8 DE DEZEMBRO: FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA

ima6Clique na imagem acima para ler a Bula Ineffabilis Deus, de S.S. Pio IX, que definiu em 8 de dezembro de 1854, o Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

E abaixo colocamos dois sermões: um do do Pe. Carlos Mestre, FSSPX, por ocasião da Solenidade da Imaculada Conceição, em 2018 e outro do Pe. Samuel Bon, FSSPX, pela mesma Festa em 2019.

NADA SERÁ COMO ANTES – O MUNDO DEPOIS DA COVID – PARTE I

Perguntas e Respostas sobre a Covid-19 | Postal Saúde - Caixa de  Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios

Um mal que espalha terror,

Mal que o Céu em sua fúria

Inventa para punir os crimes da terra,

O COVID (já que deve-se que chamá-lo por seu nome),

Capaz de enriquecer em um dia o Aqueronte,

Faz guerra aos humanos.

Nem todos morrem, mas todos são atingidos …(1)

 Fonte: Permanência

Este último verso prende nossa atenção uma vez que o frisson da morte adquiriu dimensões globais.

A mensagem de alerta internacional de profissionais da área de saúde para governos e cidadãos do mundo lançado pela United Health Professionnals (2), recebe a cada dia novo apoio: “Parem o terror, a loucura, a manipulação, a ditadura, as mentiras e a maior falcatrua sanitária do século XXI”. Em uma escala mais modesta, a Dra. Nicole Delépine, em um recente fórum do France-Soir(3), lançou a questão: Fim de uma epidemia ou de um pânico organizado. Por quê.

Por falta de competência, não nos cabe mais do que uma opinião pessoal. Não podemos nos posicionar sobre assuntos que devem ser reservados a profissionais de verdade, e não a ´cientistas de opereta´, a ilustres anônimos encerrados em um comitê científico ou a profissionais de redes de televisão.

Contudo, o constante assédio da mídia, o zelo frenético das autoridades para intervir, nos conduzem a refletir e tentar entender o que está em jogo nesta agitação planetária (4).

Algumas observações e perguntas

1.1. O Grande espetáculo

Com grande espalhafato de imagens e repercussão televisiva, pudemos assistir os fechamentos de aeroportos, as crônicas do obituário diário, os transportes TGV-COVID, a repetição incessante da mídia sobre a utilidade dos hospitais de campanha ou do plano Branco e Azul, a implementação abortada de drones de vigilância…

1.2. Origem do vírus

Natural ou projetado em laboratório? Este debate sobre a origem do vírus não é sem importância porque é uma fonte de interrogações para a pessoa comum: Se houve manipulação, por qual motivo? mera pesquisa ? objetivo curativo, político? O que é evidente é que o COVID-19 é atualmente objeto de consideração, tanto de autoridades locais como de organismos internacionais, a exemplo do que diz Klaus Schwarb, fundador e presidente executivo da World Fórum Econômico (WEF), mais conhecido como Fórum de Davos (5)“A pandemia apresenta uma oportunidade rara e limitada de repensarreinventar reerguer nosso mundo do zero.” Continuar lendo

AJUDE A FSSPX EM SUA CRUZADA DE ORAÇÕES, PELAS MISSAS E PELAS VOCAÇÕES

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A situação internacional está claramente se deteriorando. Um dos pontos mais críticos diz respeito à proibição das Missas públicas. Como todos sabemos que a Missa é a alavanca que levanta o mundo, só podemos nos preocupar com o futuro.

Os fiéis e os sacerdotes da FSSPX, em todo o mundo, estão preocupados em se opor a esta situação com meios proporcionais. Para encorajar tal estado de espírito, ajudando a lutar principalmente em um nível sobrenatural, o Superior Geral decidiu lançar uma Cruzada de Orações, apoiada pela recitação do Rosário.

