ÚLTIMA CHAMADA: PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA – 20 DE MAIO

DSC01987Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

No dia 20 de maio a FSSPX fará mais uma Peregrinação à Aparecida.

Fiéis de todos os Priorados, Capelas e Comunidades atendidas pela Fraternidade se reunirão em Pindamonhangaba e partirão em procissão para visitar nossa Mãe querida.

Serão cerca de 22 km de caminhada onde, como todos os anos, rezaremos vários rosários, cantaremos músicas piedosas tradicionais e os padres ficarão à disposição para confissões durante o percurso. Ao chegar em Aparecida, visitaremos a Basílica e seguiremos para a Missa de encerramento em uma paroquia da cidade.

Convidamos a todos queiram oferecer um sacrifício e/ou agradecer à Nossa Senhora por todas as graças que recebem por suas mãos para que façam conosco essa Peregrinação.

Algumas fotos e vídeos da Peregrinação de 2016 podem ser vistas aqui.

Os interessados em ir conosco podem ter mais informações pelo gespiox@yahoo.com.br

NO CÉU NOS RECONHECEREMOS – INTRODUÇÃO – JUÍZO QUE DELA FAZEM ALGUNS EMINENTES BISPOS E SACERDOTES

Resultado de imagem para céu catolicoMas conviria tratar um objeto tão mavioso em presença duma geração a quem o trovão da divina vingança e os estilhaços do raio dificilmente despertam do seu letargo?

Monsenhor Malou, Bispo de Burges, respondendo a um amigo, escrevia-lhe:

“Acabo de ler o opúsculo No Céu nos Reconheceremos. Pergunta-me o que penso a seu respeito. Todas as obras que tratam do Céu, da sua felicidade, da sua eternidade, etc., causam-me muito prazer, porque são estas que em nossos dias produzem nas almas o maior bem. Outrora recolhiam-se maiores frutos, ao que parece, falando da Morte, do Juízo e do Inferno. O temor tinha então mais poder do que o amor. Hoje o amor é mais poderoso para converter os corações.

É, pois, o amor que convém inspirar, não só para firmar os justos, mas também para converter os pecadores.

O objeto de que trata este livro é cheio de interesse. Responde a uma pergunta que as pessoas piedosas nos dirigem repetidas vezes: ‘Reconhecer-nos-emos no Céu?’ Sim, certamente, reconhecer-se-ão reciprocamente as almas e se amarão, e este amor fará parte da felicidade acidental do Céu. Segundo a minha opinião, o autor é exato e nada exagera. Se tem algum defeito, é, talvez, o de não ter esgotado o assunto de que se propôs tratar.”

O autor diz que o sábio prelado entra, depois disto, em considerações que lhe teriam sido dum grande auxílio se quisesse tratar este assunto debaixo doutro ponto de vista e com mais extensão; mas que, por uma parte, pessoas muito autorizadas o aconselharam a conservar neste opúsculo a sua primitiva filosofia; e que, por outra, a nobre senhora, a quem foram dirigidas estas cartas de consolação, tinha rendido naquela ocasião a sua bela alma a Deus, e que por isso lhe não era permitido acrescentar novas cartas às antigas, mas que unicamente lhe parecera conveniente completar estas, porque junto às orações que vão no fim deste opúsculo, lhe aumentarão muito interesse. Continuar lendo

13 DE MAIO – DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

A vida mística de Francisco e Jacinta de Fátima

Lúcia, Jacinta e Francisco eram, antes de 1916, crianças católicas do vilarejo de Aljustrel, na diocese de Leiria, Portugal. Brincavam como todas as crianças, gostavam de jogos e de dançar animados, enquanto pastoreavam as ovelhas da família. Viviam um catolicismo verdadeiro, porém como muitas crianças, limitavam-se ao mínimo necessário. Lúcia conta que às vezes, para que o terço passasse mais depressa, em vez de rezar as orações completas, limitavam-se a dizer: Pai Nosso, Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria…. Ora, para que estas alminhas, inocentes e comuns, pudessem ter a honra de ver Nossa Senhora, um anjo lhes aparecerá por três vezes, fazendo dessas crianças verdadeiras almas de oração.

Vamos acompanhar a transformação.

Estamos em 1916.

Na primavera deste ano (março ou abril), Lúcia, Jacinta e Francisco estavam na Loca do Cabeço pastoreando as ovelhas quando viram um ser luminoso vindo em sua direção. Ele tinha os traços de um rapaz de 14 a 15 anos. O anjo lhes disse:

«Não tenham medo. Rezem comigo».

E num gesto de grande familiaridade e simplicidade, pôs-se ao lado das crianças e prostrando-se com o rosto por terra disse esta oração:

«Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam. 

Orai assim; os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas» (2ª Memória).

E o anjo desapareceu.

Esta primeira aparição do anjo foi como uma aproximação do sobrenatural na vida das crianças. Servirá para familiariza-las com os seres e os costumes do céu: a adoração, os atos de fé, esperança e caridade, a reparação e o nome de Deus, deste Deus atento às suas súplicas. A própria Lúcia, na 4ª Memória, dirá que «Levados por um movimento sobrenatural, imitamo-lo e repetimos as palavras que o ouvimos pronunciar». Continuar lendo

O TESOURO ESCONDIDO

Resultado de imagem para violetaA violeta, flor tão apreciada e procurada, não apresenta, nas cores de suas pétalas, beleza singular que nos impressione a vista. Possui apenas uma vestimenta simples e completamente lisa. Não procura, por meio de beleza cintilante atrair sobre si os olhos dos homens, mas parece comprazer-se na sua forma pequena e pouco vistosa. Não cresce, por via de regra, nas praças públicas, onde poderia ser divisada por todos, mas de preferência em lugares escondidos, nas orlas silenciosas das matas e ao longo de cercas espinhosas; e ainda nesses lugares procura com suas folhas formar uma espécie de esconderijo, para se furtar as vistas dos transeuntes, e ocultar as suas próprias flores.

Tudo, no entanto, é em vão, pois o aroma suave a denuncia. Se alguém a descobre, não a admira, mas aprecia-a e deleita-se com sua balsâmica fragrância. Esta florzinha, pouco vistosa, mas geralmente querida, é símbolo daquela amável virtude, que tão insistentemente o Espírito Santo recomenda aos cristãos, com estas palavras: “Seja vossa modéstia conhecida de todos os homens”.(Fil., 4,5)

A humildade e a modéstia honram e ornam todos os homens, mesmo o sábio que, por sua sabedoria e seu gênio pasma o mundo; até o príncipe, que governa um grande reino. Sejam tais homens humildes e afáveis, tanto quanto lho permite a posição, e conquistarão de assalto, os corações dos seus compratiotas, granjeando por toda a parte honras e afeições entusiásticas. Mas, se a humildade convém a todo cristão, a todo homem, ela, no entanto, se ajunta principalmente aos jovens e de modo particular à donzela cristã, que deve exercitar-se na virtude, e tantas vezes há de reconhecer e dizer que é uma criatura fraca e inclinada para o mal.

