UMA LIÇÃO DO CALVÁRIO SOBRE O ATIVISMO

Una lezione (dal Calvario) sull’attivismo

É com grande alegria que oferecemos aos nossos leitores este importante trecho de “Os Sofrimentos de Jesus“, do Venerável Tomé de Jesus .

Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est

Vós, pois, ó Salvador da minha alma, desejais ser pregado nesta Cruz? Mas esses sacrosantos pés não estariam melhor ocupados percorrendo a terra para converter tantas nações que não Vos conhecem? Essas mãos divinas não seriam melhor empregadas iluminando os cegos, curando os enfermos, ressuscitando os mortos, socorrendo todo o universo? É possível, Senhor, que abandoneis estes exercícios divinos para ser pregado em uma cruz, e que queirais perder uma vida tão necessária ao mundo? 

Eu vos adoro, Mestre Celestial, e vos bendirei para sempre pelos admiráveis ​​meios que vos servistes para ensinar aos homens a verdade oculta e a profunda sabedoria da Cruz. 

Esses pés, imóveis e perfurados por pregos, são mais úteis ao mundo do que se estivessem percorrendo todos os lugares. Essas mãos pregadas e ensanguentadas são mais eficazes do que se realizassem, em plena liberdade, os maiores milagres e os feitos mais heroicos. Vossa grande obra, Senhor, é amar e fazer o que demonstra o maior amor. Agora não demonstreis nada maior do que viver e morrer na Cruz por amor a todos. Eis o que vos agrada, o que vos estima, o que vos deleita e o que vos também exigis de seus servos mais fiéis. Isto é o que fizestes em vossa vida e que aperfeiçoastes em sua morte.

Ó Sabedoria Eterna, graveis bem no meu coração esta verdade que vos é tão cara e fazei-me compreender que há mais mérito em sofrer grandes penas do que em operar grandes coisas. Enquanto a alma é crucificada, a carne lhe está sujeita, o vício não reina nela, as paixões e os apetites não se levantam. Todo o homem interior e exterior está sujeito à Cruz; ele vos obedece, vos louva e vos ama. Não é mais santo aquele que recebe os maiores favores e as mais doces consolações? Não, Senhor, a vós não vos é mais caro aquele que é impedido das bênçãos da vossa doçura se, ao mesmo tempo, não é crucificado. 

O homem que sofre em silêncio e persevera com amor nas tribulações, nas perseguições, é aquele que mais amais e mais estimais. Quando alguém chega a esse estado, pode-se dizer que foi beneficiado; e é mais capaz de produzir frutos de santidade em vossa casa do que todos aqueles que o servem por outros meios.

TEMPO, UM PRESENTE DE DEUS

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Enquanto Deus parece nos conceder mais tempo, peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a usar sabiamente os dias desse novo ano, segundo o conselho de São Paulo: “Façamos o bem enquanto temos tempo” (Gal 6, 10). A vida na terra prepara para a eternidade. Longe de desperdiçar nosso tempo, é importante que façamos bom uso dele para crescer em Cristo.

Dois olhares no tempo

As Sagradas Escrituras dissertam com lucidez sobre a brevidade da vida. O homem apenas passa pela terra, onde as provas o aguardam. “O homem nascido de mulher vive pouco tempo e está cheio de misérias. Como uma flor nasce e é logo cortada e foge como uma sombra e jamais permanece num mesmo estado” (Jó 14, 1-2).

Na realidade, como explica Bossuet, o tempo pode ser considerado de duas maneiras [1] . Em si mesmo, o tempo “não é nada, porque não tem forma nem substância “. Ele “desvanece em um movimento sempre progressivo, que nunca regride“. Ele não faz nada além de “passar” e ” perecer “. Mas se o homem prende ao tempo “algo mais imutável do que ele mesmo “, então esse tempo se torna “uma passagem para a eternidade que permanece “.

Além disso, continua o Bispo de Meaux, um “homem que teria envelhecido nas vaidades da terra ” não viveu realmente, porque “todos os seus anos foram perdidos“. Mas uma vida cheia de boas obras, por mais curta que seja, é eternamente benéfica. A riqueza de uma vida é medida não por sua longevidade, mas pelo valor de suas ações. A Igreja que honra a virtude do velho Simeão celebra também o martírio dos santos inocentes.