É uma cruzada tanto pela Missa quanto pelas vocações. Assim, ao mesmo tempo que responde à necessidade presente, esta cruzada responde ao próprio objetivo da Fraternidade, permitindo manter nossa preocupação com as vocações e nosso apego à Missa. (DICI)

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A SUBORDINAÇÃO DA ORDEM TEMPORAL À ESPIRITUAL SEGUNDO SÃO TOMÁS

Resultado de imagem para alvaro calderónRev. Pe. Álvaro Calderón, FSSPX

A relação dos poderes espiritual e temporal na Igreja pode ilustrar-se mediante a analogia:

O espiritual está para o temporal na Igreja como a alma está para o corpo no homem

A analogia com a alma e o corpo

Quando São Tomás tem que explicar a intervenção do poder espiritual nos assuntos temporais, recorre à analogia da alma e do corpo. À objeção que diz: “a potestade espiritual é distinta da temporal, mas, às vezes, os prelados, que têm potestade espiritual, se intrometem nas coisas que pertencem ao poder temporal”; responde: “a potestade secular se submete à espiritual como o corpo à alma; e por isto não há juízo usurpado se um prelado espiritual se intromete nas coisas temporais com respeito àqueles assuntos nos quais a potestade secular lhe está submetida, ou que a potestade secular deixa a seu cuidado”[1].

As coisas análogas certamente não são iguais em tudo, mas todas as analogias acima consideradas não são metafóricas, senão próprias, pelo que valem naquilo que têm de mais caraterístico. Ao comparar a constituição do espiritual e do temporal na Igreja com a alma e o corpo no homem, quer-se afirmar, primeiro e principalmente, que:

  • Não são duas realidades completas na sua ordem, senão dois co-princípios que constituem um todo único. Assim como o corpo e a alma não são duas substâncias que existem de modo separado, senão que são dois princípios que se complementam para que exista a única substância composta que é o homem, assim também a ordem espiritual e a temporal não são duas sociedades que possam existir de modo separado como realidades completas, senão que são dois elementos complementares da única e mesma realidade social: A Igreja.
  • À objeção que diz que a Igreja e o Estado são duas sociedades perfeitas responde-se que são sociedades perfeitas no aspecto jurídico, no sentido em que ambas as potestades são supremas na sua ordem, mas ambos ordenamentos jurídicos têm por sujeitos os mesmos homens e ambos são necessários para alcançar o mesmo e único fim último sobrenatural.
  • No segundo lugar, afirma-se que são princípios realmente distintos, com origem distinta e capazes de se separarem: Assim como a alma tem sua origem em Deus e o corpo nos pais, e depois de unidos poderiam separar-se, deixando a alma a sua condição de temporal e passando o corpo a cadáver, assim também o poder espiritual vem de cima e o poder temporal tem suas raízes na história pátria e poderiam separar-se, ficando no Céu a Igreja triunfante e na terra cadáveres de cidades. Mas, assim como a separação total do corpo e da alma implica a morte do homem, também a separação completa do poder espiritual de toda sociedade temporal implicaria a morte da Igreja militante, o que Cristo prometeu que não iria acontecer.

Não é fácil compreender este duplo aspecto aparentemente contraditório pelo qual se tem uma realidade única mas ao mesmo tempo uma distinção real, e só o gênio de Aristóteles pode expressá-lo com as noções de matéria e forma (potência e ato). Para compreender melhor de que modo podem constituir uma mesma coisa, temos que considerar como estes dois princípios se abraçam em mútua causalidade. Temos então que: Continuar lendo

DO MAGISTÉRIO VIVO E DA TRADIÇÃO – PARA UMA “RECEPÇÃO TOMISTA” DO VATICANO II?

Concílio Vaticano II. Um Guia de Leitura | by IHU | Instituto Humanitas  Unisinos | Medium

Fonte: Courrier de Rome – Tradução: Dominus Est

Nos dias 15 e 16 de maio de 2009 ocorreu, nas instalações do Instituto católico de Toulouse, um colóquio organizado pela Revue thomiste e pelo Instituto Santo Tomás de Aquino, sob a direção do Padre Serge Thomas Bonino, O.P. O colóquio tinha como tema: «Vaticano II – Ruptura ou continuidade. Apresentação das hermenêuticas». Cerca de cem ouvintes, a maioria do clero, estavam presentes. A ausência da Fraternidade São Pio X parece ter sido notada com grande pesar pelos próprios organizadores. A publicação das Atas do colóquio foi anunciada para 2010. Mas os ditos do Padre Bonino em seu convite já explica suficientemente o sentido dessa iniciativa: «Nosso colóquio se propõe a refletir sobre a maneira pela qual a corrente teológica originada em Santo Tomás de Aquino pode colaborar para uma Recepção do Vaticano II que honre o Concílio como um ato da Tradição viva». Para atingir esse objetivo, o método é todo ele exposto: «Trata-se de destacar simultaneamente o aspecto “memória” e o aspecto “novidade” desse ensinamento magno do Magistério do século XX. É a exigência que o Papa Bento XVI indicava aos teólogos em seu discurso à Cúria romana em 22 de dezembro de 2005 quando ele propunha distinguir entre “hermenêutica da continuidade” e “hermenêutica da ruptura”».

