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Arquivos da Categoria: Espiritualidade
A GRUTA DE BELÉM
NOVENA DE NATAL – NONO DIA
JOSÉ E MARIA PEREGRINOS EM BELÉM SEM ABRIGO
NOVENA DE NATAL – OITAVO DIA
O NATAL – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do IV Domingo do Advento, no Priorado São Pio X de Lisboa (19/12/2021)
VIAGEM DE SÃO JOSÉ E MARIA SANTÍSSIMA A BELÉM
NOVENA DE NATAL – SÉTIMO DIA
O MODERNISMO: UMA NOVA VISÃO DO MUNDO

“De maneira geral, finalmente, me professo totalmente alheio ao erro pelo qual os modernistas sustentam que, na Sagrada Tradição, não há nada de divino…” – Trecho do Juramento Anti-modernista de São Pio X
O modernismo, uma das tendências filosóficas dominantes do século XX que persiste até hoje, baseia-se na errônea doutrina de que o homem é a medida suprema de todas as coisas. O modernismo não se restringe apenas à busca do progresso e da prosperidade, mas defende toda uma nova visão do mundo que é diametralmente oposta à fé católica.
Fonte: FSSPX África – Tradução: Dominus Est
Uma percepção subjetiva que se opõe à ordem objetiva
A verdade, segundo o modernista, depende da percepção e das crenças relativas a cada indivíduo e não de uma ordem objetiva e universal proveniente de Deus. A verdade muda, portanto, de acordo com as pessoas, idades e lugares: o modernismo insiste que só a razão humana pode determinar o que é certo ou errado, bom ou mau, verdadeiro ou falso. Ainda mais grave, de acordo com essa mesma doutrina, é que todos os indivíduos têm o direito, por sua própria existência, de exercer esse juízo subjetivo segundo sua conveniência, desde que não prejudiquem os direitos de outra pessoa.
O modernismo, portanto, visa proteger e promover o avanço da condição humana através da justiça natural, do progresso tecnológico, da tolerância religiosa, da paz temporal e da prosperidade material. O homem é a medida e o fim de todas as coisas, e não há nada mais importante do que seu bem-estar natural hic et nunc.
A verdade está para além dos nossos limites
O catolicismo, pelo contrário, insiste no fato de que há uma verdade objetiva universal e uma grande realidade aberta a todos os homens, para além de nossa limitada e imperfeita vida terrena. Esta verdade é Deus, e esta realidade é a bem-aventurança celeste. Continuar lendo
DOR DE JESUS MENINO PELA PREVISÃO DA INGRATIDÃO DOS HOMENS
NOVENA DE NATAL – SEXTO DIA
JESUS MENINO SE OFERECE À JUSTIÇA DIVINA COMO NOSSA VÍTIMA
NOVENA DE NATAL – QUINTO DIA
A PAIXÃO DE JESUS CRISTO DUROU TODO O TEMPO DA SUA VIDA
NOVENA DE NATAL – QUARTO DIA
LES PETITS CHANTEURS DE SAINT-JOSEPH LANÇAM SEU NOVO CD “PIE JESU”
Acaba de ser lançado o novo CD dos Petits Chanteurs da Escola Saint-Joseph-des-Carmes (FSSPX).

Depois de In Dulci Jubilo em 2019 (Natal), o coro dos Petits-Chanteurs-de-Saint-Joseph tem o prazer de apresentar Pie Jesu, sua quinta coleção de polifonias sagradas. Gravado em maio na igreja de Laroques d’Olmes (Ariège), sob a direção de Jean-François Sciau e do Pe. Eric Peron, este CD dá destaque às cristalinas vozes das crianças, capazes de tocar o coração de quem os ouvem, para elevá-los a Deus.
EXPECTAÇÃO DO PARTO DA VIRGEM MARIA
NOVENA DE NATAL – TERCEIRO DIA
TRISTEZA DO CORAÇÃO DE JESUS NO SEIO DA VIRGEM MARIA
NOVENA DE NATAL – SEGUNDO DIA
NOVENA DE NATAL – PRIMEIRO DIA
JESUS, FONTE DE GRAÇAS
MODO DE FAZER ORAÇÃO MENTAL SEGUNDO SANTO AFONSO

A meditação ou oração mental contém três partes: a preparação, a meditação e a conclusão.
I. PREPARAÇÃO
Na preparação fazem-se três atos:
1º Ato de Fé na presença de Deus, dizendo: “Meu Deus, eu creio que estais aqui presente e Vos adoro com todo o meu afeto.”
2º Ato de Humildade, por um breve ato de contrição: “Senhor, nesta hora deveria eu estar no inferno por causa dos meus pecados; de todo o coração arrependo de Vos ter ofendido, ó Bondade infinita.”
3º Ato de Petição de luzes: “Meu Deus, pelo amor de Jesus e Maria, esclarecei-me nesta meditação, para que tire proveito dela.”
Depois uma Ave Maria à Santíssima Virgem, afim de que nos obtenha esta luz; e na mesma intenção um Glória ao Pai a São José, ao Anjo da Guarda e ao nosso Santo Protetor.
Estes atos devem ser feitos com atenção, mas brevemente, depois do que se fará a Meditação.
II. MEDITAÇÃO
Para a Meditação sirvamo-nos sempre de um livro, ao menos no começo, parando nas passagens que mais impressão nos fazem. São Francisco de Sales diz que devemos imitar as abelhas, que se demoram numa flor enquanto acham mel, e voam depois para outra. Continuar lendo
NO INFERNO SOFRE-SE SEMPRE
A HUMILDADE É A VERDADE – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do III Domingo do Advento, no Priorado São Pio X de Lisboa (12/12/21)
JESUS MENINO TOMA SOBRE SI TODOS OS PECADOS DOS HOMENS
TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO: O TESTEMUNHO DE SÃO JOÃO BATISTA E A MODÉSTIA CRISTÃ
SOBRE A CADEIRA DE MOISÉS SENTARAM-SE OS ESCRIBAS E OS FARISEUS – PARTE 3/3

