando pelos defuntos.
  • No dia 2 de novembro: nas condições usuais, visita a uma igreja recitando um Pater e um Credo e rezando pelos mortos.

Condições usuais:

1 – Estar na graça de Deus (estado de graça), desapegado de qualquer afeição ao pecado, mesmo venial;

2 – Confissão (8 dias antes ou depois);

3 – Comunhão sacramental;

4 – Oração (por exemplo: um Pater e uma Ave Maria) segundo as intenções do Sumo Pontífice (que são: a exaltação da Igreja, a propagação da fé, a extirpação das heresias, a conversão dos pecadores, a concórdia entre os príncipes – países – cristãos)

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– É conveniente fazer a comunhão e a oração segundo a intenção do Papa no mesmo dia. Todavia, as condições 2, 3 e 4 podem ser cumpridas alguns dias antes ou depois.

– A comunhão e a oração, segundo as intenções do Papa, devem ser feitas para a indulgência completa.

– Se faltar uma das condições, a indulgência será somente parcial

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Sobre o que Santo Tomás ensina sobre os Sufrágios pelos Mortos, clique aqui.

SÓ A PALAVRA DEUS BASTA

Diante do verdadeiro Templo que é Cristo, os sacerdotes do templo pedem um sinal, sem perceber que a Verdade já está diante deles.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Com que sinal nos mostras tu que tens autoridades para fazer essas coisas? Nosso Senhor acabara de expulsar os vendedores do Templo. O que acabara de realizar irritou profundamente o povo na sinagoga, ao mesmo tempo que os surpreendeu. Quem era aquele homem que nem sequer era sacerdote?

Para nós que viemos posteriormente, para nós que ouvimos as palavras de São Paulo, Deus, nestes últimos dias, falou-nos por meio de seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, não julguemos precipitadamente estas pessoas do Templo nesta pergunta que fazem ao Senhor. O choque para eles deve ter sido duro. Desafiados publicamente por um desconhecido, não seria legítima a sua pergunta? Tanto mais que o seu sacerdócio tinha apenas um objetivo: o Messias, anunciando-o e designando-o.

Na antiga Lei, bastava ser descendente de Levi, ser homem e não ter nenhum defeito físico para ser sacerdote. Nenhuma cerimônia de consagração era necessária. O sacerdócio do Antigo Testamento era um sacerdócio de instituição humana. Nascia-se levita. Continuar lendo

POLÔNIA: PEREGRINAÇÃO DA FSSPX A GIETRZWAŁD

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

No dia 13 de setembro, ocorreu a Peregrinação da Tradição Católica de Olsztyn a Gietrzwald. Participaram mais de 1.600 pessoas, estabelecendo um novo recorde. É importante observar que o número de participantes aumenta a cada ano e que, em várias capelas, os fiéis agora se organizam para chegar a Olsztyn de ônibus.

Durante a segunda das três paradas planejadas, o Pe. Stehlin proferiu uma palestra espiritual sobre um tema mariano e agradeceu calorosamente ao Pe. Adam Cieśla, capelão de Olsztyn, pela excelente organização da Peregrinação. Essa visível “profissionalização” do evento nos últimos anos foi, de certa forma, imposta pela grande participação. Dez anos atrás, quando a peregrinação partiu do distrito de Dajtki, em Olsztyn, contava com apenas cerca de 70 pessoas. Ninguém imaginaria então que em breve haveria banheiros limpos, assistência médica e uma equipe de várias dezenas de voluntários coordenando a caminhada!

O tempo esteve favorável, e apenas uma leve chuva caiu na entrada de Gietrzwałd. Lá, perto da fonte milagrosa, após uma oração comunitária, os peregrinos receberam uma bênção, antes de terem um tempo para orações pessoais nos lugares sagrados do santuário: diante da imagem milagrosa e no local das aparições da Santíssima Virgem em 1877.

ÚLTIMO DOMINGO DE OUTUBRO: FESTA DE CRISTO REI

Cristo_ReiClique na imagem acima e leia a CARTA ENCÍCLICA QUAS PRIMAS, de Pio XI, que instituiu a Festa de CRISTO REI.

No vídeo abaixo, imagens de D. Marcel Lefebvre rezando a Missa da Festa de Cristo Rei na igreja Saint Nicolas du Chardonnet (FSSPX), em Paris, França, em 28/10/1990

Para assistir um Sermão do Pe. Phillipe Brunet, FSSPX, sobre a importância da Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

Para assistir um Sermão do Pe. José Maria, FSSPX, sobre a Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

XIX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A PARÁBOLA DO BANQUETE NUPCIAL E A IGREJA CATÓLICA

Acesse a leitura clicando na imagem.

