RUMO AO SUICÍDIO (LEGAL) ASSISTIDO

Anunciado, com grande apoio de pesquisas que mostram uma aprovação quase geral dos franceses, o suicídio assistido está em discussão na Assembleia Nacional. Eis duas reflexões não exaustivas sobre o assunto.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Suicídio assistido, um pecado grave contra o quinto mandamento

Em primeiro lugar, vamos qualificar moralmente o suicídio assistido. O requerente comete suicídio mesmo que ele mesmo não faça o gesto assassino porque a intenção de matar é dele. Santo Agostinho resolve a questão de maneira sucinta ao apontar que quem comete suicídio mata um homem e, portanto, viola o quinto mandamento. Sua própria vida, recebida de Deus, não lhe pertence e ele não pode dar fim a ela como quiser.

O assistente não pode se esconder atrás do pedido do solicitante. Ele é, certamente, seu instrumento…um instrumento consciente e livre, responsável por seu ato. Ele é, dessa forma, um colaborador formal (compartilha a intenção do ator principal) no crime de homicídio e comete, também, um pecado grave.

Habituar as mentes às mortes programadas

Minha primeira reflexão denunciará essa insistência em oferecer assistência a essas pessoas que querem acabar com suas vidas, o que leva a impor ao próximo um fardo moral insuportável; pois não é fácil participar ativamente, mesmo a pedido dele, da morte de alguém! De um modo geral, as pessoas que põem termo à sua vida, são culpadas por certo egoísmo, pois não levam em conta o mal que causam aos que os circundam, desaparecendo e deixando-os sozinhos para enfrentar as dificuldades das quais quiseram escapar. E é ainda mais egoísta pedir a alguém próximo para participar do seu suicídio. Continuar lendo

NESSA SEMANA DE ELEIÇÕES…NOSSAS ÚLTIMAS ORAÇÕES

CAMPANHA DE ROSÁRIOS A N. SRA APARECIDA PELAS ELEIÇÕES NO BRASIL

Os destinos de uma nação dependem muito mais da vontade divina do que das urnas. Sabemos que o mundo é governado, em primeiro lugar, pela Divina Providência, e que nada acontece na vida dos homens sem que tenha sido vontade expressa de Deus, ou permissão divina. Você, católico, se esqueceu disso?

O estabelecimento do sufrágio universal como forma quase unânime da escolha dos governantes não é suficiente para eliminar a vontade divina como causa principal de uma eleição. Governa aquele que Deus escolheu para governar determinado povo. Se o governante for bom, terá sido escolhido por Deus por mérito do povo, ou para incentivar aqueles homens a serem bons; se for um mal governante, Deus o terá permitido para provar e fazer crescer os méritos daquela nação, ou para castigá-la por conta dos seus pecados. O voto é importante por ser o meio permitido por Deus para determinar a sua santa vontade. Vá às urnas para impedir a volta do comunismo, da corrupção, da mentira.

As provas da intervenção divina nos processos eletivos são inúmeras, e foram alcançadas por meio da oração e do Rosário de Nossa Senhora. A vitória de Lepanto contra a poderosa esquadra turca é um exemplo espetacular da oração do Terço, ordenado pelo Papa São Pio V. A mesma oração tantas vezes pedida por Nossa Senhora levou os franceses a expulsarem os protestantes que pretendiam mudar a religião do seu país, em La Rochelle. Assim também na Áustria e em outros lugares. Aqui no Brasil expulsamos os comunistas já implantados no poder com a oração do Terço, em 1964. Além disso, como devemos entender a morte de Tancredo Neves? A eleição de Fernando Collor contra Lula, ou a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018? Certamente houve nesses casos um querer divino. Infelizmente nosso Brasil não soube tirar proveito espiritual ou político daquelas intervenções divinas.

Os católicos devem compreender que, sem oração, não conseguiremos conter a campanha orquestrada para derrubar o Presidente Bolsonaro. No momento em que a campanha eleitoral entra em sua fase mais difícil, devemos dedicar um esforço real, um sacrifício de nossas vidas, dobrando nossos joelhos na oração. Que Nossa Senhora Aparecida e São Pedro de Alcântara, padroeiros do Brasil, venham em nosso socorro.