Só onde se encontra a humildade, existe a verdadeira virtude; sem aquela, esta nada mais é que uma aparência vã. O rochedo que levanta orgulhoso o cabeço a uma enorme altura, lá permanece solitário e despido; em vez de reflexos dourados, não apresenta senão gelo e neve. Os campos ondulantes e auspiciosos situam-se, pelo contrário, nas planícies e partes baixas da terra. Continuar lendo

SALVO POR MARIA SANTÍSSIMA DAS CHAMAS ETERNAS DO INFERNO

Resultado de imagem para são joão boscoSão João Bosco é conhecido como um dos maiores devotos e apóstolos da Santíssima Virgem. Conseguia da Virgem tudo que pedia. Ouçamos um exemplo mariano que ele mesmo costumava contar aos seus alunos.

Entre os muitos meninos e jovens que se confessavam com o Santo, havia um chamado Carlos. Este na ausência de Dom Bosco caiu gravemente enfermo. Pediu que lhe chamassem Dom Bosco. Não o encontraram.

Veio outro sacerdote, com quem se confessou. Viveu ainda dois dias. Mas foram dois dias de ânsias e pavores, suplicando e chorando que lhe trouxessem o seu Dom Bosco. Faleceu. Seis horas depois chegou o santo. A Mãe profundamente abatida vai ao seu encontro narrando-lhe como fora terrível e assustador a agonia do filho. Ao ouvir tudo isso, passa pela mente do santo um sinistro pensamento. “E se Carlos na confissão tivesse calado um pecado grave e morrido em tal estado…?” Entra na câmara ardente, ajoelha-se e reza Àquela que sempre o atendia, reza Àquela junto de Deus é a Onipotência Suplicante, a Medianeira de todas as graças.

Levanta-se e chama: “Carlos!” E o morto abre os olhos e grita: “Dom Bosco! Dom Bosco!”

“Aqui estou, meu filho, aqui estou todo a sua disposição”.

“Ah! Meu Padre, uma multidão de espíritos maus tentavam arremessar-me numa grande fornalha de fogo. Mas uma Senhora de beleza encantadora os afastou, dizendo: “Ainda não está condenado, e foi precisamente nesse instante que ouvi a sua voz chamando-me”.

Dom Bosco ouviu-lhe a confissão, pois calara pecados graves na precedente, e depois lhe perguntou: “E agora que tua alma está pura, queres viver ou ir para o Céu?”

“Quero ir para o Céu!”

Apenas dissera isso, morreu para ir gozar junto de Maria, sua mãe.

                                           *          *          *

Procuremos fazer nossas confissões sempre bem feitas. Nunca deixar de contar todos os pecados mortais que, por desgraça, tivermos cometido.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

INÍCIO DA PUBLICAÇÃO DO LIVRO: NO CÉU NOS RECONHECEREMOS – INTRODUÇÃO: OCASIÃO E MOTIVOS DESTA OBRA

Resultado de imagem para céu catolicoNo princípio do ano de 1859, numa cidade do Oeste, onde ensinávamos teologia, soubemos que um pregador dissera, da cadeira da verdade, que os membros da mesma família não se reconheceriam no Céu.

Entre os seus ouvintes encontrava-se um ancião que ao ouvir isto se afligiu muito, porque tinha perdido a sua virtuosa esposa, que sempre esperara tornar a ver junto de Deus. Foi confiar sua aflição ao seu confessor, que era o Superior da mesma casa que habitávamos.

Este, sabendo que andávamos procurando nas obras dos Padres da Igreja os materiais necessários para a composição duma obra, que esperávamos publicar um dia, sobre o dogma da comunicação dos santos, convidou-nos especialmente a recolher todos os testemunhos que assegurassem que os parentes e os amigos se reconhecem na eterna bem-aventurança.

Disse-nos que estas autoridades nos serviriam para consolar as almas, e disse a verdade; tivemos a prova disto três anos depois, em seu próprio país.

Corria o ano de 1862, e pregávamos a Quaresma na catedral duma cidade do Leste. No fim duma instrução mostramos a família recomposta no Céu. Este quadro pareceu próprio a regozijar santamente uma viúva e uma mãe angustiada, bem conhecida em toda a cidade por sua virtude, mas a quem uma indisposição tinha impedido de ir ouvir-nos.

Uma de suas parentes que ela amava ternamente contou-lhe, em resumo, o que tínhamos desenvolvido, e veio da sua parte suplicar-nos que lho déssemos por escrito. Continuar lendo

MODERNISTAS CONTRADITÓRIOS E MODERNISTAS COERENTES

Resultado de imagem para minotauro labirinto rio MeandroPe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa

A seita modernista assemelha-se ao famoso labirinto habitado pelo monstro Minotauro e construído engenhosamente por Dédalo, à maneira do rio Meandro, cuja correnteza obedecia à lei do fluxo e refluxo, de modo que não tinha começo nem fim. Como se sabe, quem entrava no labirinto não encontrava mais a saída, ficava perdido, ao menos que tivesse o novelo de linha de Ariadne, e acabava devorado pelo Minotauro.

Assim também, em geral, quem entra para a seita modernista não percebe suas infinitas contradições, fica desorientado, e acaba tendo devoradas a fé e a razão. Entretanto, na seita modernista há quem queira conservar a fé apesar de enredado por contradições doutrinárias, e há também os que, percebendo as contradições, renegam a fé como adesão da inteligência à verdade revelada, aderem ao imanentismo religioso, ficam subjetivistas e rebaixam a razão a uma função pragmática, interessados apenas em resolver problemas concretos e imediatos.

Segundo o filósofo italiano Michele Federico Sciacca em seu belo estudo sobre O idealismo moderno, publicado no volume Heresias do nosso tempo (Porto, 1956), o filósofo idealista Giovanni Gentili teve o mérito de pôr em evidência as contradições dos modernistas: “o vosso princípio é intelectualista (Deus transcendente); o vosso método subjetivista (Deus imanente). Permaneceis católicos porque o princípio opõe-se ao vosso método, mas, na realidade, este método, julgado à luz desse princípio, leva ao ateísmo”. O modernismo, digamos assim, é duplamente herético: relativamente ao Cristianismo, porque o seu método leva ao ateísmo; relativamente ao próprio idealismo, de que é filho, porque o seu princípio (a transcendência) contradiz a imanência idealista.

Com efeito, o referido ensaio de Siacca pode servir como um novelo de linha de Ariadne ajudando as pessoas  que entraram no labirinto do modernismo a encontrar a saída e o retorno à integridade da fé católica. Continuar lendo

RECONSTRUIR A CIDADE CATÓLICA

Resultado de imagem para marcel lefebvre“Liberalismo, por tua causa estou morrendo”, diz a Igreja em sua agonia. Ela pode dizer como Jesus disse aos que vieram prendê-lo: “Esta é a vossa hora e o poder das trevas” (Lc 22, 53). A Igreja está em Getsêmani, mas não morrerá. Tem o aspecto de uma cidade ocupada pelo inimigo, mas a resistência à seita liberal se organiza e fortifica.

