Um curta metragem americano sobre a crise na sociedade que estamos enfrentando por conta de uma masculinidade deficiente.
DAS OBRAS FEITAS COM CARIDADE
Por nenhuma coisa do mundo, nem por amor de pessoa alguma, se deve praticar qualquer mal; mas, em prol de algum necessitado, pode-se, às vezes, omitir uma boa obra, ou trocá-la por outra melhor. Desta sorte, a boa obra não se perde, mas se converte em outra melhor. Sem a caridade, nada vale a obra exterior; tudo, porém, que da caridade procede, por insignificante e desprezível que seja, produz abundantes frutos, porque Deus não atende tanto à obra, como à intenção com que a fazemos.
Muito faz aquele que muito ama. Muito faz quem bem faz o que faz. Bem faz quem serve mais ao bem comum que à sua própria vontade. Muitas vezes parece caridade o que é mero amor-próprio, porque raras vezes nos deixa a inclinação natural, a própria vontade, a esperança da recompensa, o nosso interesse.
Aquele que tem verdadeira e perfeita caridade em nada se busca a si mesmo, mas deseja que tudo se faça para a glória de Deus. De ninguém tem inveja, porque não deseja proveito algum pessoal, nem busca sua felicidade em si, mas procura sobre todas as coisas ter alegria e felicidade em Deus. Não atribui bem algum à criatura, mas refere tudo a Deus, como à fonte de que tudo procede, e em que, como em fim último, acham todos os santos o deleitoso repousar. Oh! Quem tivera só uma centelha de verdadeira caridade logo compreenderia a vaidade de todas as coisas terrenas!
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis
CARACTERÍSTICA DA NOVA IGREJA: A RELIGIÃO DO HOMEM
Ou pela dificuldade do empreendimento, ou por uma concessão ao espírito do tempo, o fato é que, na execução do plano traçado pelo Concílio, em largos meios eclesiásticos, o esforço na adaptação foi além da simples expressão mais ajustada à mentalidade contemporânea. Atingiu a própria substância da Revelação. Não se cuida de uma exposição da verdade revelada, em termos em que os homens facilmente a entendam; procura-se, por meio de uma linguagem ambígua e rebuscada, mais propriamente, propor uma nova Igreja, ao sabor do homem formado segundo as máximas do mundo de hoje. Com isso, difunde-se, mais ou menos por toda parte, a idéia de que a Igreja deve passar por uma mudança radical, na sua Moral, na sua Liturgia, e mesmo na sua Doutrina. Nos escritos, como no procedimento, aparecidos em meios católicos após o Concílio, inculca-se a tese de que a Igreja tradicional, como existira até o Vaticano II, já não está à altura dos tempos modernos. De maneira que Ela deve transformar-Se totalmente.
E uma observação rápida, sobre o que se passa em meios católicos, leva à persuasão de que, realmente, após o Concílio, existe uma nova Igreja, essencialmente distinta daquela conhecida, antes do grande Sínodo, como única Igreja de Cristo. Com efeito, exalta-se, como princípio absoluto, intangível, a dignidade humana, a cujos direitos submetem-se a Verdade e o Bem. Semelhante concepção inaugura a religião do homem. Continuar lendo
O MODO DE SE VESTIR MANIFESTA O QUE ESTÁ NA ALMA
Um ótimo trecho, traduzido por mim, do livro do Prof. Martín Echavarría, onde ele discorre sobre a importância dos movimentos externos e da ligação deles com a alma. Baseado em Aristóteles e Santo Tomás de Aquino, é ótimo para saber mais sobre a modéstia.
