O DEVER DOS POBRES DE ABORTAR

Nathalie Lieven, a juíza responsável por essa decisão hedionda

Fonte: Boletim Permanencia

A juíza inglesa Nathalie Lieven autorizou, no dia 21 de junho, a realização por médicos do sistema público de um aborto forçado numa moça grávida de 22 semanas, sob o pretexto de que ela é deficiente mental e sofre de transtornos de humor. A autorização foi dada a despeito da discordância da moça e de sua mãe, que se prontificou a assumir a criança. Mãe e filha são nigerianas e católicas.

O episódio, no entanto, gerou uma tamanha onda de protestos – não só entre católicos, mas também em grupos pró-vida – que três outros juízes felizmente derrubaram a decisão na segunda-feira, no dia 24 de junho.

Na sentença, a juíza afirmara estar consciente da “imensa intrusão” que sua decisão significava, mas dizia acreditar que agia “em defesa dos interesses” da moça, cujo nome e idade não foram revelados, mas que teria “pouco mais de 20 anos” e a idade mental de uma criança de nove anos.

O aborto como direito revela sua verdadeira face: quando se trata de pobres ou deficientes, fazem dele um dever.

Na sua loucura, os médicos e a juíza garantiram que o aborto seria “menos traumático” (sic) do que a presumida separação da criança, decorrente da falta de condições materiais da família para criá-la. Segundo a juíza, a avó não teria meios de cuidar satisfatoriamente da filha e do neto, e acabaria tendo de entregá-lo a um orfanato para adoção. A assistente social que acompanhava a família também foi contra o aborto.

Aos poucos, o verdadeiro sentido do aborto institucionalizado vai mostrando o seu verdadeiro sentido: o controle da natalidade dos pobres.

A DISNEY A FAVOR DO ABORTO

Fonte: Boletim Permanencia

A Disney se tornou um império bilionário humanizando animais. Agora, coloca esses animais humanizados a serviço da desumanização dos homens: tornou-se a favor do aborto.

Na pessoa do presidente da companhia, Bob Iger, a Disney ameaçou encerrar suas atividades no estado da Georgia, nos EUA, se a lei estadual antiaborto recentemente aprovada entrar mesmo em vigor em abril do ano que vem. Antes dela, a Netflix já anunciara decisão semelhante.

A Georgia é considerada a Hollywood do Sul, porque oferece incentivos fiscais para a industria cinematográfica filmar em seu território.

No dia 7 de maio, o governador do estado, o republicando Brian Kemp, assinou a lei proibindo qualquer tipo de aborto quando o coração do bebê já puder ser detectado da barriga da mãe.

Vários atores e atrizes já haviam se declarado contra a lei e a favor do aborto, mas Netflix e Disney foram as primeiras empresas a se manifestar publicamente. Por ora, tudo segue no terreno da ameaça e é de supor que os respectivos departamentos financeiros estejam estudando o que será melhor para os negócios: abrir mão dos incentivos ou aderir ao boicote.

O fato é que Disney e Netflix decidiram apoiar os abortistas. Na Georgia? Não, obviamente, não. Nos EUA e no mundo.

O que podem os católicos esperar das próximas levas de filmes produzidos pela gigante do streaming e dos filmes para crianças (para as crianças que sobreviverem, bem entendido) da Disney?

OBS: Remetemos o leitor a outro post deste ano em que tratamos da pauta politicamente correta desta companhia.

A EUTANÁSIA EM QUESTÃO

Dom Bernard Tissier de Mallerais

Nota da Permanência: No momento em que a Cultura da Morte se lança sobre mais uma vítima, convém conhecer o que a Igreja nos ensina acerca do problema da Eutanásia.

Os motivos invocados: da compaixão ao cinismo

O sentimento de pena por aqueles que não têm cura, no estágio das “dores terminais”, intoleráveis para ele e para mim, obrigam-me a abreviar os seus sofrimentos. Eu vou lhe aplicar uma injeção, como fazemos com os animais. Desse modo, não faço mais do que apressar uma morte absolutamente inevitável (cf. D. C. 1885, 1128).

A dignidade humana funda um “direito a morrer com dignidade”. Ora, os sofrimentos intoleráveis ou o estágio de inconsciência são indignos do homem. Eu tenho portanto o direito de preveni-los ou abreviá-los… (cf. L’Alsace 21.09.1984)

A liberdade, apanágio da pessoa humana, deve estender-se igualmente à “escolha da vida”, à “escolha da morte” (tema do Congresso de Nice, 21-23.09.1984 — organizado pela ADMD: Associação pelo Direito de uma Morte Digna). Eu afirmo minha liberdade ao não me deixar impôr pela natureza uma morte contrária ao meu alvitre. O suicídio de Henri de Montherlant, condenado pelo seus médicos, foi a morte de um homem livre!

O interesse da sociedade… “Cremos que a sociedade não tem nem o interesse nem a necessidade genuína da sobrevivência de um doente condenado” (declaração de quarenta personalidades, entre as quais três prêmios Nobel, 1974). “A morte legal pode se situar após os 80 anos, data além da qual os médicos poderiam se manter isentos… Eu não creio mais absolutamente no ponto de vista tradicional segundo o qual todos os homens nascem iguais e sagrados” (Professor Crick, Tribune médicale, 21.11.1970). Continuar lendo

A ATUAL PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA NO MUNDO ISLÂMICO

Nota da Permanência:

Siri Lanka, 21 de abril de 2019. Um grupo de muçulmanos se lançou contra três igrejas deixando um saldo de mais de 200 mortos.

Não se tratou de um caso isolado, no entanto, e sim de apenas um capítulo a mais na longuíssima lista dos crimes do islamismo.

Todos se lembram do massacre do Bataclan ou do assassinato do Padre Hamel, na França; ou ainda, dos atentados do Domingo de Ramos de 2017, no Egito, que deixaram 47 mortos, ou dos ataques em Barcelona no mesmo ano, deixando muitos mortos e mais de cem feridos. Os atentados de 11 de setembro permanecem nas memórias de todos.

No entanto, é pouco conhecida a real extensão da perseguição religiosa atual no mundo islâmico. Afeganistão, Iraque, Egito, Nigéria e Paquistão são alguns dos países em que ela se mostra sistemática, geral e sangrenta. É criminosa a omissão da imprensa em noticiar esses fatos.

O mérito do texto que apresentamos em seguida, tirado do artigo Muslim Persecution of Christians, é precisamente o de revelar a extensão dos horrores que ocorrem nas terras de Alah.

Advertimos o leitor, contudo, contra o uso do termo “cristãos” – adotado pelo autor para designar comumente católicos, protestantes e ortodoxos. Se aos olhos dos algozes islâmicos não há diferença entre eles, tal como a água e o azeite, não se misturam a Verdade e o erro.  

Atual perseguição religiosa no mundo islâmico  

Robert Spencer

A imagem popular das Cruzadas apresenta os guerreiros ocidentais aterrorizando os infiéis, convertendo-os à força, expulsando-os de suas terras e impondo-lhes governos cristãos. Muitos acreditam que elas ainda existem e não são meras ruínas da História. Para evitar as acusações de estar seguindo seus “passos negros”, o presidente George W. Bush retirou tal palavra do seu vocabulário, logo que os europeus o repreenderam por referir-se a uma “cruzada americana contra o terrorismo”. De fato, as Cruzadas foram uma tentativa de resgatar as terras cristãs que o Islã conquistou, mas hoje o que se vê é a ocultação do poderio islâmico ressurgente – uma realidade temível – pela doutrina do “politicamente correto”. Não existem cruzadas cristãs em curso, mas apenas uma irresoluta e inconsistente campanha contra o terrorismo; a única ofensiva religiosa atual é a perseguição implacável e brutal de cristãos em territórios islâmicos, como não se via desde os tempos do Império Otomano. 

A partir da fatwa infame de Osama Bin Laden contra “judeus e cruzados” decretada em 1998, os jihadistas declararam guerra ao Ocidente, justificando seus ataques como campanhas de defesa a uma suposta guerra santa cristã. Em janeiro de 2011, o jornalista de esquerda Seymour Hersh repetiu essa teoria no Qatar, e afirmou que o general aposentado Stanley McChrystal, junto com militares que estavam de serviço nas unidades de operações especiais, integrava uma conspiração cujo objetivo era promover uma cruzada contra os muçulmanos: “Eles sabem muito bem o que estão fazendo, essa não é uma atitude incomum entre os militares; sem dúvida, trata-se de uma cruzada. Eles se consideram os defensores dos cristãos e, como no século XIII, protegem-nos dos muçulmanos. É a tarefa deles” 1 Continuar lendo

A VINGANÇA DOS COVARDES

Valle de los caídos, Espanha

Fonte: Boletim Permanencia

No pequeno cemitério do Vimieiro, aldeia do centro de Portugal, uma simples lápide de pedra com uma cruz encima e “AOS 1970” gravado em um dos lados, indica a última morada do homem providencial que governou o país entre 1932 e 1968: António de Oliveira Salazar. A poucos metros dali encontra-se a pequena igreja do seu baptismo e, mais acima, a modesta casa que o viu nascer.

