JESUS É COROADO DE ESPINHOS E APRESENTADO AO POVO
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PARA QUE O TEMPERAMENTO SE TORNE CRISTÃO
Jesus foi dotado das mesmas paixões que nós, porém, as dominava.
“Revesti-nos de Cristo” para desenvolver a virtude correspondente às nossas fraquezas passionais.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Antigamente a virtude manifestava a eminência humana. Atualmente, a espessura da carteira é o critério de sucesso. Um grande homem tinha, certamente, um temperamento, mas também brilhava por uma ou outra virtude. Os santos, dos quais se diz com demasiada facilidade que são mais admiráveis do que imitáveis, refletiam as virtudes de Nosso Senhor e, acima de tudo, mostravam o poder de Sua graça. Seguiam constantemente a ordem do Apóstolo aos Romanos: “Revesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências“.
Na medida em que pertencemos ao corpo místico de Nosso Senhor, participamos de sua graça capital. Essa graça não apenas nos cura desses males e fraquezas que carregamos como herdeiros de Adão, mas nos eleva à vida divina. A partir daí somos capazes de feitos grandiosos, de magnanimidade, de heroicidade. Mas é preciso que as nossas paixões sejam harmoniosamente ordenadas, ou seja, que nossas virtudes venham temperar com a razão nossa vida sensível. E sem a graça este longo e difícil empreendimento seria impossível. Eis porque devemos nos revestir de Nosso Senhor, isto é, nos entregar cada vez mais à sua influência, nos deixar impregnar pelo seu espírito.
Cremos que Jesus assumiu perfeitamente a nossa condição humana. Ele foi, por conseguinte, como nós, dotado de todas aquelas paixões que são reações às impressões que o mundo sensível provoca em nós. Jesus pôde, então, ter sido voluntariamente provocado, mas sem jamais ser perturbado ou dominado por suas emoções, das quais, no entanto, todas conheceu. O Evangelho nos revela a sua admirável calma, a sua constante quietude, sua imperturbável serenidade. Quer se trate de uma tempestade violenta, um apóstolo recalcitrante ou um adversário injurioso, nada ou ninguém o fez perder esse autodomínio: o de sua personalidade divina, que assume uma natureza humana cuja harmoniosa beleza é extraordinária.
No entanto, Jesus também experimentou, em certa medida, emoções violentas e dolorosas: a ira, por exemplo, ou a indignação sob o impulso dos quais queria pronunciar palavras veementes ou ameaças terríveis. Haverá algo mais impressionante do que esta série de infortúnios anunciados aos escribas e fariseus (Mt 23)? Mas, acima de tudo, Jesus teve a dolorosa experiência do medo que deprime profundamente a alma, do temor que aperta o coração, da tristeza e do desgosto que se inclinam ao desânimo. Que angústia nesta queixa: “Minha alma está triste até a morte“! Assim, sob o pretexto de que Nosso Senhor constantemente tinha, diante de seus olhos, a ingratidão e a insensibilidade de seu povo, alguns concluíram erroneamente que Nosso Senhor era melancólico. Mas como homem perfeito, Jesus mistura todos os temperamentos e quer mostrar sua riqueza humana. Ele usa como quer, e quando necessário, a variedade e a variação de seus sentimentos para manifestar toda a sua personalidade. São Paulo diz bem: “Não temos um pontífice que possa compadecer-se de nossas enfermidades, mas que foi tentado em tudo à nossa semelhança, exceto no pecado”.
“Cabe a nós desenvolver a virtude que corresponde às nossas fraquezas passionais.”
Jesus é a cabeça do corpo místico e nos conduz em suas pegadas. Ele sempre nos mostra o exemplo e nos dá a ajuda que precisamos para reproduzir sua ação. Continua São Paulo: “Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e de encontrar graça, para sermos socorridos em tempo oportuno”. Portanto, seja qual for nosso temperamento e, portanto, qualquer que seja a paixão que mais ameace perturbar nosso equilíbrio natural ou sobrenatural, cabe-nos desenvolver a virtude que corresponde a essa fragilidade. E para isso temos o modelo, Jesus, que sempre se ajusta ao nosso progresso individual, se estivermos “revestidos de Cristo”. Todos conhecem, por exemplo, a lendária ira de São Francisco de Sales que se tornou um anjo de doçura e benignidade; até mesmo seu fígado mesmo, trazia a marca dos esforços que ele fez para superar aquela paixão que tem alí teve seu lugar! Cabe-nos, então, discernir nosso temperamento, ler o dossiê deste número; mas sobretudo fazer nosso este abandono de São Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Pe. Benoit de Jorna, FSSPX
Retirado do Editorial da Revista Fideliter, nº 264
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AS 7 DORES DE SANTO TOMÁS DE AQUINO
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19 DE MARÇO – FESTA DE SÃO JOSÉ
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UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO
COMO MANTER A PACIÊNCIA?