“O caráter expressivo da alma, que atribuímos ao corpo, pode ser visto não somente na ordem entitativa, mas também em nível operativo, que é o que aqui nos ocupa: as palavras, os gestos, os costumes, o modo de se vestir, etc., manifestam o que há na alma, em nível específico (mostrando-nos que se trata de um ser humano), e individual (sexo, caráter, temperamento, profissão, cultura, etc.). De fato, na prática, é através destes indícios que o psicólogo chega pouco a pouco a conhecer o interior da pessoa que está a sua frente: ‘Os movimentos exteriores são certos sinais de disposição interior’, afirma o Aquinate. (…) A tal ponto o ‘homem interior’ se manifesta no ‘homem exterior’ que o modo de mover-se e de vestir-se é objeto também de virtudes e vícios específicos – espécies da modéstia – pois a forma de vestir é parte do caráter de uma pessoa. O vestuário tem uma valência simbólica. De modo tal que não somente expressa a espécie humana, mas o modo individual de realizá-la. Efetivamente, a expressividade da alma se manifesta mais além do corpo ao qual está substancialmente unida, através de seus instrumentos externos. Aristóteles, na enumeração das categorias, distingue uma própria do homem somente: o ‘habitus’. As vestes e instrumentos são prolongamento da corporalidade humana e expressam também sua mente racional.”
(Echavarría, Martín F. La Práxis de la Psicologia e sus niveles epistemológicos según Santo Tomás de Aquino. UCALP: La Plata, Argentina. 2009. pgs. 581, 582)
MEU DEUS, MEU DEUS! ATÉ QUANDO?
Francisco a todo vapor no vôo da Armênia: “Bento XVI é Emérito, mas o Papa é um só”. “Depois do Brexit, é necessário uma União Europeia menos maciça”. E responde ainda aos ataques de Ancara: “Os armênios? Eles não conheciam outra palavra senão genocídio.”
Por La Repubblica | Tradução: FratresInUnum.com: “Pedimos perdão por termos marginalizado os gays. Martinho Lutero foi um reformador. Bento é Emérito, mas o Pontífice é um só”. É um Papa a todo vapor aquele que se entretém com os jornalistas no vôo da Armênia. Francisco encontra tempo para falar até da União Europeia após o referendo sobre Brexit e para voltar ao tema do genocídio armênio, que causou a forte reação da Turquia. E são todas as palavras destinadas a causar controvérsia.
“A Igreja pede perdão aos gays e não apenas a eles”.”Eu acredito que a Igreja não só deve pedir perdão aos gays, mas deve pedir perdão também aos pobres, às mulheres estupradas, as crianças exploradas no trabalho, deve pedir perdão por ter abençoado tantas armas. Os cristãos devem pedir perdão por terem acompanhado tantas escolhas erradas”. Assim Papa Francisco, no vôo de regresso de Yerevan, respondeu quando perguntado se ele concorda com o cardeal Reinhard Marx, que em uma conferência internacional em Dublin disse que a Igreja deveria pedir perdão à comunidade gay. “Eu disse em minha primeira viagem e repito, aliás repito o Catecismo da Igreja Católica – disse o Papa -: os homossexuais não devem ser discriminados, devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente. Se pode condenar qualquer manifestação ofensiva aos outros, mas o problema é que, com uma pessoa com aquela condição, que tem boa vontade e que busca a Deus, quem somos nós para julgar? Devemos fazer um bom acompanhamento – acrescentou – é o que diz o Catecismo. Então, em alguns países e tradições, existe outra mentalidade, alguns que tem uma visão diferente sobre este problema “.
“As intenções de Lutero não eram erradas”. “Eu creio que as intenções de Martinho Lutero não eram erradas. Ele foi um reformador”. Estas são as palavras do Papa Francisco no vôo de regresso da capital armênia, Yerevan, e responde também a uma pergunta sobre a viagem que o Papa fará a Lund, Suécia, para o 500º aniversário da Reforma Protestante. “Talvez – continuou o Papa – os métodos foram errados. Mas a Igreja não era nenhum modelo a ser imitado: havia corrupção, mundanismo, lutas de poder”. Respondeu ele dando um passo adiante para criticá-la. “Em seguida, verificou-se que ele não estava sozinho pois Calvino e os príncipes alemães queriam o cisma. Devemos colocar-nos na história desse tempo, não é fácil de compreender hoje – continua o Papa – buscamos retomar a estrada para nos encontrarmos novamente depois de 500 anos. Rezar juntos e trabalharmos em conjunto para os pobres. Mas isso não é suficiente. O dia da plena unidade, dizem alguns, é o dia depois da vinda do Filho do Homem. No entanto, nós temos que orar, dialogar e trabalhar em conjunto por tantas coisas, como na luta contra a exploração das pessoas.No plano teológico, finalmente, estamos de acordo com os luteranos sobre o tema da Justificação. O documento conjunto sobre esta questão é um dos mais claros. Os irmãos -assim, concluiu o Papa- se respeitam, se amam”.
