O DIA DA DESILUSÃO
DOCILIDADE PARA COM O CONFESSOR
DISCÍPULO— Padre, devemos, além do mais, ser dóceis para com o Confessor.
MESTRE — Tudo o que foi dito quanto à confiança, pode aplicar-se ao que diz a respeito á docilidade; em outras palavras, devemos crer no Confessor, ter confiança nele, deixar que nos julgue, pôr em prática as suas ordens, proibições e conselhos.
DISCÍPULO— Padre, alguma vez acontece que o Confessor diz: “basta, eu compreendi”. E então?
MESTRE — Então, devemos calar-nos no mesmo instante e passar a falar de outra coisa.
DISCÍPULO— Mas se temos a impressão de não ter dito tudo!
MESTRE — Quando o Confessor fala assim, é sinal de que, desde as primeiras palavras, teve a intuição do estado da alma e pôde conhecer o que ainda não dissemos ou que não soubemos explicar.
DISCÍPULO— Portanto, não fazem bem os que, quando o Confessor os interrompe, ou para fazer uma pergunta ou para pedir uma explicação, no lugar de prestarem atenção no que ele lhes diz, pensam nas faltas ainda não confessadas para não as esquecerem?
MESTRE — Não, não fazem bem. Devemos prestar toda a atenção ao Confessor, mesmo que seja para esquecer as culpas que ainda não foram ditas, estas poderão ser acrescentadas mais tarde, quando o Confessor nos convidar a fazê-lo.
DISCÍPULO— E se as esquecermos?
MESTRE — Se isso acontecer paciência. Confessá-las-emos nas confissões seguintes.
DISCÍPULO— E tal confissão é considerada bem feita? Continuar lendo
INFELIZ DE QUEM PECA CONTANDO COM O PERDÃO
ALGUMAS VERDADES SOBRE A FSSPX
Nos EUA a FSSPX é chamada Sociedade de São Pio X (SSPX). Foi feita apenas uma tradução literal no vídeo
A NATUREZA DA DEVOÇÃO
Aspiras à devoção, Filotéia, porque a fé te ensina ser esta uma virtude sumamente agradável à Majestade Divina. Mas, como os pequenos erros em que se cai ao iniciar uma empresa vão crescendo à medida que se progride e ao fim já se avultam de um modo quase irremediável, torna-se absolutamente necessário que, antes de tudo, procures saber o que seja a devoção.
Existe, pois, uma só devoção verdadeira e existem muitas que são vãs e falsas. É mister que saibas discernir uma das outras, para que não te deixes enganar e não te dês a exercícios de uma devoção tola e supersticiosa.
Um pintor por nome Aurélio, ao debuxar seus painéis, costumava desenhar neles aquelas mulheres a quem consagrava estima e apreço. É este um emblema de como cada um se afigura e traça a devoção, empregando as cores que lhe sugerem as suas paixões e inclinações. Quem é dado ao jejum tem-se na conta de um homem devoto, quando é assíduo em jejuar, embora fomente em seu coração um ódio oculto; e, ao passo que não ousa umedecer a língua com umas gotas de vinho ou mesmo com um pouco de água, receoso de não observar a virtude da temperança, não se faz escrúpulos de sorver em largos haustos tudo o que lhe insinuam a murmuração e a calúnia, insaciável do sangue do próximo. Uma mulher que recita diariamente um acervo de orações se considerará devota, por causa destes exercícios, ainda que, fora deles, tanto em casa como alhures, desmande a língua em palavras coléricas, arrogantes e injuriosas. Este alarga os cordões da bolsa pela sua consideração com os pobres, mas cerra o coração ao amor ao próximo, a quem não quer perdoar. Aquele perdoa ao inimigo, mas satisfazer as dívidas é o que não faz sem ser obrigado à força. Todas estas pessoas tem-se por muito devotas e são talvez, tidas no mundo por tais, conquanto realmente de modo algum o sejam. Continuar lendo
QUEM DESEJA A SALVAÇÃO DEVE TEMER A CONDENAÇÃO
ENTREVISTA COM O PE. FAUSTO BUZZI
Vídeo da Entrevista com o Padre Fausto Buzzi – Assistente do Superior do Distrito da FSSPX na Itália, com Francesco Boezi, do jornal italiano Il Giornale.