O tempo é precioso, conclui Bourdaloue, porque “é o preço da eternidade”. A salvação depende do tempo. Além disso, “não é somente para nós, mas ainda mais para Ele mesmo e para Sua glória, que Deus nos deu o tempo. Ele quer que o usemos para servi-lo e glorificá-lo” [2] . Continuar lendo

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE DEZEMBRO/22

HOLANDA: 50% MENOS FIÉIS. EM BREVE, 60% MENOS IGREJAS

DEDICAÇÃO, UMA VIRTUDE AO SERVIÇO DO BEM COMUM

IRMÃS DA FSSPX – TOMADA DE HÁBITO EM PILAR (ARG) – 2022

8 DE DEZEMBRO: FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA

UM MOSTEIRO CRISTÃO PRÉ-ISLÂMICO DESCOBERTO NOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

SERMÃO DE D. LEFEBVRE EM BOURGET (1989) NA FESTA DOS 60 ANOS DE SEU SACERDÓCIO

NA NICARAGUA, OS DITADORES CONFINARAM A IMACULADA

AJUDEM-NOS: “AÇÃO ENTRE AMIGOS” DE UMA COLEÇÃO COMPLETA DO “ANO CRISTÃO”

D. ATHANASIUS SCHNEIDER: “SANTÍSSIMO PADRE, NÃO CONSEGUIREIS DESTRUIR O RITO TRADICIONAL DA MISSA.”

ORDENAÇÕES AO DIACONATO E SACERDÓCIO EM LA REJA (ARG) – 2022

REINO UNIDO: ABORTO PARA PESSOAS COM SINDROME DE DOWN ATÉ O NASCIMENTO

ESPANHA: CONGRESSO APROVA LEI QUE REDUZ PARA 16 ANOS A IDADE PARA O ABORTO SEM O CONSENTIMENTO DOS PAIS

UMA MENSAGEM DE NATAL

A COMISSÃO EUROPÉIA E SUAS MANOBRAS TOTALITÁRIAS

D. LEFEBVRE: SERMÃO DE NATAL: “ESTAMOS REALMENTE VIVENDO COM JESUS?” (25/12/78)

RETIROS DE SANTO INÁCIO PARA MULHERES – FSSPX – 2023

REINO UNIDO: É PROIBIDO REZAR EM CERTOS LUGARES, MESMO EM SILÊNCIO

D. LEFEBVRE: SERMÃO DE NATAL: “ESTAMOS REALMENTE VIVENDO COM JESUS?” (25/12/78)

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Clique na imagem para ouvir D. Lefebvre

Caríssimos amigos

Caríssimas irmãs

A Igreja, durante a preparação desta festa do Natal – durante o Advento – evoca três tipos de vindas de Nosso Senhor junto a nós:

  1. A primeira é aquela pela qual celebramos hoje, particularmente, e que nos recorda a festa do Natal: a vinda de Nosso Senhor entre nós, através da Santíssima Virgem Maria.
  2. A segunda é evocada nos textos que a Igreja nos apresenta durante o Advento: da vinda de Nosso Senhor no fim do mundo, para julgar os homens.
  3. Finalmente, a terceira vinda de Jesus entre nós é aquela que se realiza em cada um de nós: a vinda de Jesus às nossas almas.

E, em suma, se meditarmos um pouco nos textos que a Igreja nos propõe durante estas semanas, percebemos que a vinda mais importante é aquela que diz respeito a nós mesmo. Pois se Nosso Senhor quis descer à terra, é por nós, é para nossa salvação. E se Nosso Senhor virá sobre as nuvens do Céu para nos julgar, é também para saber o que temos feito com os meios que Nosso Senhor nos deu para alcançar nossa salvação.

E a festa do Natal é a que mais evoca, em nós e para nós, a ida de Jesus a Belém, que nos dá lições admiráveis. Porque quando Nosso Senhor vier nas nuvens do Céu, Ele nos perguntará: “O que fizestes com tudo o que eu fiz por vós? Como me recebestes durante sua peregrinação nesta terra? Como me recebestes em minhas mensagens? Como recebestes meus apóstolos? Como recebestes meu Sacrifício, meus sacramentos?”