Vimos surgir esta seita no século XVI, da rebelião protestante, e  logo se transformar na instigadora da Revolução. Durante um século e meio de lutas sem trégua, os papas têm condenado os princípios e os pontos de aplicação do liberalismo. Apesar disso a seita  continuou seu caminho. Assistimos sua penetração na Igreja, sob a aparência de um liberalismo aceitável, com a idéia de conciliar Jesus Cristo com a Revolução. Depois contemplamos estupefatos a intriga da seita liberal para penetrar na hierarquia católica. Vimos seus progressos até atingir os mais altos postos e seu triunfo no Concílio Vaticano II. Tivemos papas liberais… O primeiro papa liberal,  aquele que ria dos “profetas da desgraça”, convocou o primeiro concílio liberal da história da Igreja. As portas do redil foram abertas e os lobos penetraram e massacraram as ovelhas. Veio um segundo papa liberal, o papa da dupla face, o papa humanista, que derrubou o altar, aboliu o Sacrifício, profanou o santuário266. Chegou finalmente o  terceiro  papa  liberal,  o  papa  dos  direitos  do  homem,  o   papa ecumenista, o papa das Religiões Unidas e que lavou as mãos e cobriu os olhos diante de tantas ruínas, para não ver as chagas sangrentas da Filha de Sion, as feridas mortais da Esposa Imaculada de Jesus Cristo.

Não me resignarei, não assistirei a agonia de minha Mãe a Santa Igreja de braços cruzados. Certamente não compartilho do otimismo beato de alguns sermões: “Vivemos uma época magnífica. O Concílio foi uma renovação extraordinária. Saudemos esta época de transformação cultural! Nossa sociedade se caracteriza pelo pluralismo religioso e pela completa liberdade ideológica. Sem dúvida este ‘avanço’ da História vem novamente acompanhado de algumas contrariedades: prática religiosa nula, contestação a toda autoridade, os cristãos em minoria. Mas vejam quantos benefícios! Os cristãos são o levedo escondido na massa, a alma da cidade pluralista em gestação, vitalmente cristã, são o motor de um mundo novo, mais fraterno, mais pacífico, mais livre!”. Continuar lendo

ESPERAMOS SUA AJUDA!

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Prezados amigos, prezados leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vocês que acessam e gostam de nosso blogvocês que acompanham as ações da FSSPX pelo mundo, vocês que lutam pelo Reinado Social de Nosso Senhor, vocês que sabem que a Tradição é a única solução para a restauração a Igreja… AJUDE-NOS! 

Estamos, mais uma vez, pedindo vossa ajuda nessa campanha em prol da compra de um terreno e futura construção de mais uma Capela para a Tradição e para a Santa Igreja. Sabemos que o caminho é longo e árduo, por isso, toda ajuda é importante.

CLIQUE AQUI E SAIBA COMO!

Faça um gesto nobre de caridade, por amor à Santa Igreja!!

Ad Majorem Dei Gloriam

Aproveitamos para agradecer a todos que nos ajudam ou ajudaram em algum momento nessa campanha, mesmo de forma anônima. Contem com nossas orações.

Que Nossa Senhora os conduza ao caminho da santidade.

MAU HUMOR – ISSO NÃO É CATÓLICO!

Resultado de imagem para mal humorNo meio de tudo guarde a cristã seu bom humor e calma! – Faltando esse bom humor, os menores desacordos avolumam-se em conflitos e choques. Morre então a união, esfria o mútuo amor. Mau humor só presta para contagiar os outros: marido, filhos e até os animais domésticos. Gato atropelado pela manhã, devido ao mau humor da patroa, anda arredio o resto do dia. Esse “nervo” é mais contagioso do que caxumba e gripe. É belicioso, compra as briguinhas e brigonas, altera o sossego dos pacíficos, espanta o riso e provoca a solidão. Cada um procura um canto seguro dos raios, com receio das descargas elétricas do mau humor. 

O marido vai para a rua, batendo a porta quando é malcriado, ou inventando um pretexto quando é delicado. E lá na rua vai invejar os outros, que têm “esposas mansas e delicadas”. Que perigo há nessa inveja! A criançada cala-se e espia de soslaio a cara feia da mãezinha. Parece uma ninhada … orfã.

E Deus? e a sua benção e os seus anjos da paz?

Explode a força do bom humor! – eis o princípio. É ele uma chave misteriosa que abre todos os corações. Nem o pequeno amuado, nem o marido casmurro, nem a filha grevista, nem a criada vingativa resiste ao invencível bom humor da mãe e esposa e dona de casa. 

Torna-se qual ave cantora ou raio de sol espantando a solidão e as sombras. Logo a criançada interessa-se pela ave cantora, compra esse bom humor e espalha-o pela casa no sorriso barulhento das almas inocentes. Até a graça de Deus conta com esse ambiente. Bom humor, ou paciência sorridente, leitora, custe o que custar! É ele o pão de cada dia que a todo preço precisa ser quebrado para os famintos da alegria de teu lar. É moeda a ser trocada em troco miudo o dia inteiro.

As três chamas do lar – Pe. Geraldo Pires de Souza

TOMADAS DE HÁBITO E PROFISSÕES NAS IRMÃS DA FSSPX

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Mais de cem Irmãs – das 195 que compõem a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X estabelecidas nos cinco continentes – estavam presentes na festa de Quasimodo, neste 23 de abril de 2017 para os primeiros votos de duas noviças, a tomada de hábito de outras duas e a emissão dos votos perpétuos de três outras religiosas.

D. Tissier de Mallerais, bispo auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, foi quem oficiou durante uma Missa Pontifical celebrada na Igreja da Abadia de Ruffec, adquirida e restaurada pelas freiras. Ele foi assistido pelos padres Christian Bouchacourt, Superior do Distrito da França como padre assistente e Patrick Troadec e Michel Simoulin como diáconos assistentes.

Em 26 de setembro de 2014, a Congregação fundada pela própria irmã de Dom Marcel Lefebvre, comemorou seus 40 anos de existência .

Deo Gratias!

INSTRUÇÃO RELIGIOSA DOS FILHOS – SUA NECESSIDADE

Resultado de imagem para mãe ensinando filhaNada mais acrescentamos acerca da instrução intelectual, porque não é essa a que hoje mais escasseia. Os pais que a não receberam na sua mo­cidade, lamentam vivamente essa falta; os que a receberam, por sua própria experiência lhe reconhe­cem as vantagens, e todos à porfia a querem procu­rar para seus filhos.

Mas há uma outra espécie de instrução, sobre que devemos mais insistir, porque é mais necessária, e mais desprezada que a instrução intelectual: que­remos falar da instrução religiosa.

É a mãe obrigada em consciência a dar ou a mandar dar a seu filho uma instrução cristã? Não hesitamos em responder: É; é a isso obrigada, é esse um dos mais graves e dos mais sagrados dos seus deveres. Em quantas passagens dos nossos san­tos Livros, reitera Deus aos pais a ordem de instruir os seus filhos nas verdades e nas práticas da reli­gião? «Instruí vosso filho para que ele vos não leve ao desespero» está escrito no livro dos Provérbios. E noutra parte: «Instruí vosso filho, e educai-o com cuidado, afim de que vos não cubra de confusão». E ainda num outro sítio: «Instruí vossos filhos, e desde a sua mais tenra idade, vergai-o sob o jugo da lei de Deus». Os santos doutores, intérpretes da palavra divina, dizem aos pais, com S. João Crisóstomo: «Não te esforces em fazer do teu filho um sábio, mas fá-lo instruir, de forma a fazer dele um cristão. Vós sois, ó pais, os apóstolos de vossas famílias, perten­ce-vos governá-los e instruí-los». Os vossos lábios são os livros onde os vossos filhos devem encontrar o conhecimento dos seus deveres de cristãos.

