ATO HERÓICO DE CARIDADE

O maior cemitério do Rio de Janeiro tem a extensão de 3 Maracanãs – Diário  da Guanabara

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain) – Tradução: Dominus Est

O Ato Heroico de Caridade é uma oferta, um oferecimento voluntário de todas as obras pessoais de satisfação que possamos realizar durante nossas vidas, e de todos os sufrágios que possamos receber após nossa morte, para serem aplicados ao alívio das almas do Purgatório. Colocamos tudo nas mãos da Bem Aventurada Virgem, rogando-lhe que as disponha como lhe aprouver em favor dos fiéis defuntos. Embora esta oferta tenha sido aprovada por vários Papas e enriquecida por muitas indulgências, algumas objeções foram feitas a ela, conforme considerado nos parágrafos a seguir.

Alguns relutam em abrir mão de todo o controle de suas riquezas espirituais, dispondo tudo às almas sofredoras, e imaginam que chegarão ao seu julgamento de mãos vazias. Mas esse raciocínio é falso. Uma simples explicação do ensinamento da teologia sobre este ponto será suficiente para nos assegurar que nada perderemos, mas, na realidade, muito ganharemos com esta prática sagrada. Cada uma de nossas boas obras, realizada em estado de graça, normalmente possui um triplo valor aos olhos de Deus: Continuar lendo

03 DE OUTUBRO – DIA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

História da autobiografia de Santa Teresinha do Menino Jesus – Santuário  Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

No dia dessa grandiosa Santa, disponibilizamos abaixo alguns links sobre ela:

COMO MANTER A PACIÊNCIA?

A VIA MARIANA DA “PEQUENA TERESA” NO FIM DE SUA VIDA

CURA A SANTA TERESINHA

EDITORIAL DA REVISTA PERMANENCIA NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTA TERESINHA (1973)

A VIA DA INFÂNCIA ESPIRITUAL

TERESINHA, TEMPLO DE DEUS

SANTA TERESINHA, POR GUSTAVO CORÇÃO

NA IMITAÇÃO DE TERESINHA ESTÁ A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE

SÃO JOSÉ, SEGUNDO SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – OUTUBRO/25

Novena de Nossa Senhora do Rosário - Instituto Santo Atanásio

 Caros fiéis,

Quando os portugueses partiram pelos oceanos para explorar o mundo, não se deixaram levar pelos ventos nem pelo movimento das ondas; definiram as suas viagens de acordo com dados objetivos: a sua bússola e as estrelas. Da mesma forma, na jornada da sua existência, os católicos não podem deixar-se levar pelas modas mundanas ou pelas tendências da internet. Devem definir a sua atitude de acordo com a bússola da fé e os exemplos dos santos, que são estrelas no seu caminho. Este critério objetivo é a Tradição Católica, um conjunto de textos e práticas cuja unidade pode ser apreendida pelo estudo da história da Igreja.

Considerando essa harmonia ao longo dos séculos, não se pode deixar de admitir, sem cegueira ou má-fé, que o Concílio Vaticano II foi uma ruptura. Em 2000 anos de cristianismo, a Igreja nunca experimentou tantas reformas, tão profundas e tão distantes da Tradição. Vemos isso todos os dias; às vezes de forma particularmente escandalosa, como em 6 de setembro. Naquele dia, uma peregrinação LGBTQ+ pôde oficialmente entrar na Basílica de São Pedro. Antes, seus participantes haviam assistido a uma missa celebrada por um dos vice-presidentes da Conferência Episcopal Italiana. Este bispo dirigiu-se aos participantes: “Irmãos e irmãs, digo isto com emoção: é hora de restituir a dignidade a todos, especialmente àqueles a quem ela foi negada“. Uma declaração que foi recebida com longos aplausos. Em seguida, todos os participantes foram convidados a receber a comunhão. É interessante notar que o próprio bispo reconheceu a ruptura com a Tradição. O que era condenado torna-se permitido. O que era pecado torna-se virtude. Uma inversão verdadeiramente diabólica!

Nenhuma reação do Vaticano. Mas algumas reações notáveis de prelados honestos. Para o Cardeal Müller: “Eles profanaram o templo de Deus… abusaram da fé católica, da graça e do símbolo da Porta Santa para fins de propaganda, vivendo em aberta contradição com a vontade do Criador”. Continuar lendo

02 DE OUTUBRO – DIA DOS SANTOS ANJOS DA GUARDA

guardian-angel-painting

Clique aqui para ler a Meditação de Santo Afonso sobre os Anjos da Guarda.

