O amor é uma virtude que fortifica.
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«Hoje, escreve Mgr. Dupanloup, tem estranhamente diminuído o conhecimento de tudo quanto há de divino num pai e numa mãe, e o sentimento do soberano respeito que a Sagrada Escritura manda que se lhes dê. Também, para nossa desgraça, a autoridade dos pais e das mães tende a desaparecer, e, segundo afirmam, são forçados a abdicá-la, para prevenirem grandes desordens. Nada explica a estranha negligência, a inconcebível tibieza de certos pais, para fazerem valer os direitos da sua autoridade, para com seus filhos. É duro mas é forçoso confessá-lo. Não se sabe quando se há de usar a autoridade paterna e materna. Quando as crianças têm doze ou treze anos, não têm forças para os conter, e já nada se lhes pode exigir seriamente. Quantas vezes tenho ouvido dizer: — «Mas se ele não quer como é que o ei de obrigar?» Mas para que estais vós na terra, pai e mãe, senão para quererdes com sabedoria, e fazerdes querer com autoridade?» As mães, principalmente, são quase sempre duma fraqueza extrema. Quem há aí, que as não tenha ouvido dizer ao filho: «Se não fazes o que te mando, faço queixa ao pai! «E quem sois vós, infeliz mãe, que assim falais? pergunta Mgr. Dupanloup. Não recebestes de Deus nenhum direito, nenhuma obrigação séria, nenhuma autoridade a exercer? Ignorais que o Senhor vos pedirá contas do uso que fizerdes dum poder de que vos revestiu? [1]
Não contentes de deixarem calcar a sua própria autoridade aos pés da sua fraqueza, certas mulheres chegam a ponto de tornar impossível, na família, o exercício da autoridade do marido.
Na sua opinião, o pai nunca sabe o que manda, e as crianças que ele castiga com razão, são sempre inocentes vítimas, injustamente punidas. E ainda achando pouco estas palavras que proferem, ajuntam-lhe quase sempre o exemplo. O marido é o chefe da mulher, como Jesus Cristo é o chefe da Igreja, tal é a doutrina de S. Paulo, que daí tira, como inevitável conclusão, que as mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, em tudo o que não é contrario à lei divina. Ora as mulheres de que falamos, não mostram muitas vezes, para os maridos, que representam a seu respeito a autoridade do próprio Deus, senão insobordinação e desprezo, em vez de obediência e respeito, de maneira que são as primeiras a arvorar nas famílias o estandarte da rebelião, e a soprar o vento da discórdia. Daí a revolta, a anarquia no lar doméstico, para dar em resultado o desaparecimento de toda a paz e tranquilidade. Continuar lendo
Fonte: Boletim Permanencia
A Disney se tornou um império bilionário humanizando animais. Agora, coloca esses animais humanizados a serviço da desumanização dos homens: tornou-se a favor do aborto.
Na pessoa do presidente da companhia, Bob Iger, a Disney ameaçou encerrar suas atividades no estado da Georgia, nos EUA, se a lei estadual antiaborto recentemente aprovada entrar mesmo em vigor em abril do ano que vem. Antes dela, a Netflix já anunciara decisão semelhante.
A Georgia é considerada a Hollywood do Sul, porque oferece incentivos fiscais para a industria cinematográfica filmar em seu território.
No dia 7 de maio, o governador do estado, o republicando Brian Kemp, assinou a lei proibindo qualquer tipo de aborto quando o coração do bebê já puder ser detectado da barriga da mãe.
Vários atores e atrizes já haviam se declarado contra a lei e a favor do aborto, mas Netflix e Disney foram as primeiras empresas a se manifestar publicamente. Por ora, tudo segue no terreno da ameaça e é de supor que os respectivos departamentos financeiros estejam estudando o que será melhor para os negócios: abrir mão dos incentivos ou aderir ao boicote.
O fato é que Disney e Netflix decidiram apoiar os abortistas. Na Georgia? Não, obviamente, não. Nos EUA e no mundo.