«Sem a fé, disse o grande Apóstolo, é impossí­vel agradar a Deus» e, por conseguinte, sem ela, é impossível à criança viver da vida da graça. Mas como terá fé essa criança, se não foi instruída nas verdades reveladas? Além disso, a fé sem as obras, é morta, e incapaz, por conseguinte, de abrir o Céu a ninguém. É pois necessário que a criança, ao mesmo tempo que aprende as verdades da fé, seja formada na prática dos deveres, que ela impõe. Continuar lendo

REMÉDIO CONTRA O LIBERALISMO: RESTAURAR TUDO EM CRISTO

Resultado de imagem para marcel lefebvrePara os grandes males, grandes remédios! O que poderá curar o câncer ou a aids na Igreja? A resposta é clara, é necessário aplicar os remédios que os Papas propuseram contra os erros modernos: a filosofia tomista, a sã teologia e o Direito que resulta de ambas. 

A Sã Filosofia, a de São Tomás de Aquino 

Para combater o subjetivismo e o racionalismo, que são a base dos erros liberais, não farei alusão às filosofias modernas infectadas precisamente de subjetivismo e racionalismo. Não é nem o sujeito, nem seus conhecimentos e nem seus anseios que a filosofia de sempre, e em particular a metafísica, toma por objeto, é o ser mesmo das coisas, é aquilo que é. Com efeito, é o ser com suas leis e princípios, o que nosso conhecimento mais espontâneo descobre. E no seu ápice a sabedoria natural (que é essa filosofia) chega pela teodicéia ou teologia natural ao Ser por excelência, ao Ser subsistente por si mesmo. É este Ser primeiro que o senso comum, apoiado, sustentado e elevado pelas verdades de fé, sugere que seja colocado no topo do real, conforme à sua definição revelada: “Ego sum quis um” (Ex 3, 14): Eu sou aquele que sou. Vocês sabem que quando Moisés perguntou seu nome, Deus lhe respondeu: Eu sou o que sou, o que significa: Eu sou Aquele que é por si mesmo, possuo o ser por mim mesmo. É o “ens a se”: o ser por si mesmo, em oposição a todos os outros seres que são “ens ab alio”: ser por  outroser, pelo dom que Deus lhes fez da existência! Este é um princípio tão admirável, que se pode meditar sobre ele durante horas. Ter o ser por si, é viver na eternidade, é ser eterno. Aquele que tem o ser por  si mesmo sempre teve que tê-lo, o ser nunca poderia havê-lo abandonado. É sempre, foi sempre, será sempre. Pelo contrário, aquele que é “ens ab alio”, ser por outro ser, recebeu de outro, portanto começou a ser em algum momento, portanto começou!

Como esta consideração nos deve manter em humildade! Compenetrarmo-nos do nada que somos diante de Deus! “Eu sou aquele que é, e tu és aquele que não é”, dizia Nosso Senhor a uma santa alma. Como é verdadeiro! Quanto mais o homem absorver este princípio da mais elementar filosofia, melhor sentirá seu verdadeiro lugar diante de Deus.

Somente o fato de dizer: eu sou “ab alio”, Deus é “ens a se”; eu comecei a ser, Deus é sempre. Que contraste admirável! Que  abismo! É por acaso este pequeno “ab alio”, que recebe seu ser de Deus, que teria o poder de limitar a Glória de Deus? Teria o direito de dizer a Deus: tens direito a isto, mas a mais nada? “Reina nos corações, nas sacristias, nas capelas, sim; mas na rua e na cidade não!” Que petulância! Igualmente seria este “ab alio” quem teria o poder de reformar os planos de Deus, de fazer com que as coisas sejam de outra maneira, diferentes de como Deus as fez? E as leis que Deus em sua sabedoria e onipotência criou para todos os seres e especialmente para o homem e a sociedade, teria o desprezível “ab alio” o poder de rechaçá-las a seu capricho, dizendo: “Eu sou livre!”, que pretensão! Que absurda esta rebelião do liberalismo! Vede como é importante possuir uma sã filosofia e ter assim um conhecimento profundo da ordem natural, individual, social e política. Para isto    oensinamento de Santo Tomás de Aquino é insubstituível. Leão XIII os citou em sua encíclica “Aeterni Patris” de 4 de agosto de 1879: Continuar lendo

QUAL DEVE SER A SANTIDADE DO PADRE COMO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS

Resultado de imagem para sacerdoteDe mais, deve o sacerdote ser santo na qualidade de dispensador dos sacramentos: É necessário que não tenha mancha, como despenseiro de Deus. E deve ser como mediador entre Deus e os pecadores: O sacerdote, diz um santo Padre, está colocado entre Deus e a natureza humana: traz-nos os benefícios que vem do Céu, e leva para lá as nossas orações; aplaca a cólera do Senhor e arranca-nos das suas mãos. É por ministério dos sacerdotes que Deus comunica a sua graça aos fiéis nos sacramentos. — É mediante os sacerdotes que os recebe no número dos seus filhos no Batismo, que é de necessidade para a salvação: Quem não renascer, não pode entrar no reino de Deus. É por ministério deles que Deus cura os doentes e ressuscita os que estão mortos para a graça, isto é, os pecadores, no sacramento da penitência. É por eles que alimenta as almas e lhes conserva a vida da graça, no sacramento da sagrada Eucaristia: Se não comerdes a carne do Filho do homem, não tereis a vida em vós. É por eles que dá aos moribundos a força para vencerem as tentações do inferno, mediante o sacramento da Unção dos Enfermos. 

Numa palavra, diz S. Crisóstomo, sem os padres não nos podemos salvar. S. Próspero chama aos padres os intérpretes da vontade divina. O autor da Obra imperfeita apelida-os — os muros da Igreja; Sto Ambrósio, exército ou campo da santidade; e S. Gregório de Nazianzo, os fundamentos do mundo e as colunas da fé. Daqui a palavra de Sto. Euquério: que os padres devem, pelo vigor da sua santidade, transportar o fardo dos pecados do mundo. Ó, como esse fardo é terrível! Rogará por ele (pelo impudico) o sacerdote e pelo seu pecado diante do Senhor, e o Senhor se lhe tornará propício, e lhe perdoará o seu pecado. É por isso que a santa Igreja obriga os sacerdotes à recitação diária do Ofício divino, e à celebração da missa, ao menos algumas vezes no ano. Santo Ambrósio até diz que os padres nunca devem cessar, nem de dia nem de noite, de orar pelo povo.  Continuar lendo

VENHA CONOSCO: PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA – 20 DE MAIO

DSC01987Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

No dia 20 de maio a FSSPX fará mais uma Peregrinação à Aparecida.

Fiéis de todos os Priorados, Capelas e Comunidades atendidas pela Fraternidade se reunirão em Pindamonhangaba e partirão em procissão para visitar nossa Mãe querida.