Fonte: Sì Sì No No – 15 de dezembro de 2020 | Tradução: Dominus Est
O dízimo e a caridade
No versículo 23 do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, Jesus diz: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo […] e desprezais os pontos mais graves da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.
O preceito de Moisés sobre o pagamento do dízimo (Lv. 27, 30-33; Dt. 12, 2-27) dizia respeito a animais domésticos e alguns dos alimentos mais comuns produzidos a partir da terra (trigo, frutos das árvores, vinho, azeite…), mas os fariseus, para mostrar a todos, em vão, o seu zelo e a sua santidade exterior, chegaram ao ponto de pagar e, sobretudo, cobrar o dízimo também pelos produtos menos significativos da terra e pelas menores ervas (hortelã, endro(1) e cominho(2)). Contudo, isso não os impediu de negligenciar, especialmente se não fossem observados, os preceitos mais graves da Lei mosaica, como por exemplo a administração da justiça (que devolve aos outros o que lhe é devido) e da misericórdia (que inclui as obras de caridade e dá mais do que é estritamente devido) ou a fidelidade às alianças com Deus e para com o próximo.
Santo Tomás de Aquino (Comentário ao Evangelho segundo Mateus, n.º 1869) explica: “A intenção principal dos fariseus em fazer boas obras era a simulação. Muitos sacerdotes eram diligentíssimos em exigir o menor dízimo que lhes eram devidos, como aqueles pagos com o cominho e a hortelã, enquanto o que os fiéis deviam a Deus, como a justiça e a misericórdia, era negligenciado pelos sacerdotes, que cuidavam antes de tudo de seus próprios interesses e não dos de Deus”.
Porém, não se deve acreditar que Jesus proibiu o pagamento do dízimo, pois também disse: “Estas coisas [dízimos] devem ser feitas sem omitir aquelas [misericórdia e justiça]”, querendo Jesus dizer por isso que não condena o pagamento do dízimo como intrinsecamente mau. De fato, Ele diz que se deve fazer isso (ou seja, pagar o dízimo), mas sem omitir os deveres de caridade fraterna, como os fariseus hipocritamente o faziam. Continuar lendo
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE PACIÊNCIA
O DESEJO: NECESSIDADE INSTINTIVA, ASPIRAÇÃO RAZOÁVEL, IMPULSO SOBRENATURAL
Os movimentos de nossa alma são de origem e natureza muito diferentes e podem nos levar a direções opostas.
Fonte: Le Parvis n ° 115 – Tradução: Dominus Est
Durante o período do Advento, a Igreja inflama o coração dos seus filhos para prepará-los à nova vinda do Messias: já presente na nossa alma pela sua graça, Jesus Cristo vem reinar mais a cada dia, fazendo desaparecer os restos do pecado graças às obras de penitência. A liturgia, portanto, inspira-nos os desejos mais ardentes e os esforços mais generosos, recordando-nos as disposições ideais dos Patriarcas, na expetativa do advento histórico do Salvador.
Nesta ocasião, é importante discernir os movimentos de nossa alma que são de origem e naturezas muito diferentes e podem nos conduzir em direções opostas. Que possamos, portanto, recordar noções elementares, mas também esclarecedoras, para uma jornada de sucesso em direção ao Natal e receber todas as bênçãos celestiais ligadas a esta grande festa.
Necessidade instintiva
Tal como os animais, o corpo humano expressa suas necessidades através de impulsos espontâneos que já se manifestam nos recém-nascidos: com efeito, desde o nascimento, a pequena criança sabe como tornar conhecida a sua necessidade de comida, sono, etc., através de gestos ou choros: estas são necessidades instintivas, naturais e completamente normais. Repetimos que esse fenômeno pode ser observado tanto nos humanos quanto nos animais, mas não é experimentada da mesma forma por um e por outro. O instinto no animal regula-se de forma física, mecânica e automática de tal forma que os seus desejos não correm o risco de serem provocados em excesso ou de haver consequências nefastas e infelizes. Nos seres humanos, ao contrário, os desejos podem tornar-se caprichosos e desordenados: a criança, portanto, precisa de educação para aprender a se controlar e, mesmo quando adulto, o homem deve impor-se uma certa disciplina de vida para evitar os abusos no uso de seu corpo e preservar sua dignidade. Eis porque a penitência frequentemente se torna indispensável para corrigir as tendências depravadas e maus hábitos que nos levam a cair em faltas quase inevitáveis pelo pecado original, mesmo depois de receber o batismo. Continuar lendo



