Oração diária do Rosário (3 Terços)

Pelo menos a oração diária do Terço, caso não conseguirmos – mesmo com o esforço proporcional – rezar o Rosário

ORAÇÃO PELAS ELEIÇÕES DE 2022 A NOSSA SENHORA APARECIDA

No momento em que o Brasil se encontra na encruzilhada que pode levá-lo de volta ao comunismo e à corrupção, nos prostramos aos vossos pés, ó Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e por estas humildes orações pedimos que intercedais junto ao vosso Filho pela nossa Pátria ameaçada. Queremos lembrar, ó Senhora, que um dia fostes coroada pela herdeira do trono do Brasil Império, a piedosa Princesa Isabel, a qual vos deixou por escrito este humilde pedido:

Eu, diante de vós, sou uma princesa da Terra, e me curvo, pois sois a Rainha do Céu. E eu vos dou tão pobre presente que seria uma coroa igual à minha. E se eu não me sentar no trono do Brasil, rogo que a Senhora se sente por mim, e governe perpetuamente o Brasil.

Atendei, Senhora, a este singelo pedido, livrando o Brasil dos terríveis inimigos que ameaçam a nossa Pátria e a nossa fé.

Invocamos, igualmente, nesse momento de grandes disputas rasteiras e humanas, a São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil, pedindo que ensine ao povo brasileiro e a seus governantes a amarem e abraçarem a Cruz de Nosso Salvador na única fé católica, como ele mesmo a abraçou ao ser atraído a ela por cima do povo reunido.

Crux sancta sit mihi lux – que a Santa Cruz seja a minha luz.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós.

UM DIA TU TAMBÉM HÁS DE CRER

Pin on HistóriaUm jovem, cheio de vida e de ardor, esperava pelo trem que devia conduzi-lo à frente de combate.

Sua irmã, agarrada ao braço, com que não querer deixa-lo partir, murmurou ao ouvido:

– Tu me queres bem irmão?

– Podes duvidar disso?

– Então deves me fazer um favor; e não digas não.

– Que desejas, joaninha; farei tudo o que pedires; que queres?

– Quero pregar esta medalha de Nossa Senhora no forro do teu casaco e tu vais prometer-me que nunca a tirarás…nunca, entendestes?

– É só o que desejas? Sabes que não creio nessas superstições, mas para ver-te satisfeita…

–  Eu creio, que um dia também hás de crer.

O trem chegou. Um abraço, um beijo e o jovem soldado pulou para o vagão.

O comboio retomou o seu percurso…e desapareceu. A mocinha, com o coração a partir-se de dor, voltou para casa.

Um dia do mês de Agosto de 1916, os austríacos tomaram de assalto o território comandado pelo jovem capitão. Continuar lendo

APRESENTAÇÃO DA PRÉ-VENDA DO MISSAL QUOTIDIANO LATIM-PORTUGUÊS DA ED. PERMANÊNCIA

A Editora Permanência, em parceria com a Editora São Pio X, está lançando uma nova edição do missal latim-português: MISSAL QUOTIDIANO. Adaptação e revisão do missal Dom Gaspar Lefebvre, de 1957.

Para saber mais sobre esse Missal, CLIQUE AQUI

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SERMÃO DE D. ALFONSO DE GALARRETA SOBRE A CRISE NA IGREJA

Alfonso de Galarreta – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sermão durante a Missa Pontifical no XI domingo depois de Pentecostes

Capela Nossa Senhora da Conceição, Niterói – RJ

Fonte: Permanencia

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Queridos Padres, queridos fiéis, infelizmente não sou capaz de pregar-lhes em português, de maneira que o farei em espanhol, com o cuidado de falar lentamente, e exercitando a paciência dos senhores.

A epístola deste domingo é tirada da primeira carta do Apóstolo São Paulo aos Coríntios, e contém admiravelmente o sentido e a definição do que é a Tradição. São Paulo diz aos Coríntios: “Lembro-vos o Evangelho que vos preguei, que vós recebestes, no qual estais firmes, e através do qual vos haveis de salvar, se o guardardes tal como vos preguei.” E imediatamente acrescenta: “Transmiti-vos o que recebi, que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, que foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras, que foi visto pelos Apóstolos”, que são as testemunhas que nos transmitem a fé e a Tradição.

E nessa mesma epístola, alguns capítulos antes, o apóstolo usa a mesma expressão, referindo-se à instituição do Santo Sacrifício da Missa. Ele diz aos Coríntios: “Recebi do Senhor Jesus o que vos transmiti.” E lhes dá então o relato da Santíssima Eucaristia, na Quinta-Feira Santa. Isto é precisamente a Tradição, é a transmissão e a recepção da verdadeira Fé, do verdadeiro culto, que temos de guardar se quisermos ser salvos.