Nos EUA a FSSPX é chamada Sociedade de São Pio X (SSPX). Foi feita apenas uma tradução literal no vídeo.
MISSA DO 5º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA
QUINTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: AS PROMESSAS DE DEUS E A EFICÁCIA DA ORAÇÃO
OU UMA COISA, OU OUTRA
A coisa é simples: não é possível ser católico e acreditar na tal Unidade Transcendente de todas as religiões. Ponto final.
A Torre de Babel, Pieter Bruegel
Fonte: Boletim Permanencia
Essa ideia, da qual a Torre de Babel é uma alegoria exemplar, é o fundamento do perenialismo, cuja versão cabocla ronda nossas igrejas e capelas. Supõe que todas as religiões – o catolicismo inclusive – têm uma origem comum: seriam como que traduções mais ou menos imperfeitas de uma mesma realidade.
Colocam-se assim no mesmo saco o erro e a verdade, como se fosse indiferente abraçar a Religião revelada por Deus ou algum delírio excogitado pelos homens. Será preciso recordar aqui os rudimentos mesmos do Catecismo?
P: Que nos proíbe o primeiro Mandamento?
R: O primeiro Mandamento proíbe-nos a idolatria, a superstição, o sacrilégio, a heresia, e todo e qualquer outro pecado contra a religião. (Catecismo de S. Pio X)
Não é preciso pensar muito para ver que o perenialismo faz pouco do sangue dos mártires e da constância dos religiosos, tem como inúteis as missões e o apostolado, desdenha do Sacrifício da Cruz.
Não é tudo. Dentro da louca perspectiva deles, o Catolicismo, longe de ser a Verdade Revelada pelo Deus Vivo, seria necessariamente a mais equivocada e estúpida de todas as religiões por sua pretensão à exclusividade, por declarar Extra Ecclesiam nulla salus est (fora da Igreja não há salvação). Jesus, ao dizer “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, só poderia ter se enganado.
P: Somos obrigados a acreditar em todas as verdades que a Igreja ensina?
R: Sim, somos obrigados a acreditar em todas as verdades que a Igreja nos ensina, e Jesus Cristo declarou que quem não crê, já está condenado.
Se a tese da unidade transcende de todas as religiões é vitoriosa, só pode ser no sentido de ter granjeado para si o respeito e a admiração de uma quantidade de mentes débeis, de todo ignorantes da doutrina católica.
O que é pior, no Brasil, essa baboseira exotérica (sim, com “x” mesmo), após as inevitáveis adaptações, produziu um falso catolicismo meio-conservador meio-ecumênico que, como se disse acima, hoje toma de assalto muitas igrejas e capelas, com o beneplácito, diga-se, de alguns sacerdotes.
Como um pouco de catecismo lhes faria bem!
P: Que é a heresia?
R: A heresia é um erro culpável de inteligência, pelo qual se nega com pertinácia alguma verdade de fé.
Formam, enfim, no máximo, mais uma seita, cuja característica mais original é ser daquelas a que se pode acrescentar o apodo “dos Últimos Dias”, mas não porque aguardem o apocalipse para breve, mas porque — por não se estribarem na doutrina revelada — suas opiniões e análises mudam ao sabor dos ventos da conveniência, de tal modo que o que foi dito nos “últimos dias” sempre difere do que fora dito nos “últimos dias” anteriores. Aqui, no entanto, não se encontrará unidade transcendente ou imanente para as suas opiniões.
PODER DE MARIA SANTÍSSIMA PARA NOS DEFENDER NAS TENTAÇÕES
VÍDEO- O QUARTO CAPÍTULO GERAL DA FSSPX
QUIS AFOGAR-SE E NÃO PODE
Um senhor cometera um crime e, temendo a justiça, queria matar-se. Providencialmente encontrou-se com o Padre Millériot. O zeloso Sacerdote tudo fez para dissuadi-lo. Mas ele achava que não podia atende-lo.
– Ao menos, diz-lhe o bom Padre Missionário, ao menos, meu amigo, conceda-me um favor. Vou dar-lhe o escapulário. Promete-me que não o deixará nunca.
– Meu Padre, prometo-lho. O senhor foi tão bom para mim!
E se foi embora.
