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Como a Igreja é bela e digna de ser amada! A Igreja brota de uma eternidade de glória em Deus para aí retornar e reencontrar uma glória que não tinha e que adquiriu em Jesus Cristo ao morrer em obediência à caridade.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Ela é bela e gloriosa como Maria e digna de ser amada como ela. É por meio dela que somos salvos. Foi sua obediência à caridade que nos abriu as portas da salvação. É a obediência a Maria, ecoando a de Jesus Cristo, é a obediência de toda a Igreja que nos abre as portas da glória.
Devemos amar a Igreja, sempre bela e gloriosa por trás das desfigurações que a malícia ou a fraqueza de seus filhos lhe infligem. Devemos amá-la com o mesmo amor que nos atrai a Jesus Cristo, pois ela é seu Corpo: sem dúvida, somos comovidos pelos sofrimentos de Jesus Cristo, como a Paixão da Igreja não poderia nos comover? Como a Paixão da Igreja poderia nos distanciar dela? Pelo contrário, devemos amá-la ainda mais porque ela sofre e está desfigurada, porque parece perdida, porque não podemos mais ouvir sua voz eterna, não podemos mais ver seu brilho reconfortante, ela parece adormecida, invadida pela morte, entregue ao príncipe deste mundo.
Devemos amar e acreditar na Igreja, aprender a ver sua face divina e imutável por trás dos pecadores que a compõem. Creiam na Igreja e façam-na viver, orgulhosos e felizes por serem seus filhos. Continuar lendo
Alguns vão chorar… mas, eu invejo esse padre que acaba de celebrar sua última Missa.
Fonte: La Part des Anges – Tradução: Dominus Est
Ao visitar um cemitério antigo, aproxime-se da grande cruz no centro. Olhe ao seu redor. O túmulo mais mal-cuidado, aquele que não tem flores e parece esquecido, é o de um padre. No dia de seu funeral, o número de pessoas presentes era inversamente proporcional ao número de anos que ele havia passado nesta terra.
Ontem, um padre morreu. O Pe. Simoulin morreu (*). Ele foi nosso capelão em Romagne por vários anos, há muito tempo, e o pastor de nossas almas.
Alguns vão chorar… mas eu invejo esse padre que acabou de celebrar sua última Missa. Noli tangere Christos meos… Christos meos, o sacerdote é o ungido de Jesus, ele pertence a Ele, sua vida pertence a Ele. Ele é seu ungido por toda a eternidade.
A grande ideia que explica e domina a vida de um sacerdote é ser para Jesus uma humanidade além para continuar a obra redentora. Para esse homem, a ação sacerdotal foi uma longa morte para si mesmo, e sua morte foi, muito mais do que sua própria vida, uma ação sacerdotal, um sacrifício, a consumação de todos os seus sonhos, a doação total de si mesmo, superior à santidade e ao valor redentor de sua vida. Continuar lendo
As autoridades da Igreja trabalham por sua vida ou pelo seu desaparecimento?
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O Superior de uma comunidade contemplativa em declínio, convidado para o aniversário do abade de um de seus confrades, vendo quão jovem e numerosa a comunidade era, ironizou: “Nós somos velhos e vocês são jovens; nós somos poucos e vocês são muitos; o que há de errado com vocês?” É verdade que esta comunidade está adotando cada vez mais práticas tradicionais. A comunidade em questão se ofereceu para ajudar a revitalizar uma comunidade que estava prestes a fechar. A resposta: “Prefiro morrer a pedir ajuda a vocês!”
Um Bispo explicou aos seus diocesanos suas diretrizes para organizar a vida paroquial na ausência de um padre. Descrevendo os encontros dominicais entre leigos, ele acrescentou: “E se, por acaso, um padre estiver presente, seria melhor que ele não se manifestasse.”