“Há apenas um Papa, Bento é Emérito”. “Há apenas um Papa. O outro, Bento XVI é um papa emérito, uma figura que antes não existia e que ele, com coragem, oração, ciência, e até mesmo teologia, abriu o caminho. Eu nunca esqueci o discurso que ele fez aos cardeais em 28 de fevereiro, há três anos atrás: “entre vocês com certeza está o meu sucessor, a ele eu prometo obediência”. E assim o fez.”. Assim Papa Francisco respondeu aos repórteres sobre as declarações de Mons. Georg Gaenswein sobre o ministério petrino, que agora seria compartilhado entre dois papas, um ativo e outro contemplativo. “Eu não li as declarações, eu não tive tempo para ver essas coisas”, assim disse Francisco. “Bento é o Papa emérito – disse ele. – Ele disse claramente naquele 11 de fevereiro, que sua demissão seria efetiva em 28 de fevereiro, que se retirava para ajudar a Igreja com a oração. E Bento XVI está no seu mosteiro, rezando. Eu fui vê-lo, eu de vez enquanto falo com ele ao telefone. Outro dia mesmo ele me escreveu uma cartinha, com aquela assinatura sua, desejando-me boa viagem à Armênia. Mais de uma vez- recordou o Pontífice- eu disse que é um graça ter em casa um sábio. Até disse isso pra ele e ele riu. Ele pra mim é o Papa emérito e o avô sábio, é o homem que sustenta as costas e a coluna com a sua oração. Depois eu ouvi falar, pois me contaram, mas eu não sei se é verdade, porém se encaixa bem com seu caráter, que alguns foram lá para se queixar de mim com ele: “… mas este Papa … ‘, e ele os expulsou de lá…no melhor estilo bávaro, educado, mas os expulsou. Este homem é assim, um homem de palavra, é um homem reto, reto. É o Papa Emérito “.
“A Europa após Brexit precisa de uma união menos maciça.” “Há um ar de divisão, não só na Europa. Dentro dos próprios países:.. a Catalunha e a Escócia no ano passado. Há algo errado nesta União ‘enorme’: talvez seja necessário pensar em uma nova forma de união, mais livre. Mas não se deve jogar fora o bebê com a água suja do banho “. Assim o Papa, no vôo de Yerevan respondeu sobre Brexit e os perigos de desintegração da Europa. “Essas divisões – disse o Papa – não digo que são perigosas, mas precisamos estudá-las bem e antes de tomar um passo adiante conversarmos bem entre nós, e buscar soluções viáveis”. Francisco disse que ele não havia estudado o “porque o Reino Unido quis tomar essa decisão. Mas há divisões por independência, que são feitas para a emancipação, como os dos Estados que eram colônias, e há secessões. Um passo que, no caso da União Europeia, deve ser dado para recuperar a força de suas raízes, um passo de criatividade, e até mesmo de saudável “desunião”, dar mais liberdade aos países da UE pensar uma outra forma de União”. “Seja criativo – afirmou ele- em postos de trabalho, na economia, é impensável que em países como a Itália, há tantos jovens fora do mercado de trabalho. Há algo errado nesta União ‘maciça’. Mas não vamos deitar fora o bebê com a água do banho.Precisamos recriar – concluiu – Recriar é algo que sempre precisa ser feito. E isso dá vida e vontade de viver. Dá fecundidade. Para a União Europeia, na minha opinião há duas palavras-chave: criatividade e fecundidade…”
“Os armênios? Não conhecem outra palavra senão genocídio”. “Na Argentina, sempre que se fala sobre o extermínio dos Armênios se usava a palavra genocídio. Não conheci outra. Só que quando eu vim para Roma ouvi outra palavra, o” grande mal “, a terrível tragédia … E me disseram que a outra era ofensiva “. Assim disse o Papa respondendo sobre a reação turca às suas declarações sobre a perseguição do povo armênio. “Por causa do meu passado com esta palavra, por já tê-la usado publicamente, seria muito estranho se eu não a tivesse usado na Armênia. Mas eu nunca falei com espírito de ofensa. Eu sempre falei de três genocídio no século passado..: o primeiro Armênio, o segunda o de Hitler e o último, o de Stalin. Houveram outros, como na África, mas estes foram os que aconteceram no âmbito de duas grandes guerras “, disse o pontífice. “Eu me perguntava porque há alguns que acham que este não foi um verdadeiro genocídio. Um advogado me disse algo que me impressionou muito, que” genocídio “é um termo técnico, tem sua tecnalidade, não é sinônimo de extermínio. Pode-se dizer extermínio, mas o genocídio implica que são necessárias ações de reparação”.
