AVISADO POR NOSSA SENHORA…

Resultado de imagem para maria santíssima imagemVicente de Bauvais narra que um jovem fidalgo inglês, chamado Ernesto, dera todos os seus bens aos pobres e entrara em um convento. Ali levara vida tão perfeita que os superiores tinham em alta conta, sobretudo por sua devoção especial à Santíssima Virgem.

Tendo aparecido na cidade terrível peste, recorreram os cidadãos aos religiosos, pedindo-lhes que os auxiliassem com suas orações. O superior deu ordem a Ernesto que se fosse pôr em oração diante do altar de Maria Santíssima; e que não se retirasse, enquanto não desse resposta. No fim de três dias Nossa Senhora respondeu que se fizessem certas preces. Apenas lhe obedeceram, cessou o flagelo.

Ora, aconteceu que, pouco a pouco, o jovem monge foi esfriando na devoção de Maria. O demônio assaltou-o com freqüentes tentações, principalmente contra a pureza e a perseverança na vocação.

O infeliz, esquecendo-se de invocar a Mãe de Deus, resolveu fugir, saltando o muro do mosteiro.

Passando por uma imagem da Virgem, que estava no corredor, ouviu as palavras:

– Meu filho, por que me abandonas?

Atordoado e confuso, Ernesto caiu por terra e respondeu:

– Mas não vedes, Senhora minha, que não posso mais resistir? Por que não vindes socorrer-me?

A Virgem replicou:

– E Tu, por que não me invocastes? Se te tivesse recomendado a mim, não terias chegado a esse ponto. De hoje em diante recorre a mim, e nada tens a temer!

O religioso assim fez e viveu sempre feliz, e conquistou o belo Céu.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

PREGADOR QUE SACUDIA O AUDITÓRIO

Resultado de imagem para são vicente ferrer"Nascido em meados do século XIV, na formosa Valença, S. Vicente Ferrer, já na infância, deu claros indícios de extraordinária missão que Deus lhe reservara.

Gostava de ouvir sermões, para, depois, reunidos os seus colegas, repetir-lhes com grande ardor os trechos mais impressionantes.

Apareceram, no pescoço de um seu amiguinho de cinco anos, umas chagas malignas. Vicente foi visitá-lo e, para mortificar-se e aliviar o doente, labeu-lhe as chagas, que, imediatamente, desapareceram. Êste foi o primeiro milagre que operou.

Aos dezoito anos entrou na Ordem Dominicana, tornando-se professor famoso em várias universidades. Mas o fruto obtido por seus sermões fê-lo abandonar a cátedra e dedicar-se exclusivamente à pregação.

Percorreu, como pregador, grande parte da Europa, não faltando em nenhuma de suas missões o famoso sermão sôbre o Fim do mundo e o Juízo universal. Certa vez, ao pregá-lo numa praça diante de milhares de ouvintes, quando pronunciou com voz terrível aquelas palavras dos anjos: “Levantai-vos, mortos, vinde ao Juízo!”, todo auditório caiu por terra, como morto; e, todos, ao se erguerem, estavam pálidos e a tremer, como se surgissem dos sepulcros.

Outra vez, pregando o mesmo sermão, disse ser êle o anjo, do qual S. João diz, no Apocalipse, que cruzará pelos ares, clamando: “Temei a Deus e honrai-o, porque está chegando a hora do Juízo”.

Escandalizaram-se alguns, ao ouvirem tais palavras; mais o Santo, para provar-lhes que tinha razão, mandou que trouxessem uma defunta que era levada ao cemitério. Continuar lendo

A FORMAÇÃO DA VONTADE : A ENERGIA DA AÇÃO

Resultado de imagem para pai filho obediênciaÉ sempre fácil começar a ação e meter-se ao caminho?

Eis um ponto que, segundo parece, só um ato positivo e enérgico da vontade poderá realizar.