O que podem os católicos esperar das próximas levas de filmes produzidos pela gigante do streaming e dos filmes para crianças (para as crianças que sobreviverem, bem entendido) da Disney?
OBS: Remetemos o leitor a outro post deste ano em que tratamos da pauta politicamente correta desta companhia.
Dom Bernard Tissier de Mallerais
Nota da Permanência: No momento em que a Cultura da Morte se lança sobre mais uma vítima, convém conhecer o que a Igreja nos ensina acerca do problema da Eutanásia.
Os motivos invocados: da compaixão ao cinismo
O sentimento de pena por aqueles que não têm cura, no estágio das “dores terminais”, intoleráveis para ele e para mim, obrigam-me a abreviar os seus sofrimentos. Eu vou lhe aplicar uma injeção, como fazemos com os animais. Desse modo, não faço mais do que apressar uma morte absolutamente inevitável (cf. D. C. 1885, 1128).
A dignidade humana funda um “direito a morrer com dignidade”. Ora, os sofrimentos intoleráveis ou o estágio de inconsciência são indignos do homem. Eu tenho portanto o direito de preveni-los ou abreviá-los… (cf. L’Alsace 21.09.1984)
A liberdade, apanágio da pessoa humana, deve estender-se igualmente à “escolha da vida”, à “escolha da morte” (tema do Congresso de Nice, 21-23.09.1984 — organizado pela ADMD: Associação pelo Direito de uma Morte Digna). Eu afirmo minha liberdade ao não me deixar impôr pela natureza uma morte contrária ao meu alvitre. O suicídio de Henri de Montherlant, condenado pelo seus médicos, foi a morte de um homem livre!
O interesse da sociedade… “Cremos que a sociedade não tem nem o interesse nem a necessidade genuína da sobrevivência de um doente condenado” (declaração de quarenta personalidades, entre as quais três prêmios Nobel, 1974). “A morte legal pode se situar após os 80 anos, data além da qual os médicos poderiam se manter isentos… Eu não creio mais absolutamente no ponto de vista tradicional segundo o qual todos os homens nascem iguais e sagrados” (Professor Crick, Tribune médicale, 21.11.1970). Continuar lendo
Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. Que tens tu com isto ou aquilo? Segue-me. Pois que te importa saber se fulano é assim ou assim ou se sicrano procede e fala deste ou daquele modo? Tu não és responsável pelos outros, mas de ti mesmo deves dar conta; por que, pois, te intrometes naquilo? Eu conheço a todos e vejo tudo que se faz debaixo do sol; sei como cada um procede, o que pensa e quer, e a que fim tende sua intenção. Deixa, pois, tudo ao meu cuidado, conserva-te em santa paz e deixa o inquieto agitar-se quando quiser. Sobre ele recairá tudo o que fizer ou disser, porque não me pode enganar.
Não te preocupes da sombra dum grande nome, nem da familiaridade de muitos, nem de amizade particular dos homens. Pois tudo isso gera distrações e grande perplexidade ao coração. Eu não duvidaria falar-te e descobrir-te os meus segredos, se atento esperasses minha chegada e me abrisses a porta de teu coração. Sê cauteloso, vigia na oração, e humilha-te em todas as coisas.
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Em 29 de maio de 1954, há 65 anos, o papa Pio XII canonizava o papa Pio X diante de uma inumerável multidão. Esta canonização mostrou-se extraordinária, pois fez remontar a 1712 – ano em que Clemente XI inscreveu no catálogo dos santos o nome de Pio V, o Papa do Rosário, de Lepanto e da Missa – para assim ver exaltada a figura de um soberano pontífice.