O despojamento da sepultura, a simplicidade do povoado, a humildade do lar natal, contrastam com a dimensão extraordinária alcançada pelo homem e pela obra de restauração nacional que realizou em sua pátria.

Três atributos são – ou deveriam ser – fundamentais em um governante: inteligência, integridade e dedicação. Se não é tarefa fácil identificar uma dessas qualidades em um homem público, mais difícil é encontrar duas, e improvável encontrar as três simultaneamente. Para o bem de Portugal e dos portugueses, a Salazar foi concedida – e amplamente – a graça de possuir aquela tríade de ouro do verdadeiro condutor da Polis. Não apenas inteligência, mas uma inteligência superior; não só integridade, mas uma integridade – pese a redundância – absoluta; não apenas dedicação, mas uma dedicação total da sua pessoa a Portugal.

E nele, essas três características essenciais não estavam “soltas” a flutuar no espaço, mas solidamente ancoradas em um profundo amor a Deus e à pátria. Só então pode entender-se o núcleo do seu pensamento político, no qual a nação é o valor supremo na ordem temporal e o Estado “o ministro de Deus para o bem comum” – conceitos naturalmente incompreensíveis para a mentalidade materialista, hedonista e mundialista dos nossos dias. Continuar lendo

BEM VINDO À MATRIX

Fonte: Boletim Permanencia

Em abril de 2011, um homem de 23 anos invadiu a escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, assassinou 11 crianças, e depois cometeu suicídio.

Em outubro de 2017, um vigilante noturno entrou na creche Gente Inocente, na cidade de Janaúba, MG. Dez crianças e dois adultos morreram.

Semana passada, dois homens, um de 17 e outro de 25 anos, invadiram a escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano, SP, armados e atirando a esmo. Assassinaram cinco adolescentes e três adultos, depois se suicidaram.

É impossível não tentar traçar um paralelo entre essas tragédias. Esses crimes têm um aspecto moral em comum que a imprensa tem falhado em levar em consideração: o desprezo à vida.

Por que vivemos numa sociedade que despreza a vida?

Fundamentalmente porque o pensamento que orienta o mundo é materialista, nega a espiritualidade da alma e o fim último do homem. A religião católica, única verdadeira, foi reduzida às catacumbas, e o que nos chega do oriente com o nome de religião não passa de uma aeróbica da vaidade.

Há uma cena no primeiro filme da série Matrix que resume esse desprezo à vida: o protagonista entra no saguão da sede da polícia e se depara com uma multidão, sabendo que terá de matá-la. Ele vacila, mas é consolado por um de seus companheiros: “É um favor que você faz a eles”. A frase talvez não seja exatamente esta, mas é essa a idéia: matá-los era a maneira de libertá-los de uma vida de ilusão. A cena vale por um tratado. O próprio filme, aliás, é um resumo do pensamento gnóstico que é o fundo metafísico de todas as falsas religiões: a vida não vale nada.

O problema da sociedade descristianizada já começa na própria definição de vida. A discussão sobre o “direito ao aborto” é só o exemplo mais trágico do quão baixo chegamos nesse “conceito”: não importa a vida, mas o momento em que o ser vivente merece ser considerado vivo.

A partir daí, não será de estranhar que se venha depois a discutir quando poderá ser considerado morto. Variando apenas o juiz: ora um médico psicopata a favor da eutanásia, ora um tirano em busca de “soluções finais”.

O SATÂNICO CAMARADA STALIN

A comunista Frida Kahlo celebrando Stalin

Fonte: Boletim Permanencia

Há sessenta e seis anos morria Joseph Stalin, a mente mais criminosa do século XX. Seu legado, para além de um país destroçado, foi a incrível marca de dezenas de milhões de mortos, para nada falar da multidão dos torturados ou deportados para os gelados gulags da Sibéria. Tudo isso, claro, em nome da liberdade e da justiça, em nome de uma ideologia satânica que ainda hoje encontra imbecis que a defendam.

Lembremos como era a situação dos católicos atrás da cortina de ferro nos anos que precederam imediatamente a morte do líder comunista. Os dados são de 1950, e foram publicados no livro Témoins du Christ à traves les persécutions du XXe siècle, Éditions du MJCF:

  • Na URSS, todos os bispos e todos os padres haviam sido assassinados, deportados ou exilados;
  • Na Sibéria, não havia mais bispos nem padres que pudessem exercer livremente o seu ministério no território. Ademais, centenas de milhares de católicos bálticos, poloneses, alemães, ucranianos, lá estavam como deportados ou prisioneiros;
  • Na Ucrânia, todos os bispos haviam sido deportados e três deles morreram na prisão. Estima-se que mais de 35.000 padres foram executados ou enviados para a Sibéria.
  • Na Lituânia, seis bispos foram presos ou exilados, 400 a 500 padres foram literalmente caçados. De uma população de quase dois milhões de católicos, a metade fora enviada para a Sibéria por motivações religiosas.
  • Na Letônia, os dois bispos foram exilados e, de cento e vinte padres, 33 foram deportados. Haviam ainda entre 300 e 400 mil católicos.
  • Na Estônia, o único bispo foi preso e 50 padres foram executados ou deportados. Havia cerca de 10.000 católicos.
  • Na Polônia, de um total de 24 milhões de habitantes, 75% eram católicos. Mais de 1.000 padres foram executados ou encarcerados.
  • Na Alemanha Oriental, havia na zona oriental três bispos e dois ou três administradores apostólicos, cerca de 400 padres e mais de dois milhões de católicos.
  • Na Tchecoslováquia, de 14.726.000 habitantes, 70% eram católicos. Todos os doze bispos viviam sob monitoramento e, de um total de 7.000 padres, mais de 1.500 estavam presos.
  • Na Hungria havia seis milhões de católicos numa população de nove milhões. Com a entrada das forças soviéticas, um bispo foi assassinado, o cardeal Mindzsenty foi preso, e mais de 500 padres foram mortos ou exilados.
  • Na Bulgária não havia mais de 6.000 católicos. A maior parte dos padres — uns 30 — ainda estavam livres, mas não podiam mais exercer o seu apostolado.
  • A Romênia contava com mais de 3 milhões de católicos numa população de 18 milhões. Doze bispos estavam presos, um único ainda vivia em liberdade. Todos os mil e quinhentos padres foram executados ou enviados para o cárcere.
  • A Iugoslávia era uma país com 5 milhões de católicos numa população de 16 milhões de habitantes; dois bispos foram assassinados, três encarcerados ou exilados. Mais de 250 padres foram assassinados e 400 estavam presos ou exilados.
  • Na Albânia, havia mais de 100.000 católicos numa população de 10 milhões de habitantes. Dois bispos haviam sido fuzilados e os demais estavam encarcerados. Praticamente não havia mais padres, enquanto outrora eram mais de cem.

Tudo isso sob o olhar complacente da Europa ocidental, que se esforçava para não ver, e o aplauso de artistas e intelectuais de cuja biografia essa adesão incondicional – e frutuosa em termos de carreira e dinheiro – foi apagada ou reduzida a um deslize sem maiores consequências.

No Brasil, o caso mais notório de idolatria foi Jorge Amado, que escreveu livros e textos louvando Stalin num estilo laudatório de fazer inveja ao mais abjeto puxa-saco. Em 1951, recebeu até o “Prêmio Stalin da Paz”, o equivalente comunista do Nobel.

Jorge Amado em Moscou para receber o “Nobel” que lhe coube em 1951.

Em contrapartida, os intelectuais e artistas que desde cedo perceberam a evidência e trataram de denunciá-la foram sistematicamente esquecidos, depois de detratados a base da mentira e da pilhéria. Entre nós, uma das vítimas – e talvez a maior de todas – foi Gustavo Corção. A mera comparação de profundidade e estilo entre um e outro escritor, se equacionada à publicidade dada a cada um, seria um claro indicador das causas de nossa miséria cultural.

A Stalin coube a tarefa de completar o trabalho começado com a Primeira Guerra Mundial: a demolição do Império Austro-Húngaro e a erradicação do Cristianismo – Católico ou Ortodoxo – de toda a Europa Oriental. É possível que Stalin não tivesse consciência das forças a que servia, mas lançou-se à tarefa com a dedicação que só o prazer é capaz de produzir: era um assassino com licença para matar.

Caído em desgraça depois da morte, no melhor estilo “vão-se os dedos, ficam os anéis”,
Stalin ainda é objeto de culto, por exemplo, no PCdoB, partido de Manuela D’Ávila, vice de Fernando Haddad na disputa pela Presidência da República na última eleição. E é claramente o modelo implícito, do comunismo cubano e do bolivarianismo de Chavez e Maduro.

MÁQUINA MORTÍFERA

Fonte: Novo Boletim Permanencia

Até onde ainda pode ir a banalização das relações? No caso, a pergunta ainda pode ser mais específica: até onde ainda pode ir a negação da vida e da própria espécie? A pílula do dia seguinte, uma espécie de aborto do aborto, prenuncia a absoluta irresponsabilidade e indiferença sexual, a redução do ato sexual a uma função fisiológica sem outra consequência que o alívio provisório da concupiscência.