********************************

********************************

Para um bom entendimento sobre questões referentes aos anjos colocamos abaixo alguns links sobre o assunto:

 

OUTUBRO: MÊS DO ROSÁRIO

Nossa Senhora do Rosário – História Nossa Senhora

Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Hoje, dia 01, inicia-se o mês do Rosário. Disponibilizamos abaixo os links para as Encíclicas de Leão XIII sobre o Rosário e Nossa Senhora.

“Ora pro nobis, sancta Dei Genetrix, Ut digni efficiamur promissionibus Christi.”

Aproveitamos para disponibilizar alguns textos já publicados em nosso blog sobre o Rosário:

01 DE OUTUBR0 – NOSSA SENHORA MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

O que significa dizer que Maria é “corredentora” e “medianeira de todas as  graças”?

É festa instituída em 1921 pelo Papa Bento XV e que satisfaz sumamente a piedade mariana de nossos tempos em que, com insistência, vai-se considerando a estreita participação da Virgem Mãe de Deus no mistério de nossa redenção. Como consequência  de sua íntima associação à obra salvador, Ela é honrada e invocada como Medianeira de reparação entre a humanidade pecadora e o Divino Redentor, e a Medianeira das graças que nos foram merecidas com a Paixão de seu divino Filho.

Enquanto derramava seu Sangue por nós no alto do Calvário, Cristo nos deu Maria por Mãe, e se os tesouros da divina bondade se acham recolhidos no coração maternal de Maria Santíssima, aproximemo-nos confiadamente de seu trono, para que Ela obtenha copiosos para nossa vida, os dons divinos.

MARIA SANTÍSSIMA É A MEDIANEIRA DOS PECADORES PARA COM DEUS

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 1

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 2

NOSSA SENHORA: MEDIANEIRA JUNTO AO MEDIADOR

TOMADA DOS HÁBITOS E OBLAÇÃO NAS OBLATAS DA FSSPX, ENTRE ELAS UMA BRASILEIRA

Na Festa das Sete Dores de Nossa Senhora, Festa patronal das Oblatas da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, ocorreu a cerimônia de tomada de hábito e primeira oblação na igreja de Saint-Antoine, em Monthey (Suiça).

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

O dia 15 de setembro de 2025 foi um dia de grande alegria para o Noviciado de Santa Teresa de Lavey: uma noviça brasileira (Irmã Maria Paloma) fez sua primeira oblação, uma religiosa austríaca recebeu o hábito e outras oblatas renovaram suas oblações. Muitos convidados estiveram presentes na ocasião.

O segundo assistente da Sociedade, Pe. Christian Bouchacourt, responável pelas Oblatas, assitiu a cerimônia celebrada pelo Pe. Johannes Regele, Superior do Distrito da Áustria, assistido pelos Padres Michael Weigl e Emmerich Jeindl. Vários outros padres, irmãos, Oblatas da Polônia, Áustria e Suíça, bem como Irmãs da FSSPX também estiveram presentes.

Em seu sermão, o Pe. Johannes Regele evocou a bela vocação das Oblatas, que são particularmente ligadas à Mater Dolorosa e muito próximos da Cruz e, portanto, do Santo Sacrifício da Missa e dos sacerdotes. Esta é a sua grande missão para a Igreja. As Oblatas são chamados por Deus para serem uma bênção para toda a Igreja, a serviço da Fraternidade Sacerdotal São Pio X.

O pregador comparou a maneira como as candidatas respondem à sua vocação com a história de Abraão, explicando que o chamado de Deus é sempre um teste de confiança, humildade e também de coragem. Abrão teve que se entregar completamente à graça e à orientação de Deus. Ele foi chamado a permanecer aberto ao que Deus desejava lhe mostrar.

Ele concluiu com estas palavras: “Vocês podem ser instrumentos fracos, mas Deus é infinitamente forte, e isso é suficiente. Todos nós, inclusive os sacerdotes, devemos ser instrumentos de Deus, não obstáculos ou impedimentos. Caminhemos em sintonia com Deus e, acima de tudo, permaneçamos sempre fiéis à nossa vocação. Assim, como Abraão, seremos uma verdadeira bênção.”

