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Sumário:
1. A noção de tradição.
2. Tradição cristã e não “judaico-cristã”.
3. Definição da Tradição católica.
4. A Tradição católica não contém nada de secreto, ela não é esotérica.
5. A noção esotérica da tradição é irracional e falsa.
5a. A inversão do significado da Cruz por René Guénon.
Em geral, todos consideram bem conhecido o sentido da palavra “tradição”. Nós, todavia, julgamos importante defini-lo corretamente. É o que faremos neste artigo.
Antes de tudo, a idéia de tradição compreende a de certos valores transmitidos e preservados ao longo de gerações. Transmitidos e preservados, ou seja, ensinados e apresentados como valores a se respeitar, visto que constituem o fundamento inalterável de uma determinada concepção de mundo e, conseqüentemente, do modo de viver de uma sociedade — compreendida globalmente enquanto povo. Com efeito, a tradição se materializa nos costumes. A idéia de tradição está, portanto, ligada à de valor e costume. Não há aqui lugar para uma definição subjetiva do que é o valor: o valor preservado pela Tradição é precisamente aquele que se impõe pelo fato de fundar essa mesma tradição e de pertencer-lhe, a despeito do que pensam os indivíduos, que devem reconhecê-la e obedecê-la. Leia mais
Os valores expressos na tradição constituem a verdade da própria tradição. São compreendidos como dignos de pertencer à tradição porque são verdadeiros, porque se considera que nesses valores estão expressas verdades. Verdades de caráter religioso e moral, ou apenas religioso, ou apenas moral, ou moral e político, ou apenas político, ou enfim, provindo apenas dos costumes: uma verdade que é, seja o que for, objetiva, que pertence à coisa enquanto tal, independentemente do fluxo e refluxo de opiniões e acontecimentos.
A verdade que se compreende nos valores da tradição equivale à conformidade desses valores com a idéia de justiça: os valores da tradição são justos, esta é a sua verdade; e é justo observá-los e conservá-los.
A tradição é, portanto, um sistema coerente de princípios e comportamentos que constituem as normas, escritas ou não, das quais o indivíduo não pode se afastar no plano dos costumes ou das leis. Quando ligada a uma instituição ou a uma nação, a Tradição aparece com um componente épico: atos gloriosos e empresas memoráveis — batalhas, guerras. Continuar lendo
Deus, ao fazer-se homem, veio para nos fornecer uma admirável soma de benefícios e tesouros. Os homens estão muito mais ricos desde que Cristo ressuscitou e ascendeu ao céu.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A Encarnação do Filho de Deus consistiu em um depósito sagrado de formas variadas. Deus, ao tornar-se homem, veio nos dar uma soma admirável de benefícios e tesouros, de modo que os homens estão muito mais ricos desde que sua presença aqui na Terra findou com a Ascensão. Além disso, não será possível elencar perfeitamente nestas linhas todos os benefícios com os quais o Senhor Jesus nos agraciou antes de ascender ao Pai. Antes de entrar em alguns detalhes de sua vida em si, que nos é conhecida por meio da pregação dos apóstolos, e do que relataram os evangelistas, traz-nos um conhecimento maior de Deus que, nas palavras de São João “revelou-se por meio do Filho.”
Um legado vivo
“Deixo-vos a minha paz”
“Deixo-vos a minha paz”, disse Nosso Senhor aos Seus discípulos na Última Ceia. A humanidade havia perdido este tesouro de paz interior quando o pecado entrou no mundo. O Salvador veio para restaurar essa verdadeira paz, a paz do coração, a paz do homem com Deus. Consciente de nossa fragilidade, Jesus também deixa claro que não nos dá a paz “como o mundo a dá.” Ele não quer que as nossas almas se iludam e esqueçam o antagonismo que permanece, apesar da Redenção, apesar da sua morte pelos pecadores: por meio da sua morte Ele veio para mudar os corações, e o mundo (incluindo a sociedade) só mudará se as almas se beneficiarem dos frutos de sua morte. Jesus veio a este mundo “para resgatar o que estava perdido” e, como diz em Zaqueu, “a salvação entrou nesta casa” porque Ele levou a uma conversão do coração: o Salvador disse essas palavras somente depois que Zaqueu anunciou sua resolução de pagar suas dívidas e dar grandes somas de esmolas. Nosso Senhor, confrontado com contradições antes da sua Paixão, recorda as suas obras e exorta seus interlocutores a reconhecerem que “o Reino de Deus chegou” entre eles. Continuar lendo
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No sábado, 13 de abril de 2024, Pe. David Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, rezou uma Missa de Ação de Graças pelo cinquentenário da fundação das Irmãs da Fraternidade, no Seminário de Écone.