Nos Estados Unidos, no campus da Universidade de Yale, a pílula do dia seguinte estará disponível nas máquinas de vender bebidas e guloseimas já na volta das férias de inverno. Aperta-se um botão e, em troca de uma moeda, da mesma máquina que poderia expelir um refrigerante ou uma batata frita, irá saltar uma pílula abortiva.

Por ora, essa é ainda a alternativa ‘última’, depois de falharem todos os outros meios de evitar a fertilização. Chegará o dia em que essa pílula se torne tão segura e efetiva que substitua os outros meios?

Parece que não. As pílulas do dia seguinte são uma espécie de extintor de incêndio, usado por mulheres que já utilizam um ou mais métodos contraceptivos, mas que por alguma razão recorrem a ela para não engravidar, seja evitando o encontro do óvulo com o espermatozóide (fertilização), seja evitando a implantação (nidação) do ovo (óvulo fecundado) na parede uterina, isto é, uma espécie de aborto, pois provoca a morte de um ser humano.

Como hoje as mulheres normalmente não demonstram nenhum impedimento moral para o uso de quaisquer meios de contracepção, o que passou a acontecer desde o fim do século XX é uma preocupação maior com as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A ‘camisinha’ foi e é distribuída de graça ou com grande facilidade para todas as pessoas desde os 13 anos. Em segundo lugar, as meninas passam a tomar pílulas muito cedo, consentidas ou mesmo estimuladas por pais e médicos. Assim passam a cobrir dois momentos da dinâmica da fertilidade, o ato sexual em si e a ovulação.

A pílula do dia seguinte já é usada no Brasil sem receita médica. E claro, sua popularidade aumentou muito desde 2005, mas o seu uso ubíquo e frequente mostrou se tratar de droga com riscos à saúde. Além disso, países “desenvolvidos” como os EUA oferecem concorrentes a este público: o aborto praticado pelo médico e a pílula abortiva propriamente dita.

Por estas razões, e outras como aumento da infertilidade, da sodomia e do lesbianismo, além da perda da libido, essas pílulas vêm perdendo consumidoras e sendo substituídas por um método antigo e mais perverso: o DIU. O DIU funciona impedindo a passagem do espermatozóide, a nidação do ovo, ou mesmo pela inibição da ovulação, quando é liberador de hormônio.

Outro ponto importante é o conceito de ‘empoderamento’ feminino. Parte da proposta de se vender essas pílulas em máquinas automáticas é lisonjear os egos das novas feministas, que advogam mais direitos sobre “seus corpos”, e igualdade de opções com seus pares masculinos. Querem fazer crer que essa ‘ciência’ é machista e por isso não desenvolve métodos similares para os homens.

No fim as potestades infernais saem ganhando de uma ou doutra maneira, pois essa banalização do sexo leva necessariamente ao desprezo da vida e da espécie humanas.

O saudoso Nelson Rodrigues já anunciava e repetimos com ele: “Sou contra a pílula, e ainda mais contra a ciência que a inventou; a saúde pública que a permite; e o amor que a toma.” 

 

OS BATIZADOS DOS BEBÊS VIOLAM OS “DIREITOS HUMANOS”? SEGUNDO A EX-PRESIDENTE IRLANDESA, SIM!

news-header-imageFonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Mary McAleese, ex-Chefe de Estado da República da Irlanda entre 1997 e 2011, não hesitou em afirmar que o batismo de crianças na Igreja “viola os direitos humanos”.

Faz-se “conscritos infantis que são mantidos em obrigações vitalícias de obediência”, exclamou a ex-Presidente irlandesa em 23 de junho de 2018, em uma coluna do Irish Times. Ela adicionou:

Você não pode impor, realmente, obrigações a pessoas com apenas duas semanas de vida e não pode dizer a elas aos 7 ou 8, 14 ou 19 anos: eis o que você contratou, eis o que você assinou” porque na verdade elas não o fizeram.

As observações da antiga chefe de Estado baseiam-se em uma noção absoluta da liberdade total: “Vivemos agora em tempos em que temos o direito à liberdade de consciência, liberdade de crença, liberdade de opinião, liberdade de religião e liberdade para mudar de religião. A Igreja Católica ainda precisa abraçar esse pensamento por completo”, concluiu.

Não há nada de surpreendente nisso; embora ela tenha sido criada na religião católica e tenha um diploma em Direito Canônico, Mary McAleese se distanciou da Igreja. Conhecida por seu apoio à causa de homossexuais e às “mulheres sacerdotisas”, a ex-presidente acusou o ensinamento da Igreja sobre o casamento de ser “homofóbico”.

A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO – CRIME QUE CLAMA VINGANÇA AO CÉU

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Fonte: Hojitas de Fe, 253, Seminário Nossa Senhora Corredentora, FSSPX
Tradução:
Dominus Est

O livro de Daniel, ao contar-nos o episódio da casta Susana, em que dois judeus iníquos, velhos maliciosos, tentaram condenar uma mulher inocente à morte, para dissimular a paixão que os inflamava e se vingarem daquela que não cedera, diz deles:

“Naquele ano tinham sido constituídos juízes dois velhos dentre o povo, daqueles de quem o Senhor falou, quando disse: A iniquidade saiu da Babilônia por meio de velhos que eram juízes, os quais pareciam governar o povo.” (Dn13 5).

O mesmo está acontecendo em nossa terra natal [Argentina]. Em 13 de junho de 2018, o projeto de lei de descriminalização do aborto foi aprovado na Argentina, na Câmara dos Deputados da Nação. Já em 25 de maio, havia sido na Irlanda, por 65% dos votos, e no Chile, em setembro de 2017. A iniquidade vem daqueles mesmos que estão encarregados de governar o povo, dando-lhes leis; os inocentes, neste caso os nascituros, são condenados à morte por aqueles mesmos que deveriam velar por suas vidas, e isso por causa de interesses sórdidos, paixões não confessadas.

Confrontado o caos de ideias e argumentos sobre a questão do aborto exibidos, é necessário fazer uma pontuação de esclarecimento, para apresentar a realidade como ela é. Iniciemos com algumas reflexões. Continuar lendo

O GOOGLE HOME É ATEU?

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Enquanto as tecnologias avançadas dão a impressão de tudo saberem sobre quase tudo, uma experiência acaba de mostrar que um dos mais bem-sucedidos “assistentes pessoais inteligentes” do mercado não consegue responder a pergunta: “quem é Jesus Cristo? “

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

O experimento foi conduzido ao vivo pelo produtor de televisão David Sams. Para a pergunta “quem é Jesus Cristo?” o Google Home – um dispositivo conectado por comando vocal – responde: “Não tenho certeza se posso ajudá-lo“. (veja aqui e aqui)

Quando a questão é sobre “Jesus Cristo” ou simplesmente “Jesus“, a “inteligência artificial” responde: “Me desculpe, eu não entendo“.

Por outro lado, quando o assistente digital é questionado para saber quem é Maomé, Allá ou Buda, até mesmo Satanás, as respostas são automáticas e precisas.

O vídeo de David Sams, transmitido pela Fox News, foi amplamente divulgado. A empresa Google emitiu um comunicado em 26 de janeiro de 2018 onde explica que se trata de um mau funcionamento relacionado ao conteúdo da questão que seria muito vulnerável ao vandalismo e ao “spam” (e-mail indesejado). Entendam como quiser. Como resultado, e temporariamente, o dispositivo não responderá mais nenhuma dúvida sobre personalidades religiosas.

Se a França inventou a separação da Igreja e do Estado, o Google parece ter inventado o da Igreja e da tecnologia.

PORTA ABERTA À EUTANÁSIA

Um texto sobre realidade vivida na Itália, porém expansivo a toda a trágica situação mundial.

Fonte: FSSPX Itália – Tradução: Dominus Est

A grandeza do país desapareceu…

Triste e miserável é a terra; definha miseravelmente o mundo, definham os nobres da terra. A terra profanada pelos seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram os decretos e romperam a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra […]  A grandeza do país desapareceu. Na cidade restam apenas ruínas, quebrada e insegura está a porta. (Is, 24)

Sobre estas trágicas palavras do profeta Isaías, Dom Prosper Guéranger (1805-1875), Abade de Solesmes, escreveu uma página profética no seu [livro] Ano Litúrgico: a transcrevemos aqui, sem comentário algum, pois ela fala por si mesmo e descreve de modo surpreendente o day after da promulgação da “enésima” lei italiana que pisoteia a Lei de Deus, legalizando o assassinato pela fome e pela sede de doentes indefesos. Apenas um destaque: Dom Guéranger fala, justamente, de “docilidade para com a Igreja”, mas não aos pastores da Igreja, que também desta vez, vergonhosamente, ficaram calados e quando falaram, falaram inapropriadamente. Deus salve a Itália.