Partindo desse fato que o Discurso de 22 de dezembro dirigido pelo papa Bento XVI à Cúria afirma a continuidade dos ensinamentos do Vaticano II em relação à Tradição viva da Igreja, os organizadores desse colóquio quiseram refletir sobre a maneira pela qual a teologia tomista poderia justificar essa continuidade, no âmbito da hermenêutica proposta por Bento XVI. Na intenção do papa, a hermenêutica da continuidade deveria triunfar sobre as extrapolações progressistas advindas da hermenêutica da ruptura a qual o Discurso à Cúria denuncia enquanto tal. É por isso que, retomando a proposta do Padre Bonino, a continuidade viva deve se definir como a síntese de dois aspectos: o aspecto memória e o aspecto novidade, ou, retomando as expressões de Bento XVI, longe de qualquer ruptura, ela deve corresponder a uma síntese de fidelidade e dinamismo. A partir de então, caberia à teologia elaborar os elementos especulativos dessa síntese, e o colóquio de Toulouse quis preparar o terreno para uma contribuição tomista à hermenêutica do Concílio.

É justificável tal proposta? Para responder a essa questão, examinaremos primeiro se o Vaticano II pode se apresentar como um «ensinamento magno do Magistério do século XX», e verificaremos por esse meio qual é o valor do magistério do Concílio (1ª parte). Em seguida, examinaremos o significado preciso do Discurso de 22 de dezembro de 2005 e determinaremos por meio desse exame em qual o sentido o Papa Bento XVI concebe a hermenêutica do Concílio (2ª parte). Isso nos proporcionará depois a ocasião para resgatar a definição de Tradição, que é o ponto fundamental do qual depende a solução das graves dificuldades suscitadas no último Concílio (3ª parte). Continuar lendo

ESPECIAL CORONAVÍRUS: SERMÕES DA FSSPX COSTA RICA

FSSPX – Un Católico Perplejo

SÃO JOÃO BOSCO E A MAÇONARIA

Dom Bosco – Wikipédia, a enciclopédia livreFonte: Rivista La Tradizione Cattolica (FSSPX Itália) – Tradução: Dominus Est

“O Piemonte, naquela época, era um dos reinos mais católicos do mundo em sua legislação. Os liberais, porém, reivindicavam de tempos em tempos novos direitos do Estado, que prejudicavam a Igreja, na qual, como mãe piedosa, por vezes condescendia em algum ponto disciplinar para prevenir males piores (1)”(2).

Estamos no século XIX, quando os efeitos da Revolução Francesa não apenas sobreviverão na Europa, mas se desenvolverão a ponto de contaminar a cultura cristã do Continente. A “Restauração”, após o Império napoleônico, foi um parênteses histórico ilusório: os soberanos, caídos de seus tronos sob a guilhotina ou levados ao exílio, de fato retornaram aos Estados, mas foram gradualmente encurralados pelo pensamento dominante: o liberalismo, apoiado cada vez mais por intelectuais, políticos, homens de governos constitucionalizados e parlamentarizados. A França de Voltaire e a Inglaterra do maçom Henry John Temple, terceiro visconde Palmerston (1784-1865) impuseram suas ideias a todo o continente, substituindo gradualmente o pensamento católico. E a Igreja se tornou o verdadeiro inimigo a ser abatido.

Do estado confessional à liberdade religiosa

O primeiro artigo do Estatuto Albertino (4 de março de 1848), composto por 84 artigos, dizia: “A Religião Católica, Apostólica e Romana é a única religião do Estado. Os outros cultos já existentes são tolerados”. O sentimento profundamente católico do Rei Carlo Alberto (1798-1849) entrou em conflito com os interesses políticos que o levaram a simpatizar com o Conde Ilarione Petitti di Roreto (1790-1850), Conde Federico Sclopis di Salerano (1798-1878), Conde Stefano Gallina (1802-1867) e o Marquês Roberto Taparelli d’Azeglio (1790-1862), partidários das ideias liberais. Os chefes das sociedades secretas e carbonários da península italiana, ligadas a Paris e Bruxelas, vieram em segredo a Turim para se encontrar com o rei saboiano e lançar as bases da liberdade religiosa.