CATECISMO DE SÃO PIO X – DOS MANDAMENTOS QUE SE REFEREM A DEUS – PARTE 2
§ 2° Do segundo Mandamento da Lei de Deus
- Que nos proíbe o segundo Mandamento: Não tomar seu Santo Nome em vão?
O segundo Mandamento: Não tomar seu Santo Nome em vão, proíbe-nos: 1.° Pronunciar o nome de Deus sem respeito. 2° Blasfemar contra Deus, contra a Santíssima Virgem ou contra os Santos. 3. ° Fazer juramentos falsos ou desnecessários ou proibidos desta ou daquela maneira.
- Que quer dizer pronunciar o Nome de Deus sem respeito?
Pronunciar o Nome de Deus sem respeito quer dizer: pronunciar este Santo Nome e tudo o que se refere de modo especial ao próprio Deus, como o Nome de Jesus Cristo, de Maria e dos Santos, com ira, por escárnio ou de outro modo pouco reverente.
- Que é a blasfêmia?
A blasfêmia é um pecado horrível que consiste em palavras ou atos de desprezo ou maldição contra Deus, contra a Virgem, contra os Santos ou contra as coisas santas.
- Há diferença entre a blasfêmia e a imprecação ou praga?
Há diferença, porque com a blasfêmia se amaldiçoa ou se deseja mal a Deus, a Nossa Senhora e aos Santos; ao passo que, com a imprecação ou praga, se amaldiçoa ou se deseja mal a si mesmo ou ao próximo. Continuar lendo
DE ORE PRUDENTIS
VOCÊ SABE COMO ESTÁ FORMADO E O QUE SIGNIFICA O SÍMBOLO DA FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X?
– A cruz sobre a coroa mostra a vontade de sofrer pelo amor a Deus e pelo amor ao próximo à semelhança de Jesus, que morreu por amor a todos nós. Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (João 15,13).
– A coroa posta sobre os corações de Jesus e de Maria significa o poder absoluto de Jesus e de Maria sobre o mundo: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28, 18). A Fraternidade Sacerdotal São Pio X se consagra totalmente ao advento desse reino de justiça, de caridade e de paz sobre o mundo e sobre as almas. A Fraternidade Sacerdotal São Pio X se apropria desta petição do Pai-nosso: “Venha a nós o vosso reino”.
– O primeiro coração representa o coração de Jesus, símbolo de seu amor infinito pelos homens: “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho unigênito” (João 3,16).
– O segundo coração representa o amor maternal que Maria oferece primeiramente a seu divino Filho e depois a cada um de nós, seus filhos. Desde o alto da Cruz, Jesus nos entregou Maria como Mãe: “Mulher, eis aí teu filho” (João 19,26).
– Os dois corações entrelaçados simbolizam a união perfeita que existe entre Jesus e Maria. Estão unidos no plano divino da redenção, em sua caridade em relação a Deus e em sua misericórdia em relação aos homens. Dedicamo-nos a esses dois corações e procuramos devolver amor por amor, fomentando o amor a Deus e ao próximo sobre todas as coisas.
Dessa forma, nosso amor se parecerá ao amor de Jesus e de Maria, justificando o título dado aos membros da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, chamados de “Apóstolos de Jesus e de Maria”.
PARA CONTINUAR SENDO CATÓLICO TERIA QUE SE TORNAR PROTESTANTE?