Quase todas as Irmãs estiveram presentes neste evento histórico.
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Haurietis aquas in gaudio de fontibus Salvatoris – “Tirareis com alegria águas das fontes do Salvador” (Is 12, 3)
Sumário. O Coração de Jesus é verdadeiramente o reservatório de todos os favores divinos. Podemos considerar quatro fontes no Coração de Jesus: a primeira de misericórdia; a segunda de paz e consolação; a terceira de devoção; e a quarta de amor. Aquele que vai haurir nestas felizes fontes que temos no Coração de Jesus terá sempre águas de alegria e de salvação. Se não recebeste, até agora, graças mais copiosas, é porque te descuidaste de vir tomá-las no Coração de Jesus.
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Achamos no Coração de Jesus todos os bens e socorros que podemos desejar. Nele, diz São Paulo, sois ricos em toda a sorte de bens; de modo que não vos pode faltar graça alguma (1). Este Coração é, pois, verdadeiramente o reservatório de todos os favores divinos; deste Coração generoso é que correm esses rios inexauríveis de graças de que fala o profeta Isaías: Vos tirareis com alegria aguas das fontes do Salvador.
A primeira é uma fonte de misericórdia, na qual nos podemos purificar de todas as manchas dos nossos pecados. Esta fonte foi formada para nós com as lágrimas e o sangue do nosso divino Redentor. Dilexit nos, et lavit nos a peccatis nostris in sanguine suo — “Ele nos amou e lavou os nossos pecados com o seu sangue” (2) Eis ai até onde chegou o amor de Jesus para conosco. A segunda é uma fonte de paz e consolação nas nossas penas. Se alguém tem sede das verdadeiras consolações, ainda nesta vida, diz Jesus Cristo, venha ao meu Coração, e receberá o que deseja (3). Aquele que prova das águas do meu amor, desprezará para sempre as delícias passageiras do mundo, e será plenamente satisfeito, quando entrar na morada dos eleitos; porque a água da minha graça o fará subir da terra para o céu (4). A paz que o Senhor dá às almas de que Ele é amado, não é a alegria que o mundo promete nos prazeres sensuais, os quais deixam após si mais amargura do que felicidade; a paz que Deus dá, excede todos os prazeres dos sentidos (5). Bem-aventurados aqueles que tem sede dessa fonte divina (6). A terceira é uma fonte de devoção. Oh! Como se torna piedoso e pronto a obedecer a Deus, como se cresce sem cessar de virtudes em virtudes, quando se medita muitas vezes o que o Coração de Jesus fez por amor de nós. Aquele que segue esta prática, tornar-se-á semelhante a uma arvore plantada junto da corrente das águas (7). Continuar lendo
O BISPO DE OLINDA
E OS
SEUS ACUSADORES
NO TRIBUNAL DO BOM SENSO
OU EXAME DO AVISO DE 27 DE SETEMBRO E DA DENÚNCIA DE 10 DE OUTUBRO, E REFLEXÕES ACERCA DAS RELAÇÕES ENTRE A IGREJA E O ESTADO.
Fonte: FSSPX – Distrito do México – Tradução: Dominus Est
Eis algumas palavras de Mons. Marcel Lefebvre, fundador da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, sobre o evangelho de hoje, domingo – Jesus, o Bom Pastor.
Nosso Senhor disse no Evangelho do Bom Pastor: “Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco e é preciso que Eu as traga, e elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor “(Jo. 10, 16).
Esta exortação é completamente contrária ao ecumenismo moderno. Nosso Senhor pede que tragamos as ovelhas. Ele não diz que devemos deixa-las no rebanho onde estão, mas que as conduzamos a Ele. É o que faz o bom padre. Vai buscar as ovelhas perdidas e desviadas no erro, pelo pecado, neste mundo de pecado e sob a influência do demônio; vai busca-las corajosa e zelosamente, imitando desta maneira, o Bom Pastor.
Há de ter um coração de pastor, que vai buscar suas ovelhas uma a uma. Continuar lendo
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No domingo, 7 de abril de 2024, domingo in Albis ou domingo de Quasimodo, D. Alfonso de Galarreta celebrou uma Missa pontifical na igreja do convento de Saint-Martial, em Ruffec (FRA), durante a qual as Irmãs da Fraternindade São Pio X receberam o hábito e fizeram suas profissões religiosas.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
O convento de Saint-Martial, localizado em Ruffec-le-Château, no Indre, é atualmente a sede do noviciado de língua francesa das Irmãs da Fraternidade São Pio X.
O objetivo da Congregação das Irmãs da FSSPX é apoiar o apostolado dos padres da Fraternindade. Seus dois fundadores, Mons. Marcel Lefebvre e Madre Marie-Gabriel Lefebvre, sua irmã, eram membros da Congregação Missionária do Espírito Santo.
Religiosas, consagram-se a Deus através dos três votos de pobreza, castidade e obediência após dois anos e meio de formação em um dos quatro noviciados (locais de formação de freiras) estabelecidos na França, Alemanha, Estados Unidos e Argentina.
Em 2024, a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X terá 209 freiras professas em 30 comunidades espalhadas por 10 países: França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Argentina, Gabão, República Dominicana e Austrália.
Durante a cerimônia, cinco postulantes receberam o hábito religioso e ingressaram no noviciado propriamente dito após os seis meses de postulado. Três noviças, depois de concluída a sua formação, emitiram os primeiros votos religiosos. Finalmente, cinco professas emitiram os votos perpétuos.
Apenas uma parte, do grande número de fiéis presentes, conseguiu ser acomodado na igreja, mas um telão instalado no pátio facilitou a visualização da cerimônia pelos demais.
As Irmãs da Fraternidade São Pio X comemoram seu 50º aniversário
Foi em setembro de 1974 que a primeira Irmã ingressou na nascente Sociedade religiosa. No próximo sábado, 13 de abril, a Congregação celebrará seu 50º aniversário no Seminário São Pio X em Ecône, no Valais, Suíça, berço da Fraternidade, na igreja dedicada ao Imaculado Coração de Maria. Todas as freiras devem se reunir para esse jubileu.
Será uma oportunidade para dar graças a Deus e à Providência pelo desenvolvimento deste ramo religioso. Também será uma oportunidade de visitar o túmulo do fundador, Mons. Marcel Lefebvre, que agora repousa na cripta da igreja do seminário.
As religiosas santificam-se e rezam pelas almas: rezemos por elas, especialmente nesta ocasião.
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Caríssimos amigos,
Caríssimos irmãos,
Cristo Ressuscitou. Nós cremo-lo de toda nossa alma e todo nosso coração. E como dizia o padre ontem, ao dispor os grãos de incenso em forma de Cruz sobre o Círio pascal, repetimos hoje, com ele:
Christus heri et hodie: Cristo ontem e hoje.
Principium et finis alpha et oméga: Jesus Cristo é o Princípio e o fim de todas as coisas.
Ipsius sunt tempora et scæula: A Ele todo os tempos e todos os séculos.
Ipsius sunt gloria et imperium per omnia sæcula: A Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos.
Gloriosa vulnera custodiant nos: Que suas chagas gloriosas nos conservem na fé.