É de grande interesse o que escreveu o primeiro biógrafo de Dom Bosco (1815-1888), Giovanni Battista Lemoyne, SDB (1839-1916), muito bem informado sobre os fatos de seu tempo:

“O Rei [Carlo Alberto] queria libertar a Itália para fazer florescerem a religião e a justiça por lá; e certamente se tivesse sucesso, após a vitória ele converteria ou extinguiria o liberalismo, que agora ele apreciava como um meio. Continuar lendo

ENQUETE: O QUE MOTIVA OS JOVENS A ENTRAR NO SEMINÁRIO DA FSSPX?

Enquête : Qu'est-ce qui motive de jeunes hommes à entrer au Séminaire de la  FSSPX ? • La Porte Latine

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est 

Para responder a essa pergunta, reproduzimos a seguir trechos das cartas escritas pelos futuros seminaristas de Flavigny (Seminário da FSSPX na França). Classificamos esses extratos de acordo com seu conteúdo. Os senhores poderão assim descobrir o estado de espírito dos vossos futuros sacerdotes, no alvorecer da sua formação. É muito instrutivo.

Pe. Guillaume Gaud, Diretor

+ 11 de outubro de 2020,

na festa da Divina Maternidade da Santíssima Virgem.

UMA BUSCA PELA SANTIDADE

“Desejo desligar-me do mundo para melhor seguir a Nosso Senhor, pois uma infinidade de correntes nos impede de nos elevar. Tenho visto como é proveitoso para a alma desligar-se de um grande número de ferramentas modernas para melhor se concentrar no que realmente importa: o verdadeiro lugar que nos entregamos ao Senhor.”

“Durante a minha estada no Seminário Santo Cura d’Ars, fiquei tocado pela beleza dos ofícios, pela vida de oração, pela qualidade dos cursos e pela caridade que reina entre os seminaristas. Meu objetivo de vida é, pela graça de Deus, tornar-me um santo. Tenho a impressão de que os talentos que Deus me confiou podem permitir-me, com a graça, viver esta vida totalmente divina por meio do sacerdócio.”

“Tenho claramente diante dos meus olhos que sou indigno e incapaz de abraçar tal estado de perfeição de vida e de perseverar nele sem a graça divina, mas também estou certo de que o Bom Deus não me recusará se, renunciando a mim mesmo e confiando plenamente nEle, tornar-me dócil aos seus ensinamentos e à sua vontade. “

“Sendo a vocação um chamado a um generoso dom de si, sinto-me pronto a doar-me e a ser médico de almas, aspecto do sacerdócio que mais me atrai. “ Continuar lendo

O SEPULTAMENTO, UM RITO DESEJADO POR NOSSO SENHOR

Você sabe qual é o significado das exéquias para os cristãos?Pe. Olivier Parent du Châtelet – FSSPX

Atualmente, costuma-se falar em favor da cremação ― ou incineração ― do corpo dos defuntos. Contudo, a Igreja sempre se opôs mui firmemente a essa prática. Por quê? Agora que a Igreja modernista já não é tão firme neste assunto, o que devemos pensar?

A mentalidade da Igreja

Para nós, católicos, o primeiro reflexo deve ser a consulta ao ensinamento e à disciplina da Igreja. Ora, ela se pronunciou com precisão e firmeza sobre esse assunto, o que demonstra que ela atribui a ele uma importância real.

Leão XIII estabeleceu uma lei em 15 de dezembro de 1886: “Se alguém fez um pedido público de cremação e morreu sem se retratar desse ato culpável, é defeso conceder-lhe funeral e enterro eclesiásticos.”

O Código de Direito Canônico de 1917 reproduz essa lei e especifica: “Se alguém prescreveu que seu corpo seja entregue à cremação, não se poderá executar sua vontade. Se ela constar de um contrato, testamento ou qualquer outro ato, deve ser tida por não escrita.” (Cânon 1203, 2).

A cremação é um ato humano e, como todo ato humano, é governada por princípios, segue leis; é uma maneira de tratar o término da vida humana que molda costumes e mentalidades. De fato, há um estreito vínculo entre o culto dos mortos, a maneira de enterrá-los, os ritos funerários, e as idéias filosóficas e religiosas que estão por detrás. Os homens não agiram por acaso, e a história desses ritos, mesmo entre os pagãos, é reveladora. Continuar lendo

AJUDE A FSSPX EM SUA CRUZADA DE ORAÇÕES, PELAS MISSAS E PELAS VOCAÇÕES

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A situação internacional está claramente se deteriorando. Um dos pontos mais críticos diz respeito à proibição das Missas públicas. Como todos sabemos que a Missa é a alavanca que levanta o mundo, só podemos nos preocupar com o futuro.