“Vae mihi si non evangelizavero” – 1 Cor IX, 16
Sem referir-nos às via inesperadas nas quais se viram os Padres do Concílio ao se tratar de certos esquemas desenraizados do Magistério da Igreja pretendemos nas páginas que se seguem fazermos eco daquela palavra que os Padres do Concílio não poderiam se esquecer: Caveamus! (cuidemo-nos).
Cuidemo-nos de que nos influencie um espírito absolutamente inconciliável com o que os Pontífices romanos e os precedentes Concílios se esforçaram incansavelmente por difundir entre os cristãos. Não se trata de um espírito de progresso, senão de ruptura e de suicídio.
As declarações de alguns Padres a esse respeito são orientadoras: uns afirmam que entre as declarações passadas e a dos autores de determinados esquemas não existe contradição, porque as circunstâncias foram modificadas. Até que ponto o que o Magistério da Igreja afirmou há cem anos servia para aqueles tempos mas não para os nossos.
Há outros que se refugiam no mistério da Igreja.
Outros consideram que um Concílio tem por objeto modificar a doutrina dos Concílios anteriores.
Por fim, outros mantém que todo o Concílio está acima do magistério ordinário, pelo qual pode prescindir deste e bastar-se por si só.
Se ouve além disso a voz da imprensa liberal afirmando que por fim a Igreja admite a evolução do dogma. Continuar lendo
A BELEZA DA VIRTUDE DA PUREZA
A)“Bem-aventurados os corações puros!”
A gente se sente imediatamente empolgado por esta palavra. Só um Deus podia usar semelhante linguagem. Ouvindo estas palavras divinas, a alma delicada sente em si a necessidade de realizar essa bem-aventurança. Ver a Deus! sim, ver a Deus de algum modo, mesmo desde este mundo! e é essa a recompensa prometida aos que são puros!
“Bem-aventurados os corações puros, porque verão a Deus.” Como dizer a beleza dessa virtude celestial, semelhante ao lírio branco, embalsama os que a possuem e espalha em volta deles um perfume indefinível.
Ela é bela! porque dá à fisionomia um não sei quê que cativa, que atrai, que subjuga, que faz nascer uma simpatia respeitosa.
É bela! O Próprio Deus sente-lhe o encanto. Ele chama a alma pura sua “Amiga“: “Sois toda bela, ó minha bem-amada, e em vós não há mancha!” Chama-a “sua esposa“: “Vem, minha Esposa, vem, serás coroada!” Continuar lendo
CATECISMO DE SÃO PIO X – DOS MANDAMENTOS QUE SE REFEREM A DEUS – PARTE 1
§ 1º Do primeiro Mandamento da Lei de Deus
- Por que disse o Senhor antes de ditar os Mandamentos: “Eu sou o Senhor teu Deus”?
Antes de promulgar os seus Mandamentos, Deus disse: “Eu sou o Senhor teu Deus”, para que saibamos que Deus, sendo o nosso Criador e Senhor, pode mandar o que quiser, e nós, criaturas suas, somos obrigados a obedecer-Lhe.
- Que nos ordena Deus com as palavras do primeiro Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas?
Com as palavras do primeiro Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas, Deus nos ordena que o reconheçamos, adoremos, amemos e sirvamos a Ele só, como a nosso Soberano Senhor.
- Como se cumpre o primeiro Mandamento?
Cumpre-se o primeiro Mandamento com o exercício do culto interno e externo.
- Que é o culto interno?
O culto interno é a honra que se presta a Deus só com as faculdades da alma, isto é, com a inteligência e com a vontade.
- Que é o culto externo?
O culto externo é a homenagem que se presta a Deus por meio de atos exteriores e de objetos sensíveis. Continuar lendo
“ENQUANTO ELES DESTROEM, TEMOS A FELICIDADE DE CONSTRUIR”
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
“O próprio Deus, diz São Paulo, lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro” (2 Tes 2, 10-11) Que castigo mais terrível pode haver que uma hierarquia desorientada? Isso é precisamente o que nossa Senhora anunciou na terceira parte do Segredo de Fátima: a Igreja e sua hierarquia sofrerão uma desorientação diabólica e corresponde ao que Apocalipse nos fala sobre o combate da mulher contra o dragão. Mas, a Santíssima Virgem nos assegura que no final desta luta seu Imaculado Coração triunfará.