Sabeis, meus caríssimos irmãos, infelizmente, existe hoje, entre os católicos, um grande número que hesita sobre a realidade da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor não teria reavido seu Corpo. Esse Corpo que ele recebeu da Virgem Maria. Mas teria retomado um corpo espiritual, e não aquele que foi crucificado sobre a Cruz. Ora, Nosso Senhor mesmo quis, para combater esses erros, que houvesse, entre os apóstolos, um incrédulo, São Tomé, que não quis acreditar na realidade da Ressurreição de Nosso Senhor. E, então, Nosso Senhor se apresentou em pessoa, quando Tomé estava presente. Ele lhe disse: “Tomé, vejas, coloques teus dedos em minhas feridas”. Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Festa da Anunciação de Nossa Senhora, com uma breve exposição da escravidão de amor a Maria.
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo in Albis, com uma comparação entre a Justiça Divina e a justiça dos homens.
A Minoritenkirche, em Viena.
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Escreve o Padre Euzébio de Nieremberg, referindo-se a outros autores, o seguinte caso admirável.
Um clérigo, devotíssimo de Nossa Senhora, considerando quanta seria a formosura daquela soberana Virgem, que excede incomparavelmente a todas as formosuras que Deus criou no Céu e na terra, se ascendeu em fervorosos desejos de a ver. E como os que nascem do amor santo e sincero tem seus atrevimentos e confianças pias, fez instante e continuada petição à mesma Senhora que o deixasse ver sua formosura, para mais a venerar e estimar.
Foi-lhe revelado por um anjo, que não se podia ver tão grande Majestade sem que perdesse a vista, por quanto não era decente que olhos que viram a Senhora se empregassem em outros objetos da terra. O clérigo respondeu, como animoso e namorado, que não importava que ficasse cego, contanto que lograsse tal excessiva dita. Mas, advertindo depois que, perdendo a vista, ficava reduzido a pedir esmola de porta em porta para sustento da vida, lhe pareceu que seria conveniente abrir um só dos olhos, para lograr o favor e reservar outro para a sua necessidade.
Assim se fez quando a Senhora se dignou aparecer-lhe: e vendo, ainda que só por um relâmpago, tanta graça e tão aprazível beleza; quis mui depressa abrir ambos os olhos, para melhor lográ-la. E já no mesmo instante, tinha a Virgem desaparecido. E o seu devoto, ainda que se achasse meio cego, dizia consigo, com grande mágoa e sentimento: Que teria importado se eu perdesse mil olhos, se mil tivesse? Ó, se durasse mais aquele favor! Assim vos ausentastes, ó Mãe amabilíssima; vi-vos, e não vos vi, ó beleza incrível: com este pinguinho de orvalho me acendestes mais a sede. Ó, já que não ceguei totalmente de ver, cegue eu agora de chorar! Mas vós, ó Sacratíssima Virgem, mais piedosa sois do que eu posso imaginar. Ora, Senhora, vinde ainda outra vez; vinde, ó formosíssima: eu de boa vontade quero cegar de todo; antes o terei por grande interesse.
Estes, e outros semelhantes requerimentos fazia aquele devoto: e é tão pia e benigna a Senhora, que admitiu a petição, e a despachou melhoradamente. Porque a mesma luz excessiva, que no primeiro relâmpago o deslumbrou, e lhe cegou um dos olhos, no segundo lhe deixou a vista restituída e clara.
Meditada pelo Padre Leonardo Castellani
“Ao terceiro dia ressurgiu dos mortos”: não significa dizer que Cristo Nosso Senhor tenha estado três dias no sepulcro, senão que, morto na Sexta-feira, ressuscitou e saiu do sepulcro no Domingo de manhã. Esteve no sepulcro por mais de 30 e menos de 40 horas.
A Ressurreição de Nosso Senhor é um acontecimento histórico, o evento sustentado com maior peso de testemunho histórico do que qualquer outro evento no mundo.