Será preciso que a vontade se converta numa mola, impulsionada pela indicação do dever e que salte num ímpeto até ao seu pleno desenvolvimento, isto é, até ao cumprimento do que é preciso fazer. Que a vontade seja como que um chefe de serviço bem adestrado, que recebe as ordens e as faz executar sem discussão, sem hesitação, sem demora.

Qual é a virtude que esta energia supõe necessariamente?

É o dominio de si mesmo, isto é, a autoridade própria da inteligência e da vontade sobre as faculdades inferiores, a imaginação, a sensibilidade, a memória e, por elas, sobre os próprios sentidos.

Qual é o primeiro meio de desenvolver esta energia nas crianças?

É o de evitar tudo o que conduz ao sensualismo e à preguiça.

Esta preguiça, a que se liga pouca importância é, contudo cheia de perigos; torna incapaz de todas as virtudes, abre a porta a todos os vícios, rouba todas as energias ao caráter, impede a formação da vontade, deixando a alma sofrer o jogo do corpo, e este mesmo fica sem força e sem vigor.”

(Renovamento da vida cristã)

Tem-se notado que aqueles que foram submetidos a uma disciplina severa mostram uma energia moral mais intensa do que outros que foram tratados com doçura execessiva.
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COMO NÃO SE DEVE PROCURAR A PAZ NOS HOMENS

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Jesus: Filho se puseres tua paz em alguma pessoa, por conviver contigo e ser de teu parecer, achar-te-ás inconstante e embaraçado. Mas, se recorreres à verdade sempre viva e permanente, não te entristecerás pela ausência e morte de um amigo. Em mim se há de fundar o amor do amigo, e por mim se há de amar todo aquele que nesta vida te parecer bom e amável. Sem mim não vale nada, nem durará a amizade; nem é puro e verdadeiro o amor cujos laços eu não tenha dado. De tal modo deves estar morto para semelhantes afeições dos amigos que, quanto depender de ti, desejes viver sem relações humanas. Quanto mais se chegar o homem para Deus, tanto mais se afastará de todo alívio terreno. E tanto mais alto sobe para Deus, quanto mais baixo desce na sua estimação, e mais vil se reputa.

Mas quem a si mesmo se atribui algum bem impede que a graça venha à sua alma; porque a graça do Espírito Santo sempre busca o coração humilde. Se te souberas perfeitamente aniquilar e desprender de todo amor criado, então viria a ti com a abundância de minhas graças. Quando olhas para as criaturas, perdes a contemplação do Criador. Aprende a vencer-te em tudo por teu Criador, e então poderás chegar ao conhecimento divino. Qualquer coisa, por pequena que seja, se a amas e aprecias desordenadamente, mancha a alma e te separa do sumo bem.

Imitação de Cristo – Tomás de Kempis

VOSSA ALMA: SEU IDEAL

Cantinho Feminino: A MULHER DE DEUSQue é o ideal?

O ideal é a flama do nosso pensamento, que brilha e ilumina toda a nossa vida; é farol que devemos sempre manter e tornar cada vez mais luminoso, a fim de que a sua simples presença baste para nos conduzir ou nos reconduzir pelo reto caminho.

O ideal é uma força, a grande força; é uma paixão, e por conseguinte uma potência. Já o teremos sentido muitas vezes em seguida a um contato mais intimo com Deus, num retiro, após uma grande emoção. Tem-se ele posto a brilhar vasto e profundo, no céu de nossa alma, condensando todas as idéias numa só, e encarnando-se numa resolução mais enérgica e mais firme.

O ideal é como um sol que ilumina e aquece toda uma vida, que faz ver claro e belo na existência, e que a transforma. Apagai esse sol, todo o vosso ser recairá na sombra, ficareis triste, sentireis frio. Pelo contrário, deixai-vos empolgar, deixai-vos hipnotizar por ele: sua influência ser-vos-á preciosa, pois ele vos fará andar na luz e num vida intensa.