O Padre dizia consigo:
– Amigo. Tenho-te seguro… tu podes matar-te, se quiseres…mas não hás de morrer.
No mesmo dia o infeliz, a quem perseguia a tentação do desespero, lançou-se ao rio sena. Mas não houve jeito de se afogar, por mais que se esforçasse, e não soubesse nadar. É que estava com o escapulário ao pescoço.
Maria Santíssima prometeu:
“Todo aquele que morrer com o escapulário, não cairá nas chamas do inferno”.
O nosso homem caiu, em seguida, gravemente doente, e teve a felicidade de converter-se e salvar-se.
* * *
Se Nossa Senhora salvou esse homem somente porque trouxe consigo o bentinho, quanto mais ajudará aos que o trazem com devoção e recorrem a ela sempre!
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri
FELICIDADE DE QUEM SE CONFORMA COM A VONTADE DE DEUS
O SEGREDO DO CONFESSIONÁRIO
São João Nepomuceno lançado da ponte Carlos, em Praga.
Fonte: Boletim Permanencia
Entre as muitas perversidades do mundo contemporâneo, vemos renascer o ânimo contra o sigilo do sacramento da confissão. Na Austrália, alguns estados já aprovaram lei obrigando o padre a revelar às autoridades certos crimes que lhe forem confessados. Nos Estados Unidos, um projeto de lei do mesmo teor será avaliado em breve pelo senado na ultra-liberal California, e os padres infratores poderão até mesmo ser presos.
Tudo isso é inaceitável para toda alma verdadeiramente católica. O sigilo da confissão é inviolável por instituição divina. “O sacramento necessariamente exige que o confessor oculte os pecados”, ensinava Santo Tomás, e o direito canônico de 1917 determina: “O sigilo da confissão é inviolável” (Cânone 889).
É esse o ensinamento constante da Igreja, e não são poucos os mártires do sigilo do confessionário. São João Nepomuceno, por exemplo, foi torturado e afogado por ordem de Venceslau IV, rei da Boêmia, por recusar-se a contar-lhe os pecados que a rainha lhe revelara em confissão. Mais próximo de nós, no México, em plena guerra Cristera, houve um sacerdote assassinado por se recusar a dizer aos agentes do governo o que ouvira no confessionário.
Mas o mundo moderno liberal, com seu dogma da soberania popular, “não reconhece nenhum limite que lhe seja exterior, nenhum valor que lhe seja superior, nenhum outro direito que possa resistir-lhe”, estando preparadas as bases para o Estado totalitário. Se os governantes se julgam em condições de desprezar o direito natural — como fazem na questão do aborto — como imaginar que respeitarão as leis da Igreja?
O Liberalismo é nosso inimigo e, sim, a guerra é espiritual.
A SANTA MISSA É UM MEIO SEGURO PARA OBTER AS MISERICÓRDIAS DIVINAS
ENTREVISTA COM O PE. CHRISTIAN BOUCHACOURT
O TEATRO DE DOM RIFAN EM BRASÍLIA
Alguém poderia me explicar que tipo de teatro foi esse armado em Brasília?
Antes de assistir aos vídeos da cerimônia – que não foi uma consagração feita pelo presidente, mas um papel assinado por algumas personalidades presentes e entregue não ao Presidente Bolsonaro, mas a um desses secretários de governo – eu cheguei a me perguntar se o meu texto criticando essa consagração não teria esquecido o lado de piedade que talvez pudesse ser real.
Mas quando percebi que o Presidente Bolsonaro esteve presente só fisicamente, que seu espírito vagava por outros desertos (estaria ele preocupado com a reação dos “irmãos”?), que estava como que constrangido, que não teve absolutamente nenhuma participação, nem mesmo um sorriso, um ato de piedade, nada!
Sobretudo quando vi a filmagem de um grupo de pessoas em torno de Dom Fernando Rifan, no meio de uma confusão de pessoas, de falatórios, como se estivesse conversando num bar, dirigir-se à imagem da Virgem Maria, fingindo ler para ela o texto da tal “consagração”, sem um mínimo gesto de piedade, sem silêncio, sem se ajoelhar, ou seja, um ato típico de Dom Rifan, muito popular, muito sorridente, muito falatório… e só! Então eu tive a certeza de que meu texto foi fraco para exprimir a realidade desse circo montado no Palácio do Planalto.