Os quatro evangelhistas narram os fatos do Domingo de Páscoa de forma totalmente impessoal, assim como o resto da vida de Cristo; não há exclamações, comentários, afetos, espantos ou gritos de triunfo. Os Evangelhos são quatro crônicas inteiramente excepcionais: o cronista registra uma série de eventos de maneira inteiramente enxuta e concisa. Aqui, os fatos são as aparições de Cristo revivido, as quais viram, ouviram e tocaram aqueles que iriam dar testemunho.
Este testemunho pode ser resumido brevemente pelas seguintes circunstâncias:
1° – São quatro documentos distintos, escritos em momentos diferentes e sem conivência mútua, cujos autores não tinham o menor interesse em fabricar uma enorme e incrível impostura, mas, pelo contrário, arriscaram a própria vida ao escrevê-los.
2° – Os Fariseus e Pôncio Pilatos não fizeram nada. Eles teriam que ter feito alguma coisa para criar uma impostura, e seria uma impostura facilíma de se inventar: bastava mostrar o cadáver. Depois julgar e condenar os impostores. Mas, ao invés disso, mentiram e usaram de violência para fazê-los calar. Continuar lendo
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pela graça de Deus está confirmada a tradicional Peregrinação da FSSPX à Aparecida desse ano: 18/05.
Fiéis de vários Priorados e Missões se encontrarão em Pindamonhangaba e, de lá, partirão a pé para visitar nossa Mãe Santíssima.
Serão cerca de 22 quilômetros de percurso de uma cidade à outra, completados em 6 horas de caminhada, mais ou menos.
No trajeto iremos cantando músicas tradicionais, rezando rosários e os padres ficarão à disposição para ouvir confissões.
No meio da tarde teremos uma Missa solene e faremos a visita à nossa Mãe Santíssima na Basílica.
As fotos de nossa última Peregrinação, em 2023, podem ser vistas clicando aqui.
A FSSPX criou um site próprio para o evento e está disponibilizando nele outras informações sobre essa Peregrinação, os procedimentos para inscrição, a taxa obrigatória a ser paga, as cidades que partirão os ônibus, os locais de encontro e todos os contatos nas diversas Missões, Capelas e Priorados.
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COMO SEMPRE, A MISSÃO DE RIBEIRÃO ESTARÁ PRESENTE.
AOS QUE QUISEREM PARTICIPAR CONOSCO, PARTINDO DE RIBEIRÃO, E/OU TER MAIS INFORMAÇÕES, FAVOR ENTRAR EM CONTATO PELO EMAIL gespiox@yahoo.com.br OU (16) 98135-1720 (Rodrigo). SÃO POUCAS AS VAGAS RESTANTES.
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OBS: Às pessoas idosas, com problemas físicos, crianças, etc… algumas vans e carros seguem a Peregrinação, para que possam fazer algum tipo de descanso, se necessário. Outros veículos ainda estarão durante o trajeto para distribuírem água.
Caros fiéis,
Desde o final do ano passado, os bispos de São Paulo e de outras dioceses brasileiras continuam restringindo ou abolindo a celebração da Missa Tridentina. Um efeito imediato para a Fraternidade São Pio X é um aumento no número de fiéis. Isso é bom?
Parece que sim. Desde as consagrações de 1988, uma verdadeira operação para a sobrevivência da Tradição realizada pelo Dom Marcel Lefebvre, a Fraternidade fundada por ele nunca deixou de responder às necessidades dos fiéis que carecem de um apostolado verdadeiramente católico. A crise cada vez mais profunda destaca a clarividência desse bispo corajoso e a solidez de sua congregação.
Sim, de um ponto de vista prático. Maiores recursos possibilitam a realização de projetos mais importantes. Por exemplo, podemos alugar o salão da Casa de Portugal para a Semana Santa, para as Crismas e, neste ano, para o MJCB.
Aproveitamos esta oportunidade para responder a alguns questionamentos.