O ideal é a isca de que Deus se serve para atrair a Si! É alguma coisa que os olhos não vêem, que os sentidos não tocam, mas que brilha, alumia e guia. É como que um reflexo escapado ao sol divino. Sem ele, a alma não vive, vegeta; não anda, arrasta-se; não sobe, hesita, escorrega e cai. Mas com ele, e sempre mais bem excitada pela sua claridade, eleva-se, arroja-se e atinge até à beleza suprema. Continuar lendo

CONTRA A VÃ CIÊNCIA DO SÉCULO

Resultado de imagem para olhando crucifixoJesus: Não te deixes cativar pela elegância e sutileza dos dizeres humanos, porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas na virtude (1 Cor 2,4). Atende às minhas palavras, que inflamam o coração, iluminam o espírito, levam à compunção e produzem muitas consolações. Nunca leias minha palavra com o fim de pareceres mais douto ou sábio. Aplica-te a mortificar teus vícios, porque isso te traz mais proveito que o conhecimento das mais difíceis questões.

Por muito que estudes e aprendas, terás que referir tudo sempre ao único princípio. Sou eu que ensino ao homem a ciência, e dou aos pequeninos mais clara compreensão, do que os homens são capazes de ensinar. Aquele a quem eu ensinar, depressa será sábio e muito aproveitará espiritualmente. Ai daqueles que indagam dos homens muitas coisas curiosas, e tratam pouco dos meios de me servir. Tempo virá em que aparecerá o Mestre dos mestres, Cristo, Senhor dos anjos, para tomar lições de todos, isto é, para examinar a consciência de cada um. E com a lâmpada na mão perscrutará então Jerusalém, e revelará o segredo das trevas, fazendo calar as objeções das línguas humanas.

Eu sou o que levanta num instante o espírito humilde, de maneira que compreenda melhor as razões das verdades eternas, do que se houvera estudado dez anos nas escolas. Eu ensino sem ruído de palavras, sem confusão de opiniões, sem espalhafato, sem contenda de argumentos. Eu sou o que ensina a desprezar as coisas terrenas, a aborrecer as coisas presentes, a buscar e apreciar as eternas, a fugir às honras, sofrer as injúrias, pôr em mim toda esperança, a não desejar coisa alguma fora de mim e amar só a mim, com todo fervor, acima de tudo.

Alguns, amando-me inteiramente, aprenderam com isso coisas divinas e falavam coisas maravilhosas. Mais aproveitaram em deixar tudo, do que em estudar questões sutis. A uns, porém, falo coisas comuns, a outros, mais particulares; a alguns revelo-me docemente em sinais e figuras, a outros descubro os meus mistérios com muita luz. A mesma voz fala em todos os livros, mas não ensina a todos da mesma maneira; pois eu sou o que interiormente ensina a verdade, perscruta o coração, penetra os pensamentos. Inspira as ações, distribuindo a cada um segundo me apraz.

Imitação de Cristo – Tomás de Kempis

EDUCAÇÃO DA SINCERIDADE

Imagem relacionadaPodemos considerar a sinceridade:

1º – Nas nossas relações conosco: é a sinceridade propriamente dita, a sinceridade ou a retidão pessoal;

2º – Nas relações com outrem: é a franqueza.

As vantagens da sinceridade

“Em educação, como nas muitas outras coisas, a melhor maneira de ser hábil é ser reto

(F.Kiefer- A autoridade, p.103)

As vantagens:

– A sinceridade embeleza a criança, enobrece o jovem, glorifica o homem maduro.

– A sinceridade constitui a maior honra e o maior prazer dos pais.

– A sinceridade facilita o trabalho da educação. Em certos casos, ela está intimamente ligada à confiança, que é absolutamente necessária aos pais para educarem os seus filhos na pratica da virtude.

– A sinceridade é a pedra de toque das verdadeiras amizades.

A sinceridade obriga a fazer boas confissões, e assegura, por conseqüência, a salvação e a saúde da alma.

Os meios de desenvolver a sinceridade

Que se deve fazer para desenvolver a sinceridade nas crianças?

– Dar o exemplo da sinceridade.