Salvo engano, quem consagrou o Brasil a Nossa Senhora foi Dom Rifan, e não o Presidente Bolsonaro. Que piada!
Tudo ali era falso: presença falsa do Presidente Bolsonaro, citado no texto lido, mas ausente na leitura feita pelo bispo; consagração falsa que não consagrou coisa nenhuma, por falta de autoridade para tal ato, falta de formalidades católicas, da solenidade requerida para uma verdadeira consagração; falsa piedade desse grupo de pobre gente enganada, que levados pela autoridade de um bispo achava que estavam, de fato, se dirigindo à Nossa Senhora e, pior, achavam que estavam com isso salvando o Brasil!
Estamos diante de uma realidade perigosa que falsifica tudo. Esses conservadores com seus grupos pseudo-católicos, com seus estudos pseudo-tomistas, com seus gurus pseudo-intelectuais… Que figuras patéticas, que gente curiosa, que falso catolicismo! Continuar lendo
REMORSO DO CONDENADO: PODIA SALVAR-ME TÃO FACILMENTE
ENTRE MANIFESTAÇÕES E CONSAGRAÇÕES
Fonte: Boletim Permanencia
A semana foi agitada pelo chamado às ruas dos apoiadores de Jair Bolsonaro e pelo anúncio de que o bispo Dom Fernando Rifan levou ao Presidente um texto de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, o que será feito hoje. Como não é de espantar, muitos católicos se perguntam como deveriam se posicionar em relação a esses dois eventos.
Em relação às ruas, às manifestações, já deixei claro como nos posicionamos, mas é sempre bom lembrar. Os católicos não devem se juntar em manifestações com outros grupos, com outras religiões, com instituições contrárias à fé católica, ou que reduzem as questões aos chamados denominadores comuns, de modo a deixar de lado os princípios católicos que deveriam sempre nortear o pensamento nesses pontos. Isso é um ensinamento constante dos papas anteriores ao Concílio Vaticano II, e aparece de modo muito forte na encíclica Mortalium Animos, de Pio XI, de 1938.
Por outro lado, isso não significa que um pai, vendo que uma manifestação movida por intenções retas acontece perto de sua casa, não possa descer à rua com sua família, de modo privado e discreto. Saibamos agir prudencialmente, e respeitar essa proibição da Igreja com inteligência e bom senso. A vida privada é algo prático, que depende do juízo prudencial de cada um.
Mas que fique claro que isso só pode ser feito de modo privado, o que exclui agrupamentos católicos, combinações de grupos de whatsapp e coisas do gênero.
Em relação à consagração do país a Nossa Senhora, vamos tentar analisar essa questão pensando nas pessoas envolvidas no caso.
Em primeiro lugar, o aparecimento de Dom Fernando Rifan no contexto da política nacional. A figura não nos traz confiança, tendo sido um traidor de sua formação junto a Dom Antônio de Castro Mayer, a quem renegou por um anel de ametista e uma mitra. Os interesses desse bispo passam sempre na frente de suas convicções, e estas vão mudando de acordo com as exigências dos inimigos da Igreja, a quem hoje ele serve. Isso a ponto de exigir de seus padres e seminaristas que aprendam e celebrem a missa nova, tão claramente condenada pelo grande confessor da fé que foi Dom Antônio.
O segundo personagem a entrar em cena é o presidente da República, que não esconde seu envolvimento com a seita protestante. Agora mesmo ele acaba de criar novos vínculos com os hereges. A própria manifestação do dia 26 está virando um evento “evangélico”. Podemos muito bem assistir ao presidente fazendo a consagração, e no dia seguinte, estar num culto protestante, para agradar a sua esposa, ou para conseguir algum proveito político. Eu gostaria muito que o católico Jair Bolsonaro compreendesse o seu papel de chefe de uma nação católica, mas não é o que percebemos em suas ações.
A terceira personagem a entrar em cena é a Virgem Maria. E devemos nos perguntar se Nossa Senhora gostaria de estar metida num movimento ecumênico, ou na duplicidade de seu papel de intercessora junto a seu Filho, para salvar o Brasil do caos. Sim, claro, vamos pedir a ela hoje, e amanhã vamos ser cúmplices dos que renegam a santidade da Mãe de Deus ou a desprezam publicamente.