“Padre, as pessoas não vêm à Fraternidade porque não há espaço suficiente na capela!” Se essas pessoas estivessem realmente convencidas da conveniência do apostolado da Fraternidade, elas ajudariam a levantar o dinheiro necessário para que o priorado comprasse ou alugasse um terreno ou um prédio para construir uma igreja grande. Os protestantes conseguem isso, por que não os católicos tradicionais? Continuar lendo
No 90º aniversário da canonização do (então) Beato João Bosco, celebrada por Pio XI no dia 1º de abril de 1934, Domingo de Páscoa:
“Nós, Vigário de Jesus Cristo e Mestre Supremo da Igreja Católica, pronunciamos solenemente essa nossa tão desejada sentença:
Em honra da Santíssima e indivisa Trindade, para exaltação da fé católica e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Jesus Cristo, dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e pela nossa própria, tendo maduramente deliberado e repetidamente implorado a ajuda divina, e com o conselho de Nossos veneráveis irmãos Cardeais da Santa Igreja Romana, dos Patriarcas, Arcebispos e Bispos presentes na Urbe, decretamos que o Beato João Bosco é Santo, e o inscrevemos no catálogo dos Santos, estabelecendo que sua memória deve ser celebrada todos os anos, com piedosa devoção pela Igreja Universal, no dia do seu nascimento, ou seja, 31 de janeiro, entre os Santos Confessores, não Pontífices.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.”
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UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA A TODOS NOSSOS AMIGOS, LEITORES E BENFEITORES!
Meditemos um pouco sobre a agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras onde, “triste até a morte”, aceitou o cálice de sua Paixão para a salvação de nossas almas.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A nossa redenção dependeu de dois fiat: o de Maria, na Anunciação, quando aceitou tornar-se mãe do Salvador, e o de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras, quando a sua vontade humana se submeteu à vontade do Pai. “Não a minha vontade, mas a sua (1)”. Por três vezes repetiu esta oração em um lugar que nunca mereceu tanto o nome de Getsêmani”, o “lagar” de olivas. Alí, a alma do Salvador sofreu uma agonia (αγωνία, combate em grego), uma tristeza, uma angústia tão extrema que, segundo suas próprias palavras, poderia ter causado sua morte. São Lucas nos dá uma ideia da violência desta luta, dessa luta, ao descrever o suor de sangue que provocou(2). O Coração de Jesus foi prensado, esmagado como uma oliva para que nossas almas pudessem ser ungidas com o óleo da graça.
Nunca Nosso Senhor pareceu tão humano, pedindo a Pedro para vigiar, mesmo que por apenas uma hora, com Ele(3) e implorando a seu Pai que removesse este cálice de tão horrível amargura. Qual é a natureza deste cálice? Quais são os sofrimentos apresentados a Jesus? Continuar lendo
Lembrando que qualquer outro tipo de jejum mais rigoroso deve ter sempre a orientação e acompanhamento de um padre prudente.
Nesta Semana Santa, meditemos sobre a paciência de Deus por meio da paciência de Cristo para com Maria Madalena.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A Semana Santa é o ápice da vida espiritual do cristão. A Igreja nos dá, de fato, a oportunidade de meditar mais intensamente sobre o exemplo de Nosso Senhor: Santo Agostinho diz que a Cruz de Jesus é como o púlpito a partir do qual o Filho de Deus nos ensina.
A Paixão começa muito cedo: quando é anunciada, diz Santo Tomás em seu comentário e explicação do Evangelho de São Mateus. O próprio Cristo a anuncia (Mt 26, 1-2); os inimigos de Cristo também a anunciam quando tramam sua queda (Mt 26, 3–5); e o gesto de Maria Madalena também a anuncia, quando derrama perfume de grande valor (Mt 26, 6-13) pois Cristo declara que este gesto anuncia o seu próprio sepultamento: “Mittens autem hoc unguentum in corpus meum, ad sepeliendum me fecit” (Mt 26, 11). Ao espalhar esse perfume, disse ele, essa mulher realizou antecipadamente o mesmo gesto daqueles que colocarão meu corpo no sepulcro. Santo Agostinho explica que, por vezes, o Espírito Santo nos impele a realizar gestos, gestos esses que podem ser muito simples, mas cujo alcance vai além de nossa intenção… Continuar lendo