Ela vencerá a grande apostasia, fruto do liberalismo. Uma razão para não ficarmos de braços cruzados! Devemos lutar mais do que nunca pelo Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nesse combate, não estamos sós, temos conosco todos os papas, até Pio XII inclusive.
Todos eles lutaram contra o liberalismo para proteger a Igreja. Deus não permitiu que conseguissem, mas isso não é motivo para render as armas! É necessário resistir. É necessário construir enquanto outros destroem. É necessário reconstruir as cidadelas em ruínas, reconstruir os bastiões da fé. Primeiro, o Santo Sacrifício da Missa de sempre, formador de santos. Depois, nossas capelas, que são verdadeiramente nossas paróquias, os mosteiros, as famílias numerosas, as escolas católicas, as empresas fiéis à doutrina social da Igreja, os políticos determinados a fazer política por Jesus Cristo. Devemos restaurar um conjunto de costumes, a vida social e os reflexos cristãos, com a amplitude de vida que Deus disponha. A única coisa que sei, a fé nos ensina, é que o Nosso Senhor deve reinar neste mundo, agora, e não apenas ao fim dele, tal como querem os liberais!
Enquanto eles destroem, temos a felicidade de construir. “
+ Dom Marcel Lefebvre
“VÓS SOIS, Ó JESUS…”
“Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiência minha preclara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação…
Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão vós? Onde estava eu quando não pensava em vós? Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a vós e por vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade aquele que procurais. Ó Jesus, anátema seja quem não vos ama. Aquele que não vos ama seja repleto de amarguras. Ó doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória. Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em vós meu coração desfaleça, e sede vós mesmo a minha vida. Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo do meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de vós inteiramente consumido em vosso amor…
Amém.
Meditationum lib. 1, cap XVIIIm n. 2 (inter opera S. Agostini)
BELÍSSIMO EXEMPLO: ELE COMEÇOU ENTERRANDO FETOS ABORTADOS E HOJE É PAI DE MAIS DE 100 CRIANÇAS
No Vietnã, milhares de mulheres abortam a cada ano. Um humilde pedreiro quis fazer algo e começou a enterrar os restos dos bebês abortados que eram jogados no lixo.
Fonte: Aleteia
No mundo existem autênticos heróis, pessoas que não aparecem nas capas das revistas e não são milionárias, mas que com o seu exemplo de vida fazem do mundo um lugar para se sentir orgulhoso de viver.
Um desses heróis anônimos é Tong Phuoc Phuc, um vietnamita que decidiu fazer sua contribuição e com isso tem salvado a vida de dezenas de bebês. Ele é pai de mais de cem crianças que, sem ele, nunca teriam nascido.
Tudo começou em 2001, sua esposa estava grávida e teve muitas complicações. O parto foi difícil e Phuc conta que enquanto aguardava no hospital sua esposa se recuperar, viu que muitas mulheres entravam grávidas na sala de parto mas saiam sem nenhum bebê. A princípio ele não entendeu, mas quando viu os médicos jogando os fetos no lixo, se deu conta do que estava acontecendo. Ele se compadeceu e então pediu para levar esses corpos. Continuar lendo
CATECISMO DE SÃO PIO X – DOS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS EM GERAL
342) De que trata a terceira parte da Doutrina Cristã?
A terceira parte da Doutrina Cristã trata dos Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja.
343) Quantos são os Mandamentos da Lei de Deus?
Os Mandamentos da Lei de Deus são dez:
1o Amar a Deus sobre todas as coisas.
2o Não tomar seu Santo Nome em vão.
3o Guardar domingos e festas.
4o Honrar pai e mãe.
5o Não matar.
6o Não pecar contra a castidade.
7o Não furtar.
8o Não levantar falso testemunho.
9o Não desejar a mulher do próximo.
10º Não cobiçar as coisas alheias.
344) Por que têm esse nome os Mandamentos da Lei de Deus?
Os Mandamentos da Lei de Deus têm esse nome porque foi o próprio Deus que os gravou na alma de todo o homem, os promulgou no monte Sinai, na antiga Lei, esculpidos em duas tábuas de pedra, e Jesus Cristo os confirmou na Lei nova. Continuar lendo
MUITOS FILHOS – CONFIANÇA EM DEUS
“Nunca vi o justo abandonado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl. 36,35).