E aí está esclarecido todo o problema da crise da Fé, e da crise da Igreja, porque o problema é que vivemos um processo profundo de ruptura com essa Tradição, de Fé, de culto, que nos vem do Senhor Jesus, de Nosso Senhor Jesus Cristo, através do Magistério constante a ininterrupto da Santa Igreja, dos Doutores, dos Santos, dos Santos Padres da Igreja, de toda uma plêiade de santos e de bispos, e de nossos ancestrais, de pais para filhos. Continuar lendo

DEVER DE ESTADO OU DEVERES DE ESTADO

O que é esse “dever de estado” que frequentemente é objeto de nossos exames de consciência?

Fonte: Le Seignadou (set/22) – Tradução: Dominus Est

A expressão “dever de estado” não aparece no Evangelho, nem no restante das Sagradas Escrituras. Parece estar ausente dos escritos dos primeiros Doutores da Igreja para aparecer apenas muito tardiamente. Encontramo-la nos escritos de São Francisco de Sales, na Introdução à Vida Devota (especialmente nos capítulos 3 e 8 da primeira parte). Ou ainda no Catecismo de São Pio X: “Por deveres do próprio estado entendem-se aquelas obrigações particulares que cada um tem por causa do seu estado, da sua condição e da situação em que se acha. (…) Foi o mesmo Deus que impôs aos diversos estados os deveres particulares, porque estes derivam dos seus divinos Mandamentos. No quarto Mandamento, sob o nome de pai e mãe, entendem-se também todos os nossos superiores; assim deste Mandamento derivam todos os deveres de obediência, de amor e de respeito dos inferiores para com os seus superiores e todos os deveres de vigilância que têm os superiores sobre os seus inferiores.” (Catecismo de S. Pio X, 3º parte, capítulo 5)

O que pensar disso? O cumprimento do dever de estado é uma obrigação moral descoberta apenas mais tarde?

Uma expressão muito vaga

Na realidade, essa lenta e tardia aparição da palavra se deve à reviravolta da mentalidade do homem moderno. Mais ou menos marcado pela filosofia moderna que se afasta da realidade das coisas, o homem hoje prefere falar uma linguagem abstrata. Ele falará, portanto, do “dever do estado”, expressão geral que tem a vantagem muito interessante de permanecer vaga e confusa… e, portanto, não permitir identificar claramente qual é o dever envolvido. Portanto, como cumprir um dever do qual não conhecemos seus precisos contornos? Como saber se cumprimos nossa obrigação? A expressão “dever do estado”, por mais necessária que seja, não deixa de ser demasiado confusa. Continuar lendo

FOTOS DAS CRISMAS E PONTIFICAL – 2022

Em 27 de Agosto de 2022, Sua Excelência Reverendíssima Dom Alfonso de Galarreta, ministrou o sacramento da Confirmação a 140 pessoas das Capelas e Missões atendidas pelo Priorado de São Paulo/SP e, em seguida, celebrou Solene Pontifical no trono (Missa Votiva do Espírito Santo), assistida por cerca de 450 fiéis.

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O BREVE DE SÃO PIO X PELA BEATIFICAÇÃO DAS CARMELITAS MÁRTIRES DE COMPIÈGNE

Bem-aventuradas carmelitas mártires de Compiégne - 17 de julho

As dezesseis Carmelitas Descalças de Compiègne fazem parte daquele seleto grupo de católicos massacrados pelos revolucionários franceses em nome da liberdade, igualdade e fraternidade. O processo de beatificação dessas freiras foi iniciado sob Leão XIII e concluído sob Pio X, enquanto a maçônica Terceira República Francesa novamente travava uma amarga luta contra a Igreja. A beatificação foi celebrada em 27 de maio de 1906. Abaixo está a tradução de alguns trechos do Breve que foi lido por um cônego da Basílica Patriarcal do Vaticano durante a solene função.

Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est

Em algum momento faltaram heróis na Igreja e estes não eram apenas homens no auge de suas vidas, mas também mulheres, idosas e até mesmo tenras crianças, que em meio a atrozes tormentos encontraram a morte e deram testemunho da fé cristã. E isso não apenas nas regiões bárbaras, onde os pregadores do Evangelho se esforçam para atrair à verdade os homens que estão trevas e na sombra da morte, mas também entre os povos civilizados e civilizações opulentas. De fato, o odioso inimigo da humanidade, excita e move, em toda parte o ódio do povo contra os discípulos de Cristo. Assim, no final do século XVIII, Paris, na perturbanção geral dos assuntos divinos e humanos, tingiu-se com o fecundo sangue dos mártires. De fato, cresciam cada vez mais os insultos lançados contra a Igreja em nome da liberdade, e sob um regime de terror, toda dignidade pública da religião católica foi removida, os altares foram profanados, sacerdotes e piedosas virgens enclausurados, cidadãos de todas as ordens foram colocados em perigo de vida e miseravelmente assassinados. 