Após a Missa, um almoço festivo foi oferecido aos convidados e familiares das Irmãs. Uma apresentação fotográfica apresentou a vida das Oblatas. O dia terminou com o canto das Vésperas e a Bênção do Santíssimo Sacramento.

************************************

Para saber mais sobre as Oblatas da FSSPX clique aqui, aqui e aqui.

Para saber mais sobre as Irmãs Consoladoras do Sagado Coração de Jesus, clique aqui.

Sobre as Irmãs da FSSPX e a vocação religiosa feminina pode ser visto clicando aquiaquiaquiaquiaqui e aqui.

OUTRA MEDITAÇÃO PARA O XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O HOMEM HIDRÓPICO E O VÍCIO DE IMPUREZA

hidropAcesse a leitura clicando na imagem.

Você pode acompanhar diariamente as Meditações de Santo Afonso em nossa página exclusiva no blog clique aquipelo nossa página no Facebook ou por nosso Canal no Telegram

CONTRADIÇÕES MÚLTIPLAS

Um católico não tem saída: ou ele aceita o que a Igreja sempre ensinou e rejeita as novidades contrárias, ou aceita as novidades e rejeita o Magistério da Igreja.

Fonte: Courrier de Rome nº 689 – Tradução: Dominus Est

Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Em outras palavras, se uma proposição é verdadeira, então a proposição contraria é necessariamente falsa, e vice-versa. Isso é evidente. Se uma pessoa nega tal princípio, então ela afirma algo, a saber, que esse princípio é falso. Mas ao afirmar isso, ela rejeita a proposição contrária, ou seja, que esse princípio não é falso. Ela admite, portanto, que é impossível ser e não ser ao mesmo tempo (1).

É em virtude desse princípio que todo católico é capaz de rejeitar certas proposições que contrariam o que é ensinado pelo Magistério da Igreja. Ora, acontece que, desde o Concílio Vaticano II, vemos contradições entre o que a Igreja sempre ensinou como pertencente à doutrina católica e o que os homens da Igreja ensinam hoje. Acabaremos por ter de negar o princípio da não contradição?

Aqui estão seis contradições. Continuar lendo

AO TRABALHO!

Em todo retorno de férias, lembremo-nos de que o trabalho traz, junto com os frutos e lucros que dele se obtêm, a felicidade: um sinal de que Deus assim assim o deseja e traz a sua bênção.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Sabemos que o trabalho corresponde à vontade de Deus para o homem: Adão, o primeiro deles, é conduzido pelo Senhor Deus “ao jardim do Éden para o cultivá-lo e guardá-lo” (Gn 2,15). Assim como comer e beber, o trabalho traz, junto com os frutos e o lucro que dele se obtêm, a felicidade: um sinal de que Deus assim o deseja e traz a sua bênção.

No Antigo Testamento, os livros sapienciais frequentemente afirmam: “E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.“, diz Eclesiastes (3, 13). “Porque comerás do trabalho das tuas mãos: bem-aventurado és! E te irá bem”, diz o Salmo 127 ao pai de família. E no livro de Provérbios (cap. 31), a mulher forte — modelo da mulher judia, fiel a Deus e sábia no governo da sua casa — é elogiada pelo trabalho das suas mãos, desde o preparo das refeições até o governo das criadas, desde os negócios até as obras de misericórdia: “Dai-lhe graças pelo fruto do seu trabalho“! Continuar lendo

A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE JUNG É MAIS PERIGOSA QUE A PSICANÁLISE DE FREUD?

Resultado de imagem para jung freud

Introdução

Carl Gustav Jung (1875-1961) demonstrou um grande interesse pela religião em geral, tanto a ocidental mas especialmente a oriental 1. Certamente, ele está longe do ateísmo de Freud e da sua opinião negativa sobre todas as religiões.

Contudo, se examinarmos atentamente o pensamento junguiano, encontramos aqui um espiritualismo gnóstico, alquímico e esotérico muito mais perigoso do que o pansexualismo freudiano, porque é mais dissimulado e pode se tornar mais facilmente uma armadilha para os católicos 2.

É preciso ter em mente que, se Jung, como Hegel, lança mão de conceitos cristãos, no entanto, dá a eles um significado substancialmente diferente da teologia católica 3.