Fonte: Le Sainte-Anne n ° 336 – Tradução: Dominus Est
Já perto do final de sua vida, Santa Teresa do Menino Jesus admitiu ter recebido percepções (inspirações) particulares sobre a caridade fraterna. Três meses antes de sua morte, ela escreveu: “Este ano, minha Mãe querida, o bom Deus me concedeu a graça de compreender o que é a caridade; antes a compreendia, é verdade, mas de forma imperfeita” (manuscrito C, 11v). Não devemos nos surpreender com este aprofundamento de uma noção que é tão fundamental, nem pensar que Santa Teresa só descobriu ou começou a praticar a caridade fraterna no último ano de sua vida! Mas, como observa o Padre Philipon O.P.: “Os santos estão sujeitos à lei do progresso, personificam até mesmo sua realização mais viva; sua vida é uma ascensão contínua.”
As percepções (inspirações) que o bom Deus concede às almas generosas não são, aliás, meramente especulativas. Os conselhos que Santa Teresa dava às noviças sob sua tutela incluem considerações muito práticas, que se beneficiam de uma experiência e de uma sabedoria crescentes. Como, então, podemos mostrar-nos sempre caridoso? Que “táticas” adotar? Na verdade, não é difícil imaginar que a paciência, por vezes, seja duramente testada em uma comunidade fechada de cerca de vinte mulheres! Como manter a calma ou evitar um comentário provocativo que tanto contribuiria para uma turbulência interna diante das repetidas indelicadezas de uma ou de outra?
Santa Teresa procurava primeiro mostrar como eram frágeis os julgamentos humanos. Ela mesma tinha sido objeto de “correções fraternas” por atos muito delicados de caridade mas que haviam sido mal interpretados. Era fácil mostrar que as intenções mais profundas de uma alma estavam escondidas de outros, e que os atos externos não permitiam medir os esforços feitos, nem mesmo notar todas as vitórias obtidas contra uma natureza rebelde ou a luta contra as circunstâncias, por vezes complexas – e mesmo dolorosas. Quantas situações dolorosas são ignoradas até mesmo pelos mais próximos! Se o bom Deus quis um julgamento geral(final), foi para revelar todas as coisas e demonstrar a justeza de seu governo providencial, perfeitamente medido pelas disposições e méritos de cada um. Entretanto, a palavra de ordem de Nosso Senhor é bem conhecida: “Quero sempre ter pensamentos caritativos, porque Jesus disse: Não julgueis e não sereis julgado” (C 13v). Além disso, é muito mais encorajador ir além da amargura que cega para perceber as qualidades e os bons exemplos que nunca faltam ao nosso redor! Continuar lendo
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POR UM JEJUM PUJANTE
A Quaresma é um tempo de jejum: menos alimento para o corpo e mais alimento para a alma. Como diz o Prefácio deste tempo litúrgico: “Vitias compresses, mentem elevas – Meu Deus, vós que, pelo jejum corporal, reprimis os vícios, elevai a alma, concedei força e recompensa”. Menos comida, mais orações, leituras espirituais, meditações…
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Todavia, esse desejo só será eficaz se for acompanhado de uma firme resolução, realizada de forma dinâmica: jejum das telas, a abstinência dos meios de comunicação. Em outras palavras, menos tempo perdido na internet, na frente do computador, da televisão ou do rádio.
Pois, de que serve querer rezar mais, se nunca deixamos de alimentar uma insaciável curiosidade, se ficamos à espreita a tudo o que circula por aí, com o ridículo desejo de “agarrar a espuma” dos dias atuais?
A Quaresma é inútil quando não nos abstemos de embeber nossas mentes com toda essa confusão midiática, imediatamente expulsa pelas notícias do dia seguinte.
Paul Verlaine descreveu perfeitamente a miséria espiritual que hoje se esconde sob uma superabundância de informações: Continuar lendo