Entre as vítimas desta extraordinária crueldade destacaram-se pelo admirável exemplo dado, dezesseis freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, que já haviam sido arrancadas à força do convento de Compiègne, e sofreram uma morte sangrenta por sua constância na fé e nos votos religiosos. As veneráveis ​​servas de Deus, cujo último suplício aumentou o esplendor da Igreja e imprimiu uma mancha indelével aos juízes, foram: Teresa de Santo Agostinho, Maria Francisca de São Luís, Maria de Jesus Crucificado, Maria da Ressurreição, Eufrásia da Imaculada Conceição, Gabriella Enrica de Jesus, Teresa do Santíssimo Coração de Maria, Maria Gabriella de Santo Ignácio, Julia Luisa de Jesus, Maria Enrica da Providência, Maria do Espírito Santo, Maria de Santa Marta, Stefania Giovanna de São Francisco Xavier, Costanza Meunier, Caterina e Teresa Soiron, irmãs alemãs… Continuar lendo

REINO UNIDO: O FUNERAL DO ÚLTIMO MONARCA CATÓLICO

        Um fiel durante a Missa de Réquiem pelo Rei Ricardo III

Em todo o mundo, a organização – o termo cerimonial seria mais preciso – do funeral da rainha Elizabeth II parece espantosa. Mas, a propósito, qual foi o último monarca britânico a ter um funeral católico, em um país onde a reforma protestante se impôs rapidamente após o reinado de Henrique VIII?

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

A resposta parece simples: o último rei católico da Inglaterra foi Jaime II que reinou cinco anos (1685-1688), mas teve que fugir e morreu na França. Maria Tudor, que era católica, reinou por cinco anos (1553-1558). Então, poderia ser ela.

Entretanto, cometeria-se um erro de mais de quatro séculos… Pois foi em 2015 que um monarca inglês pôde se beneficiar de um funeral católico, e isso de uma forma oficialíssima.

O humanista renascentista Polydore Vergil testemunhou que, no momento de sua morte, na Batalha de Bosworth Field, 22 de agosto de 1485, o corpo nu de Ricardo III foi içado sobre um cavalo “com braços e pernas pendurados dos dois lados“, antes de ser enterrado sem cerimônia em um convento franciscano, próximo a Leicester.

Seu túmulo foi posteriormente perdido durante o fechamento dos conventos religiosos decretado por Henrique VIII. Continuar lendo

NOSSA SENHORA: MEDIANEIRA JUNTO AO MEDIADOR

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE  1/2 | DOMINUS EST

Pe. Eamon R. Carroll, O.Carm., S.T.D.

Tradução: Dominus Est

A. Mediação em geral

O Cardeal Mercier da Bélgica começou o movimento para peticionar junto à Santa Sé a definição da doutrina de Nossa Senhora Medianeira de todas as graças. Em 12 de janeiro de 1921, o Papa Bento XV[1] permitiu Ofício e Missa especiais em honra de Maria Mediadora em 31 de maio. Em 1922, Pio XI organizou três comissões de teólogos (em Roma, Espanha e Bélgica) para estudar seriamente a questão. Há nos escritos recentes dos papas, especialmente nas encíclicas a partir do Papa Pio IX, uma mina de material sobre o papel de Maria no ganho e distribuição das graças divinas.

Hoje[2], muitos escritores teólogos defendem que esta crença está contida implicitamente na Revelação divina e poderia ser definida como dogma. Não há um teólogo católico hoje que negue à Nossa Senhora o título de Medianeira de todas as graças. Mas como o termo “mediação” tem muitas nuances, é preciso primeiro explicar em que sentido a Mãe de Deus é chamada de Mediadora.

O mediador é uma pessoa que se coloca no meio e une indivíduos ou grupos que estão em lados opostos. Nosso Senhor, Deus-Homem, foi colocado como único Mediador entre Deus e o homem. São Paulo diz: “Com efeito, há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo para redenção de todos…” (1Tim 2, 5-6). Ao oferecer a Si mesmo, ao longo de toda sua vida e no sacrifício na cruz, Cristo, nosso Mediador, destruiu o muro que se colocava entre Deus e nós, e apagou o que estava escrito contra nós e trouxe seus irmãos humanos de volta à plena amizade com Deus Pai. Nosso Senhor cumpriu sua missão de mediação ao se tornar nosso Redentor ou “Resgatador”. Continuar lendo