Serão cerca de 22 km de caminhada onde, como todos os anos, rezaremos vários rosários, cantaremos músicas piedosas tradicionais e os padres ficarão à disposição para confissões durante o percurso. Ao chegar em Aparecida, visitaremos a Basílica e seguiremos para a Missa de encerramento em uma paroquia da cidade.

Convidamos a todos queiram oferecer um sacrifício e/ou agradecer à Nossa Senhora por todas as graças que recebem por suas mãos para que façam conosco essa Peregrinação.

Algumas fotos e vídeos da Peregrinação de 2016 podem ser vistas aqui.

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A AMORIS LÆTITIA E SÃO LUIS DE MONTFORT

A AMORIS LÆTITIA OU A “SABEDORIA” CONCILIAR … OU COMO DISFARÇAR A MENTIRA SOB O MANTO DA VERDADE E O VÍCIO SOB O DA VIRTUDE

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Em 19 março de 2016 foi publicada a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Lætitia Amoris, do papa Francisco, sobre o amor na família. Por quê falar sobre este documento pontifício na visão da espiritualidade Montfortnina? Porque o Padre de Montfort lança uma luz singular sobre os problemas apresentados por este documento.

Um lembrete para começar. A “leitmotiv”, a ideia motriz do Vaticano II foi o “aggiornamento” – em latim: accomodatio renovata – isto é, a abertura e adaptação ao mundo moderno. Paulo VI se explicou no discurso de abertura da Segunda Sessão (1963): “que o depósito da doutrina cristã seja conservado e apresentado de forma mais eficaz” e que a doutrina “seja aprofundada e exposta seguindo os métodos de pesquisa e apresentação utilizada pelo pensamento moderno.” Tratava-se assim, para falar em termos simples, de unir a doutrina católica com o ateísmo, o evolucionismo, o modernismo, o liberalismo e a imoralidade do mundo moderno. Esse é o problema fundamental: como explicar a revelação divina, isto é, a fé e a moral católica com o pensamento do mundo atual? Esta é, propriamente, uma tentativa de inventar a quadratura do círculo.

Para utilizar, dessa vez, uma terminologia mais “Montfortnina”, o problema do Concílio Vaticano II foi o casamento da sabedoria divina com a sabedoria mundana. São Luis Maria Grignion de Montfort não trata disso no livro Amor da Sabedoria Eterna, nos números 74-89? O Padre de Montfort explica que o mundo se utiliza “finamente da verdade para inspirar a mentira, da virtude para permitir o pecado e das máximas do próprio Jesus Cristo para permitir as suas” (n° 79). O Padre Grignon precisa também que a sabedoria do mundo é “uma perfeita conformidade com as máximas e modas do mundo … não de maneira grosseira e barulhenta, cometendo qualquer pecado escandaloso, mas de uma maneira fina, enganosa e política; caso contrário não seria mais sabedoria – do ponto de vista do mundo – mas sim libertinagem “(n°. 75). Finalmente, ele define o mundano como alguém “que faz um secreto e funesto acordo entre a verdade e mentira, do Evangelho com o mundo, da virtude com o pecado” (nº 76). Montfort descreveu um século antes (século XIX) a existência do catolicismo liberal, que triunfou no Vaticano II e suas reformas.

O que é a Amoris Lætitia? Um lembrete da doutrina da indissolubilidade do matrimônio (nos números 52-53, 62, 77, 86, 123 e 178) e, ao mesmo tempo, das afirmações que dão a possibilidade aos divorciados recasados de receberem os sacramentos, quer dizer, à confissão e à comunhão sem conversão, sem arrependimento, sem reparação do escândalo, sem deixar de viver em adultério, sem deixar de pecar (nos números 243, 298-299, 301 305 e especialmente na nota 351). Como prova, o leitor poderá se reportar a duas revistas de fácil acesso, tanto informaticamente como intelectualmente: DICI  n° 345 de 25 de Novembro de 2016 (para compra) e a Courrier de Rome n° 595 de janeiro 2017 (gratuito) .

Montfort, com seu olho de águia, bem viu o cerne do problema que hoje nos ocupa: a sabedoria conciliar consiste em disfarçar (um termo caro ao nosso santo, que aparece várias vezes em seus cantos) a mentira sob o manto da verdade e o vicio sob o da virtude. Assim, a Amoris Lætitia, sob o disfarce de caridade, permite transgredir o Decálogo, sob disfarce de misericórdia permite o adultério, e sob um disfarce pastoral permite o sacrilégio. Aliás, o Sínodo 2018 pode realizar o mesmo truque com celibato eclesiástico para permitir a ordenação de homens casados.

Montfort é verdadeiramente um homem à frente de seu tempo. Isto porque ele mantém a doutrina católica, aquela do Concílio de Trento, que segue a de São Tomás de Aquino. Na verdade, a história nos ensina que, durante este Concílio, dois livros foram colocados sobre o altar: a Bíblia ou Sagradas Escrituras (a Tradição escrita) e a Summa Theologica de São Tomás de Aquino (representando a Tradição Oral ).

E esta doutrina católica, na época, não foi exposta com a ajuda de uma filosofia ateísta, que se opõe à fé católica, mas com a sã filosofia aristotélica-tomista, chamada Philosophia perennis, que é “a Serva da teologia ” (Santo Tomás de Aquino).

Pe. Guy Castelain, sacerdote da Fraternidade Sacerdotal São Pio X

CRUZADA DE ROSÁRIOS – MAIO 2017

Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Aos que estão em oração conosco na NOVA CRUZADA DE ROSÁRIOS DA FSSPX, segue abaixo a planilha para acompanhamento em MAIO.

maioOs que quiserem informar a quantidade de terços e sacrifícios oferecidos em abril, podem nos enviar pelo gespiox@yahoo.com.br que repassaremos ao Priorado de São Paulo para a contabilização.

Que Nossa Senhora nos mantenha fiel na verdadeira Fé.

VAI ATENDER A UM DOENTE

Resultado de imagem para padre anchietaTodos vocês, na História do Brasil, já ouviram falar do glorioso taumaturgo Padre José de Anchieta. Esse valoroso caçador de almas queria muitíssimo bem à Virgem da Conceição. Quando jovem ainda, ao estar entre os bravos tamoios, em pé de guerra contra todos os portugueses e brasileiros, fez promessa de escrever a vida da Mãe de Deus em poesia, se ela ajudasse  nos tremendos perigos. A Mãe de Jesus foi muito boa. Livrou-o dos pecados e da morte.

O célebre missionário não deixou a promessa (como muita gente por aí infelizmente faz) senão começou logo a executar a palavra dada. Em 5.786 versos escreveu o lindo livro chamado “Poema da Virgem”. Sua alma descreveu e decantou os melhores louvores daquela que lhe  fez tanto bem.

Mas o que desejo contar aqui é o seguinte. Estava o Padre José de Anchieta pregado, certa manhã, no santuário de Nossa Senhora da Conceição, na pequenina cidade de Itanhaém, litoral de São Paulo. A igreja estava apinhada de devotos. De repente, o sacerdote perdeu os sentidos. Quando o povo acudiu, pensando tratar-se de doença ou acidente, tornou a si o missionário e continuando o sermão, exclamou: “Quereis saber os favores da Virgem Nossa Senhora? Pois ainda agora veio ela de fora. Esteve acudindo a uma devota que por ela chamara e por sinal vereis seus vestidos molhados de orvalho’’.