Então, qual será a nossa resposta? Que ela seja, meus caríssimos irmãos, a primeira que foi dada pela Santíssima Virgem Maria. Como Maria recebeu Jesus? Com ação de graças. Como vos disse ontem, ela cantou seu Magnificat. Ela O recebeu com toda a sua alma ao pronunciar o seu Fiat. Continuar lendo

UMA MENSAGEM DE NATAL

O vídeo abaixo traz uma música muito simples, mas com uma mensagem muito bonita.

Conhecida principalmente nos países de língua espanhola, é chamada “El tamborilero” ou “El niño del tambor“. Conta a história imaginária de um menino pobre, que leva consigo apenas seu tamborzinho. Não tendo nada para presentear ao Menino Jesus na noite do Seu nascimento, o pequeno “tamborilero” decide dar ao Deus Menino uma serenata com seu pequeno instrumento – e, por fim, o Recém-Nascido o olha nos olhos e lhe sorri.

Nesta era neo-pagã e orgulhosa que vivemos – (onde o “naturalismo e o humanismo” já impregnam totalmente a mente do “homem moderno e livre”, tornando-os as “religiões oficiais” daqueles que negam a verdadeira religião, negam a Nosso Senhor e seus verdadeiros ensinamentos, daqueles que “… já não suportam a sã doutrina da salvação e levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades ajustaram mestres para si (2 Tim, 4, 3)) – rezemos para que o Menino Jesus seja o único objeto de nossos pensamentos e do nosso amor. Confiemos o coração à Santíssima Virgem, para que ela, suprindo as falhas de nossa preparação, melhor o disponha para receber todas as graças que o Salvador mereceu com seu nascimento segundo a carne.

Que, pelo exemplo dessa pobre criança, nós pecadores que buscamos sempre algo que possa agradar Nosso Senhor, possamos entregar verdadeiramente a Ele tudo o que temos…tudo o que somos…todas nossas misérias, angústias e sofrimentos… e claro, a alegria em poder amá-Lo e servi-Lo nesse “vale de lágrimas”… e com a pureza de um “tamborilero”, um dia, conseguir contemplar o sorriso de Nosso Senhor, na pátria celeste.

DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS, LEITORES E BENFEITORES UM FELIZ E SANTO NATAL !

TRADUÇÃO:

O caminho que leva a Belém, desce até o vale que a neve cobriu.
Os pastorzinhos querem ver o seu Rei. Lhe trazem presentes em seu humilde alforje.
Ropopopom, ropopopom…
Nasceu na gruta de Belém o Menino Deus!

Eu gostaria colocar aos teus pés algum presente que te agrade, Senhor.
Mas Tu bem sabes que sou pobre também e não possuo nada mais que um velho tambor…
Ropopopom, ropopopom…
Em Tua honra, diante da gruta, tocarei com meu tambor.

O caminho que leva a Belém eu vou marcando com meu velho tambor.
Não há nada melhor que Te possa oferecer… Seu sonzinho rouco é um canto de amor!
Ropopopom, ropopopom…
Quando Deus me viu tocando diante dEle, sorriu para mim!

LETRA ORIGINAL

El camino que lleva a Belén, baja hasta el valle que la nieve cubrió.
Los pastorcillos quieren ver a su Rey. Le traen regalos en su humilde zurrón,
ropopopom, ropopopom.
Ha nacido en el portal de Belén el Niño Dios

Yo quisiera poner a tus pies, algún presente que te agrade, Señor.
Mas Tú ya sabes que soy pobre también, y no poseo más que un viejo tambor,
ropopopom, ropopopom.
En Tu honor, frente al portal tocaré con mi tambor.

El camino que lleva a Belén yo voy marcando con mi viejo tambor:
nada mejor hay que te pueda ofrecer, su ronco acento es un canto de amor,
ropopopom, poroponponpon.
Cuando Dios me vio tocando ante Él, me sonrió.