“Então a terra estava desolada no dia em que o Messias veio libertá-la e salvá-la. As verdades eram tão subjugadas entre os filhos dos homens que a humanidade estava caminhando para a ruína. O conhecimento do verdadeiro Deus estava obscurecendo cada vez mais; a idolatria atraía toda a criação nos objetos de seu culto adúltero; uma moral horrível era a consequência de uma religião tão grosseira; o homem estava constantemente armado contra o homem; e a ordem social não tinha outras garantias senão a escravidão e o extermínio. No meio de tantos povos, era difícil encontrar homens que procurassem a Deus; estes eram raros sobre a terra, como as olivas esquecidas na árvore após a colheita, como os cachos que o ceifador deixa no cepo. Assim foram, no judaísmo, aqueles verdadeiros israelitas que o Salvador tomou como discípulos e, assim, nessa “gentilidade”, os Magos que vieram do Oriente para pedir ao Rei que nasceu, e mais tarde o centurião Cornélio, que o Anjo do Senhor enviou de São Pedro. Mas com que fidelidade e com que alegria reconheceram o Deus encarnado! Que gritos de alegria fizeram explodir quando souberam que tinham sido reservados a eles verem com os próprios olhos o Salvador prometido!

Ora, tudo isso se renova à medida que se aproxima o dia em que o Messias deverá reaparecer [em Sua segunda vinda]. A Terra ficará novamente desolada, a raça humana novamente prostrada. Os homens ainda corromperão seus próprios caminhos e com uma malícia muito maior, enquanto que o Verbo Divino aparecerá diante de seus olhos. Todavia, uma grande tristeza, uma impotência para viver afetará as pessoas; eles se sentirão envelhecendo com a terra que os carrega; e nem mesmo imaginam que os destinos do mundo estão para serem cumpridos. Haverá gravíssimos escândalos: as estrelas do céu, isto é, muitos daqueles que eram Doutores em Israel, perderão, e sua luz se transformará em escuridão. Haverá dias de prova, e a fé diminuirá, de modo que, quando o Filho do Homem aparecer, será difícil a encontrar sobre a Terra. Guarda-nos Senhor de nos encontrar naqueles dias de tentação, ou fortifique em nossos corações a docilidade para com a sua santa Igreja, que será o único farol para os seus fiéis em meio daquela terrível deserção. Conceda-nos, ó Salvador, de sermos do número das olivas escolhidas, daqueles cachos prediletos com os quais vós completará a feliz colheita que deve preencher suas dispensações para a eternidade. Conserve em nós o depósito de fé que vós mesmo colocastes; que o contato com as novidades não o altere; que nossos olhos estejam sempre fixos no Oriente que nos indica a Santa Igreja, onde aparecerás subitamente cheio de glória. Em vista do vosso triunfo, emitiremos gritos de alegria, e logo, semelhante águias que se juntarão à presa, voaremos perante a vós pelo ar, como diz o seu apóstolo e estaremos sempre convosco (1Tes 4, 16)”.

(Extraído de: D. Prosper Guèranger, O Ano Liturgico , Ed .  Paulina, 1956, Volume I, Páginas.: 74 et seq.)

A VERDADE DA IGREJA SOBRE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A LIBERDADE

Eis aqui algumas palavras de Mons. Marcel Lefebvre, fundador da FSSPX, sobre algumas verdades da Igreja que incomodam tanto a protestantes como aqueles católicos imbuídos de liberalismo.

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est 

Evidentemente a Verdade da Igreja tem consequências que incomodam os protestantes e também alguns católicos imbuídos de liberalismo. A partir de agora, o novo dogma que ocupará o lugar que correspondia à Verdade da Igreja será o da dignidade da pessoa humana, juntamente com o bem supremo da liberdade: duas noções que se evita definir claramente. Disso resulta que, segundo nossos inovadores, a liberdade de expressar publicamente a religião da própria consciência torna-se um direito estrito de toda pessoa humana e que ninguém no mundo pode proibir. Pouco importa se se trata de uma religião verdadeira ou falsa, ou se promove virtudes ou vícios. O único limite será um bem comum que zelosamente se recusam a definir!

Dessa forma, deverá rever os acordos entre o Vaticano e as nações que, de outra parte, outorgam, com razão, uma situação preferencial à religião católica. O Estado deveria ser neutro em matéria de religião e assim deverá rever muitas constituições de Estado, e não apenas nas nações católicas. Não ocorreu a estes novos legisladores da natureza humana que o Papa também é um chefe de Estado? Irão também convidá-lo a secularizar o Vaticano? Consequência disso seria que os católicos perderiam o direito de agir para estabelecer ou restabelecer um Estado Católico. Seu dever consistiria em manter o indiferentismo religioso do Estado.

Recordando Gregorio XVI, Pio IX qualificou essa atitude de delírio e, mais ainda, de “liberdade de perdição.” (1) Leão XIII abordou o tema em sua admirável Encíclica Libertas. Tudo o que era adequado para sua época, mas não para 1964! Continuar lendo

A FOTO DO GRUPO DAS “PRIMEIRAS-DAMAS”, O CAVALO DE CALÍGULA E DESTENAY

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Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est

Está rodando o mundo a foto do grupo das “primeiras-damas” na reunião da OTAN em Bruxelas, onde junto a 9 mulheres aparece um homem de terno e gravata, aparentemente um “intruso”, rodeado por companheiras e esposas dos presidentes e primeiros-ministros internacionais. 

Quem é o valentão posando entre Brigitte Trogneux , esposa de Emmanuel Macron, Melania Trump, Emine Gülbaran, esposa do presidente turco Erdogan, rainha Mathilde da Bélgica, Ingrid Schulerus, companheira do Secretário Geral da OTAN Stoltenberg, Desislava Radeva, companheira do presidente búlgaro, Amelie Derbaudrenghien,  companheira do premier belga, Mojca Stropnik, parceira do primeiro-Ministro esloveno e Thora Margret, primeira-dama da Islândia?

RETRATO SÓCIO-CULTURAL

A resposta é deprimente e representa, mais uma vez, emblematicamente, a concreta e surreal mudança sociocultural que ocorre em nossa sociedade.

O décimo componente, “bendito entre as mulheres” – de fato, segundo os ditames éticos globais, leva o “título” por posar junto às outras primeiras-damas, uma vez que Gauthier Destenay, “marido” de Xavier Bettel, primeiro-ministro de Luxemburgo é, quanto tal, “primeira-dama”, em pé de igualdade com todas as outras.

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O protocolo do “politicamente correto” deve, portanto, inclui-lo na foto de grupo das “primeiras-damas”, apesar da evidente e macroscópica contradição decorrente da pertença a um outro sexo. Podemos apostar que a partir de agora veremos lentamente desaparecer da linguagem jornalística o termo “primeira-dama” em nome de um inclusivo e respeitoso “primeiro-parceiro”.

O CAVALO DE CALIGOLA & DESTENAY

Tal patético encontro recorda o episódio de Calígula, que fez de seu próprio cavalo um senador seguindo à letra todas as disposições jurídicas necessárias à sua, formalmente válida, eleição.

Uma visão invertida pela qual é o direito positivo – entendido como uma lei posta pelo homem para construir a realidade ao seu próprio gosto e, não o contrário, seja o último a inspirar e definir as normas estabelecidas pelo legislador.

Bem como o cavalo de Calígula, embora tivesse sido o melhor cavalo de carga, não poderia de forma alguma aspirar ao status de senador porque, não sendo um ser humano, era desprovido ontologicamente dos requisitos necessários, do mesmo modo, Gauthier Destenay imortalizado posando entre as mulheres como uma “primeira-dama” é, na realidade, desprovido pela natureza das prerrogativas essenciais para ser considerado uma “primeira-dama”.

Neste sentido, a foto da reunião da OTAN em Bruxelas é uma total distorção da realidade e do bom senso comum.

Publicado originalmente por Rodolfo de Mattei em osservatoriogender.it

PAQUISTÃO: TRIBUNAL CONDENA 42 CRISTÃOS POR “TERRORISMO”

Un policier pakistanais devant une église de Lahore, le 19 février 2017.Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Um tribunal “anti-terrorismo” de Lahore (nordeste do Paquistão) condenou, em 20 de fevereiro de 2017, 42 cristãos por “terrorismo”. Eles foram acusados pelo linchamento de dois muçulmanos após 2 ataques contra uma igreja católica e um templo protestante do bairro de Youhanabad, em Lahore, em 15 de março de 2015. Os fatos ocorreram durante as manifestações de fiéis cristãos, onde dois muçulmanos, suspeitos de serem responsáveis pelos atentados, foram assassinados. Nos dias seguintes, a polícia prendeu cerca de 500 pessoas e acusou 84 delas por assassinato e terrorismo. 42 foram declaradas inocentes no verão de 2016.

Em um comunicado emitido pela agência missionária vaticana Fides, em 22 de fevereiro de 2017, a Comissão Nacional “Justiça e Paz” da Conferência Episcopal do Paquistão, declarou que “as forças da ordem (policia) e as autoridades têm-se concentrado apenas no deplorável incidente o linchamento, enquanto que os autores do criminoso atentado contra as igrejas e os fiéis que rezavam ainda estão impunes.”

De acordo com uma ONG presente no local e cujo comunicado também foi citado pela Agência Fides, ao menos 32 réus foram acusados injustamente, e a pressão dos extremistas islâmicos podem ter “condicionado a decisão do tribunal.”