– Inspirar uma profunda estima pela sinceridade.

– Animar todo ato de sinceridade.

Que fará o educador para dar o exemplo da sinceridade?

Seguirá as duas regras seguintes:

– Nunca se deve enganar a criança.

– Nunca se deve mentir diante dela.

É tal a importância de não enganar a criança, que se o educador a não observar, torna-se praticamente professor de mentira. Com efeito, as promessas não efetuadas, as ameaças sem execução, as palavras irrefletidas, por pouco que se repitam, ensinam à criança, desde a mais tenra idade, que as palavras diferem sensivelmente dos atos. A criança a quem se fez tomar algum medicamento, um emético, por exemplo, garantindo-lhe que é excelente, nunca o há de esquecer. E, por seu turno, quando a mentira lhe for útil, quer para chegar aos seus fins, quer para evitar algum castigo, será levada a dissimular.
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PADROEIRO DA BOA MORTE

Resultado de imagem para são joséJosé teve a felicidade de morrer nos braços de Jesus e de Maria, e não pode deixar de vir com êles, visível ou invisívelmente, para receber seus devotos.

Numa paróquia de Lyon (França) vivia um piedoso ancião, muito devoto de S. José, que não cessou durante cinqüenta anos de pedir-lhe a graça de uma boa morte. Para isso rezava, pela manhã e à noite, fervorosas orações, jejuava e fazia alguma esmola tôdas as quartas-feiras. Para êle, o dia da festa de S. José (19 de março) era o mais belo do ano.

A 15 de março de 1859, na idade 86 anos, caiu doente. Pediu imediatamente os santos sacramentos e recebeu-os com uma fé que comoveu a todos os assistentes. A 19 de março mandou celebrar uma santa missa e pediu que lhe rezassem as orações dos agonizantes. O sacerdote estava a terminar a consagração, quando o doente, erguendo os olhos ao céu, cruzando os braços, pronunciou distintamente os santíssimos nomes de Jesus, Maria e José, e exalou suavemente o último suspiro.

Sua alma voou para o céu precisamente no momento em que o sacredote, no Memento, ia pedir a Deus que recebesse as almas dos fiéis no lugar do refrigério, da luz e da paz eterna.

Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves

MEDITAÇÕES DE SANTO AFONSO PARA A SEMANA SANTA

Incrível oração a Jesus Nosso Senhor pedindo a contrição dos pecados

Domingo de Ramos

Jesus faz a sua entrada triunfal em Jerusalém

Segunda-feira

Meditação para a manhã: Jesus é levado a Pilatos e a Herodes, e posposto a Barrabás

Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus preso à coluna e flagelado

Terça-feira

Meditação para a manhã: Jesus é coroado de espinhos e apresentado ao povo

Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é condenado e vai ao Calvário

Quarta-feira

Meditação para a manhã: Quarta Dor de Maria Santíssima – Encontro com Jesus, que carrega a cruz

Meditação para a tarde do mesmo dia: Jesus é crucificado entre dois ladrões

Quinta-feira

Meditação para a manhã: O dia do Amor

Meditação para a tarde do mesmo dia: Quinta Dor de Maria Santíssima – Morte de Jesus

Sexta-feira

Meditação para a manhã: Morte de Jesus

Meditação para a tarde do mesmo dia: Sexta Dor de Maria Santíssima – Jesus é descido da cruz

Sábado Santo

Meditação para a manhã: Sétima Dor de Maria Santíssima – Sepultura de Jesus

Meditação para a tarde do mesmo dia: Soledade de Maria Santíssima depois da sepultura de Jesus

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25/03/2023 – 32 ANOS DO FALECIMENTO DE S.E.R. DOM MARCEL LEFEBVRE

“Somos todos filhinhos dele”.

Aos 32 anos da morte de Dom Marcel Lefebvre, como nossa singela homenagem, reapresentamos a nossos leitores um post publicado por nós há exatos doze anos: os últimos instantes deste heróico arcebispo, a quem a Igreja tanto deve neste sombrio momento em que vivemos.

Obrigado, Monsenhor!

Fonte: Fratres in Unum

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Tempo da paixão

Tomando conhecimento da morte de sua irmã mais velha, Jeanne, Dom Lefebvre decidiu não ir ao seu funeral [ndr: por conta de seus problemas de saúde]: “Rezo todo dia para que eu possa morrer antes de perder minha consciência. Prefiro partir, pois se caísse em contradição, diriam: ‘Aí está; ele disse que errou!’ E eles tirariam vantagem disso”.Muitas vezes o Arcebispo mencionava a morte suave de sua irmã mais velha, chamada de volta à casa por Deus quando acabara de ir tirar um cochilo; ele gostaria de ter falecido assim, embora com a Extrema Unção. Mas Deus pediria ao padre e bispo Marcel Lefebvre que tomasse parte em Seus sofrimentos redentores.

Em 7 de março de 1991, festa de Santo Tomás de Aquino, o Arcebispo deu a seus amigos e benfeitores de Valais a tradicional conferência. Cheio de fé e eloqüência, concluiu com estas palavras: “Nós as teremos!”. E no dia seguinte, às 11 da manhã, celebrou o que seria sua última Missa na terra. Mas tamanhas eram sua dor de estomago e fadiga que realmente pensou que não poderia terminá-la. Apesar disso, partiu de carro para Paris, a fim de assistir ao encontro dos fundadores religiosos nos “Círculos da Tradição”:  “É algo muito importante”, disse, “e está dentro do meu coração”.

Hospitalização, operação

Ele sequer passou de Bourg-en-Bresse; por volta das 4 da manhã, acordou seu motorista, Rémy Bourgeat: “Não estou bem”, disse, “vamos voltar para a Suíça”. E a seu pedido, ingressou no hospital em emergência na manhã de 9 de março. O direitor do hospital em Martigny, Sr. Jo Grenon, era um amigo de Ecône. O Arcebispo foi acolhido na ala operatória no quarto 213. Atrás das montanhas que cercam a cidade estava Forclaz, e França, e não muito distante o Grande Passo de São Bernardo, Itália, e Roma.

O Arcebispo estava confiante, mas sofria: “É como um fogo queimando meu estômago e subindo até meu peito”.

Padre Simoulin deu-lhe a Sagrada Comunhão, que receberia até a sua operação: Ele o agradeceu: “Fiz o senhor perder as vésperas… mas o senhor fez uma obra de caridade. Trouxe para mim o melhor Médico. Nenhum deles pode me dar mais do que o senhor deu”.

Admirava o Crucifixo, que fora trazido para o altar temporário em seu quarto: “Ele ajuda a suportar os sofrimentos”. Continuar lendo

A SANTIDADE NÃO CONSISTE EM UM MOLDE ÚNICO, NO QUAL AS QUALIDADES NATURAIS DEVEM DESAPARECER

La santità non consiste in uno stampo unico, in cui devono sparire le qualità naturali

É com alegria que oferecemos aos leitores este importante trecho do livro Cristo Vida da Alma, de D. C. Marmion, com prefácio do Cardeal D.J. Mercier .

Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est

Devemos preservar, na vida sobrenatural, nossa personalidade no que há de bom nela. A vida da graça quer uma parte desta “verdade“, desta “sinceridade”. A santidade não consiste em um molde único, no qual as qualidades naturais que caracterizam a personalidade de cada pessoa devem desaparecer, a fim de reproduzir posteriormente um único tipo uniforme. Nada disso. Deus, ao nos criar, deu a cada um de nós dons, talentos e privilégios. Cada alma tem uma beleza natural particular: uma brilha pela profundidade da inteligência, outra se distingue pela firmeza de sua vontade, uma terceira atrai pela grandeza de sua caridade. A graça respeitará essa beleza, assim como respeita a natureza, que é seu fundamento. Ela apenas acrescentará ao esplendor nativo uma luz divina que a eleva e transfigura.