Outro Bispo, ao confiar a um de seus sacerdotes o cuidado de assegurar a missa no rito tradicional em uma capela de sua diocese, acrescentou: “Acima de tudo, garanta que a comunidade não se desenvolva”. Continuar lendo
Contritio et infelicitas in viis eorum, et viam pacis non cognoverunt — “Aflição e calamidade há nos caminhos deles; e não conheceram o caminho de paz” (Sl 13, 3)
Sumário. Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados, mas como assim servem ao demônio, que é um tirano, só encontram a amargura e remorsos. É só Deus quem dá a paz, e Deus a dá a seus amigos, mas não a seus inimigos. Quantos homens se tornariam grandes santos, se sofressem por Jesus Cristo o que sofrem para se condenarem. Por isso gritam desesperados no inferno: Cansamo-nos no caminho do pecado! Não sejamos nós tão insensatos e aprendamos à custa dos outros.
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Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados e só encontram amargura e remorsos: Contritio et infelicitas in viis eorum. O que? Quereis a paz? Não, não, diz o Senhor: Para os ímpios não há paz (1). Primeiramente porque o pecado traz consigo o receio da vingança divina. Quando se tem por inimigo um homem poderoso, não se pode comer nem dormir tranquilamente, e o que tem Deus por inimigo, poderá estar em paz?
O que vive em pecado, ó! Como treme quando sente um tremor de terra, ou ouve o trovão! Qualquer folha que se move, o espanta; foge sempre, sem ver a quem o persegue: Fugit impius, nemine persequente (2). Quem é que o persegue? O seu próprio pecado. Caim, depois de ter assassinado o irmão Abel, muito embora o Senhor lhe afiançasse que ninguém lhe faria mal, passou o resto da vida, como diz a Escritura, fugindo sem cessar de um lugar para outro. Quem era o perseguidor de Caim, senão o seu próprio pecado?
O pecado, além disso, traz consigo o remorso da consciência, esse verme implacável que rói incessantemente. Vai o desgraçado pecador ao teatro, a um banquete; por toda a parte lhe diz a consciência: Estás na desgraça divina; se viesses a morrer, para onde irias? O remorso da consciência é um sofrimento tão grande, que alguns se suicidaram para dele se livrarem. Um desses foi Judas, que, como se sabe, se enforcou desesperado. Continuar lendo
Fonte: Cordialiter – Tradução: Dominus Est
Nota de Cordialiter: Quando o conclave de 1774 estava prestes a se reunir, o Cardeal Castelli pediu a Monsenhor Afonso Maria de Ligório que escrevesse uma carta sobre as medidas que o novo Papa deveria tomar para reformar a Igreja afligida pelo relaxamento geral. Cito as principais passagens da carta de Afonso.
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Meu amigo e senhor, sobre o sentimento que o senhor deseja de mim em relação aos assuntos atuais da Igreja e à eleição do Papa, qual sentir eu, miserável ignorante e de tão pouco espírito como sou, desejo demonstrar?
Digo apenas que é preciso oração, mas muita oração; considerando que, para tirar a Igreja do estado de relaxamento e confusão em que todas as camadas sociais se encontram universalmente, nem toda ciência e prudência humanas podem remediar, mas o braço todo-poderoso de Deus é necessário.
Entre os bispos, poucos são aqueles que têm verdadeiro zelo pelas almas. Continuar lendo
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Uma grande alegria entre as Irmãs da Fraternidade São Pio X neste Domingo de Quasímodo, 27 de abril: 6 tomadas de hábito, 8 primeiras profissões e 3 profissões perpétuas engrossaram suas fileiras.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Em Ruffec, 120 freiras cercaram suas filhas mais novas que estão dando os primeiros passos na vida religiosa. Foi o Pe. Gonzague Peignot, Superior do Distrito da França, que presidiu a cerimônia, cercado por cerca de 20 padres, irmãos e seminaristas.
No mesmo dia, nos noviciados de Browerville, nos Estados Unidos, e de Pilar, na Argentina, também foram realizadas cerimônias de tomada de hábito, primeiros votos ou profissão perpétua, elevando o número de irmãs professas para 218 e o de noviças para 27.
Os Estados Unidos estão em destaque este ano, com 7 Irmãs, seguidos por 5 francesas, 4 australianas e 1 argentina.