Em quarto lugar, há a Pátria brasileira, que sofre pela incapacidade do governo Bolsonaro de canalizar as forças ainda sadias do país, permitindo que as brigas intestinas entre aqueles que deveriam se apoiar mutuamente, levem o país ao desastre. É claro que, para o Brasil, uma consagração a Nossa Senhora, ao seu Imaculado Coração, seria de grande importância. Porém, o que aparece nessa análise é que estamos diante de uma consagração mais política do que religiosa. Nesse caso, preferimos que não aconteça, e que esses senhores deixem em paz a Virgem Maria.
Nossas orações, nossas missas, nossos sacrifícios, valem muito mais do que essa farsa que estão montando no Brasil.
IMAGENS DA PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA – 2019
No sábado passado, 18/05, a Tradição fez sua Peregrinação anual à Aparecida.
Cerca de 500 fiéis de vários Priorados e Missões se reuniram em Pindamonhangaba para os 22Km de caminhada até a Basílica, para visitar nossa Mãe Santíssima.
O ENCONTRO E A PREPARAÇÃO
O encontro dos peregrinos foi em um local perto do Rio Paraíba, em Pindamonhangaba. Tempo frio, chuva, mas com leite, café e pão em um local improvisado. A expectativa era grande.
Sob uma pequena garoa um pouco e antes da partida o Pe. Juan María pronunciou algumas palavras de encorajamento e agradecimento pela presença de todos os presentes, pediu que todos rezássemos e fez a bênção para iniciarmos a caminhada.
A PRIMEIRA PARTE DO TRAJETO
Iniciamos em um trecho de asfalto, que logo foi substituído por um trecho com muita areia e pedras. E os terrenos iam se alternando, mas nada que atrapalhasse a caminhada ou diminuísse a vontade de cada um.
Cantos entoados, Terços rezados e confissões realizadas pelo caminho..
PRIMEIRA PARADA
Por volta do quilômetro 5, uma pequena parada para água e banheiros…e já seguimos com a caminhada.
PARADA PARA O ALMOÇO
Depois de 13 Km andados, de toda chuva que não parou, chegamos ao local destinado para o almoço.
Momento de encontrar os amigos de outras localidades, de conversar, de tentar se enxugar e de compartilhar o que cada um trouxe para esse almoço.
SEGUNDA PARTE DA CAMINHADA
Descansados, seguimos firmes rumo à Missa em uma igreja de Potim.
Confissões, terços e músicas novamente até a chegada na cidade.
A MISSA
A Missa solene foi rezada na igreja matriz de Potim pelo Pe. Maret, assistido pelos Padres Carlos Herrera e Rodolfo E. Viera.
Após a Missa, o Pe. Juan María renovou a Consagração da FSSPX no Brasil à Nossa Senhora Aparecida.
Na saída da Missa, um belo presente nos foi dado…
PARTIDA PARA A BASÍLICA
E lá foram mais 3,0Km até a chegada à Basílica.
Ao chegarmos, o Regina Caeli foi entonado dentro da Basílica….
..Visitamos a imagem de Nossa Mãe Santísssima…
…e cantamos o Credo, nas escadarias da Basílica, reafirmando a fidelidade da FSSPX “à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias para a manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade.“
Que, no ano que vem, Ela nos abençoe para estarmos juntos novamente, agradecendo e oferecendo esse grande sacrifício por nossa tão boa Mãe!
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Nota do blog: agradecemos de forma especial ao Sr. Alex Nugget por ter gentilmente cedido as fotos para esse post. Que Nossa Senhora o recompense de alguma forma.