E, de fato o povo atônito notou que o manto e a saia, que vestiam, trazia sinais do caminho.

Vejam: Nossa Senhora saíra da igreja, e fora socorrer a doente que lhe pedira auxílio.

A enferma queria ir visitá-la no dia de sua festa, e a Mãe divina curou-a para que pudesse satisfazer sua piedade.

Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri

UM LIBERALISMO SUICIDA – AS REFORMAS PÓS-CONCILIARES

Resultado de imagem para marcel lefebvreOs espíritos leais e um mínimo perspicazes, falam de “crise da Igreja”, para assinalar a época pós-conciliar. Antigamente se falou  da “crise ariana”, da “crise protestante”, mas nunca na “crise da Igreja”… Mas infelizmente nem todos concordam com as causas desta tragédia. O Cardeal Ratzinger por exemplo, vê bem a crise, mas desculpa totalmente o Concílio e as reformas pós-conciliares. Começa por reconhecer a crise:

“Os resultados que vieram depois do Concílio parecem cruelmente opostos ao que todos esperavam, começando pelo Papa João XXIII e depois Paulo VI (…). Os papas e os Padres conciliares esperavam uma nova unidade católica, e pelo contrário chegou-se a uma dissensão que, como disse Paulo  VI, parece haver passado da autocrítica à autodestruição. Esperava-se um novo entusiasmo e ao contrário, freqüentemente se chegou ao tédio e ao desalento. Esperava-se um salto à frente e pelo contrário surgiu um processo evolutivo de decadência”248.

Eis a explicação para a crise, dada pelo Cardeal:

“Estou convencido que os estragos que sofremos nestes vinte anos, não se devem ao ‘verdadeiro’ concílio mas ao desencadeamento de forças latentes agressivas e centrífugas no interior da Igreja; e no exterior, devido ao impacto de uma revolução cultural no ocidente, a afirmação de uma classe média superior, a ‘burguesia’ com sua ideologia liberal radical do tipo individualista, racionalista, hedionda”249.

Mais adiante o Cardeal Ratzinger diz o que lhe parece a verdadeira causa “interior” da crise: um anti-espírito do Concílio:

“Já durante as sessões e cada vez mais durante o período seguinte, se opôs um pretendido ‘anti-espírito’. Segundo este pernicioso ‘Konzils-Ungeist’, tudo o que é novo (ou  presumido como tal: quantas antigas heresias têm sido apresentadas durante muitos anos, como novidades) seria sempre melhor do que existe ou do que existiu, qualquer coisa que seja. Este é o anti-espírito, segundo o qual a história da Igreja deveria começar a partir do Vaticano II, considerado como uma espécie de ponto zero”250.

Então o Cardeal propõe uma solução: voltar ao “verdadeiro Concílio”, considerando-o não “como um ponto de partida do qual se afaste correndo, mas uma base sobre a qual é necessário construir solidamente”. Continuar lendo

CARTA AOS AMIGOS E BENFEITORES – Nº 87

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

O livre exame nega a necessidade de uma autoridade sobrenatural e torna impossível a unidade na Verdade.

Queridos amigos e benfeitores:

Há 500 anos, Martinho Lutero se revoltava contra a Igreja, arrastando consigo um terço da Europa – foi provavelmente a maior perda sofrida pela Igreja Católica durante sua história, depois do cisma do Oriente em 1054. Assim ele privou milhões de almas dos meios necessários à salvação, afastando-as não de uma organização religiosa entre tantas, mas realmente da única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, da qual ele negou o caráter sobrenatural e sua necessidade para a salvação. Ele desfigurou completamente a fé, cuja qual ele rejeitou os dogmas fundamentais, que são o Santo Sacrifício da Missa, a presença real na Eucaristia, o sacerdócio, o papado, a graça e a justificação.

Na base de seu pensamento, que ainda hoje é a base do protestantismo em seu conjunto, há o“livre exame”. Este princípio equivale a negar a necessidade de uma autoridade sobrenatural e infalível que possa se impor aos julgamentos particulares e interromper os debates existentes entre aqueles que ela tem por missão guiar no caminho do céu. Este princípio claramente reivindicado torna totalmente impossível o ato de fé sobrenatural, que repousa sobre a submissão da inteligência e da vontade à Verdade revelada por Deus e ensinada pela Igreja com autoridade.

O livre exame, definido como princípio, não torna somente inacessível a fé sobrenatural, que é o caminho da salvação (“quem não crer será condenado ” – Mc.16,16), mas também torna impossível a unidade na Verdade. Dessa forma, estabeleceu como princípio a impossibilidade dos protestantes obterem tanto a salvação eterna como a unidade na Verdade. E, de fato, a multiplicação de seitas protestantes não para de crescer desde o século XVI.

Diante de um espetáculo tão desolador, quem não compreenderia os esforços empregados maternalmente pela verdadeira Igreja de Cristo em buscar a ovelha perdida? Quem nãosaudaria suas numerosas iniciativas apostólicas para libertar tantas almas aprisionadas neste princípio falacioso que lhes interdita o acesso à salvação eterna? Esta preocupação em retornar à unidade da verdadeira fé e da verdadeira Igreja atravessa os séculos. Não é nada novo, basta considerar a oração da Sexta-feira Santa: Continuar lendo

OS FALSOS DEVOTOS E AS FALSAS DEVOÇÕES À SANTÍSSIMA VIRGEM

Resultado de imagem para nossa senhora servosConheço sete espécies de falsos devotos e falsas devoções, a saber:

1. Os devotos críticos;

2. Os devotos escrupulosos;

3. Os devotos exteriores;

4. Os devotos presunçosos;

5. Os devotos inconstantes;

6. Os devotos hipócritas;

7. Os devotos interesseiros.

Os devotos críticos

Os devotos críticos são, ordinariamente, sábios orgulhosos, espíritos fortes e que se bastam a si mesmos. No fundo têm alguma devoção à Santíssima Virgem Maria, mas criticam quase todas as práticas de devoção que as almas simples tributam singela e santamente a esta boa Mãe, porque não condizem com a sua fantasia. Põem em dúvida todos os milagres e narrações referidas por autores dignos de crédito ou tiradas das crônicas de ordens religiosas, e que testemunham as misericórdias e o poder da Santíssima Virgem.

Vêem com desgosto pessoas simples e humildes ajoelhadas diante dum altar ou imagem da Virgem, talvez no recanto duma rua, para aí rezar a Deus. Acusam-nas até mesmo de idolatria, como se estivessem a adorar madeira ou pedra. Dizem que, quanto a si, não gostam dessas devoções exteriores, e que não são tão fracos de espírito que vão acreditar em tantos contos e historietas que correm a respeito da Santíssima Virgem. Quando lhes referem os louvores admiráveis que os Santos Padres tecem a Nossa Senhora, ou respondem que isso é exagero, ou explicam erradamente as suas palavras.

Esta espécie de falsos devotos e de gente orgulhosa e mundana é muito para temer, e causam imenso mal à Devoção a Nossa Senhora, afastando eficazmente dela o povo, sob o pretexto de destruir abusos. Continuar lendo

UM BELO EXEMPLO DE DEDICAÇÃO À FAMÍLIA, À SOCIEDADE E À IGREJA

Irmão Pierre Laurençon celebra seus 100 anos no seminário da FSSPX de Flavigny (FRA)

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Na quinta-feira, 20 de abril de 2017, quase todos os Irmãos da Distrito da França, reunidos em retiro no seminário de Flavigny, cercaram nosso querido Irmão Pierre para celebrar o seu centésimo aniversário.

Uma Missa solene de ação de graças foi celebrada pelo padre Christian Bouchacourt, Superior do Distrito da França da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, seguido de caloroso banquete após o qual um magnífico bolo de aniversário deslumbrou e encantou o coração da ainda jovem criança centenária.

Após viver 34 anos casado e educar oito filhos, após a morte de sua esposa ele bateu na porta da Fraternidade, há 37 anos, para se tornar religioso na Fraternidade fundada por Mons. Marcel Lefebvre.

Um de seus filhos, Pe. Pierre-Marie Laurençon, é padre da FSSPX. Uma de suas filhas é Oblata da FSSPX sob o nome de Irmã Marie-Dominique. E finalmente, um de seus netos é Irmão da FSSPX sob o nome de Irmão Jean-Philippe!

Ele marcou toda uma geração de estudantes e padres na Escola A Estrela da Manhã, onde permaneceu por muitos anos. Hoje, ele reside na Casa de Repouso de Brémien Notre-Dame, em Illiers l’Evêque (uma comuna na França).

Rezemos por ele e digamos-lhe: ad multos annos!

CESAR NA PROCELA

Resultado de imagem para moço catolicoDurante terrível tormenta, queria Cesar atravessar o mar. Os vagalhões porém se entumeciam com tal furor que os remadores temiam. Então bradou-lhes Cesar: “Que temeis? Não vedes que Cesar está convosco?”

Caro jovem, por mais terríveis te assaltem as vagas do oceano da vida, permanecerás sereno e firme com este pensamento:”Que temes, alma? pois Deus está contigo.” A verdadeira confiança em Deus não te transforma num fatalista inerte, mas sim num operoso otimista.Esforça-te como se tudo dependesse de ti; porém ora e confia, como se tudo esperasses de Deus. Esta é a arte cristã de viver.

Certa vez medonha tempestade varria o oceano.Soberbo navio, qual casquinha de noz, era jogado ao sabor das ondas. Que desespero entre os passageiros! só um rapazinho continuava a brincar placidamente em meio à confusão geral. “Não tens medo, menino?” perguntaram-lhe. “Temer? Por quê? Meu pai está no leme!” Bela imagem do jovem religioso! Em todos os lances da adversidade, sente-se em segurança nas mãos de Deus, por saber que o Pai celeste dirige o leme de sua vida. Essa certeza lhe dá forças, incita-o à perseverança, mesmo quando, em derredor, os pusilânimes já desfaleceram.

Que mais te dá tua fé? Serenidade em face da morte. A nosso lado, alternam continuamente, começo e fim, nascimento e morte. Tremes ante essa evidência, repugna-te a destruição, o efêmero. E entretanto, a única esperança que ultrapassa até mesmo os limites da morte, é nossa fé em Deus,em Quem eternamente vivemos. Continuar lendo

PAULO VI – PAPA LIBERAL

Resultado de imagem para marcel lefebvreTalvez perguntem, como é possível que o liberalismo tenha  triunfado através dos Papas João XXIII e Paulo VI e mediante o Concílio Vaticano II? Como se pode conciliar esta catástrofe com as promessas feitas por Nosso Senhor à Pedro e à sua Igreja: “As portas do inferno não prevalecerão contra Ela” (Mt 16, 18); “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo? (Mt 28, 20) Creio que não há contradição efetivamente, na medida em que estes Papas e o Concílio negligenciaram ou recusaram fazer uso da infalibilidade. Deixando de usar este carisma, que lhes é assegurado pelo Espírito Santo sempre e quando o queiram usar, puderam cometer erros doutrinais e com maior razão ainda, deixar penetrar o inimigo na Igreja, graças à sua negligência e cumplicidade. Em que grau foram cúmplices? De que faltas foram culpados? Em que medida sua função fica questionada?

É evidente que a Igreja, um dia, julgará este Concílio, julgará estes Papas. E em especial, como será julgado o Papa Paulo VI? Alguns afirmam que fui herege, cismático e apóstata; outros crêem poder demonstrar que Paulo VI não tinha em vista o bem da Igreja, e portanto não foi papa, é a tese dos “Sedes Vacans”. Não nego que estas opiniões tenham algum argumento à seu favor. Poderão dizer que em trinta anos se descobrirão coisas que estavam ocultas ou se verá melhor elementos que deveriam ter sido mais claros para os contemporâneos, como afirmações deste Papa absolutamente contrárias à tradição da Igreja, etc. Pode ser, mas creio necessáriorecorrer a estas explicações; penso inclusive que é um erro seguir certas hipóteses.

Outros pensam de modo simplista, que havia então dois papas: um, o verdadeiro, estava prisioneiro nos porões do Vaticano, enquanto o outro, o impostor, o sósia, ocupava o trono de São Pedro, para a infelicidade da Igreja. Livros foram escritos sobre “os dois papas”, baseados em revelações de uma pessoa possuída do demônio e em argumentos pseudocientíficos que afirmam, por exemplo, que a voz do sósia não é a do verdadeiro Paulo VI!

Finalmente outros pensam que Paulo VI não foi responsável pelos seus atos, sendo prisioneiro dos que o cercavam, inclusive drogado. Isto estaria corroborado por várias testemunhas de um papa fisicamente esgotado, inclusive necessitando ser amparado, etc… A meu ver é uma solução demasiadamente simples, pois então não teríamos mais que esperar um próximo papa. Mas já tivemos (não falo de João Paulo I, que reinou somente um mês) outro papa, João Paulo II, que prosseguiu ininterruptamente na linha traçada por  Paulo VI. Continuar lendo

A IGREJA OCUPADA

Podemos comparar isso a uma espécie de possessão diabólica. A palavra é muito forte, como são as palavras de Nossa Senhora em La Salette e em Fátima, mas para aqueles que já viram um exorcismo real, a analogia é verdadeiramente apropriada

Fonte: SSPX Canadá – Tradução: Sensus Fidei

 

Caros amigos e benfeitores,

Quando Nossa Senhora de La Salette falou de um eclipse da Igreja, ela quis dizer que uma entidade misteriosa encobriria a verdadeira Igreja e procuraria receber as honras devidas à verdadeira Igreja. E isso é um eclipse: você olha para o sol, e você vê a lua na frente dele. Esta estranha entidade eclipsando a Igreja no presente, sem dúvida, é o que se denomina “Igreja Conciliar”.

A partir da década de 1960, em suas cartas, a Irmã Lúcia usou a expressão “desorientação diabólica”, como significando essa mesma batalha final entre o demônio e Nossa Senhora. Esta desorientação será manifesta por falsas doutrinas e cegueira, até os mais altos escalões da Igreja.

Podemos comparar isso a uma espécie de possessão diabólica. A palavra é muito forte, como são as palavras de Nossa Senhora em La Salette e em Fátima, mas para aqueles que já viram um exorcismo real, a analogia é verdadeiramente apropriada.

Alguns de nossos sacerdotes na Ásia e em outros lugares tiveram que realizar exorcismos solenes no decorrer de seu ministério. Um caso na Ásia foi o de uma senhora que apresentou todos os sinais clássicos de uma verdadeira possessão diabólica, tais como: conhecer línguas estrangeiras, entender o latim, por exemplo, e saber coisas verdadeiramente impossíveis dela saber. Quando o sacerdote lhe perguntou em latim: “Quot estis? Quantos vocês são – replicou ela com raiva em seu próprio dialeto: “Quinze!” Em outra sessão de exorcismo, uma vez que já houvera muitos deles ao longo dos anos, um médico estava presente. Ele testemunhou como essa pobre senhora estava literalmente “ocupada”, “possuída” por outros espíritos malignos. Dentre eles falava um com perfeito sotaque britânico, outro no dialeto de feiticeiros de remotas aldeias das montanhas. Era um corpo ocupado por muitas “almas”. O médico comentou mais tarde: “Os sintomas que apareceram nessa mulher tão gentil, como observados em sua voz suave, não podem caber em qualquer classificação encontrada em nenhuma mesa clínica até hoje na literatura médica”. Continuar lendo

ECÔNE: TONSURAS E PRIMEIRAS ORDENS MENORES

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Em 11 de março de 2017, Dom Bernard Fellay , Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, durante a Missa Pontifical conferiu a tonsura a 7 seminaristas do segundo ano, a 2 monges do mosteiro dos Capuchinhos Morgon e 1 membro dos Cooperadores de Cristo Rei, do Pe. Marziac.

Em seguida, Dom Fellay conferiu as primeiras ordens menores a 13 seminaristas do terceiro ano .

Em sinal de renúncia à vida mundana, o pontífice corta algumas mechas de cabelo. Nas ordens antigas a tonsura é mais visível, como é portada ainda, por exemplo, entre os capuchinhos e beneditinos que após a cerimônia de tonsura não levam mais que uma coroa de cabelo.

Depois de conferir a tonsura, Sua Excelência conferiu as ordens menores (1):

O Hostiário (2) tem a tarefa de abrir e fechar as portas da igreja e assegurar a santidade do local de culto. Também é responsável pela convocação, tocando a campainha, de chamar os fiéis para as funções divinas.

– O Leitor faz as leituras do Antigo Testamento em público: desta forma, ele começa a exercer a função sacerdotal do ensinamento.

Oremos pela perseverança desses jovens que são uma fonte real de esperança e de promessas para a Igreja.

(1) Os quatro ordens menores (Hostiário, Leitor, Exorcista e Acolito) são graus do sacerdócio. Elas já não são mais conferidas nos seminários conciliares. 

(2) “O Hostiário deve guardar a igreja dia e noite, cuidar para que nada se perca; abrir e fechar a igreja e a sacristia; cuidar da limpeza e da decoração da igreja; tocar os sinos para indicar as horas das diferentes orações; manter a ordem do lugar e observar o silêncio e a modéstia; evitar que os infiéis entrem na igreja, perturbando os serviços, profanando os mistérios; abrir o livro ao pregador. “

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“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”

ECÔNE: ELEVAÇÃO AO SUBDIACONATO E ÚLTIMAS MENORES ORDENS

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Em 1º de abril de 2017, no sábado chamado “Sitientes”, do nome do Intróito da missa daquele dia, 5 jovens levitas receberam o subdiaconato das mãos de Dom Alfonso de Galarreta, bispo auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X.

Esta primeira ordem maior, da lista daquelas que levam ao sacerdócio, implicam a doação total de si a Deus através dos votos de castidade e a obrigação de recitar o breviário em nome da Igreja.

Dos cinco seminaristas ordenados ao subdiaconato, 3 são membros da Fraternidade São Pio X (2 franceses e 1 inglês) e 2 pertencem à ordem dos Capuchinhos de Morgon.

Na mesma cerimônia 9 outros clérigos receberam as duas últimas ordens menores de exorcista e acólito: 8 para a FSSPX e 1 para o mosteiro dos Capuchinhos de Morgon.

Dom Alfonso de Galarreta foi assistido pelo Pe. Benoit de Jorna, diretor do seminário de Ecône, como padre assistente e pelos padres Arnaud Sélégny e Pascal Schreiber, como primeiro e segundo diáconos e pelos padres Paul Perrot e Jean-Pierre Moisan, como diáconos assistentes.

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“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”

VATICANO II – TRIUNFO DO LIBERALISMO DITO CATÓLICO

Resultado de imagem para marcel lefebvreNão creio que me possam chamar de exagerado, quando digo que o Concílio representou o triunfo das idéias liberais; os capítulos anteriores expuseram suficientemente os fatos: as tendências  liberais, as táticas e os êxitos dos liberais no Concílio e finalmente seus pactos com os inimigos da Igreja.

Os próprios liberais, os católicos liberais, proclamam que o Vaticano II foi a sua vitória. Na entrevista com o jornalista Messori, o Cardeal Ratzinger, antigo “especialista” do espírito liberal do Concílio explica como Vaticano II planejou e resolveu o problema da assimilação dos princípios liberais pela Igreja Católica; não diz que terminou em um êxito admirável, mas afirma que a assimilação foi feita:

“O problema dos anos sessenta era adquirir os melhores valores aparecidos na era da cultura ‘liberal’. São valores que mesmo nascidos fora da Igreja, podem encontrar seu lugar depois de depurados e corrigidos, na sua visão do mundo. É o que foi feito”243.

Como se fez isto? Sem dúvida no Concílio, que ratificou os princípios liberais em “Gaudium et Spes” e “Dignitatis Humanae”. Como se fez? Mediante uma tentativa condenada ao fracasso, do  tipo da quadratura do círculo: casar a Igreja com os princípios da Revolução. É precisamente o fim, a ilusão dos católicos liberais.

O Cardeal Ratzinger não se ufana muito da empresa, inclusive julga o resultado com severidade:

“Mas agora o clima é diferente, ficou escurecido em relação àquele que justificava um otimismo sem dúvida ingênuo. Agora é preciso procurar novo equilíbrio”244.

Portanto o equilíbrio ainda não foi encontrado, vinte anos depois! Entretanto continua a procura: é a ilusão liberal de sempre! Continuar lendo

VOCAÇÃO DE IRMÃO NA FSSPX: FOTOS DA TOMADA DE HÁBITO DE MAIS UM BRASILEIRO NO SEMINÁRIO DE LA REJA (ARG)

Fonte: Seminario Nuestra Señora Corredentora – Tradução: Dominus Est

No domingo, 19 de março, o Irmão Cayetano (brasileiro) fez sua primeira profissão religiosa, pela qual se comprometeu seguir todo o exemplo de Cristo através dos votos de pobreza, obediência e castidade. Na mesma cerimônia teve lugar também a entrega de hábito a dois postulantes (argentinos), que receberam seus novos nomes da religião: Ir. Joaquin e Ir. Domingo, começando assim seus noviciados.

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Para saber mais sobre a vocação de Irmão na FSSPX, clique aqui.