As almas estão em ação de graças, a colheita é abundante mas as 245 operárias são muito poucas para atender a todos os pedidos de fundação de Irmãs que são feitos em todo o mundo!
Agradeçamos ao bom Deus por essas vocações e rezemos para que ele envie muitas outras para esta bela congregação de freiras fundada por D. Lefebvre.
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Mais sobre as Irmãs da FSSPX e a vocação religiosa feminina pode ser visto clicando aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Fonte: de nosso amigo João Pedro Bertoni
Nesta quinta-feira, primeiro de maio, dia de São José, recebemos, aqui em Itatiba, a visita do superior-geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, padre Davide Pagliarani.
O evento começou com uma Missa Solene, como que consagrando já o local, que será, em breve, a nova escola da FSSPX aqui no estado de São Paulo. Vieram cerca de dez sacerdotes para a parte da manhã (padre Montagut, padre Jean-François Moroux, Dom Lourenço, etc.). Além de toda a beleza de uma Missa Solene, contamos também com um coro (de homens e mulheres) completo, que foi assistido o tempo todo pelo padre Carlos Herrera e pelo padre Cormack.
O padre Pagliarani, então, em sua homilia, falou das três principais virtudes de São José: de sua pureza, da virtude da oração (e de seu silêncio) e da virtude da paternidade em si mesma. Apesar de falar espanhol, creio que todos os que estavam ali puderam compreendê-lo bem. Esta homilia foi, especialmente, direcionada aos pais de família, para que estes tenham sempre como exemplo São José e suas virtudes. Continuar lendo
No dia de Santo Atanásio, Bispo, Confessor e Doutor, um texto que merece um paralelo com nossos dias atuais, entre a igreja conciliar e as acusações à FSSPX.
Fonte: FSSPX Distrito do México – Tradução: Dominus Est
“ELES TÊM OS TEMPLOS, VÓS A FÉ APOSTÓLICA”
Carta de São Atanásio, Bispo de Alexandria, aos seus fiéis, onde lhes fala sobre a importância de permanecer dentro da verdadeira fé e adesão à Tradição.
“Que Deus vos conforte! … O que tanto vos entristece é que os inimigos ocuparam vossos templos pela violência, enquanto vós, em todo esse tempo, encontrais-vos fora.
É um fato que eles têm os edifícios, os templos, mas, por outro lado, vós tendes a fé apostólica. Eles conseguiram tirar-nos nossos templos, mas estão fora da verdadeira fé. Vós tendes que permanecer fora dos lugares de culto, mas permaneceis, contudo, dentro da fé.
Reflitamos: o que é mais importante, o lugar ou a fé? Evidentemente, a verdadeira fé. Nesta luta, quem perdeu, quem ganhou: aquele que guardou o lugar ou aquele que guardou a fé?
O lugar, é verdade, é bom, (mas) quando nele se prega a fé apostólica; é santo se tudo o que nele acontece e passa é santo.
Sois afortunados, porque permaneceis na Igreja por vossa fé, que chegou até vós através da Tradição Apostólica e se, sob pressão, um zelo execrável pretendeu quebrantar vossa fé, essa pressão não obteve êxito. São eles os que se separaram, na presente crise da Igreja.
Ninguém jamais prevalecerá contra vossa fé, caríssimos irmãos. E nós sabemos que um dia Deus nos devolverá nossos templos.
Assim, pois, quanto mais eles insistem em tirar nossos lugares de culto, mais eles se separam da Igreja. Eles pretendem representar a Igreja, quando, na realidade, expulsaram-se a si mesmos e se extraviaram.
Os católicos que permanecem leais à Tradição, ainda que reduzidos a um pequeno resto, são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo”.
Santo Atanásio
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SOBRE ESSE GRANDE SANTO, SEGUEM OUTROS DOIS TEXTOS:
SANTO ATANÁSIO: O VERDADEIRO DEFENSOR DA TRADIÇÃO – PARTE I
SANTO ATANÁSIO: O VERDADEIRO DEFENSOR DA TRADIÇÃO – PARTE II
Em 1º de maio, a Igreja celebra a festa de São José Artesão, padroeiro dos trabalhadores, coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho. Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Naquela ocasião, o Santo Padre pediu que “o humilde operário de Nazaré, além de encarnar diante de Deus e da Igreja a dignidade do trabalho manual, seja também o providente guardião de vocês e suas famílias”.
Pio XII desejou que o Santo Custódio da Sagrada Família, “seja para todos os trabalhadores do mundo, especial protetor diante de Deus e escudo para proteger e defender nas penalidades e nos riscos de trabalho”.
Nessa Festa de São José, seguem alguns textos para leitura:
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Caros fiéis,
Deus nos enviou seu Filho para redimir nossas almas por meio de seu sacrifício e para se tornar a pedra angular da humanidade regenerada pela graça. Essa pedra foi rejeitada pelos construtores (Salmo 118; Mat. 21,42). Eles mataram Nosso Senhor e o enterraram atrás da pesada pedra do túmulo, símbolo da sua perfídia, que tornaria possível o esquecimento daquele Messias perturbador. Apesar de todos os obstáculos, o divino Salvador triunfou sobre a morte, o pecado, o demônio e o mundo por meio de sua gloriosa ressurreição, que se tornou alicerce de esperança para todos os seus discípulos.
Antes de deixar esta terra, Nosso Senhor queria dar à sua Igreja um chefe visível, uma pedra fundamental. Por incrível que pareça, ele escolheu o único apóstolo que o havia negado. Os outros haviam fugido, mas Simão o havia negado – três vezes. No entanto, não houve intervalo entre sua falha e seu arrependimento. Ele havia respondido prontamente à graça da vocação: ele respondeu novamente com prontidão à graça da conversão. Para a primeira, bastou uma palavra do Mestre; para a segunda, bastou um de seus olhares. Lágrimas felizes, que tinham a virtude do batismo para purificá-lo, pois vinham de seu coração, pressionado até o extremo pela violência do amor por seu Mestre. Nosso Senhor reparou seu pecado com uma tríplice demonstração de amor: “Simão, amas me? Após três respostas afirmativas, Ele lhe confiou o cuidado do rebanho: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo. 21,15). São Pedro foi digno disso. Ele morreu como mártir, encorajando os outros 33 papas que tiveram que oferecer suas vidas por Cristo.
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mat. 16, 18). Com essas palavras, Nosso Senhor ensinou que o poder dos demônios não poderia derrubar a Igreja, mas não disse que ela não seria abalada. Conhecemos o poder devastador dos terremotos. Isso dá uma ideia dos desastres nas almas quando a pedra fundamental da Igreja é abalada. Continuar lendo
“Porque eu te disse que te vi debaixo da figueira, crês; verás coisas maiores que esta.” (Jo 1, 50)
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O que esses homens que o Senhor chamou tinham em comum? Eles formavam uma verdadeira comunidade de espírito: a mesma expectativa, o mesmo desejo, a mesma linguagem. Conduzir-vos-ei ao deserto, falarei ao vosso coração: a mesma busca de Deus conduziu-os ao deserto, não ao lugar físico, mas ao lugar onde a alma se encontra, o lugar anunciado nas sagradas escrituras.
Mas o que é que diferenciava esses homens, então? Eram animados por uma autêntica vida espiritual: uma vida que os liberta e que os fará abandonar tudo para seguir o Senhor que se manifesta. Se muitas almas não encontram Deus, é porque a religião que desejam é, como a dos fariseus e de outros, uma religião que refaz a sociedade sem refazê-las elas próprias. Estas almas buscam a sabedoria sem coroa de espinhos e sem cruz, preferem a sua própria imagem à de Deus.