A GLÓRIA IMENSA QUE GOZAM NO CÉU OS RELIGIOSOS
SANTA MISSA EM RIBEIRÃO – 24, 25 E 26 DE MAIO
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A MORTE DESPOJA-NOS DE TUDO
MISSA DO 4º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA
QUARTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: A TRISTEZA DOS APÓSTOLOS E AS DESOLAÇÕES ESPIRITUAIS
DE PROFUNDIS
Sempre desejei escrever um estudo, um ensaio, um livro, para mostrar, aos que se escandalizam com os desconcertos do mundo, que é esse turbado espetáculo o melhor encaminhamento para uma demonstração da existência de Deus. Não pretendo ter achado uma nova via demonstrativa além das clássicas cinco vias da Escola. Penso apenas que aquele caminho, contraparte ou avesso do argumento baseado na harmonia do mundo, é o mais indicado para nossos tempos de paradoxos e crises. Talvez seja um remédio bom para todas as épocas, a julgar pela ênfase com que a idéia aparece no Antigo e no Novo Testamento. o livro do Eclesiastes, por exemplo, é uma longa demonstração, por absurdo, da transcendência da sorte humana e da existência de Deus, pois se ficamos nos limites traçados “sub sole”, nos limites dos horizontes terrestres, a vida se torna inteiramente absurda. os grandes salmos, as grandes antíteses paulinas, tudo nos leva a crer que talvez seja a estrada real para Deus o escuro caminho das tribulações que desemboca no fundo dos abismos.
Olha em volta de ti, alma atribulada e triste. O mundo, com todas as suas montagens, com todos os seus prestígios, tem o ridículo das coisas frágeis que se julgam enormes. Olha em volta de ti, alma cansada, e considera as farsas, as máscaras, os espetáculos, as galas, os príncipes, as cúpulas, os demagogos, os dirigentes em todos os escalões, e os dirigidos, ah! os pobres dirigidos que se extasiam de admiração diante de quem os desfalca, diante de quem os oprime. Mundo, mundo, triste mundo… É bem verdade que sempre andamos a servir um Deus invisível, um Deus mergulhado nas coisas, um Deus escondido nas aulas que damos, nos artigos que escrevemos. Quando combatemos isto ou aquilo, estamos sempre procurando servir a exatidão e a veracidade das coisas, e assim sendo é sempre Deus, nos seus inúmeros pseudônimos, que estamos servido, consciente ou inconscientemente. Pode ser que nesta ou naquela circunstância o amor próprio tenha entrado com suas amargas exigências, e a doce e santa verdade tenha sofrido o ultrajante eclipse de nossa própria glória. Pode ser. Mas na media em que podemos aquilatar o que dissemos de todos os problemas provocantes que o mundo tem armado como um desafio, talvez nos possamos gabar — se nos permitem um momento de loucura — de termos sempre procurado servir a Deus, servindo o bem e a verdade nas suas difusas, minúsculas e efêmeras manifestações.
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MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE POBREZA
SÃO JOSÉ E AS CRIANÇAS
a) Nas horas em que não havia ninguém na igreja, notou o irmão sacristão que um menino de cinco anos vinha passar longo tempo diante do altar de S. José. Ora encostado à grade, ora de joelhos e ora assentado, ali permanecia horas olhando para o Santo.
O bom irmão sentiu-se impelido a fazer esta breve invocação:
– Ó bom S. José, ouvi a oração dêsse pequenino, não lhe recuseis a graça que vos pede com tanta piedade e inocência!
O pobrezinho rezava pela conversão do pai…
– Amiguinho, disse-lhe o sacristão, se você quer dirigir a S. José uma bela oração, diga: “S. José, rogai por nós”.
Tomou-o ao pé da letra o menino e, trocando de oração, começou a ir e vir diante do Santo e, ajoelhando-se, dizia: “S. José, rogai por nós; S. José, rogai por nós!”
Nisso se ocupava quando chegou sua mãe para buscá-lo. Teve que sair. Duas horas depois, o papai, que havia doze anos não se confessava, entrou na igreja para reconciliar-se com Deus.
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b) Um menino da Diocese de Montpellier contava assim um favor que alcançara de S. José:
” Quando brincava na esquina de uma rua, fui atropelado por um carro que me esmagou contra uma parede; meu corpo tornou-se uma massa informe. O médico não dava nenhuma esperança. Meus pais apressaram-se a chamar um padre para me dar a extrema-unção.
Uma religiosa amiga, muito devota de S. José, enviou-me um cordão bento do Santo.
Pedia-me que me encomendasse a ele com fé e confiança. Assim o fiz.
Dormi logo depois e tive um sonho muito esquisito. Parecia-me estar vendo S. José, que garantia a minha cura. Anunciou-me, além disso, que eu seria padre. Despertei alegre e contente a visão à minha mãe.
O sonho realizou-se. Até esta data estou bom e são… e não penso senão em ser sacerdote”…
Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves