06 DE AGOSTO: TRANSFIGURAÇÃO DE NOSSO SENHOR

Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo - Arsenal Católico

Hoje comemoramos a Transfiguração de Nosso Senhor.

Tratando desse assunto, Santo Tomás discorre 4 artigos:

Uma Meditação de Santo Afonso de Ligório em relação ao tema pode ser lida clicando aqui.

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – AGOSTO/22

ORDE

Caríssimos fiéis,

Garantir o nosso sustento é a principal ocupação das nossas vidas. E, em tempos de fome, esta busca torna-se uma verdadeira obsessão. Isto deveria ser igualmente verdadeiro em relação ao nosso sustento espiritual. No Evangelho do 8º domingo depois de Pentecostes, Nosso Senhor nos reprovou por sermos mais frequentemente filhos deste mundo, bem versados em assuntos terrenos, do que filhos da luz, preocupados com a própria salvação. Santo Agostinho disse sobre esta questão da salvação: “Quem a conhece sabe tudo; quem não a conhece sabe nada, mesmo que saiba todo o demais”.

Sim, estamos preocupados com o aquecimento global experimentado por todo o planeta. Infelizmente, este aquecimento não se deve às chamas da caridade, mas sim às do inferno. Milhões de almas estão morrendo de sede, longe das fontes salvíficas dos sacramentos. E não há ninguém para matar a sua sede. Os bombeiros de almas são menos numerosos do que a extensão dos incêndios.

Para todo cristão que está consciente do único necessário, nossa salvação, o despertar das vocações e a perseverança dos padres continuam sendo uma prioridade na vida. Os sacerdotes e os fiéis precisam do padre. Uma bela oração do Cardeal George Mundelein, Arcebispo de Chicago, que morreu em 1939, mostra esta dependência espiritual desejada por Nosso Senhor no plano da redenção. Continuar lendo

A AJUDA DA FAMÍLIA NO DESPERTAR DAS VOCAÇÕES

Instrumentos e cooperadores da Providência, o pai e a mãe devem ter uma fé profunda e fundamentada na grandeza, na dignidade transcendente, no poder divino do sacerdócio.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

A cooperação dos pais está inteiramente em ordem ao estudo e determinação de um estado de vida, seja um estado comum ou um estado mais especial e santo. É em conformidade com a lei natural que distribuem em torno deles os conselhos da sua experiência e do seu afeto. Essa cooperação tem seu papel na investigação, no despertar e no cultivo de disposições nascentes. Instrumentos e cooperadores da Providência, o pai e a mãe devem ter uma fé profunda e fundamentada na grandeza, na dignidade transcendente, no poder divino do sacerdócio e saber apreciar a honra que lhes é devida ao adentrarem em sua casa.

Seu primeiro dever é presidir com delicadeza ao despertar dos desejos que se manifestam e estimular seu desenvolvimento. Que eles imitem com fé aqueles pais que vieram ao encontro de Jesus nas fronteiras da Judéia, na margem direita do Jordão, colocando seus filhos em seu caminho, para que ele se dignasse impor-lhes as mãos. Jesus tomou em seus braços essas crianças cheias de inocência e candura, pôs-lhes a mão sobre suas cabeças, para abençoá-las e como que para torná-las suas.

Normalmente, uma determinação dessa natureza não se manifesta de uma só vez, em toda a sua extensão, mas é descoberta pouco a pouco. Deus semeia aptidões para o sacerdócio, e compete aos pais auxiliar os desígnios de Deus. Continuar lendo

OMS ANUNCIA PLANO PARA PROMOVER IDEOLOGIA DE GÊNERO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que está atualizando seu manual sobre “a integração da perspectiva do gênero” com base no princípio de que “a identidade de gênero existe em um continuum e que o sexo não se limita a homens ou mulheres”.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

A OMS indica que está atualizando este manual “à luz de novos dados científicos e avanços conceituais sobre gênero, saúde e desenvolvimento”.

O manual será atualizado em colaboração com o Instituto Internacional de Saúde Global da Universidade das Nações Unidas, e um período para comentários e contribuições será aberto durante o verão e o outono de 2022.

De acordo com a descrição do projeto compartilhada pela OMS, muitas questões polêmicas já foram implementadas, incluindo um segmento sobre “interseccionalidade” – também conhecido como sobreposição parcial – entre diferentes tipos de identidades de acordo com dinâmicas de poder, todas inspiradas em estudos feministas influenciados pelo existencialismo e marxismo. Continuar lendo

O PODER DO ROSÁRIO EM FAMÍLIA

Cotia Resiste!: No mês do Rosário, o terço em famíliaRetirado de Our Lady’s Digest, 1959 (Permanencia)

Há cerca um século, a noite de inverno já havia lançado seu pálio negro sobre os cais de Dublin quando a campainha de uma das paróquias da cidade despertou seu velho pastor. Estava tão escuro que ele mal podia perceber a mulher à porta. Ela falava rapidamente, como se estivesse ansiosa para ir embora.

“Um pobre homem”, ela disse, “está morrendo além do cais do Muro do Norte. É preciso que um Padre vá lá, não há tempo a perder”. Após entregar sua mensagem, ela atirou-se no escuro da noite.

“Eu irei”, murmurou o velho Padre, enquanto contemplava a figura que partia.

Não havia ônibus naqueles dias, e os bondes elétricos não iam até os cais, de modo que ele foi a pé. Estava muito escuro, e o padre parecia estar andando há muito tempo, mas não dava ouvidos ao cansaço, pois trazia o Santíssimo Sacramento próximo ao seu coração com uma mão e carregava os Santos Óleos na outra. Seu único guia era o farol, piscando a cada dois segundos ao longo da baía. A maré subia alto nos dois lados do cais onde ele andava, e foi mais o som das ondas que qualquer coisa que ele via que o levou, enfim, a um grupo de chalés de pescadores. Instintivamente, parou em um deles e empurrou a pequena porta. Não havia luz, e nenhum som quebrou o silêncio.

Ele entrou, mas não via ninguém. “Quem me levará ao moribundo?”, perguntava-se ansiosamente. Fez uma pausa e escutou. Tudo estava quieto. Então seus olhos, já acostumados ao escuro, perceberam uma pequena escadaria. Enquanto ele punha seu pé no primeiro frágil degrau, uma fraca foz alcançou seus ouvidos. Mas de que ela se queixava?

“Santa Maria… Mãe de Deus… Rogai por nós… Pecadores… Agora… E na hora de nossa morte… Santa Maria…”

E, incessantemente, a fraca voz repetia novamente e novamente a segunda parte da Ave Maria. Gentilmente, o Padre abriu a porta da pequenina sala. Sob um palete estava o pobre moribundo. O homem estava sozinho.

“Meu amigo, você me chamou?”, começou o Padre

“Não, Padre, não chamei ninguém!”

“Vejo que você ama a Santíssima Virgem. Está rezando para ela”

“Não sei quem é a Santíssima Virgem” Continuar lendo

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE JULHO/22

MÊS DE JULHO, DEDICADO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO

RECONCILIAÇÃO E CONFIRMAÇÕES NA BELÍSSIMA MINORITENKIRCHE, EM VIENA

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – JULHO/22

PIO XII E OS JUDEUS: A “LISTA PACELLI” DISPONIBILIZADA ONLINE

ORDENAÇÕES AO DIACONATO E AO SACERDÓCIO NO SEMINÁRIO DE ZAITZKOFEN – 2022

UMA EXCELENTE NOVIDADE – CURSOS DA FSSPX DISPONÍVEIS PARA COMPRA 

JESUS? O QUE SE PODE DIZER SOBRE…

CRUZADA DE ROSARIOS PELAS ELEIÇÕES NO BRASIL 2022

16 DE JULHO – NOSSA SENHORA DO CARMO

A CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO A NOSSA SENHORA SEGUNDO SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

O ALTAR DA MISSA

O PROBLEMA DAS DEFINIÇÕES DO VATICANO II – PALAVRAS DE D. LEFEBVRE

O ESQUECIMENTO DO ESSENCIAL

A ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

INICIAR OS PEQUENINOS NA DEVOÇÃO MARIANA

INICIAR OS PEQUENINOS NA DEVOÇÃO MARIANA

Como fazer as crianças menores amarem a Santíssima Virgem? Recitar o Terço é pedir-lhes muito?

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

“Ó Mamãe, não posso expressar o quanto te amo!” Que mãe não se emocionaria com essas palavras balbuciadas pela filha de quatro anos? É assim que a criança manifesta sua gratidão. Evidentemente, a grandeza do sacrifício materno e seu grande amor permanecem, em parte, escondidos. Mas a criança, mesmo quando pequena, sente o amor presente no coração de sua mãe. Ela vê – ou melhor, sabe — que mamãe está sempre lá… para ela. Se ela cai enquanto brinca: é a mamãe que acode. Se sua noite é interrompida por pesadelos: seu grito é pela mamãe. Ela está com sede ou mesmo doente: sem precisar pensar, ela sabe que mamãe irá ajudá-la.

Sim, mesmo aos olhos da criança, o coração materno é indispensável e sem limites. À sua maneira, ela tenta retribuir demonstrando seu amor. Colhe flores sem caules com muito carinho para oferecê-las à mamãe! “Papai faz isso pela mamãe, eu também farei. Mamãe está doente, cansada. A criança chega com um copo d’água, acompanhando seu gesto com um beijo. “Mamãe faz isso quando estou doente, eu também o farei.

Sabeis muito bem, queridas mães, que vosso filho tem outra mãe, a do próprio Deus. O vosso grande desejo é que ele aprenda a conhecer esta Mãe por excelência que, sem estar visivelmente presente em casa, dá todo o seu afeto maternal a cada um dos seus filhos. Durante as inevitáveis ​​separações entre mãe e filho aqui na terra, que consolo saber que esta mesma Mãe velará por eles! Continuar lendo

A ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

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A mais perfeita, a mais gloriosa para Deus, aquela onde mais plenamente praticamos nosso ofício de criatura.

Fonte: La Couronne de Marie n°106 – Tradução: Dominus Est

Podemos voltar nossa alma a Deus na oração para diferentes propósitos ou intenções. No entanto, um dos fins da oração é mais alto que os outros: é a adoração.

Podemos rezar para agradecer a Deus, ou implorar seu perdão, ou ainda pedir as graças de que precisamos. Mas podemos ver que, nessas diversas formas de oração, o pensamento se volta para aquele que reza, enquanto na adoração, aquele que reza esquece completamente de si mesmo para pensar somente em Deus.

Se dou graças, é porque recebi. Se imploro misericórdia, é porque pequei. Se peço, é porque preciso. O bem da minha pessoa não está ausente da minha oração. Na oração de adoração ou louvor, aquele a quem dirijo a oração é o único envolvido. Aquele que reza, desaparece, por assim dizer. Ele não pensa em si mesmo, não se considera: Gloria in excelsis Deo, glória a Deus no céu. Senhor, nós vos louvamos! Senhor, nós vos bendizemos! Senhor, nós vos adoramos!

♦ Isso não significa que outras formas de oração devam ser evitadas ou que não sejam boas. As orações de agradecimento, de pedido de perdão ou de outras graças são belas, são legítimas, são necessárias à nossa condição de criaturas, e sobretudo à nossa condição de homens, ainda peregrinos nesta terra. Vemos isso claramente nas orações da Igreja (ela que nos ensina a rezar), que muito frequentemente são orações de súplica. Continuar lendo

DEUS MARCOU UM ENCONTRO CONOSCO

O texto de Gustavo Corção que publicamos aqui é parte de um ciclo de conferências realizadas em Belo Horizonte na década de 1950. Apesar de não estar completo, não deixa de ser um exemplar importante das atividades do grande escritor católico, numa época em que Corção era requisitado para constantes palestras, entrevistas e artigos. Depois o mundo girou, os polos foram deslocados, os homens tornaram-se cúmplices da Revolução num mundo evolutivo e estagnado no nada. Já não lhes interessava a firmeza da verdade e da fé que Gustavo Corção guardou e ensinou até a morte.

Editora Permanência

DEUS MARCOU ENCONTRO CONOSCO

VI Conferência de Belo Horizonte

Como ninguém aqui ignora, creio eu, a Igreja preceitua que os seus filhos, ao menos uma vez por ano, confessem e comunguem, isto é, que ao menos um dia em trezentos e sessenta e cinco dias se lembrem de usar o Sangue de Cristo, derramado para a nossa salvação. Esta é a condição, é o mínimo que Deus, por sua igreja, exige de nós, para que sejamos contados entre os membros vivos do Corpo Místico do Cristo.

Para quem está habituado à vista da Igreja, e usa de seus bens com assiduidade, esse mínimo se afigura esquisito. Como é possível amar a Deus e somente uma vez, em trezentos e sessenta e cinco dias, procurar o socorro de seus sacramentos? Como é possível amar de tão longe, e com tão descuidado dever? E, sobretudo, como é possível agüentar a pressão do mundo, a atração das pompas, a sedução do pecado sem o socorro particularmente eficaz da Penitência e da Eucaristia?

Na verdade, se me perguntarem, eu direi que não acho possível tão extraordinário equilíbrio. Atrevo-me a dizer que esse mínimo me parece insuficiente, e que eu tremeria pela sorte de minha alma se deixasse correr tamanha distância entre mim e o meu Salvador. Mas como se explica então esse empenho que todos nós, em obediência à Igreja, temos de conquistar mais um irmão para esse mínimo que nos parece insuficiente e até temerário?

A essa dificuldade responderemos de três modos. Em primeiro lugar, diremos que atrás dessa pequena exigência todos nós escondemos — segredo de polichinelo! — a malícia de uma esperança: o mínimo poderá frutificar em generosidade, e o fiel que viveu distraído, embora ainda fiel, poderá neste encontro que hoje preparamos, render-se à centelha divina, e tornar-se mais assíduo e mais amigo de seu grande Amigo do Céu. Continuar lendo

O ESQUECIMENTO DO ESSENCIAL

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Grande é a tentação para o cristão de colocar sua vida interior de lado, deixando-se levar pela agitação.

Fonte: Apostol n° 158 – Tradução: Dominus Est

Num momento em que os meios de comunicação voltam a instigar o medo, é grande a tentação para o cristão de dar uma pausa (novamente) em sua vida interior, deixando-se levar pela agitação.

Não é uma pena constatar que a vida interior – que é aquilo de mais necessário para um cristão, seguir a Cristo na verdade – não seja uma das coisas menos praticada? A vida de união com Deus é essencial e muito poucos são os que se preocupam com ela. Nosso Senhor disse, porém: “O Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17, 21). O que é esse reino de Deus? A Graça santificante, verdadeira participação em Sua vida divina, que é semeada em nós no batismo como um grão de mostarda, e que é chamada a florescer até que a nossa alma esteja totalmente banhada no mundo sobrenatural.

Qual a realidade, então? Esta é A grande realidade: a vida de Deus em nós, nosso crescimento na graça. Em uma de suas parábolas sobre o reino de Deus, Nosso Senhor toma a imagem de um semeador (Mc 4, 26-29) cuja semente cresce dia e noite sem que ele perceba. Um famoso carmelita comentou: Continuar lendo