Natanael já não especula sobre um anúncio ou uma ideia de Deus. Ele se submete. Como os outros que o precederam, ele já não se preocupa com os seus “porquês”, mas com os deveres que a revelação do Senhor lhe impõe. Já não quer simplesmente analisar a divindade, mas satisfazê-la. Continuar lendo
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Uma das missões do Padre Pio foi “tornar a Cruz de Jesus Cristo visível”. Cristo assumiu forma humana para tornar o invisível visível. Essa revelação de Deus não terminou com Sua Ascensão, pois, quando retornou a Seu Pai, Nosso Senhor enviou o Espírito de Santidade. Desde então, cada século teve seus santos, cujas vidas perfeitas, em imitação de Cristo, parecem renovar sua Encarnação. A vida exterior de alguns Santos, às vezes, conforma-se a de Cristo com tamanha perfeição que eles revivem sua Paixão no seu próprio corpo.
São Francisco de Assis é o mais conhecido de todos eles, e vários artistas ilustraram o Poverello recebendo os estigmas. Outros Santos também experimentaram esse fenômeno extraordinário: Santa Catarina de Sena, ou a Madame Acarie (Beata Maria da Encarnação), cujos estigmas eram invisíveis.
O Sacrifício da Cruz tornado visível
Mas, até 20 de setembro de 1918, nenhum Padre, apesar de sua união sacramental com Cristo, o Sumo Sacerdote, havia sido escolhido ainda para renovar na sua carne o mistério do Sacrifício da Cruz.
No dia 20 de setembro de 1918, enquanto ele rezava em frente a um crucifixo pendurado em frente ao coro dos monges, raios de luz vindos do crucifixo perfuraram suas mãos, pés e seu lado como flechas. O jovem Capuchinho de 31 anos não sabia ainda, mas, pelos próximos 50 anos, até o dai 20 de setembro de 1968, ele traria visíveis as marcas da Paixão de Cristo, que ele revivia todos os dias.
Uma das missões do Padre Pio havia começado: a de tornar a Cruz de Jesus Cristo visível, de iluminar as almas para a realidade do sacrifício renovado no altar e de relembrar Padres e fiéis da vocação do Padre como vítima: “Se o grão de mostarda não morrer, não dará fruto.” “Fazei como me vistes fazer”
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Fonte: FSSPX – Distrito da Espanha e Portugal
Elevado no alto do Calvário, pregado no madeiro entre o Céu e a terra, Nosso Senhor não sofria apenas no corpo, mas contemplava com os olhos da alma tudo o que se passava à Sua volta… e muito mais além. Desde a Cruz, Jesus via.
Via os Seus, via os inimigos, via os que choravam, os que fugiam, a Sua Mãe…
E também te via a ti.
Esta meditação convida-nos a entrar nesse momento sagrado, a olhar o mundo e a nossa própria vida com os olhos de Cristo crucificado, e a deixarmo-nos olhar por Ele com ternura e verdade.
Porque o Seu olhar não foi de acusação, mas de redenção.
Não foi de condenação, mas de compaixão.
E esse olhar… ainda hoje te procura.
1 – Via a cegueira do seu povo
Do alto da Cruz, Jesus não via apenas as pedras de Jerusalém… via os corações endurecidos do seu povo.
O povo eleito… aquele que Ele próprio alimentara no deserto, instruíra através dos profetas, libertara tantas vezes… agora gritava: “Crucifica-O!”
Via os fariseus, orgulhosos por O terem silenciado.
Via os escribas, convencidos da sua própria justiça.
Via o Sinédrio, satisfeito por tê-Lo condenado.
Via aquelas bocas que, dias antes, O aclamavam como Rei e agora pediam a Sua morte. Continuar lendo
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Tradução gentilmente cedida pelo nosso amigo Robson Carvalho
Caríssimos amigos,
Caríssimos irmãos,
Cristo Ressuscitou. Nós cremos nisso de toda nossa alma e de todo nosso coração. E como dizia o padre ontem, ao dispor os grãos de incenso em forma de Cruz sobre o Círio pascal, repetimos com ele hoje:
Christus heri et hodie: Cristo ontem e hoje.
Principium et finis alpha et oméga: Jesus Cristo é o Princípio e o fim de todas as coisas.
Ipsius sunt tempora et scæula: A Ele todos os tempos e todos os séculos.
Ipsius sunt gloria et imperium per omnia sæcula: A Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos.
