DE PROFUNDIS

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Gustavo Corção

Sempre desejei escrever um estudo, um ensaio, um livro, para mostrar, aos que se escandalizam com os desconcertos do mundo, que é esse turbado espetáculo o melhor encaminhamento para uma demonstração da existência de Deus. Não pretendo ter achado uma nova via demonstrativa além das clássicas cinco vias da Escola. Penso apenas que aquele caminho, contraparte ou avesso do argumento baseado na harmonia do mundo, é o mais indicado para nossos tempos de paradoxos e crises. Talvez seja um remédio bom para todas as épocas, a julgar pela ênfase com que a idéia aparece no Antigo e no Novo Testamento. o livro do Eclesiastes, por exemplo, é uma longa demonstração, por absurdo, da transcendência da sorte humana e da existência de Deus, pois se ficamos nos limites traçados “sub sole”, nos limites dos horizontes terrestres, a vida se torna inteiramente absurda. os grandes salmos, as grandes antíteses paulinas, tudo nos leva a crer que talvez seja a estrada real para Deus o escuro caminho das tribulações que desemboca no fundo dos abismos.

Olha em volta de ti, alma atribulada e triste. O mundo, com todas as suas montagens, com todos os seus prestígios, tem o ridículo das coisas frágeis que se julgam enormes. Olha em volta de ti, alma cansada, e considera as farsas, as máscaras, os espetáculos, as galas, os príncipes, as cúpulas, os demagogos, os dirigentes em todos os escalões, e os dirigidos, ah! os pobres dirigidos que se extasiam de admiração diante de quem os desfalca, diante de quem os oprime. Mundo, mundo, triste mundo… É bem verdade que sempre andamos a servir um Deus invisível, um Deus mergulhado nas coisas, um Deus escondido nas aulas que damos, nos artigos que escrevemos. Quando combatemos isto ou aquilo, estamos sempre procurando servir a exatidão e a veracidade das coisas, e assim sendo é sempre Deus, nos seus inúmeros pseudônimos, que estamos servido, consciente ou inconscientemente. Pode ser que nesta ou naquela circunstância o amor próprio tenha entrado com suas amargas exigências, e a doce e santa verdade tenha sofrido o ultrajante eclipse de nossa própria glória. Pode ser. Mas na media em que podemos aquilatar o que dissemos de todos os problemas provocantes que o mundo tem armado como um desafio, talvez nos possamos gabar — se nos permitem um momento de loucura — de termos sempre procurado servir a Deus, servindo o bem e a verdade nas suas difusas, minúsculas e efêmeras manifestações.
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SÃO JOSÉ E AS CRIANÇAS

Resultado de imagem para são joséa) Nas horas em que não havia ninguém na igreja, notou o irmão sacristão que um menino de cinco anos vinha passar longo tempo diante do altar de S. José. Ora encostado à grade, ora de joelhos e ora assentado, ali permanecia horas olhando para o Santo.

O bom irmão sentiu-se impelido a fazer esta breve invocação:

– Ó bom S. José, ouvi a oração dêsse pequenino, não lhe recuseis a graça que vos pede com tanta piedade e inocência!

O pobrezinho rezava pela conversão do pai…

– Amiguinho, disse-lhe o sacristão, se você quer dirigir a S. José uma bela oração, diga: “S. José, rogai por nós”.

Tomou-o ao pé da letra o menino e, trocando de oração, começou a ir e vir diante do Santo e, ajoelhando-se, dizia: “S. José, rogai por nós; S. José, rogai por nós!”

Nisso se ocupava quando chegou sua mãe para buscá-lo. Teve que sair. Duas horas depois, o papai, que havia doze anos não se confessava, entrou na igreja para reconciliar-se com Deus.

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b) Um menino da Diocese de Montpellier contava assim um favor que alcançara de S. José:

” Quando brincava na esquina de uma rua, fui atropelado por um carro que me esmagou contra uma parede; meu corpo tornou-se uma massa informe. O médico não dava nenhuma esperança. Meus pais apressaram-se a chamar um padre para me dar a extrema-unção.

Uma religiosa amiga, muito devota de S. José, enviou-me um cordão bento do Santo.

Pedia-me que me encomendasse a ele com fé e confiança. Assim o fiz.

Dormi logo depois e tive um sonho muito esquisito. Parecia-me estar vendo S. José, que garantia a minha cura. Anunciou-me, além disso, que eu seria padre. Despertei alegre e contente a visão à minha mãe.

O sonho realizou-se. Até esta data estou bom e são… e não penso senão em ser sacerdote”…

Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves

CARDEAL HUMMES: UMA NOVA MISSÃO PARA A IGREJA

O próximo sínodo para a Amazônia está sendo preparado. Nele não faltam ambições 

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

“O sínodo vem num momento grave da história da humanidade.” Eis a importância do próximo sínodo para a Amazônia, segundo seu relator geral, o Cardeal Hummes (em entrevista ao Vatican News, 11 de maio de 2019).

Por que grave? A salvação das almas está sendo ameaçada pelas sociedades cada vez mais libertárias, pela perseguição aos cristãos no mundo, pelo indiferentismo generalizado?

O cardeal fala de salvação, sim. Ele reafirma até a missão da Igreja: “salvar a Amazônia, o povo da Amazônia e também salvar o planeta”. Apenas isso! Que santa ambição!

Mas e sobre a salvação das almas em questão? Tenham certeza que não! Muito retrógrado! Como se, após o Vaticano II, pudesse haver questões sobre almas salvas ou condenadas na hora da salvação universal.

Este é um momento grave … “de crise climática e ecológica do planeta“. Isso, de acordo com o cardeal, é a grande “angústia da Igreja, dos agentes pastorais, dos bispos, dos padres”. E porque esse sínodo está sendo tão bem preparado (percebam: sua excelência mesmo “visitou toda a floresta amazônica”), ele [sínodo] “[o] deixa feliz e [lhe dá muita esperança]”.

Oxalá que ele não descubra que, com seu velho calhambeque movido à diesel, estes incorrigíveis padres da Tradição continuarão estupidamente a tentar “ensinar todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito -Espirito “.

Pe. B. Espinasse

 

DA RECORDAÇÃO DOS INUMERÁVEIS BENEFÍCIOS DE DEUS

Imagem relacionadaA alma: Abri, Senhor, meu coração à vossa lei, e ensinai-me o caminho de vossos preceitos. Fazei-me compreender a vossa vontade, e com grande reverência e diligente consideração rememorar os vossos benefícios, gerais ou particulares, para assim render-vos por eles as devidas graças. Bem sei e confesso que nem pelo menor benefício vos posso render condignos louvores e agradecimentos. Eu me reconheço inferior a todos os bens que me destes, e quando considero vossa majestade, abate-se meu espírito com o peso de vossa grandeza.

Tudo o que temos, na alma e no corpo, todos os bens que possuímos, internos e externos, naturais e sobrenaturais, todos são benefícios vossos, e outras tantas provas de vossa bondade, liberalidade e muníficência, que de vós todos os bens recebemos. E ainda que este receba mais e outros menos, tudo é vosso, e sem vós ninguém pode alcançar a menor coisa. E aquele que recebeu mais não pode gloriar-se de seu merecimento, nem elevar-se acima dos outros, nem desprezar o menor; porque só é maior e melhor aquele que menos atribui a si, e é mais humilde e fervoroso em vos agradecer. E quem se considera mais vil e se julga o mais indigno de todos é o mais apto para receber maiores dons.

O que, porém, recebeu menos não deve afligir-se, nem queixar-se, nem ter inveja do mais rico; olhará, ao contrário, para vós, e louvará vossa bondade, que tão copiosa e liberalmente prodigalizais vossas dádivas, sem acepção de pessoas. De vós nos vêm todas as coisas; por todas, pois, deveis ser louvado. Vós sabeis o que é conveniente dar a cada um, e não nos pertence indagar por que este tem menos, aquele mais; só vós podeis avaliar os merecimentos de cada um. Continuar lendo

POR CAUSA DO ESCAPULÁRIO

Resultado de imagem para escapulario pescoçoChamada à vida religiosa, uma moça antes de entrar no convento foi ter com o Santo Cura de Ars para fazer uma confissão geral de toda a vida.

Depois da confissão. O Santo disse-lhe:

– Deve lembrar-se ainda, minha filha, de certo baile que assistiu, há pouco. Encontrou ali um moço desconhecido por todos, mas de modos distintos que parecia o herói da festa.

– Perfeitamente, lembro-me.

– Pois bem; a senhora o invejou; ele porém, não lhe deu o menor olhar, e bailou com todas as moças.

Quando saiu do salão, reparou em duas chamas azuis debaixo de seus pés.

– É tal qual, vi, sim, senhor.

– Este moço, minha filha, era o demônio. Todas aquelas moças, com quem dançou, tem um pé no inferno. E sabes o motivo pelo que a desprezou? É porque a senhora estava revestida do escapulário, o qual, por devoção para Maria Santíssima, trazia. Dê graças a ela pelo grande favor e bondade.

                               *          *          *

O demônio tem um horror medonho ao santo escapulário.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

CONFIANÇA NO CONFESSOR

Imagem relacionadaDISCÍPULO— Padre, como deve ser a confiança no confessor?

MESTREDeve ser ingênua, sem inquietação ou duplicidade. Em outras palavras, devemos, abrir-lhe o nosso íntimo sem reserva alguma, devemos agir justamente como as crianças que sentem a necessidade de dizer tudo aos que procuram a sua felicidade.

DISCÍPULO— O que significa abrir-lhe o nosso íntimo?

MESTRE — Significa que devemos contar-lhe tudo, os pecados, os defeitos e as más inclinações, quando prejudicam a consciência, seja quanto ao passado, seja quanto ao presente.

O demônio, diz santo Inácio, age com os incautos como os jovens dissolutos com as moças tolas que querem seduzir. Temem que as infelizes contem aos pais as palavras, as confidências, os dizeres argutos que usaMestre Assim o demônio emprega toda a astúcia possível para que não demos a conhecer ao confessor as suas artimanhas e os seus enganos..

DISCÍPULO— O demônio teme essa nossa confiança, por que ela corta todos os seus laços e descobre todos os seus enganos: não é verdade, Padre?

MESTRE — Justamente! E para sufocá-la ou diminuí-la enche as almas de dúvidas, temores, suspeitas, desconfianças contra o próprio confessor. É preciso, portanto, ter coragem e mostrar ao padre até essas insídias e tentações da nossa alma.

DISCÍPULO— Mas o confessor não se aborrecerá com essas misérias? Continuar lendo

DEVERES DOS PAIS PARA COM OS FILHOS

Estimada senhora, na carta anterior eu lhe dizia que há aproximadamente dois séculos o homem mudou a ordem desejada por Deus e, com isso, por sua desobediência, propagou erros e maus costumes em toda a sociedade, nas famílias e na educação dos filhos. Tentarei mostrar essa desordem para ajudá-la em sua vocação de educadora de seu filho – vocação que, sem dúvida, se tornou muito difícil em nossos dias. A senhora percebe que em todas as partes só se fala dos direitos da criança, a tal ponto que se poderia pensar que os pais não têm mais nada a dizer. A criança sabe disso e aproveita a situação para satisfazer seus caprichos e não obedecer mais, sob pena de se rebelar na época da adolescência. Mas será que o ensinaram verdadeiramente a obedecer? Desde pequeno? Em verdade, nesse momento da adolescência, alguns pais se encontram desprovidos de meios e não sabem mais o que fazer.

O QUE NOS ENSINA O CATECISMO SOBRE ISSO?

Em primeiro lugar, os três primeiros mandamentos nos ensinam nossos deveres para com Deus, que é nosso Criador e Senhor de todas as coisas; esses deveres são:

– A adoração que se deve só a Deus, Uno e Trino (honrar o próprio Deus);

– O respeito para com o santo Nome de Deus (honrar o seu santo Nome);

– A santificação do Dia do Senhor (honrar o seu santo Dia).

O nome de Deus está inscrito nesses três mandamentos.

Depois vêm os outros sete mandamentos, que nos ensinam nossos deveres para com o próximo e, portanto, nossas relações com ele. O objeto do quarto mandamento concerne a todos nós e nos dita nossos deveres para com o próximo: nossos pais, nossos superiores, nossos educadores; mas, antes de tudo, nossos pais.

“HONRARÁS TEU PAI E TUA MÃE”

O Livro do Êxodo (cap. 20, v. 12) diz: “Honra teu pai e tua mãe, para que vivas longo tempo na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. Esse mandamento está formulado em alguns catecismos deste modo: “honrarás pai e mãe, para que vivas longo tempo”. Dito de outro modo, quem observa esse mandamento recebe as bênçãos de Deus, inclusive sobre a terra.

Esse mandamento tem como objeto principal os deveres da criança para com seus pais; mas compreende também os deveres dos pais para com seu filho, assim como os deveres recíprocos dos patrões e dos empregados, dos maridos e das esposas.

Gostaria, em primeiro lugar, de falar dos deveres dos pais de família. Isso ajudará a senhora a ter o trato adequado com seu filho, para ajuda-lo, por sua vez, a cumprir bem o quarto mandamento. É bom que a criança saiba que também a senhora tem deveres para com ela. De fato, se a criança está inteirada da obrigação que seus pais têm perante Deus de trata-la da forma que a seguir estudaremos, ela mesma dará mais importância aos conselhos e reprovações dos pais.

Quais são os deveres dos pais para com seus filhos? Voltemos o olhar para a Sagrada Família, mais especialmente no mistério de Jesus encontrado no Templo pela Santíssima Virgem e por São José.

O primeiro dever é alimentá-lo. Por alimento, devemos entender todo o necessário para viver: alimentos, roupas, moradia. Desse modo, o pai de família deve trabalhar para atender às necessidades de sua família. Neste aspecto, cumpre ensinar à criança o dever da gratidão.

O segundo dever é instruí-lo. Há duas instruções: a comum, recebida na escola, e a religiosa, proporcionada com o catecismo. Jesus alude à segunda quando responde à Sua Mãe quando ela o encontra no Templo: “não devo me ocupar das coisas de meu Pai?”.

A primeira instrução oferece à criança algumas “receitas” para a vida presente. Tem verdadeira importância e não se deve descuidar dela, porque ao filho instruído será mais fácil ganhar a vida. Mas a segunda instrução proporciona ao filho os meios para alcançar mais tarde a felicidade eterna. Essa última instrução, portanto, oferece ao filho o máximo bem, e é a mais necessária, já que dela depende sua eternidade, ditosa ou infeliz. Os pais que se descuidam dela são gravemente culpáveis (daí a importância da escolha de uma escola verdadeiramente católica).

O terceiro dever é educá-lo. Quer dizer, corrigi-lo e incentivá-lo, uma vez que a criança tem defeitos – inimigos de sua alma – assim como qualidades e talentos que devemos fazer frutificar. Esse não foi o caso da Santíssima Virgem e de São José, pois eles não tiveram jamais de corrigir o Menino Jesus. Ele só tinha virtudes. Mas Ele e Nossa Senhora foram as únicas crianças desse gênero; assim, o dever de todo pai é ter em conta aqueles dois elementos com vistas à educação da criança. O que diz a Santa Escritura a respeito? “Não poupes nada na correção do filho”. E em outra parte: “Um cavalo sem domar se torna insuportável, e a criança abandonada à sua vontade se torna insolente”.

Essas palavras se aplicam muito bem à criança malcriada. E creio que muitos pais criam mal seu filho descuidando-se desse terceiro dever. Não basta corrigi-lo; é preciso corrigi-lo bem, quer dizer, adequar o castigo à falta. Muito frequentemente tenho visto pais castigarem de maneira inconsiderada; a senhora pode ter certeza de que nesse caso o castigo não produzirá bons frutos, mas más consequências. Normalmente o castigo tem como primeira finalidade a correção e, portanto, deve ser proporcional à falta. Se Deus quiser, falarei mais longamente sobre este ponto em outra carta.

São Pedro Damião dizia: “Aquele que não repreende seus filhos quando roubam ovos, há de vê-los logo roubando cavalos. Quem no começo era só um ladrãozinho se tornará com o tempo um grande ladrão”.

Um provérbio diz: “Quem ama castiga”. Em geral, quando se leva a criança a reconhecer sua falta e a arrepender-se (a meu ver, isso é o mais importante), ela aceitará o castigo, pois as crianças têm um grande senso de justiça (a menos que já tenham sido deformadas nesse aspecto).

O quarto dever é dar bom exemplo. Tal pai, tal filho. Tal mãe, tal filha. A atitude dos pais é o livro com o qual os filhos se instruem. Um provérbio diz, com razão, que se aprende mais com os olhos do que com os ouvidos. O bom exemplo dos pais é o melhor catecismo do filho. Não basta que os pais evitem o mal; é necessário que façam o bem, que rezem a Deus de manhã e de noite, que assistam à Missa no domingo, que recebam regularmente os Sacramentos e que cumpram todos os deveres cristãos.

Uma última observação: pelo amor de Deus que reina na alma de seu filho batizado, agora que se aproximam as férias de verão, não se esqueça, querida senhora, de aproveitar a oportunidade para lhe ensinar o pudor, o respeito ao seu próprio corpo, portador da presença divina em sua alma. Ensine-lhe a vestir-se corretamente, como Jesus se vestiria. E para isso faça com que a própria roupa da senhora não contradiga as suas palavras. A criança tem um espírito lógico. Vê muito bem o exemplo que a senhora lhe oferece. Se a senhora tiver a coragem de dar-lhe o bom exemplo, ela mesma respeitará e porá em prática suas palavras.

Que Nossa Senhora seja sempre sua guia e modelo, especialmente durante as férias em família.

Irmãs da Fraternidade São Pio X

Fonte: Permanencia

COMO SE DEVE DESCANSAR EM DEUS SOBRE TODOS OS BENS E DONS

Resultado de imagem para olhando céuA alma: Ó minha alma, em tudo e acima de tudo descansa sempre no Senhor, porque ele é o eterno repouso dos santos. Daí-me, ó dulcíssimo e amantíssimo Jesus, que eu descanse em vós mais que em toda criatura; mais que na saúde e formosura; mais que na glória e honra, no poder e dignidade; mais que em toda ciência e sutileza; mais que em todas as riquezas e artes; mais que na alegria e no divertimento; mais que na fama e no louvor; mais que nas doçuras e consolações, esperanças e promessas, desejos e méritos; mais que em todos os dons e dádivas que me podeis dar e infundir; mais que em todo gozo e alegria que minha alma possa experimentar e sentir; finalmente, mais que nos anjos e arcanjos e todo o exército celeste; acima de todo o visível e invisível, acima, enfim, de tudo aquilo que vós, meu Deus, não sois.

Porquanto vós, meu Deus, sois bom acima de todas as coisas. Só vós sois altíssimo, só vós poderosíssimo, só vós suficientíssimo e pleníssimo, só vós suavíssimo e verdadeiro consolador, só vós formosíssimo e amantíssimo, só vós nobilíssimo e gloriosíssimo sobre todas as coisas, em quem se olham, a um tempo e plenamente, todos os bens passados, presentes e futuros. Por isso é mesquinho e insuficiente tudo quanto fora de vós mesmo me dais, revelais ou prometeis, enquanto vos não vejo e possuo inteiramente; porque meu coração não pode descansar verdadeiramente, nem estar totalmente satisfeito a não ser em vós, acima de todos os dons e de todas as criaturas.

Ó meu Jesus, esposo diletíssimo, amante puríssimo, senhor absoluto de toda a criação, quem me dera às asas da verdadeira liberdade para voar e repousar em vós! Oh! Quando me será concedido ocupar-me totalmente de vós e experimentar vossa doçura, Senhor meu Deus! Quando estarei tão perfeitamente recolhido em vós, que não me sinta a mim mesmo por vosso amor, mas só a vós, acima de toda sensação e medida, que nem todos conhecem! Agora, porém, não cesso de gemer, e levo, cheio de dor, o peso de minha infelicidade; pois neste vale de lágrimas sucedem tantos males, que muitas vezes me perturbam, entristecem e anuviam a alma; outras vezes me embaraçam, distraem, atraem e emaranham, para me impossibilitar vosso acesso e me privar das doces carícias, que gozam sempre os espíritos bemaventurados! Deixai-vos enternecer por meus suspiros e tantas amarguras que padeço nesta terra. Continuar lendo

O RESPEITO DEVIDO ÀS AUTORIDADES

“A autoridade é a grande aliada da liberdade”

Fonte: Boletim Permanencia

O propósito deste texto é tratar da pergunta seguinte: Qual o dever do católico diante das autoridades civis?

Santo Tomás de Aquino ensinava que “governar é dirigir para o fim devido”, e que os que governam têm de certo modo excelência superior a dos governados (S.T. IIa IIae, q. 102, a. 2). Leão XIII, em Immortale Dei, vai além, e afirma que “A autoridade dos príncipes reveste uma espécie de caráter mais sagrado do que humano”.

Tudo isso parecerá chocante à mentalidade moderna, segundo a qual a liberdade é o bem supremo e a autoridade não passa de um mal necessário — hay gobierno? Soy contra. Essa idéia que nos torna por princípio avessos a todo governo, e faz parecer que a única atitude sensata é a do antagonismo, é diametralmente oposta ao ensinamento da Igreja.

Pe. Jean-Dominique ensina que foi no iluminismo que surgiu a idéia de contrapor liberdade e autoridade, governado e governante. Montesquieu seria o principal responsável por essa reviravolta. Nas suas “Cartas Persas”, narra a história de um povo que um dia resolveu escolher um rei para governar e, para tanto, elegeu o mais virtuoso dos homens. O novo rei, no entanto, protesta que morrerá de desgosto, pois antes o povo era livre, e agora submisso.

Pura bobagem, a autoridade é tudo menos inimiga da liberdade. Ensina Mons. de Ségur que a autoridade é o poder “delegado por Deus a alguns homens para proteger, ajudar e estimular a liberdade dos outros”. Por isso mesmo, conclui, não é menos digna de estima do que a liberdade. Continuar lendo

UM LOBO QUE SE TORNA CORDEIRO

Resultado de imagem para são josé imagemEstava no hospital uma infeliz mulher que, há vinte e dois anos, abandonara sua família para se entregar aos vícios mais vergonhosos. Fôra, enfim, internada naquela casa pela polícia.

A vida que levara, de tal modo a embrutecera que parecia louca; e o médico, não descobrindo nenhuma doença, queria despedi-la do hospital para que não perturbasse os verdadeiros enfermos.

Pediram-lhe as religiosas que a deixasse alguns dias ainda, enquanto recorriam a S. José. Bem inspiradas, vestiram-na com o hábito e com o cordão de S. José e puseram-se a pedir com fervor que êle tivesse compaixão daquela pobre alma.

O auxílio de S. José não se fêz esperar. Poucos dias depois a mulher recobrou a paz, confessou-se com muita dor e arrependimento. Era um verdadeiro lobo e tornou-se tão manso cordeiro que pediu a seu protetor lhe alcançasse antes a morte que voltar à vida de pecado.

Atendeu o Santo a tão pios desejos, vindo a convertida a falecer com os mais sinceros sentimentos de dor. Antes da morte pediu humildemente perdão a todos os que escandalizara com seus vícios.

Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves

VENHA, AJUDE-NOS!

CAPELAPrezados amigos, prezados leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vocês que acessam e gostam de nosso blogvocês que acompanham as ações da FSSPX pelo mundovocês que lutam pelo Reinado Social de Nosso Senhor, vocês que sabem que a Tradição é a única solução para a restauração a Igreja… AJUDE-NOS! 

Estamos, mais uma vez, pedindo vossa ajuda nessa campanha em prol da compra de um terreno e futura construção de mais uma Capela para a Tradição e para a Santa Igreja. Sabemos que o caminho é longo e árduo, por isso, toda ajuda é importante.

CLIQUE AQUI PARA ALGUMAS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O PROJETO

OU

CLIQUE AQUI E LEIA O TEXTO COMPLETO DA CAMPANHA!

Faça um gesto nobre de caridade, por amor à Santa Igreja!!

Ad Majorem Dei Gloriam

Aproveitamos para agradecer a todos que nos ajudam ou ajudaram em algum momento nessa campanha, mesmo de forma anônima. Contem com nossas orações.

Que Nossa Senhora os conduza ao caminho da santidade.

TOMADAS DE HÁBITO E PROFISSÕES DAS IRMÃS DA FSSPX 2019

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Grande alegria entre as Irmãs da Fraternidade de São Pio X neste domingo de Quasimodo, 28 de abril: 4 tomadas de habito, 5 primeiras profissões e 8 profissões perpétuas vieram engrossar suas fileiras.

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As almas estão em ação de graças, mas a messe é grande e as 200 operárias são relativamente poucas para atender todos os pedidos feitos às Irmãs ao redor do mundo!

Em Ruffec, uma centena de Irmãs cercam suas pequeninas, que estão dando seus primeiros passos na vida religiosa ou em seu compromisso definitivo. D. de Galarreta presidiu a cerimônia cercado de 20 sacerdotes e seminaristas.

No dia seguinte, segunda-feira, 29 de abril, o altar lateral da magnífica abadia do século XII que abriga o noviciado foi consagrado sob o patrocínio de Santa Ana, modelo das educadoras.

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Então, na tarde do mesmo dia, foi realizado a benção dos sinos da futura igreja da Casa Geral (Sede), em Saint-Michel-en-Brenne. Maria Pia e Marcel-Gabriel cantarão então a Glória de Deus na igreja Saint-Cyran, ainda em construção.

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Muitos moradores se juntaram às freiras para a cerimônia, pois a construção desta igreja é uma alegria para toda a cidade de Saint-Michel-en-Brenne!