BIZARRO – RETRATO DE UM MUNDO SEM DEUS

DA HOMOFOBIA À ROBOFOBIA – A ULTIMA FRONTEIRA DA REVOLUÇÃO

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Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est

“Do casamento gay e lésbico ao “casamento robô”, passando pelo “auto-casamento””. Estes são os loucos, mas lógicos passos do atual processo de dissolução da instituição familiar, em nome do ilimitado princípio de auto-determinação individual. Se, de fato, guiamos as nossas ações e nossas escolhas por meros instintos e sentimentos de amor, sem qualquer filtro de ponderação, de razão e de bom senso, chega-se a resultados inverossímeis e surreais, pela qual cada um pretende reivindicar o direito de casar-se com quem “sente amar”, mesmo que seja, com si mesmo ou um despersonalizado e perturbador robô.

A este respeito, como dito pelo Dr. Michael Brown no charismanews, a popular revista norte-americana Good Housekeeping  publicou recentemente uma reportagem intitulada PORQUE CASEI COMIGO MESMA?

O auto-casamento é um pequeno, mas crescente movimento ao redor do mundo, que retrata a nova e incrível tendência dos “auto-casamentos.” O artigo analisa, de maneira detalhada, o pequeno mas crescente fenômeno dos “self-weddings”, contando histórias como a de Dominique, ” uma conselheira e ministra de auto-casamentos, que oferece serviços, incluindo sessões de aconselhamento e cerimônias privadas, através do seu site  Self Marriage Ceremonies (www.selfmarriageceremonies.com), operando a partir de sua casa no norte da Califórnia “.

A lista inclui de delirantes convites e auto-votos a serem pronunciados na ocasião da auto-união matrimonial, com promessas com esses conteúdos: “Eu nunca mais me deixarei”, “Prometo pedir ajuda quando estiver sofrendo“, “Prometo me olhar no espelho todos os dias e me sentir grato, “Prometo lhe dar a incrível vida que espera há tanto tempo.” Continuar lendo

AGORA SE SABE QUEM TEM MEDO DO PRESÉPIO NA FRANÇA: A MAÇONARIA

massoneria-453x278Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est

Algum tempo atrás vimos como França hiper-jacobina continua tendo medo do presépio. Ao ponto de instigar o Conselho de Estado, “em nome do secularismo (da laicidade)”, a “autorizá-lo” nos edifícios públicos, mas sob a condição de que ele seja entendido apenas como um simples “evento cultural, artístico ou, no máximo, festivo ” e absolutamente sem qualquer “intenção religiosa” e sem que faça algum “proselitismo“: tratando-se da representação da Sagrada Família, uma frase como essa apresenta-se objetivamente sem sentido.

Alguma coisa não se encaixava: de onde vem e por que tantos temores ridículos? Deveria haver uma explicação, uma causa. As coisas passaram a ficar mais claras após o comunicado emitido no último 16 de novembro pelo GODF, o Grande Oriente da França. Comunicado em que se denuncia energicamente a “confessionalização da sociedade“, e que a tal decisão que o Conselho de Estado teria imposto, prejudica – diz o texto – “o princípio constitucional de laicidade em todos os seus elementos constitutivos: a neutralidade das instituições públicas em face ao culto, liberdade de consciência e de igualdade de direitos dos cidadãos perante a lei .” Continuar lendo

AUTODEMOLIÇÃO CIVILIZACIONAL

Relatório do Senado francês aponta que 2.800 igrejas em todo o país, muitas delas construídas a séculos, serão demolidas ao longo dos próximos anos sob alegação de que os custos de restauração excedem o das demolições. Em contrapartida, mesquitas islâmicas florescem por toda a França

Sensus fidei: De acordo com um relatório do Senado francês, 2.800 igrejas em todo o país, muitas delas construídas a séculos, serão demolidas ao longo dos próximos anos sob alegação de que os custos de restauração excedem o das demolições. Em contrapartida, mesquitas islâmicas florescem por toda a França.

Esta igreja, Église Saint-Jacques d’Abbeville [vídeo abaixo], uma obra neo-gótica em Abbeville, Nord-Pas-de-Calais-Picardie que remonta a 1868, foi demolida em 2013 por um custo total de 350.000 €. O raciocínio: o custo da demolição foi muito menor do que custaria a restauração.

Neo expansão islâmica

A neo expansão islâmica rapidamente progride na nova Europa maçônica anticristã e anticlerical. Um exemplo disso, a Grande Mesquita de Paris, construída em 1926, obteve recentemente um telhado moderno, totalmente retrátil, como é normalmente encontrado apenas nos estádios de futebol e centenas de novas mesquitas são construídas a cada ano para as centenas de milhares de novos muçulmanos nascidos ou que imigram na sociedade francesa, muitas vezes com dinheiro do contribuinte. Nos dois vídeos a seguir, imagens do projeto de alta tecnologia na construção do novo telhado e detalhes do suntuoso interior da mesquita.

Autodemolição civilizacional

Enquanto o número de franceses na França continua a diminuir devido às taxas de natalidade recorde de baixa, alta emigração e imigração muçulmana, por outro lado, os membros da fé católica, estão agora na maior baixa de todos os tempos. Para muitas cidades na França, especialmente nas cidades em que os cristãos são a minoria, a falta de interesse e o alto valor de propriedade dos edifícios simplesmente não justificam o custo de uma possível restauração dessas igrejas. Muitos prefeitos escolhem as demolições mais baratas. Milhares de igrejas estão sendo demolidas e sendo substituídas por shoppings, lojas, apartamentos ou estacionamentos.

A seguir, um vídeo perturbador, com imagens e informações da tv iraquiana revelando claramente o verdadeiro e mal dissimulado caráter que anima o espírito religioso muçulmano e que se esconde sob o alarmante incentivo das novas políticas migratórias impostas pela União Europeia. Infelizmente, o nível de compreensão do afetado cidadão-zumbi da nova ordem mundial está muito longe de perceber que ele próprio é protagonista no suicídio de nossa civilização.

Fontes de consulta:

The European Union Times – France is Demolishing Thousands of Churches, Building Mosques

Tradition in Action – Europe Chastised & a Deeper Look at Islam

BASTA DE “CATOLICISMO CONFORTÁVEL”. A IGREJA DEVE SE PREPARAR PARA A PERSEGUIÇÃO

A Escritura diz: Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a guerra, e os meus dedos para a batalha (Sl 144: 1). Preparar as pessoas para a guerra — uma guerra moral e espiritual, e não uma guerra de tiros — deve incluir uma definição clara diante dos erros de nosso tempo, e uma aplicação clara e amorosa da verdade sobre o erro e a luz sobre a escuridão

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Mons. Charles Pope – LifeSiteNews | Tradução Sensus fidei:

Há uma consternação crescente entre alguns católicos no sentido de que a Igreja, pelo menos em sua liderança, está vivendo no passado. Parece que não há consciência de que estamos em guerra e que os católicos precisam ser convocados à sobriedade, à progressiva separação da cultura dominante, ao corajoso testemunho e contínuo martírio.

Já vai longe a escuridão sobre nossa cultura, mas na maioria das paróquias e dioceses, acontece de tudo, menos o alarme sóbrio realmente necessário em tempos como estes.

A Escritura diz: Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a guerra, e os meus dedos para a batalha (Salmo 144: 1). Preparar as pessoas para a guerra — uma guerra moral e espiritual, e não uma guerra de tiros — deve incluir uma definição clara diante dos erros de nosso tempo, e uma aplicação clara e amorosa da verdade sobre o erro e a luz sobre a escuridão. Continuar lendo

IMPLICAÇÕES MORAIS EM CIRURGIA ESTÉTICA, MUTILAÇÃO CORPORAL E MUDANÇA DE SEXO

Hoje trataremos de vários temas que, embora aparentemente muito diferentes, têm uma conexão moral de fundo: a cirurgia estética, a mutilação do corpo e a mudança de sexo

EBMQuestões médicas com implicações morais (VI)

Pe. Lucas Prados – Adelante la Fe | Tradução Sensus fidei: Como se tinha proposto a princípio, hoje trataremos de vários temas que, embora aparentemente muito diferentes, têm uma conexão moral de fundo: a cirurgia estética, a mutilação do corpo e a mudança de sexo.

Julgamento moral sobre a cirurgia estética

Assim se denomina o ramo da cirurgia que se ocupa principalmente de eliminar certos defeitos anatômicos que podem se apresentar em nosso corpo. De si, do ponto de vista moral, não há nenhuma objeção à primeira vista; no entanto, quando a ela se recorre por obsessão, por puro culto ao corpo ou por rejeição ao que é próprio da idade: envelhecimento, teremos que estudar cada caso em particular, pois poderia ocorrer que, o que em princípio nada tivesse de errado, poderia chegar a converter-se em neurose e até mesmo em pecado.

Considero normal que uma mulher, depois de uma certa idade, aplique os meios convenientes para evitar ou corrigir as rugas faciais…, e que são nada mais do que o resultado da vida e dos anos. O que parece imoral é que uma mulher gaste o orçamento familiar em comprar cremes e depois dizer que não há dinheiro para comprar um par de sapatos para o seu filho. E, pior ainda, quando se leva a obsessão e por esse motivo muda o caráter, torna-se irritável…. Em algum lugar eu li esta frase que é muito certa: “É coisa boa querer melhorar o presente, porém, mais importante é aceitar o presente.” É bom querer dissimular os sinais deixados pelo tempo, mas desde a sua aceitação, pois significa aceitar a condição humana, e para um cristão é fundamental porque, como lemos na Epístola aos Hebreus, “não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb 13:14).

Se uma pessoa entra em crise ao se olhar no espelho e é incapaz de aceitar o passar dos anos, é porque é muito superficial e não tem vida espiritual nenhuma.

Se há algo eticamente ilícito dentro da cirurgia estética, não há de ser encontrado no desejo de parecer mais jovem e mais atraente, mas na obsessão que a busca da beleza causa naqueles que chegam a considera-la essencial para ser feliz. Essa obsessão geralmente vem da alma e não de tal ou qual defeito físico. A cirurgia plástica nunca resolverá esse problema, porque não é do corpo, mas da alma.

Há certas intervenções de cirurgia plástica, embora a sua função seja puramente estética, não são incompatíveis com a moral. Refiro-me a reparações da curvatura da ponte do nariz, a posição das orelhas, os “pés de galinha” ou redução do “queixo duplo”. Há outras que são mais delicadas, e se não houver uma indicação direta do médico por motivos de saúde ou de um bem maior, haveria que pensar duas vezes, pois muitas vezes produzem efeitos colaterais eventualmente graves. Refiro-me a lipoaspiração, abdominoplastia, abdominoplastia e mais ainda a gastrectomia parcial (seção de parte do estômago) em pessoas muito obesas. Infelizmente, tenho conhecido alguns casos em que a intervenção não tenha solucionado o problema e também colocado em grave risco a vida das pessoas.

Mutilação corporal

Em determinadas doenças o médico tem que praticar a mutilação de uma parte de nosso corpo para o bem do resto. É o caso de tumores, gangrena de um membro, etc… Uma vez que o que se busca é a saúde da pessoa, saúde que estaria em grave perigo se nada for feito, não há problema moral algum em recorrer a esses procedimentos.

Há mutilações corporais que são fruto de certas culturas: como a ablação do clitóris entre as mulheres muçulmanas, ou a redução do tamanho dos pés entre as famosas gueixas japonesas. Práticas que de nossa perspectiva católica não são moralmente aceitáveis.

cuerno y lengua bífidaNos últimos anos, tem se expandido fortemente, principalmente no mundo jovem das drogas, música demoníaca e álcool, a modificação de certas partes de seu corpo: chifres, língua bífida, orelhas de elfo, e até mesmo tatuagens exageradas aparentando pele do lagarto, etc …. Todas essas alterações não são apenas a manifestação de uma vida psicologicamente instável e espiritualmente vazia; inclusive, em alguns casos, a evidência de um mundo realmente diabólico ao qual se sentem orgulhosos de pertencer.

Os procedimentos extremos de modificação do corpo nunca são realizados por profissionais médicos. Estes tratamentos são mais frequentemente associados com locais de tatuagens do que com clínicas. De fato, eu nunca ouvi falar de um cirurgião plástico que tenha se submetido a realizar modificações corporais extremas.

“Gostaria de bifurcar a língua? Tome uma boa quantidade de whisky, aplique um pouco de gelo e tente ficar quieto enquanto o artista corta a sua língua ao meio.”

dennis avnerUma das pessoas mais famosas em submeter-se à modificação do corpo, Dennis Avner, passou anos de sua vida tentando ver-se como um gato. Ele foi tão longe a ponto de pedir que lhe implantassem bigodes em seu rosto, e seus dentes tornaram-se presas afiadas. Há vários anos ele morreu de aparente suicídio.

Outros casos mais comuns de mutilação corporal e que também são pecado são: a laqueadura de trompas e a vasectomia. Ambos laqueadura e vasectomia são imorais, se a isso se recorrer para a contracepção. A razão é dupla:

Em primeiro lugar, por seu efeito contraceptivo em impedir que o óvulo alcance o útero (no caso de laqueação das trompas) ou que os espermatozoides sejam ejaculados (no caso de vasectomia).

Em segundo lugar, pela mutilação que se causa em homens ou mulheres; que em si já é pecado grave. Mutilações que em alguns casos já não são reversíveis; então, em caso de mais tarde se desejar que o casamento novamente tenha filhos, teria que se submeter a outra cirurgia para tentar recompor o dano causado; intervenção que em alguns casos já, é em si mesma, bastante complexa.

Juízo moral sobre a mudança de sexo

Outro caso de mutilação ou modificação corporal gravemente imoral é a “mudança de sexo”. Para aqueles que acabam sem entender o problema, explico-lhes em poucas linhas o que é o sexo genético ou cromossômico.

hombre-mujerCada célula do ser humano é composta por 23 pares de cromossomos; destes 23 pares, um deles é o que determina o sexo da pessoa: na mulher o 23 é XX e no homem é XY. Na fecundação, o óvulo, que como gameta tem metade da doação cromossômica, aporta um cromossomo X, e o espermatozoide, que também é gameta, pode ser no momento de unir-se ao óvulo, X ou Y. Se, quando o óvulo e o espermatozoide se unem, se unem-se X com X teremos uma menina, e se unem-se X com Y, teremos um menino. Quando o embrião tem apenas um mês já se pode facilmente saber se é homem ou mulher pelas gônadas (ovários ou testículos) que já começaram a se formar.

Ao embrião só lhe resta crescer e desenvolver as diferentes partes do corpo, que no momento do nascimento já estarão perfeitamente diferenciadas, pelo menos no essencial. Posteriormente na puberdade se concluirá a diferença anatômica com o desenvolvimento dos caracteres secundários próprios do homem e da mulher.

Um tema comum nos últimos anos e que está sendo fortemente manipulado pelo lobby gay está relacionado à mudança de sexo. A fim de encontrar argumentos em seu favor de modo que as leis sejam alteradas e eles possam ser considerados pessoas “normais”, tem sido usado certos “truques”: diferenciar entre sexo genético e sexo “psicológico”:

  • Sexo genético seria determinado pelos cromossomos sexuais (explicado acima).
  • Sexo psicológico seria determinado pela própria psicologia da pessoa.

Na maioria das pessoas o sexo genético coincide com o psicológico[1]. A disparidade entre o sexo genético e cromossômico pode ser devido a várias causas: problemas hormonais, educação inadequada em casas e escolas, trauma psicológico, etc…

Uma disparidade entre sexo genético e o cromossômico pode ser devido a muitas causas: problemas hormonais, educação inadequada em casas e escolas, traumas psicológicos, etc…

O raciocínio que faz o lobby gay para pressionar os governos com objetivo de mudem as leis é o seguinte: Cada pessoa tem o direito de desenvolver-se no sentido que sua psicologia se senta mais à vontade; seja como homem, como mulher, e mesmo sem declarar-se em um sentido ou outro. Se essa pessoa é geneticamente do sexo masculino ou feminino, mas psicologicamente se sente do sexo oposto, tem o direito de mudar de sexo (morfológica e legalmente) e também o direito de que a sociedade lhes respeite e aceite neste novo “papel”.

Se os governos caem nessa armadilha, eles terão que mudar muiguitas leis do código civil, para que estes novos “entes” encontrem lugar. Por exemplo: especificar o sexo na carteira de identidade ou não; no casamento, um homem poder casar-se com outro que também o é (geneticamente), mas que se sente mulher; ou de uma mulher que se sente homem.

Se seguimos esta “armadilha” cairemos no que tem sido chamado de “ideologia de gênero”. Como este não é o lugar para falar da ideologia de gênero, moda imposta pelo lobby gay e outras “instâncias” superiores a eles, se quiser ter um pouco mais de informação do mesmo poderá verificar o mesmo artigo publicado por www.catholic.net onde se faz uma análise bastante aceitável do mesmo[2].

Basta lembrar, à guisa de resumo, o que disse o cardeal Ratzinger quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé:

“A ideologia de gênero é a última rebelião da criatura contra a sua condição de criatura. Com o ateísmo, o homem moderno pretendeu negar a existência de uma instância exterior que lhe diz a verdade sobre si mesmo, sobre o bem e o mal. Com o materialismo, o homem moderno tentou negar suas próprias necessidades e a sua própria liberdade, que nascem de sua condição espiritual. Agora, com a ideologia de gênero homem moderno pretende livrar-se até mesmo das exigências de seu próprio corpo: se considera um ser autônomo que se constrói; uma pura vontade que se autocria e se converte em um deus para si mesmo”.

Assim: a ideologia de gênero é um sistema de pensamento fechado que defende que as diferenças entre o homem e a mulher, apesar das diferenças anatômicas óbvias, não correspondem a uma natureza fixa, mas são uma construção meramente culturais e convencionais, feitas de acordo com os papéis e estereótipos que cada sociedade atribui aos sexos.

Uma vez que analisamos superficialmente o que é o sexo genético e a ideologia de gênero, podemos entender melhor o problema atual sobre o “direito” dos homens para mudar de sexo.

