Vicente de Bauvais narra que um jovem fidalgo inglês, chamado Ernesto, dera todos os seus bens aos pobres e entrara em um convento. Ali levara vida tão perfeita que os superiores tinham em alta conta, sobretudo por sua devoção especial à Santíssima Virgem.
Tendo aparecido na cidade terrível peste, recorreram os cidadãos aos religiosos, pedindo-lhes que os auxiliassem com suas orações. O superior deu ordem a Ernesto que se fosse pôr em oração diante do altar de Maria Santíssima; e que não se retirasse, enquanto não desse resposta. No fim de três dias Nossa Senhora respondeu que se fizessem certas preces. Apenas lhe obedeceram, cessou o flagelo.
Ora, aconteceu que, pouco a pouco, o jovem monge foi esfriando na devoção de Maria. O demônio assaltou-o com freqüentes tentações, principalmente contra a pureza e a perseverança na vocação.
O infeliz, esquecendo-se de invocar a Mãe de Deus, resolveu fugir, saltando o muro do mosteiro.
Passando por uma imagem da Virgem, que estava no corredor, ouviu as palavras:
– Meu filho, por que me abandonas?
Atordoado e confuso, Ernesto caiu por terra e respondeu:
– Mas não vedes, Senhora minha, que não posso mais resistir? Por que não vindes socorrer-me?
A Virgem replicou:
– E Tu, por que não me invocastes? Se te tivesse recomendado a mim, não terias chegado a esse ponto. De hoje em diante recorre a mim, e nada tens a temer!
O religioso assim fez e viveu sempre feliz, e conquistou o belo Céu.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri
Um jovem, cheio de vida e de ardor, esperava pelo trem que devia conduzi-lo à frente de combate.
Um senhor aborrecido com todos e com tudo pegou num revólver – escreve o Padre M. Blot – e meteu duas balas na própria cabeça, para dar cabo de si. Não obstante, não morreu logo.
Depois de umas pregações, o Padre Millériot deu a uma prisioneira, que com ele se confessara, um escapulário, fazendo-o prometer que nunca o deixaria.
Em Dezembro de 1929, na cidade austríaca de Graz, adoeceu um jovem de 18 anos, estudante da academia de comércio. Levaram-no ao hospital, e os médicos constataram que era um caso muito grave de tifo. Durante muitos dias teve mais de 40 graus de febre. Foram-lhe administrados o santo Viático e a extrema-unção.
Conta o seguinte fato o Padre Germano de S. Estanislau, diretor espiritual de Santa Gema Galgani, a qual faleceu em 1903.
Francisca Rao, refere o jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano”, fora submetida, em março de 1925, a uma operação sem resultado. Estava imóvel no hospital de Santo Tomás em Roma, sem esperança de cura; desenganada pelos médicos, há quase dois anos, sente uma noite dores terríveis no momento em que recitava o terço em companhia de uma religiosa. Meditava sobre os mistérios dolorosos, e ao chegar ao chegar ao quarto mistério teve que interromper a reza. Poucos minutos após, quando o médico, chamado às pressas para vê-la, ia entrando no quarto, a doente salta da cama, gritando:
Conta Padre Riara em seu livro “Milagres do Rosário” que, certo dia, uma menina se achava a uma janela por cima de um cercado, onde se encerrava um leão bravo. A pequena rezara de joelhos o terço, e indo, e indo olhar para fora, por desgraça, perdeu o equilíbrio e caiu com o terço na mão, onde se achava o animal feroz. Não se machucou nada. O leão célere correu para devora-la. A boa menina, assustadíssima, colocou-lhe o terço sobre a cabeça, dizendo-lhe:
Um senhor cometera um crime e, temendo a justiça, queria matar-se. Providencialmente encontrou-se com o Padre Millériot. O zeloso Sacerdote tudo fez para dissuadi-lo. Mas ele achava que não podia atende-lo.
Chamada à vida religiosa, uma moça antes de entrar no convento foi ter com o Santo Cura de Ars para fazer uma confissão geral de toda a vida.
Entre os alunos do Colégio de Santa Maria de Tolsa havia um por nome Henrique.
A devoção tenra e filial de Santa Teresinha a Maria Santíssima e a maternal proteção que Nossa Senhora dispensou à Santinha são sumamente tocantes.
Poucos serão os Santos que amaram a Maria Santíssima tanto quanto S. José Benedito Cottolengo, nascido em 1786 e falecido em 1842.
Certa noite o Padre Baron, Vigário em Douai, foi chamado para confessar uma moribunda. Era noite chuvosa e muito escura. Enganou-se com o número da casa, entrando noutra. No corredor disse-lhe uma senhorita que no segundo andar também havia uma senhora que ia morrer em breve.
Um senhor muito cruel teve o gosto de festejar com um banquete o nascimento de sua filha Lucrecia. Durante o festival, levantando na mão o punhal sangrento, exclamou com voz furibunda:
Faz alguns anos. Pio XII estava na sua capela, a rezar o terço com um grupo de trabalhadores italianos. Acabada a reza, aproximou-se de Santo Padre Bruno Carnacchila, italiano de 31 anos de idade, e entregou-lhe um punhal, dizendo todo comovido: “Santo Padre, com este punhal jurara matar Vossa Santidade. Que Vossa Santidade me perdoe!”