Através de São Pio X, papa de 1903 a 1914, Pio XII quis dar um exemplo para toda a Igreja da santidade do cabeça, uma “santidade papal” [1] capaz de guiar as ovelhas em tempos difíceis. No resumo da beatificação (3 de junho de 1951), Pio XII enumerou os principais traços dignos da atenção e admiração das multidões:
1- A preocupação com a santidade do clero,pedra angular para renovar todas as coisas em Cristo, segundo seu sublime lema [2]. Pio X quis um clero caracterizado pela sua piedade, sua obediência e sua ciência.
2 – A renovação dos estudos eclesiásticos. Pio X exorta os filósofos cristãos a defenderem a verdade sob a bandeira de Santo Tomás de Aquino. Ele fundou, em Roma, o Pontifício Instituto Bíblico, encorajou as ciências teológicas, uma exegese inspirada e uma pregação cuidadosa por parte do clero.
3 – A preocupação da salvação eterna das almas. Se Pio X queria um clero santo, era para a instrução dos fiéis a quem dava um catecismo, destinado tanto a adultos quanto a crianças. Para estes, ele permanecerá sendo sempre o Papa da Eucaristia, favorecendo a comunhão precoce, mas também – e para todos – a comunhão frequente e mesmo cotidiana.
4 – A defesa da fé íntegra e pura. As falsas doutrinas que sintetizavam um conjunto de erros foram desmascaradas sob o nome de modernismo, e sabiamente reprimidas (Encíclica Pascendi, 8 de setembro de 1907). Nestas circunstâncias, como em seu combate contra as leis anti-clericais e a laica separação dos Estados, São Pio X foi, nas palavras do Pastor angelico, um “mestre infalível da fé”, o “vingador intrépdo da religião” e ” guardião da liberdade da Igreja “. Continuar lendo

DISCÍPULO— Padre, devemos, além do mais, ser dóceis para com o Confessor.
MESTRE — Tudo o que foi dito quanto à confiança, pode aplicar-se ao que diz a respeito á docilidade; em outras palavras, devemos crer no Confessor, ter confiança nele, deixar que nos julgue, pôr em prática as suas ordens, proibições e conselhos.
DISCÍPULO— Padre, alguma vez acontece que o Confessor diz: “basta, eu compreendi”. E então?
MESTRE — Então, devemos calar-nos no mesmo instante e passar a falar de outra coisa.
DISCÍPULO— Mas se temos a impressão de não ter dito tudo!
MESTRE — Quando o Confessor fala assim, é sinal de que, desde as primeiras palavras, teve a intuição do estado da alma e pôde conhecer o que ainda não dissemos ou que não soubemos explicar.
DISCÍPULO— Portanto, não fazem bem os que, quando o Confessor os interrompe, ou para fazer uma pergunta ou para pedir uma explicação, no lugar de prestarem atenção no que ele lhes diz, pensam nas faltas ainda não confessadas para não as esquecerem?
MESTRE — Não, não fazem bem. Devemos prestar toda a atenção ao Confessor, mesmo que seja para esquecer as culpas que ainda não foram ditas, estas poderão ser acrescentadas mais tarde, quando o Confessor nos convidar a fazê-lo.
DISCÍPULO— E se as esquecermos?
MESTRE — Se isso acontecer paciência. Confessá-las-emos nas confissões seguintes.
DISCÍPULO— E tal confissão é considerada bem feita? Continuar lendo
Nos EUA a FSSPX é chamada Sociedade de São Pio X (SSPX). Foi feita apenas uma tradução literal no vídeo
Aspiras à devoção, Filotéia, porque a fé te ensina ser esta uma virtude sumamente agradável à Majestade Divina. Mas, como os pequenos erros em que se cai ao iniciar uma empresa vão crescendo à medida que se progride e ao fim já se avultam de um modo quase irremediável, torna-se absolutamente necessário que, antes de tudo, procures saber o que seja a devoção.
Existe, pois, uma só devoção verdadeira e existem muitas que são vãs e falsas. É mister que saibas discernir uma das outras, para que não te deixes enganar e não te dês a exercícios de uma devoção tola e supersticiosa.