A influência e o imenso poder do lobby gay, concedido pelos mesmos governos do mundo, está levando a situações tão ridículas como o fato de que a Segurança Social esteja obrigada a pagar uma cirurgia de mudança de sexo enquanto, os indivíduos têm de pagar ao dentista o valor total de um tratamento de ortodontia.

Do ponto de vista moral, uma operação de mudança de sexo, pelo simples fato de que alguém se sinta mais “homem ou mulher”, é gravemente imoral. Por outro lado, essa “suposta mudança de sexo” é puramente morfológica, porque do ponto de vista genético, o que era homem (XY) permanecerá homem e mulher que era (XX) permanecerá mulher.

A operação de mudança de sexo é um atentado contra a natureza criada por Deus; é um pecado gravíssimo contra o quinto mandamento da lei de Deus, e ao mesmo tempo é uma manifestação da degradação humana da sociedade em que vivemos.

Pe. Lucas Prados

Notas

[1] O sexo genético e o psicológico, se a formação é adequada e não deforma a criança, sempre coincidirão. Na verdade, o sexo psicológico é determinado por nossa natureza (genes). Em outras palavras, o homem é “homem” e por isso “sente-se” homem; a mulher “é mulher” e por isso “sente-se” mulher. Qualquer outra coisa é resultado, a maioria das vezes, de uma deformação interessada causada pelas pessoas maiores.

[2] http://es.catholic.net/op/articulos/41418/cat/447/que-es-la-ideologia-de-genero.html

OREMOS PELOS MÁRTIRES CRISTÃOS DE HOJE

assisi_0_0Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Um novo encontro inter-religioso acontecerá em Assis no dia 20 de setembro de 2016, presidido pelo Papa Francisco. Armado com os imutáveis ensinamentos dos Papas até o período anterior ao Concílio Vaticano II, a Fraternidade São Pio X não rezará junto com os 400 representantes de religiões do mundo que invocarão suas crenças em Maomé, Buda, Confúcio e Kali, juntamente com a profissão da fé católica: Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos.

A Fraternidade rezará com e por aqueles que atualmente são objetos de perseguição por sua fidelidade ao Credo Católico, pelos cristãos martirizados no Egito, Síria, Iraque, Nigéria, Paquistão, Tailândia, Indonésia, Filipinas …

O Capítulo Geral da Fraternidade São Pio X fez questão de recordar sua declaração final de 14 de Julho de 2012: “Nos unimos a todos os cristãos que sofrem perseguições em países espalhados pelo mundo e que sofrem pela fé católica, muitas vezes até a morte. Seu sangue, derramado em união com o da Vítima em nossos altares, é o símbolo da renovação da Igreja in capite et membris, de acordo com o velho proverbio que diz: ‘sanguis martyrum semen christianorum’.” (DICI no. 259, 10/08/12)

Para pedir a Deus pela paz, sem qualquer erro ecumênico ou ambiguidade inter-religiosa, a FSSPX faz suas as palavras a da Coleta da Festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI: “Onipotente e sempiterno Deus, que quiseste restaurar todas as coisas em vosso amado Filho, Rei do universo: concedei propício que todas as nações da terra que estão divididas pela ferida do pecado, possam se submeter ao suavíssimo jugo de seu governo“.

Fr. Alain Lorans

“TRANSGÊNERO” É UMA DOENÇA MENTAL E DEVE SER TRATADA COMO TAL, AFIRMA PROFESSOR DE PSIQUIATRIA DO HOSPITAL JOHN HOPKINS

Defensores pró-transgenerismo, disse McHugh, não querem saber sobre estudos que mostram entre 70% e 80% de crianças que expressam sentimentos transgêneros e “espontaneamente perdem esses sentimentos” ao longo do tempo

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The New Observer | Tradução Sensus fidei: O “transgênero”, mania atualmente sendo promovida pelos meios de comunicação controlados como “a próxima fronteira dos direitos civis” é, na verdade, uma doença mental e a sua promoção é incitar transtornos mentais, afirmou o Professor e ex-Diretor do Departamento de Psiquiatria do Hospital Johns Hopkins.

Transgenerismo é uma doença, não um direito, afirma Dr. McHugh

Transgenerismo é uma doença, não um direito, afirma Dr. McHugh

Uma doença mental, não um ‘estilo de vida’

Dr. Paul R. McHugh, MD, atualmente eminente Professor do Serviço de Psiquiatria do mundialmente famoso hospital, também disse que as mudanças de sexo são “biologicamente impossíveis” e que os médicos que “promovem a cirurgia de redesignação sexual estão colaborando para a promoção de um transtorno mental.”

Além disso, ele afirmou que “transgenerismo é um transtorno mental que necessita de tratamento”, assim como a sociedade trataria quaisquer outros transtornos mentais, e não deve ser apresentado pela mídia ou pela classe médica da maneira como tem sido feita.

Dr. McHugh, autor de seis livros e de pelo menos 125 artigos médicos revisados, fez suas declarações em um artigo no Wall Street Journal intitulado “Cirurgia Transgênera não é a solução”, no qual ele explica que a cirurgia transgênera não é a solução para pessoas que sofrem de uma “desordem de ‘suposição’” — a noção de que a sua masculinidade ou feminilidade seja diferente do que a natureza lhes atribuiu biologicamente. Continuar lendo

OS CATÓLICOS LIBERAIS E A FALÊNCIA DO ESTADO LAICO

Pe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa

Diante do avanço da legislação anticristã no Brasil, as lideranças  dos diversos grupos religiosos estão em busca de um entendimento para empreender uma reação comum e impedir a aprovação de leis que agridem a consciência moral da imensa maioria da população brasileira. Em princípio, essa atitude poderia compreensível e louvável, contanto que observadas todas as regras da prudência para afastar qualquer perigo de um falso ecumenismo e irenismo.

Mas há uma coisa que merece reparo nessa frente ampla das “religiões” contra as forças maçônicas a serviço do Reino do Anticristo e da Sinagoga de Satanás. É que no embate com o inimigo, quando este defende sua plataforma política contra o Direito Divino e Natural e recusa uma interferência das religiões nos debates em curso no Congresso Nacional argumentando que o Estado brasileiro é laico, os representantes da frente ampla das religiões, principalmente os católicos liberais, saem em defesa do Estado laico dizendo que os verdadeiros inimigos deste são os políticos ateus ou agnósticos que se mostram intolerantes e incapazes de manter um diálogo democrático com seus adversários.

Dizem também os parlamentares da frente ampla das religiões que os seus adversários estão esquecidos de que o Brasil não é um Estado ateu, visto que no preâmbulo da Constituição Federal se diz que os representantes do povo brasileiro promulgam a carta magna sob a proteção de Deus. E argumentam que Estado laico significa que o Estado não sofre uma incidência direta das instituições religiosas em sua organização. Continuar lendo

ISLÃ, RELIGIÃO DO AMOR?

decapitation_160722É preciso distinguir islã e fundamentalismo islâmico? O islã é mesmo uma religião de amor? Existe mesmo um islã moderado? Os responsáveis pelos atentados recentes encontraram no corão sua justificação?

O estudo a seguir vai responder, com clareza e precisão, essas questões fundamentais. As autoridades religiosas e políticas terão interesse em se debruçar sobre estas interrogações. 

Resposta a “não confundam islã com fundamentalismo islâmico”

Pe. Guillaume Gaud, FSSPX

Se queremos procurar as causas mais profundas da onda terrorista, a questão não é simplesmente saber em que reside a diferença entre o que nós, ocidentais, chamamos islã ou fundamentalismo islâmico; mas saber se o problema fundamental não reside nos fundamentos da religião muçulmana, a despeito dos movimentos internos do islã.

Não se trata então de saber se a maneira como a jihad é conduzida por grupos como o Estado Islâmico está de acordo com a jurisprudência interna do islã (”eles não seguem as regras”, “eles são fanáticos”), mas de saber se o jihadismo é ou não essencial ao islã e, portanto, absolutamente inevitável. Se o jihadismo contra os infiéis é ou não um dever da comunidade dos crentes. Se o jihadismo é ou não uma ordem de Alá e de seu mensageiro Maomé. Em uma palavra, se um muçulmano tem ou não o direito de se opor ao princípio do jihadismo e continuar sendo muçulmano.

Vejamos então as fontes da fé e do direito muçulmanos: O corão dá as prescrições de Alá, o hadith dá o exemplo de Maomé para cumprir essas prescrições; o fiqha jurisprudência islâmica, estabelece a relação entre a vida de cada muçulmano, o corão e o hadith. Continuar lendo

RESPOSTA DO ESTADO ISLÂMICO AO PAPA…

….após o ridículo “inocente” comentário feito no vôo de volta da Polônia.

ESTADO ISLÂMICO: NOSSA GUERRA É DE RELIGIÃO E ODIAMOS OS CRISTÃOS

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Revista Dabiq do Estado Islâmico – cristãos decapitados pelo ISIS em fevereiro de 2015

Fonte: ACI

“O mandamento é claro, matar os infiéis como Alá disse”, foi a resposta do Estado Islâmico (ISIS) ao Papa Francisco no último número da sua revista Dabiq intitulada “Destruir a Cruz”, na qual afirma que odeia o ocidente cristão e acusa o Pontífice de querer “pacificar a nação muçulmana”.

A última edição da revista Dabiq foi publicada depois que o Papa Francisco afirmou, durante o voo de volta da Polônia, “que não é justo identificar o islã com a violência. Não é justo nem é verdade”. No mesmo dia, grupos de muçulmanos foram às igrejas da França e da Itália para condenar o assassinato do Pe. Jacques Hamel, cometido por dois terroristas do ISIS.

“Francisco continua ocultando atrás de um véu enganoso de ‘boa vontade’, ocultando suas intenções atuais de pacificar a nação muçulmana”, assinalou a revista do grupo fundamentalista, que também criticou o governo da França por dizer que “o autêntico islã e uma leitura apropriada do Alcorão são opostas a toda forma de violência”. Continuar lendo

SERÁ FRANCISCO UM PAU MANDADO DO RADICALISMO ISLÂMICO?

por Christopher A. Ferrara

Os Leitores talvez recordem que, recentemente, Francisco teve uma reunião privada no Vaticano com o Sheik Ahmed el-Tayeb,“Grande Imã” da Universidade Al-Azhar do Cairo, Muçulmano “moderado”, talvez a maior autoridade mundial sobre o Islamismo Sunita, e que já chegou a prestar serviços ao “Grande Mufti” do Egipto.

Eu lembro-me de ter pensado na altura: “-Moderado, mentira rasteira!” Eu teria conjeturado que o velho amigo Ahmed deveria ter apelado à ‘-Morte aos infiéis!’ em algum dos seus escritos ou discursos, o que não seria mais do que seguir o código legal islâmico “moderado” do Egipto e de outros Estados Islâmicos “moderados”. Mas eu deixei cair o assunto, uma vez que ninguém consegue estar atualizado com todo o Circo Bergogliano.

Houve, no entanto, quem fizesse tal trabalho por nós.  Raymond Ibrahim, nascido no Egipto de pais Cristãos Coptas, uma autoridade sobre o Islão, e fluente em Inglês e Árabe, revelou o seguinte no seu site da Internet:

Apesar de o seu assunto principal ser o de que quem não segue o Islão é predisposto por natureza a ser um criminoso, ele dava uma ênfase especial àqueles, cuja apostasia se apresenta como um “grande perigo para a sociedade islâmica. E isso devido ao facto de essa apostasia ser um resultado do seu ódio pelo Islão e um reflexo da sua oposição a ele. Em minha opinião, isso é alta traição.” Continuar lendo

“O PAPA ESTÁ ERRADO. ESTAMOS SOFRENDO ÓDIO POR PARTE DE UMA RELIGIÃO”

Patriarca de Antioquia reage à declaração de Francisco: Terrorismo e cristão assassinados por ódio à sua fé, primeiro no Oriente Médio e, agora, na Europa. Ignace Youssif III Younan fala à “Radio Uno” (uma rádio italiana) e pede para “evitar a linguagem politicamente correta. Devemos dizer que foi um islamismo radical e terrorista”.

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O Patriarca à esquerda

Por Il Foglio | Tradução: FratresInUnum.com: “Devemos evitar a linguagem policamente correta. Devemos dizer que foi um islamismo radical e terrorista. Este é o fato. Aqueles que causaram a tragédia em Dakar, 9 italianos, não eram nem pobres nem ignorantes. Eram de família muito bem posicionadas e educados. Não se pode falar de gente sofrida, socialmente marginalizada”. Quem disse isso, convidado pelo programa “Preto no Branco” da “Radio Uno”, foi Sua Beatitude Ignace Youssif III Younan, Patriarca de Antioquia dos sírios.

“Enquanto estamos vivendo esta tragédia, vocês (no ocidente, nota da redação) estão fazendo elucubrações teóricas, e a sangue frio, e nós devemos sofrer a cada dia, a cada momento, os perigos do terrorismo islâmico. Um bispo morto, dez padres mortos”, tudo nos últimos tempos, acrescentou.

Acerca da pergunta sobre as considerações do Papa sobre a guerra que não tem nada a ver com a religião, o Patriarca respondeu: “Com todo o respeito pelo Santo Padre, não está certo o que ele disse. Sempre houve gente mais rica que os outros. Aqui estamos sofrendo ódio por parte de uma religião”. Continuar lendo

FSSPX RESPONDE A MAIS UMA MISSA NEGRA NOS ESTADOS UNIDOS

Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est

A FSSPX emite um comunicado de imprensa antecedendo outro evento satânico em Oklahoma City, chamando os fiéis católicos para participar de uma Missa pública de reparação

Nos últimos anos tem havido uma escandalosa série de eventos satanistas nos Estados Unidos. A FSSPX tem respondido a essas abominações, mas não para glorificar ou promover esses eventos diabolicamente inspirados, mas para fazer uma reparação, na medida em que somos chamados a fazer isso enquanto católicos.

Nosso objetivo é fazer com que, ao menos, essa reparação seja tão pública quanto o ato escandaloso — se possível, que seja ainda mais. Fazemos isso para não chamar a atenção para nós mesmos, mas sim para proclamar publicamente, através de todos os meios de católicos de ação à nossa disposição, a Realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nesta iniciativa os padres e religiosos da FSSPX exortam os fiéis a se juntarem a nós, pois, como disse o Papa Pio XI: nós procuramos “a participação dos leigos no apostolado da hierarquia.”

Abaixo está o comunicado de imprensa emitido pela Paróquia  St. Michael’s, da FSSPX, em Bethany, Oklahoma, que está organizando este ato público de reparação – com a aprovação e encorajamento da Sede Distrital da FSSPX nos Estados Unidos, em Platte City, MO.

Assista ao vídeo de um evento semelhante em 2014, onde a FSSPX fez um Ato de Desagravo:

COMUNICADO DE IMPRENSA:

Missa Pública de Reparação: 15 de agosto, Bicentennial Park, Oklahoma City, OK,12:00h, em reparação às blasfêmias cometidas naquele dia, no Centro Cívico

Bethany, OK, 25 de julho de 2016 – A Capela de St. Michael, em Bethany, OK e a Fratenidade São Pio X anunciam uma Missa Pública de Reparação, às 12 horas, no dia 15 de agosto de 2016. Continuar lendo

NEM MESMO UM SACERDOTE DEGOLADO NA IGREJA POR TERRORISTAS ISLÂMICOS DESPERTA POLÍTICOS E BISPOS DO SONO

Por Riccardo Cascioli, La Nuova Bussola Quotidiana – Tradução: FratresInUnum.com

Como todas as manhãs, uma vez que por razões de idade já não era mais o pároco, padre Jacques Hamel celebrava a missa matutina dos dias de semana, às 9 horas, na “sua” igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, uma paróquia de 20 mil almas da Diocese de Rouen, no coração da Normandia. Com ele, como todas as manhãs, estavam três freiras e dois outros fiéis. Mas ontem alguma coisa não sucedeu exatamente como nas outras manhãs: dois jovens islâmicos armados de facas invadiram a igreja durante a missa e renderam os presentes. Depois obrigaram o sacerdote de 86 anos de idade, Pe. Jacques, a ficar de joelhos.

E enquanto preparavam para cortar sua garganta na frente do altar onde ele estava renovando o sacrifício de Cristo na Cruz, um deles tomou o lugar do padre e se lançou em um sermão em árabe, como testemunhou irmã Danielle, uma das religiosas presentes que conseguiu fugir pouco antes que os criminosos enfiassem a faca na garganta do padre Jacques. “Foi horrível”, disse a irmã Danielle, e juntamente com o sacerdote também um outro fiel foi golpeado e está em estado crítico. A religiosa também disse que os dois terroristas, evidentemente orgulhosos de sua ação, gravaram toda a cena, imagens que definitivamente estão agora nas mãos da polícia que matou os dois, tão logo que eles colocaram suas cabeças para fora da igreja.

Como sempre, quase que por um reflexo, todos os meios de comunicação imediatamente disseram que se tratava de duas pessoas com transtornos mentais, mesmo antes de saberem a identidade, e o engraçado é que eles continuaram a descrevê-los assim, mesmo depois de ter sido conhecido que os dois eram “soldados” do Estado islâmico. Em particular um dos dois, de 19 anos, era um combatente estrangeiro fracassado, porque tinha tentado no ano passado entrar duas vezes na Síria para lutar, mas foi impedido por agentes turcos e enviado de volta para a França. Aqui ele cumpriu um ano ou mais na prisão antes de um juiz conceder-lhe a prisão domiciliar, apesar da opinião contrária do procurador anti-terrorismo de Paris. E eis aí os resultados. Realmente uma boa demonstração de seriedade por parte das instituições francesas – depois da série de ataques que estão golpeando a França por mais de um ano -, dão provas de uma “leviandade” no mínimo desconcertante. Especialmente porque viemos a saber que Saint-Etienne-du-Rouvray é um foco conhecido de extremistas islâmicos, reunidos em torno da mesquita local. Continuar lendo