Gloriosa vulnera custodiant nos: Que suas chagas gloriosas nos conservem, nos conservem na fé.
Sabeis, meus caríssimos irmãos, hoje existe entre os católicos, infelizmente, um grande número que hesita sobre a realidade da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor não teria tomado, não teria reavido seu Corpo. Esse Corpo que ele recebeu da Virgem Maria. Mas seria um corpo espiritual, um corpo diferente que ele teria tomado, reavido, e não aquele que foi crucificado sobre a Cruz. Ora, Nosso Senhor quis ele próprio, para combater esses erros, que houvesse entre os apóstolos um incrédulo, São Tomé, que não quis acreditar na realidade da Ressurreição de Nosso Senhor. Então Nosso Senhor se apresentou em pessoa enquanto ele mesmo estava presente, enquanto Tomé estava presente e lhe disse: “Tomé, vejas, coloques teus dedos em minhas feridas”. Continuar lendo
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UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA A TODOS NOSSOS AMIGOS, LEITORES E BENFEITORES!
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Quarta-feira Santa sobre o arrependimento de S. Pedro.
Lembrando que qualquer outro tipo de jejum mais rigoroso deve ter sempre a orientação e acompanhamento de um padre prudente.
Meditemos um pouco sobre a agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras onde, “triste até a morte”, aceitou o cálice de sua Paixão para a salvação de nossas almas.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A nossa redenção dependeu de dois fiat: o de Maria, na Anunciação, quando aceitou tornar-se mãe do Salvador, e o de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras, quando a sua vontade humana se submeteu à vontade do Pai. “Não a minha vontade, mas a sua (1)”. Por três vezes repetiu esta oração em um lugar que nunca mereceu tanto o nome de Getsêmani”, o “lagar” de olivas. Alí, a alma do Salvador sofreu uma agonia (αγωνία, combate em grego), uma tristeza, uma angústia tão extrema que, segundo suas próprias palavras, poderia ter causado sua morte. São Lucas nos dá uma ideia da violência desta luta, dessa luta, ao descrever o suor de sangue que provocou(2). O Coração de Jesus foi prensado, esmagado como uma oliva para que nossas almas pudessem ser ungidas com o óleo da graça.
Nunca Nosso Senhor pareceu tão humano, pedindo a Pedro para vigiar, mesmo que por apenas uma hora, com Ele(3) e implorando a seu Pai que removesse este cálice de tão horrível amargura. Qual é a natureza deste cálice? Quais são os sofrimentos apresentados a Jesus? Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Terça-feira Santa, com uma reflexão sobre o episódio em que Santa Maria Madalena perfuma os pés de Nosso Senhor.
Sermão proferido Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Segunda-Feira Santa com uma homília sobre o olhar de desespero de Judas.
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo de Ramos com alguns conselhos práticos para bem viver a Semana Santa.
Domingo de Ramos
Jesus faz a sua entrada triunfal em Jerusalém
Segunda-feira
Meditação para a manhã: Jesus é levado a Pilatos e a Herodes, e posposto a Barrabás
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus preso à coluna e flagelado
Terça-feira
Meditação para a manhã: Jesus é coroado de espinhos e apresentado ao povo
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é condenado e vai ao Calvário
Quarta-feira
Meditação para a manhã: Quarta Dor de Maria Santíssima – Encontro com Jesus, que carrega a cruz
Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é crucificado entre dois ladrões
Quinta-feira
Meditação para a manhã: O dia do Amor
Meditação para a tarde do mesmo dia: Quinta Dor de Maria Santíssima – Morte de Jesus
Sexta-feira
Meditação para a manhã: Morte de Jesus
Meditação para a tarde do mesmo dia: Sexta Dor de Maria Santíssima – Jesus é descido da cruz
Sábado Santo
Meditação para a manhã: Sétima Dor de Maria Santíssima – Sepultura de Jesus
Meditação para a tarde do mesmo dia: Soledade de Maria Santíssima depois da sepultura de Jesus
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HINO PROCESSIONAL DO DOMINGO DE RAMOS