Um pintor por nome Aurélio, ao debuxar seus painéis, costumava desenhar neles aquelas mulheres a quem consagrava estima e apreço. É este um emblema de como cada um se afigura e traça a devoção, empregando as cores que lhe sugerem as suas paixões e inclinações. Quem é dado ao jejum tem-se na conta de um homem devoto, quando é assíduo em jejuar, embora fomente em seu coração um ódio oculto; e, ao passo que não ousa umedecer a língua com umas gotas de vinho ou mesmo com um pouco de água, receoso de não observar a virtude da temperança, não se faz escrúpulos de sorver em largos haustos tudo o que lhe insinuam a murmuração e a calúnia, insaciável do sangue do próximo. Uma mulher que recita diariamente um acervo de orações se considerará devota, por causa destes exercícios, ainda que, fora deles, tanto em casa como alhures, desmande a língua em palavras coléricas, arrogantes e injuriosas. Este alarga os cordões da bolsa pela sua consideração com os pobres, mas cerra o coração ao amor ao próximo, a quem não quer perdoar. Aquele perdoa ao inimigo, mas satisfazer as dívidas é o que não faz sem ser obrigado à força. Todas estas pessoas tem-se por muito devotas e são talvez, tidas no mundo por tais, conquanto realmente de modo algum o sejam. Continuar lendo
Vídeo da Entrevista com o Padre Fausto Buzzi – Assistente do Superior do Distrito da FSSPX na Itália, com Francesco Boezi, do jornal italiano Il Giornale.
Nos EUA a FSSPX é chamada Sociedade de São Pio X (SSPX). Foi feita apenas uma tradução literal no vídeo.
A coisa é simples: não é possível ser católico e acreditar na tal Unidade Transcendente de todas as religiões. Ponto final.

A Torre de Babel, Pieter Bruegel
Fonte: Boletim Permanencia
Essa ideia, da qual a Torre de Babel é uma alegoria exemplar, é o fundamento do perenialismo, cuja versão cabocla ronda nossas igrejas e capelas. Supõe que todas as religiões – o catolicismo inclusive – têm uma origem comum: seriam como que traduções mais ou menos imperfeitas de uma mesma realidade.
Colocam-se assim no mesmo saco o erro e a verdade, como se fosse indiferente abraçar a Religião revelada por Deus ou algum delírio excogitado pelos homens. Será preciso recordar aqui os rudimentos mesmos do Catecismo?
P: Que nos proíbe o primeiro Mandamento?
R: O primeiro Mandamento proíbe-nos a idolatria, a superstição, o sacrilégio, a heresia, e todo e qualquer outro pecado contra a religião. (Catecismo de S. Pio X)
Não é preciso pensar muito para ver que o perenialismo faz pouco do sangue dos mártires e da constância dos religiosos, tem como inúteis as missões e o apostolado, desdenha do Sacrifício da Cruz.
Não é tudo. Dentro da louca perspectiva deles, o Catolicismo, longe de ser a Verdade Revelada pelo Deus Vivo, seria necessariamente a mais equivocada e estúpida de todas as religiões por sua pretensão à exclusividade, por declarar Extra Ecclesiam nulla salus est (fora da Igreja não há salvação). Jesus, ao dizer “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, só poderia ter se enganado.
P: Somos obrigados a acreditar em todas as verdades que a Igreja ensina?
R: Sim, somos obrigados a acreditar em todas as verdades que a Igreja nos ensina, e Jesus Cristo declarou que quem não crê, já está condenado.
Se a tese da unidade transcende de todas as religiões é vitoriosa, só pode ser no sentido de ter granjeado para si o respeito e a admiração de uma quantidade de mentes débeis, de todo ignorantes da doutrina católica.
O que é pior, no Brasil, essa baboseira exotérica (sim, com “x” mesmo), após as inevitáveis adaptações, produziu um falso catolicismo meio-conservador meio-ecumênico que, como se disse acima, hoje toma de assalto muitas igrejas e capelas, com o beneplácito, diga-se, de alguns sacerdotes.
Como um pouco de catecismo lhes faria bem!
P: Que é a heresia?
R: A heresia é um erro culpável de inteligência, pelo qual se nega com pertinácia alguma verdade de fé.
Formam, enfim, no máximo, mais uma seita, cuja característica mais original é ser daquelas a que se pode acrescentar o apodo “dos Últimos Dias”, mas não porque aguardem o apocalipse para breve, mas porque — por não se estribarem na doutrina revelada — suas opiniões e análises mudam ao sabor dos ventos da conveniência, de tal modo que o que foi dito nos “últimos dias” sempre difere do que fora dito nos “últimos dias” anteriores. Aqui, no entanto, não se encontrará unidade transcendente ou imanente para as suas opiniões.
Um senhor cometera um crime e, temendo a justiça, queria matar-se. Providencialmente encontrou-se com o Padre Millériot. O zeloso Sacerdote tudo fez para dissuadi-lo. Mas ele achava que não podia atende-lo.
– Ao menos, diz-lhe o bom Padre Missionário, ao menos, meu amigo, conceda-me um favor. Vou dar-lhe o escapulário. Promete-me que não o deixará nunca.
– Meu Padre, prometo-lho. O senhor foi tão bom para mim!
E se foi embora.
O Padre dizia consigo:
– Amigo. Tenho-te seguro… tu podes matar-te, se quiseres…mas não hás de morrer.
No mesmo dia o infeliz, a quem perseguia a tentação do desespero, lançou-se ao rio sena. Mas não houve jeito de se afogar, por mais que se esforçasse, e não soubesse nadar. É que estava com o escapulário ao pescoço.
Maria Santíssima prometeu:
“Todo aquele que morrer com o escapulário, não cairá nas chamas do inferno”.
O nosso homem caiu, em seguida, gravemente doente, e teve a felicidade de converter-se e salvar-se.
* * *
Se Nossa Senhora salvou esse homem somente porque trouxe consigo o bentinho, quanto mais ajudará aos que o trazem com devoção e recorrem a ela sempre!
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri
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São João Nepomuceno lançado da ponte Carlos, em Praga.
Fonte: Boletim Permanencia
Entre as muitas perversidades do mundo contemporâneo, vemos renascer o ânimo contra o sigilo do sacramento da confissão. Na Austrália, alguns estados já aprovaram lei obrigando o padre a revelar às autoridades certos crimes que lhe forem confessados. Nos Estados Unidos, um projeto de lei do mesmo teor será avaliado em breve pelo senado na ultra-liberal California, e os padres infratores poderão até mesmo ser presos.
Tudo isso é inaceitável para toda alma verdadeiramente católica. O sigilo da confissão é inviolável por instituição divina. “O sacramento necessariamente exige que o confessor oculte os pecados”, ensinava Santo Tomás, e o direito canônico de 1917 determina: “O sigilo da confissão é inviolável” (Cânone 889).
É esse o ensinamento constante da Igreja, e não são poucos os mártires do sigilo do confessionário. São João Nepomuceno, por exemplo, foi torturado e afogado por ordem de Venceslau IV, rei da Boêmia, por recusar-se a contar-lhe os pecados que a rainha lhe revelara em confissão. Mais próximo de nós, no México, em plena guerra Cristera, houve um sacerdote assassinado por se recusar a dizer aos agentes do governo o que ouvira no confessionário.
Mas o mundo moderno liberal, com seu dogma da soberania popular, “não reconhece nenhum limite que lhe seja exterior, nenhum valor que lhe seja superior, nenhum outro direito que possa resistir-lhe”, estando preparadas as bases para o Estado totalitário. Se os governantes se julgam em condições de desprezar o direito natural — como fazem na questão do aborto — como imaginar que respeitarão as leis da Igreja?
O Liberalismo é nosso inimigo e, sim, a guerra é espiritual.