Os fiéis e os sacerdotes da FSSPX, em todo o mundo, estão preocupados em se opor a esta situação com meios proporcionais. Para encorajar tal estado de espírito, ajudando a lutar principalmente em um nível sobrenatural, o Superior Geral decidiu lançar uma Cruzada de Orações, apoiada pela recitação do Rosário.

É uma cruzada tanto pela Missa quanto pelas vocações. Assim, ao mesmo tempo que responde à necessidade presente, esta cruzada responde ao próprio objetivo da Fraternidade, permitindo manter nossa preocupação com as vocações e nosso apego à Missa. (DICI)

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CRUZADA DE ORAÇÕES – AS MISSAS E AS VOCAÇÕES, NOSSOS TESOUROS!

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A situação internacional está claramente se deteriorando. Um dos pontos mais críticos diz respeito à proibição das Missas públicas. Como todos sabemos que a Missa é a alavanca que levanta o mundo, só podemos nos preocupar com o futuro.

Os fiéis e os sacerdotes da FSSPX, em todo o mundo, estão preocupados em se opor a esta situação com meios proporcionais. Para encorajar tal estado de espírito, ajudando a lutar principalmente em um nível sobrenatural, o Superior Geral decidiu lançar uma Cruzada de Orações, apoiada pela recitação do Rosário.

É uma cruzada tanto pela Missa quanto pelas vocações. Assim, ao mesmo tempo que responde à necessidade presente, esta cruzada responde ao próprio objetivo da Fraternidade, permitindo manter nossa preocupação com as vocações e nosso apego à Missa. (DICI)

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Caros membros da Fraternidade, caros fiéis, caros amigos,

Este é um chamado enérgico, implorante, que se endereça aos senhores e a todos aqueles a quem os senhores possam transmitir: «Unamos nossas forças para obter do céu a liberdade incondicional de rezar publicamente e de assistir à Missa». A Santa Missa é o bem mais querido para nós. Assim, ela precisa ser rezada de novo com total liberdade: ela contém a solução a todos os males, a todas as doenças, a todos os temores.

A isso se une uma intenção de oração não menos importante: as vocações. Rezemos, supliquemos aos céus para enviar muitos operários para a vinha do Senhor, muitos santos sacerdotes. Nossos seminários devem estar sempre cheios! As almas têm sede e não têm padres suficientes para saciá-las!

Ficaremos então insensíveis à situação atual? « Todo aquele que pede recebe, e a quem bate abrir-se-á » (Mt VII, 8), promete-nos Nosso Senhor. Façamos nossa parte: as graças são obtidas somente se pedimos com insistência.

Caros amigos, eu vos convido a todos, adultos e crianças, leigos e pessoas consagradas, e vos suplico de se juntarem a esta cruzada de oração pelas Missas e pelas Vocações. Os cruzados partiam para libertar o túmulo de Nosso Senhor Jesus Cristo; partamos então para libertar o tesouro de Cristo Rei, seu testamento de amor!

Quando partiremos para a cruzada? No dia 21 de novembro, festa da Apresentação da Santíssima Virgem no Templo.

Quem liderará esta cruzada? Aquela que permaneceu de pé aos pés da Cruz e para a qual foi dito: “Mulher, eis aqui o teu filho”. Aquela que tem a responsabilidade de cuidar de todos nós, cujo coração é tão bom e cujo poder de intercessão é infalível!

Qual arma utilizaremos? Aquela que nos foi dada pelos céus: o Terço. Uma arma fácil de encontrar, fácil de usar e de uma eficácia imensa junto ao coração de Nosso Senhor; arma que põe em fuga o demônio, inimigo mortal da Santa Missa e dos sacerdotes.

Quando terminará esta cruzada? Na Quinta-feira Santa (1o de abril de 2021), no qual celebraremos tanto a instituição do Santo Sacrifício da Missa como do sacerdócio, ou seja, aquilo que nos é mais caro.

A quem ofereceremos os resultados desta cruzada? À própria Nossa Senhora. Cada distrito organizará a coleta e enviará para a Casa Geral no momento devido.

Se o Céu, pela intervenção da Santíssima Virgem, nos oferece a possibilidade, a Fraternidade irá em uma grande peregrinação de ação de graças a Lourdes, em outubro de 2021.

Que Deus vos abençoe e abençoe a vossa generosidade!

Menzingen, 11 de novembro de 2020, na festa de São Martinho de Tours

Padre Davide Pagliarani, Superior Geral

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR A PLANILHA E ANOTAR OS TERÇOS REZADOS

A partir do dia 02/04, os que ajudaram nessa Cruzada podem nos enviar um email (gespiox@yahoo.com.br) com a Planilha ou apenas com o total de terços rezados no período.  Aos que acompanham nosso blog, faremos a somatória com a Missão de Ribeirão e enviaremos para o Priorado de São Paulo para a contabilização com o restante dos Priorados e Missões no Brasil.

QUÃO FÁCIL É FALAR E QUÃO DIFÍCIL É CALAR!

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

“Mesmos os próprios demônios, sendo espíritos de divisão e semeadores de joio, o próprio Cristo diz que não se deve crer que entre si andem em divisão, pois se Satanás está dividido contra si mesmo, como pode manter de pé seu reino?” (Lc 11,18).

Neste mês das almas do Purgatório, nada melhor do que falar desses vícios que se apegam às nossas almas, impedindo um vôo alto até o Céu, à virtude, à imitação de Nosso Senhor. Desses vícios pelos quais, certamente, muitas almas no Purgatório estão sofrendo e se purificando deles até que estejam bem limpas.

E neste mês, devido a várias circunstâncias e depois de muita reflexão, gostaria de criticar o vício da fofoca, da murmuração. Por ser o vício mais terrível em uma comunidade religiosa, em uma família cujo primeiro objetivo é se aproximar de Deus, deve-se ter em conta que a única coisa a se procurar é salvar suas almas. A sua e dos outros membros dessa família.

E a murmuração é definida pelo dicionário como “Comentário que se faz sobre uma pessoa que não está presente, tentando fazer com que esta não saiba e com a finalidade de lhe fazer mal ou de a incomodar”. A murmuração, então, não tem a intenção de salvar a alma dos demais, pelo contrário, ela busca o seu mal. E é por isso que é um pecado horrível, gravíssimo.

Diz a Sagrada Escritura no livro dos Provérbios – que é uma joia que sempre recomendo ler – o seguinte sobre a murmuração: O vento do aquilão traz as chuvas, e a língua detratora, às ocultas, ensombra os semblantes.”

Em outras palavras, nunca haverá um murmurador feliz, nunca o murmurador estará feliz, porque por trás da murmuração está a inveja, o ciúme amargo. O único propósito do murmurador em sua vida é viver de olho nos outros, não para ajudá-los, que seria algo extraordinário, que seria algo maravilhoso, mas para julgá-los, para condená-los. E a lei de seu julgamento não são os mandamentos ou as virtudes, não é a moralidade católica. Sua lei, a vara de sua justiça, é ele mesmo, seus próprios gostos, sua própria maneira de pensar, enfim: SEU AMOR PRÓPRIO. Continuar lendo

TEÓRICOS DA CONSPIRAÇÃO

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

“Este artigo foi publicado no Courrier de Rome em maio de 2020. Notícias recentes nos levam a oferecê-lo novamente.”

1- A paz mantém uma profunda afinidade com a unidade. Pois a paz é a tranquilidade da ordem e a ordem é uma certa forma de unidade. Estamos em paz quando não estamos dispersos, dissipados, divididos, mas antes ao contrário: unidos e unificados em nosso conhecimento e em nosso amor. A perturbação, contrária à paz, ocorre quando nossa inteligência tem dúvidas, porque ou ela é solicitada em duas considerações contrárias ou quando nossa vontade está dividida entre dois desejos opostos.

2 – O surgimento do Coronavirus, sobre o qual tanto temos falado, provocou medidas restritivas e repressivas sem precedentes em todo o mundo. Estas têm sido ocasião de uma crise econômica e financeira incomparáveis. E tudo isso mostra como é fácil agora para nossos líderes colocar quase toda a população mundial sob controle.

3 – Há cerca de três meses, muitas pessoas têm compartilhado reflexões que esses diferentes eventos suscitam. Seria talvez demasiado fácil designá-los como “conspiradores” e é, de fato, a vantagem de tais slogans dispensar a reflexão e dar o pretexto fácil para uma rejeição que nenhuma motivação séria pode apoiar. Os slogans geralmente são claros e diretos, como qualquer coisa simplista. Além desse ostracismo do slogan, vamos pensar um pouco. O que é um “conspirador“?

4 – Em certo sentido, somos todos mais ou menos assim, pois “Todo homem deseja naturalmente conhecer“, diz Aristóteles. Todos buscamos explicações e isso é inevitável, porque está profundamente enraizado em nossa natureza humana: sempre procuramos saber “por quê?” E, ao fazer isso, buscamos conhecer as causas. Pois, precisamente, o saber e a ciência consistem no conhecimento das causas, em buscar o “porquê“. Nesse sentido, todo homem é evidentemente um teórico da conspiração, e, para ele não o fosse, teria de ser despojado de sua natureza humana! Continuar lendo

FORMAÇÃO 2020 – 50 ANOS DA FSSPX – TRANSMISSÃO AO VIVO

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20 a 22 de Novembro de 2020 – Transmissão ao vivo

Devido às restrições atuais, o número de vagas para a participação presencial na Formação de 2020 ficou bastante reduzido. Além disso, todos os anos muitas pessoas deixam de participar por conta da distância e dos custos de viagem envolvidos.

Pensando nisso, pela primeira vez ofereceremos a oportunidade de participação a distância da Formação, com transmissão ao vivo de todas as conferências durante os três dias de evento.

ADQUIRA SEU INGRESSO PARA ASSISTIR À FORMAÇÃO AO VIVO

De modo a cobrir as despesas envolvidas com a realização do evento e sua transmissão, o custo de participação é de R$25, que podem ser pagos por boleto ou cartão. Após confirmação de pagamento, você receberá um usuário e senha para acessar a área de transmissão do evento.

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Pagamento online 100% seguro. São aceitos todos os cartões e boleto bancário.

Programação da Formação 2020

Sexta, 20/11/20

17h – Conferência de abertura

18h30 – 2ª Conferência

Sábado, 21/11/20

9h30 – 3ª Conferência

11h30 – 4ª Conferência

15h – 5ª Conferência

17h30 – 6ª Conferência

21h – Fórum

Domingo, 22/11/20

9h – 7ª Conferência

10h30 – Missa Solene

Como funciona o acesso?

Quando seu pagamento for confirmado, você receberá instruções de acesso por e-mail. 

Importante:

  • O acesso ao evento é pessoal e intransferível. Não é permitido compartilhar seus dados de acesso com terceiros (o sistema bloqueia)
  • Uma família pode assistir, junta, ao evento usando o mesmo login, desde que no mesmo computador
  • Se você não puder assistir ao vivo, não se preocupe: a gravação de cada conferência ficará disponível para assistir até segunda, 23/11/20.

NADA TÃO ATUAL: O GOLPE DE MESTRE DE SATANÁS

Neste pronunciamento, Mons. Lefebvre desmascara o golpe de mestre que a inteligência perversa do demônio inventou para prejudicar a Igreja pós-Vaticano II: levar à desobediência por meio da obediência.

Por outro lado, repetimos com São Pedro: “Devemos obedecer a Deus e não aos homens” (Atos dos Apóstolos), ou com São Bernardo: “Aquele que pela obediência se submete ao mal está aderido à rebelião contra Deus e não à submissão devida a Ele“.

Disponibilizamos abaixo o livro, em formato PDF. Clique na imagem para baixá-lo.

GOLPENota: A publicação on-line deste livro tem como único objetivo a divulgação para uso doméstico. Fica proibido o uso para fins comerciais.

E-BOOK GRATUITO: EXAME DE CONSCIÊNCIA

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A Editora Santa Cruz está disponibilizando uma versão completa de um excelente Exame de Consciência em formato e-book!

Clique na imagem para acessá-lo.

Esse exame foi retirado do querido Devocionário – Alimento da Alma Devota e disponibilizado para você totalmente grátis em formato PDF.

Ajude outros fiéis a se confessarem bem divulgando esse Exame de Consciência em formato e-book. 

A CAPACIDADE DE FAZER O MAL É UM DEFEITO DA VONTADE – PALAVRAS DE D. LEFEBVRE

Vamos esclarecer uma coisa. A capacidade de fazer o mal é um defeito da liberdade. Isso é o que o liberalismo condena. Para os liberais, precisamente, o homem é livre; somos livres e por isso podemos fazer o bem e o mal, e se não pudéssemos fazer o mal, não seríamos livres. Esse é o seu raciocínio.

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

Se a capacidade de escolher entre o bem e o mal fosse um bem e uma perfeição, teríamos a impressão de poder fazer mais do que se escolhêssemos apenas coisas boas: poderíamos também escolher as más. À primeira vista, seria uma capacidade mais ampla, mas não é assim, porque se fosse uma perfeição também a seria para Deus, que desta forma também poderia fazer o mal. Porém, Deus é sumamente livre. Ele possui liberdade em um grau infinito, mas não pode fazer o mal. O mesmo acontece com os bem-aventurados, anjos ou homens.

Por outro lado, os anjos, antes de sua prova, podiam fazer o mal moral, ou seja, pecar. Deus lhes havia proposto algo novo: sua possível elevação à visão beatífica ou, como dizem alguns, havia-lhes revelado o mistério da Encarnação e sua vontade de fazer-se homem. E então alguns se rebelaram. Descartaram a necessidade de algo que já não possuíam por natureza, ou sendo puros espíritos, negaram a obrigação de adorar um Deus homem, composto de matéria, ou seja, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, para os anjos e para os homens, a capacidade de cometer o mal não é nenhuma perfeição. Isso é exatamente o que Santo Agostinho enfatizou contra os pelagianos:

“Se a possibilidade de enganar-se no bem fosse da essência e da perfeição da liberdade, então Deus, Jesus Cristo, os Anjos, os Bem-aventurados, entre os quais este poder não existe, ou não seriam livres, ou, pelo menos, o não seriam tão perfeitamente como o homem em seu estado de prova e imperfeição” 

Com certeza, isso é impensável. Deus, os anjos e os eleitos seriam menos livres e menos perfeitos do que os homens. Ademais, basta refletir um pouco: escolher o mal só pode ser um defeito. Se fizermos uma comparação com a doença: o que é mais perfeito, estar doente ou não? Se estar doente fosse melhor do que não estar – os santos no céu não podem estar- os homens na terra poderiam “escolher” entre a saúde e a doença, e assim seríamos mais perfeitos na terra do que no céu. Isso é ridículo.

Escolher o mal é um defeito e não pode ser mais do que isso. No fundo, se escolhe a própria destruição … é suicidar-se. Querer o que é pecado é querer a própria imperfeição e, portanto, o nada. Como Deus poderia querer seu próprio mal? Isso é impossível, porque já não seria Deus. Como poderiam os anjos e os eleitos, que estão em perfeito gozo e absoluta perfeição, destruirem-se procurando o mal? Isso é impossível.

Vamos esclarecer uma coisa. A capacidade de fazer o mal é um defeito da liberdade. Isso é o que o liberalismo condena. Para os liberais, precisamente, o homem é livre; somos livres e por isso podemos fazer o bem e o mal, e se não pudéssemos fazer o mal, não seríamos livres. Esse é o seu raciocínio.

Este é o pensamento que norteia nossas sociedades atuais, ditas liberais: o homem é livre e deve poder exercer sua liberdade e fazer o que quiser.

D. Marcel Lefebvre – Sou eu, o acusado, quem deveria vos julgar

ONDE BUSCAREMOS REFÚGIO?

Cresce perseguição aos cristãos no Oriente Médio – Olhares do Mundo

Fonte: Boletim Permanencia

No espaço de menos de 30 dias, lemos novos relatos de ataques bárbaros realizados por muçulmanos na França. Primeiro, um professor foi brutalmente assassinado por ter mostrado aos seus alunos uma caricatura de Maomé; poucas semanas depois, outro ataque ocorreu dentro de uma igreja na cidade de Nice: o ataque levou três fiéis à morte, entre os quais, uma brasileira.

Não foi o primeiro ataque terrorista ocorrido dentro de uma igreja — ainda está fresco na memória de todos o assassinato do Pe. Jacques Hamel, poucos anos atrás. A única novidade aqui foi a crueldade do ato: tanto o professor como uma das vítimas de Nice foram literalmente decapitados pelo muçulmano.

Infelizmente, nada disso servirá para mudar a política europeia de acolhida indiscriminada dos imigrantes, ou o ecumenismo irenista de Roma.

Sobre esse último ponto, convém recordar a carta que um grupo de muçulmanos convertidos ao catolicismo escreveu ao Papa Francisco em 25 de dezembro de 2017, denunciando o equívoco da sua aproximação ao islã.

As palavras desses convertidos são certamente amargas e dolorosas, mas muito verdadeiras: Continuar lendo