Simbolismo e relativismo religioso de Jung

É um fato objetivamente constatável que Jung, embora dizendo-se cristão/protestante, relativiza todos os conceitos e dogmas cristãos em um conceito muito abrangente do “religioso”, no qual todas as religiões se equivalem.

Ademais, ele estuda as religiões na sua relação com a psique humana, que para ele é a consciência humana mais o inconsciente, não as estuda como uma doutrina dogmático-moral objetiva porque, no tocante ao problema da sua objetividade e realidade, ele se declara agnóstico.

Ele justifica o seu agnosticismo relativista servindo-se da filosofia kantiana, segundo a qual o homem não pode conhecer a coisa em si, mas apenas como ela lhe aparece depois de lhe ter aplicado as suas categorias subjetivas — o a priori de Kant ou, para Jung, a nossa estrutura psíquica. Assim, supondo-se que Deus exista, sem poder prová-lo, não podemos conhecer a sua existência objetiva, mas apenas como o representamos graças aos símbolos que a psique humana forma dele. Continuar lendo

“NÓS O INCITAREMOS AO CISMA!”

Tal como a Revolução, o pós-Concílio redefine o bom cidadão da Igreja.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Em um testemunho publicado em 2009, pouco antes da sua morte, D. Jacques Masson(1) (1937–2010) relatou que o seu bispo, D. Jacques Ménager, furioso com a sua colaboração à obra de D. Lefebvre, exclamou durante uma entrevista acalorada com ele em 1971: “D. Lefebvre é um integrista, fez de tudo para sabotar o Concílio. Diz que é fiel ao Papa, mas desobedece a Paulo VI: recusa-se a celebrar a missa nova. Pois bem! Veremos até onde irá a sua fidelidade ao Papa: faremos com que o Papa Paulo VI proíba a Missa de São Pio V: ou ele obedecerá ao Papa celebrando a missa nova, ou nós o incitaremos ao cisma(2)!

D. Ménager foi bispo auxiliar de Versalhes, bispo de Meaux, depois arcebispo de Reims, presidente da Comissão Francesa “Justiça e Paz” (!) do episcopado francês quando esta foi criada em 1967.

O episódio tem o mérito de mostrar que quanto mais se prega a abertura e o diálogo, mais se abrem as hostilidades. Continuar lendo

OS TRADICIONALISTAS SÃO JANSENISTAS: UMA ACUSAÇÃO ERRÔNEA – PARTE 2/2

A primeira parte desta série de artigos (clique aqui para lê-la) lançou um olhar crítico sobre certas distorções do catolicismo tradicional encontradas no polêmico artigo de Josh Blanchard e Rick Yoder, “A Rival Magisterium“. Especificamente, argumentau-se que acusar os tradicionalistas de serem “jansenistas“, embora seja um tropo de longa data, carece de mérito. Este artigo aborda a acusação mais séria feita por Blanchard e Yoder, a saber, que, assim como os jansenistas de antigamente, os católicos tradicionalistas construíram seu próprio magistério paralelo — ou melhor, rival — desafiando a autoridade do magistério da Igreja.

Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est

Uma distinção necessária

Embora haja divergências entre alguns católicos tradicionalistas quanto ao status exato do Concílio Vaticano II e à ortodoxia doutrinária de diversos documentos de ensino que emanaram da Igreja nas últimas seis décadas, a Fraternidade São Pio X (FSSPX) tem consistentemente chamado a atenção para os pontos em que esses pronunciamentos se desviam do depósito da fé. A liberdade religiosa, a colegialidade e o ecumenismo – todos os ensinamentos do Concílio Vaticano II — foram cuidadosamente examinados pela Fraternidade e por outros tradicionalistas. Essa postura crítica, que sempre foi adotada em defesa da fé católica, não equivale à construção de um magistério rival dentro da Igreja. Ela é feita a serviço da Igreja, para lembrar aos fiéis o que ela professava claramente antes do advento do modernismo.

Não é de surpreender, portanto, que Blanchard e Yoder dediquem uma parte significativa de sua atenção à Fraternidade, incluindo seu fundador, D. Marcel Lefebvre. Recordando a famosa “Declaração de 1974” do Arcebispo, a dupla aparentemente enxerga um espírito jansenista nessa declaração — antes de confessar que essa proclamação de fidelidade à Tradição Católica, na verdade, nada tem a ver com o jansenismo propriamente dito.  Continuar lendo

AS VIRTUDES DA FAMÍLIA CATÓLICA

A Brief Rule of Life for Catholic Families – Benedictine College Media &  Culture

Pelo Pe. Álvaro Calderón, FSSPX

Introdução

O demônio é o príncipe desse mundo que, antes da chegada de Jesus Cristo, conquistara até mesmo o povo escolhido; e, como homem armado, guardava seu reino.

Jesus Cristo, mais forte do que ele, expulsou-o da verdadeira Israel, ou seja, da Igreja Católica – Igreja que ergueu no meio das trevas como Torre de Ouro e de Marfim, escada de Jacó fortificada que leva até o céu; para que acudissem a ela os indivíduos, as famílias e as nações, se desejam sua salvação.

A Igreja possui as virtudes de Jesus Cristo, o Ouro de sua Divindade e o Marfim de sua humanidade, o Ouro de sua caridade e o Marfim de sua pureza, com os quais é capaz de confirmar as almas, as famílias e os povos.

A Igreja chegou a receber uma família de povos que se chamou Cristandade, forte em graça e em sabedoria. Mas após um ataque de sete séculos, acabou caindo e foi invadida pelos maus espíritos, sua ruína pior do que a princípio. O que foi a Cristandade, a Cidade de Deus, a Cidade do Amor a Deus até a entrega de si, voltou a ser Babel, a Cidade de Caim, a Cidade do Amor-próprio até o desprezo de Deus. Continuar lendo

CONHEÇA A ABADIA DE SAINT-MICHEL-EM-BRENNE, SEDE DAS IRMÃS DA FSSPX NA FRANÇA

Conheça a sede das Irmãs da Fraternidade São Pio X, localizada nesta antiga abadia em Berry.

“Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas”

Sobre as Irmãs da FSSPX e a vocação religiosa feminina pode ser visto clicando aquiaquiaquiaquiaqui e aqui.

E para acessar as várias publicações das Irmãs da FSSPX aqui no blog, clique aqui

OS TRADICIONALISTAS SÃO JANSENISTAS: UMA ACUSAÇÃO ERRÔNEA – PARTE 1/2

Acusar católicos tradicionalistas de serem “jansenistas” é um tropo desgastado que persiste há décadas. Essa acusação mal formulada geralmente não tem nada a ver com os enigmáticos debates sobre graça e predestinação que definiram o jansenismo histórico do século XVII. Em vez disso, o “jansenismo” é usado como sinônimo pejorativo de rigorismo estéril, frieza espiritual e desobediência eclesiástica. Embora avanços significativos tenham sido feitos nos últimos anos para esclarecer a real história do jansenismo e dos movimentos adjacentes que ele inspirou, é irônico que dois acadêmicos que tem procurado atualizar a compreensão pública sobre o jansenismo tenham voltado a comparar os tradicionalistas católicos a esse movimento condenado pelo Papa.

Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est

Dois jovens acadêmicos renovam uma antiga acusação

Em um artigo que é, ao mesmo tempo, informativo e frustrante, “A Rival Magisterium” (Commonweal), os estudiosos jansenistas Shaun Blanchard e Richard T. Yoder se propuseram a explicar  “o que os tradicionalistas de hoje têm em comum com os jansenistas”. Blanchard, por sua vez, é o autor de The Synod of Pistoia and Vatican II: Jansenism and the Struggle for Catholic Reform – Jansenismo e a luta pela reforma católica (Oxford University Press 2020). Pistoia, que foi um sínodo diocesano italiano de 1786, foi condenado pelo Papa Pio VI em 1794 por emitir uma série de decretos que, entre outras coisas, buscavam introduzir o vernáculo na liturgia, limitar o calendário de santos e abolir todas as ordens monásticas, exceto as que seguiam a Regra de São Bento. Blanchard argumenta que Pistoia não foi apenas um precursor do Concílio Vaticano II, mas uma espécie de “ponto culminante” da incorporação de certas reformas jansenistas na vida da Igreja.

Yoder, juntamente com Blanchard, também foi curador de Jansenism: An International Anthology (Catholic University of America Press, 2024). Essa coletânea de textos jansenistas (ou relacionados ao jansenismo) abrange cerca de 150 anos de história da Igreja, abrangendo geograficamente desde o Vallée de Chevreuse, a sudoeste de Paris, na França, até Beirute, no Líbano. Ele também contém uma extensa introdução sobre a história do jansenismo feita pela dupla, que é amplamente repetida de forma condensada em sua polêmica contra o catolicismo tradicional. Embora não seja possível recapitular essa história aqui, é suficiente dizer que Blanchard e Yoder prestaram um serviço à erudição histórica ao traçar o jansenismo (nomeado assim em homenagem ao bispo Cornelius Jansen – um bispo e teólogo cujo controverso Tomo sobre o pensamento de Santo Agostinho ajudou a engendrar o movimento) de uma disputa sobre graça e predestinação a uma série de disparates, mas conectados, que questionaram o alcance da autoridade papal; a natureza do governo da Igreja; a estrutura e o serviço da liturgia; práticas devocionais populares; e certas vertentes da teologia moral e da práxis. Por fim, sua obra se soma ao pequeno, mas crescente, corpus da literatura anglófona que vê certas vertentes do jansenismo prenunciando a Nouvelle Théologie do século XX e as reformas do Vaticano II. Continuar lendo

SANTO AGOSTINHO, SOBRE AS PAIXÕES E A INSENSIBILIDADE

Santo Agostinho: mestre e defensor da verdadeira fé

De resto, devemos confessá-lo, os nossos afectos, mesmo quando são rectos e como a Deus apraz, pertencem a esta vida, não à vida futura que esperamos, e muitas vezes cedemos-lhe contra vontade. Às vezes uma emoção, apesar de não devida a um culpável desejo mas a louvável caridade, faz-nos chorar mesmo que não queiramos. Temo-los, devido à debilidade da condição humana. Mas não é assim o Senhor Jesus; a sua própria fraqueza resultou da sua potestade. Mas enquanto somos portadores da debilidade desta vida, se não tivéssemos nenhum deles seria caso para dizermos que a nossa vida era defeituosa. Por isso o Apóstolo vituperava e detestava certos homens que dizia serem desprovidos de afetos. Também o salmo sagrado incrimina aqueles de quem diz:

Esperei por alguém que partilhasse a minha tristeza e ninguém apareceu [1]

Não experimentar a dor enquanto estamos neste lugar de miséria, obtém-se, como sentiu e disse um escritor deste século:

Obtém-se muito caro – pelo preço da crueldade da alma e da insensibilidade do corpo. [2]

Por isso o que os gregos chamavam ἀπάθεια (que, se pudesse ser, em latim se chamaria impassibilitas = impassibilidade) – com a condição de termos de a considerar (na alma e não no corpo) como uma vida livre de todo o sentimento oposto à razão e perturbador do espírito – é, com certeza, uma coisa boa e desejável, mas não é desta vida. É a voz, não de quaisquer homens mas dos mais eminentes em piedade, em justiça e em santidade que diz: Continuar lendo

TOMADA DE BATINA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA CORREDENTORA, EM LA REJA (ARG) – 2025

Na segunda-feira, 15 de setembro de 2025, Festa das Sete Dores da Bem-Aventurada Virgem Maria, 12 seminaristas do Ano da Espiritualidade receberam suas batinas.

Ingressando no seminário de La Reja em março passado, após completarem o Ano de Humanidade, receberam-nas abençoadas pelo Padre Jean de Lassus Saint Genies, Reitor do Seminário, durante a Missa solene na Igreja do Imaculado Coração de Maria.

Os candidatos são provenientes da Argentina (3), Brasil (1), Colômbia (1), México (4), Austrália (1), Gabão (1) e Nigéria (1).

****************************

A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):

  • 2 Bispos
  • 707 sacerdotes
  • 137 Irmãos
  • 200 Irmãs em 28 casas [“Relacionadas” à FSSPX: 183 professas e 14 noviças]. As freiras ajudam em 15 escolas e administram outras 4. Estão presentes também em muitos Priorados e em duas residências para idosos em Brémien Notre-Dame, na França, e na Maison Saint-Joseph, na Alemanha.
  • 19 Irmãs Missionárias do Quênia
  • 80 Oblatas
  • 250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas

Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.

Mantém:

  • 1 Casa Geral
  • 14 Distritos e 5 Casas Autônomas
  • 4 Conventos Carmelitas
  • 6 Seminários
  • 167 priorados
  • 772 centros de missa
  • Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
  • 2 universidades
  • 7 casas de repouso para idosos
  • Numerosas Ordens Latinas e Orientais tradicionais amigas em todo o mundo

**************************

Nota do blog: Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:

**************************

“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”