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17 DE OUTUBRO: DIA DE SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

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Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Nascida em 22 de julho de 1647 em Verosvres, na diocese de Autun (França), Marguerite-Marie Alacoque (Margarida Maria Alacoque) se dedicou a Cristo desde muito jovem. Na verdade, tinha apenas 5 anos quando, ao ouvir falar dos votos religiosos de sua madrinha, ofereceu-se pronunciando estas palavras que ficarão gravadas na sua memória e que ela repetirá posteriormente: “Ó meu Deus, eu Vos consagro a minha pureza e Vos faço voto de castidade perpétua ”.

Aos 13 anos, acamada por vários anos devido a uma paralisia, foi milagrosamente curada pela Virgem logo após a promessa de consagrar-se a Deus pela vida religiosa. Depois de muitas vicissitudes e assédios sofridos por parte de familiares, ela entrou em 25 de maio de 1671, aos 23 anos, na Ordem das Visitandinas de Paray-le-Monial, na Borgonha.
 
Escolhida por Nosso Senhor para ser a mensageira do Seu amor misericordioso, ela recebeu 3 grandes revelações que estão na origem da devoção ao Sagrado Coração.
 
A mais importante é o de junho de 1675, onde Cristo lhe mostrou o seu Coração, dizendo: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia.”
 

Cristo pede o estabelecimento de uma festa particular para honrar o Seu Coração, comungando e fazendo reparações através de pedidos de perdão. Em troca, explica à sua confidente: “Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”
 
Tornada mestra de noviças, Santa Margarida-Maria se esforça para difundir o amor do Sagrado Coração nas almas que lhe foram confiadas. Ela morreu piedosamente em 17 de outubro de 1690, aos 43 anos, pronunciando o nome de Jesus.
 
Levará mais de um século até que, em 1824, a Igreja a declare venerável, e mais quarenta anos até que seja beatificada pelo Papa Pio IX, em 1864, ano do Syllabus . Ela foi canonizada em 13 de maio de 1920 pelo Papa Bento XV.
 
Oração após a comunhão: “Tendo participado dos mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, possamos nós, Senhor Jesus, pela intercessão da bem-aventurada virgem Margarida Maria, despojar-nos das soberbas vaidades do mundo e revestir-nos da mansidão e da humildade do vosso Coração.”

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O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. CLIQUE AQUI e leia mais textos sobre essa devoção.

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UMA CURIOSIDADE

Na Igreja da FSSPX em Oensingen (Suiça) está o altar original de Paray-le-Monial, construído após a morte de Sta. Margarita Maria Alacoque, e sob o qual seu corpo foi mantido até que o altar fosse substituído pelo atual.

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VÍDEO/CURSO 2: NOVO ESPÍRITO DO PAPADO – POR D. LOURENÇO FLEICHMAN

Segunda aula do Curso sobre a crise na Igreja – Com João XXIII um novo espírito aparece nos papas – O papel de cada papa do concílio na obra de destruição da Tradição católica.

Para acessá-la, CLIQUE AQUI.

13 DE OUTUBRO: O MILAGRE DO SOL EM FÁTIMA

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Há 107 anos, a 13 de outubro de 1917, dezenas de milhares de pessoas assistiram, à hora prevista, ao chamado “Milagre do Sol” — um sinal pedido a Nossa Senhora por irmã Lúcia, três meses antes, para que todos acreditassem nas aparições de Fátima.

O Sr. Bernardo Motta recolheu cerca de centena e meia de depoimentos de testemunhas oculares, que transcreveu e reuniu num livro: O Milagre do Sol segundo testemunhas oculares.

Sr. Bernardo é católico, casado, pai de 3 filhos e Engenheiro de profissão, dedica o seu tempo livre ao estudo de Fátima, tanto do milagre, como mais recentemente do segredo “em três partes”.

Para ler uma reportagem sobre esse Livro e alguns depoimentos sobre o milagre do sol, clique aqui.

Para ouvir uma entrevista com o autor, sobre esse milagre, clique aqui.

FOLHEANDO UM LIVRO DE 60 ANOS ATRÁS

A Declaração do Vaticano II sobre Liberdade Religiosa está em continuidade com o Magistério anterior? Eis a opinião de um teólogo favorável à época do Concílio. 

Fonte: Lettre à nos Frères Prêtres, n°107 – Tradução: Dominus Est

O Pe. Guy de Broglie (1889-1983) foi um sacerdote da Companhia de Jesus, autodeclarado discípulo de Santo Tomás e professor de teologia no Instituto Católico de Paris e na Universidade Gregoriana de Roma. Em 1964 e 1965, quando se discutia a Declaração do Concílio Vaticano II sobre a Liberdade Religiosa (promulgada em 7 de dezembro de 1965), ele publicou duas obras sobre o assunto, das quais se mostra um fervoroso defensor. É, portanto, ainda mais interessante reler, 60 anos depois, algumas passagens de sua segunda obra, intitulada Questões cristãs sobre a liberdade religiosa (1). Continuar lendo

XVIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A CURA DO PARALÍTICO E A CAUSA DAS TRIBULAÇÕES

Curacin_del_paraltico_Murillo_1670Acesse a leitura clicando na imagem.

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