Falta aos cônjuges modernos, mesmos católicos a confiança em Deus. Temos o direito de exprobrar-lhes a falta de generosidade e de esperança. O tremendo egoísmo burguês dessorou os corações.
… O filho é hoje economicamente encarado, “um herdeiro”. Vê-se no filho a nascer mais um leito, mais um prato, mais uma mensalidade de colégio. Pior ainda, talvez: “mais um trabalho”. A própria mãe é quem teme e se queixa.
As queixas mais lamentáveis para lábios maternos: está envelhecendo; não pode mais freqüentar a sociedade; não tem mais tempo para nada; as senhoras antigas podiam ter muitos filhos, mas hoje não! É a linguagem do egoísmo gélido e desalmado. E isto é tanto pior quanto são os aquinhoamentos da fortuna que mais se queixam.
Outros experimentam reais dificuldades. Cresce-lhes a família e não se lhes aumentam os meios. A continuar assim, temem chegar à penúria.
A uns e outros lembramos que a generosidade divina não se deixa vencer. Retrai-se diante dos que retraem. Mas não terá limites com os que põem no Pai toda a sua confiança. Continuar lendo
O ZELO DE UMA MÃE
Os deveres que expusemos até aqui para a mãe, embora graves e importantes, são bem menos graves e importantes do que os de que nos resta a tratar. Até qui efetivamente só nos ocupamos dos cuidados que têm por objeto o corpo e a vida natural da criança, e daqui por diante vamos ocupar-nos da cultura da sua inteligência e da vida sobrenatural da sua alma.
Divino Salvador, Palavra eterna do Padre, Luz incriada, falai ao ouvido do coração de todas as mães, e iluminai o seu espírito, para que todas compreendam e sintam de que tesouros são depositárias, e quais os cuidados que devem ter, para vo-los conservar. Concedei-lhes essa graça, para que elas, deixando este mundo, possam dizer, com verdade, o que Vós dizíeis a Vosso Pai, na véspera do dia em que derramastes o Vosso sangue pela salvação dos homens: Meu Pai, cumpri a missão que me confiastes: guardei os que me destes, e nem um só de entre eles se perdeu.
Não há nada, debaixo do Céu, que seja comparável à beleza da alma humana. — «O mundo inteiro, e todos os milhares de tesouros que ele encerra, não podem sequer aproximar-se do seu preço» diz S. João Crisóstomo. Suponde uma balança imensa. Colocai num dos seus pratos todas as riquezas da terra, e todas as criaturas privadas de razão, embora fossem transformadas em ouro, e noutro prato colocai uma única alma. Esta alma pesará mais que todas as riquezas amontoadas. É que, segundo o pensamento de Santo Tomás, a alma humana é a mais excelente criatura que há na terra; é o ornamento, a beleza do mundo, a obra prima saída das mãos de Deus, e a sua imagem viva [1], a irmã dos anjos, destinada a partilhar da sua glória. Para resgatar as almas, foi necessário o sangue de Jesus Cristo, o sangue de um Deus! Qual não é pois o seu preço?
Eis a razão por que todos os santos têm dedicado um generoso amor para com as almas. —«Por elas, exclamava S. Paulo, de boa vontade me entregarei, me dedicarei todo inteiro.» — «Ó meu Padre, dizia a um religioso, Santa Catarina de Sena, se soubesseis quanto uma alma é bela e qual é a perfeição dessa obra prima, não duvido que, para a ganhardes para Deus, desseis de boa vontade cem vidas, se as tivesseis.» —Santa Madalena de Pazzi, exclamava com todo o ardor do seu zelo: «Oh! se me fosse possível voar às Índias, ou por entre os Turcos, para converter as almas, como todos os trabalhos e todos os sofrimentos me pareceriam doces!» Continuar lendo
PARA QUE SERVEM AS ROUPAS?
Pelo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
(o hábito não faz o monge, mas a casca protege o fruto)
A feminista brasileira Sara Winter, conhecida por sua militância pró-aborto, após ter dado à luz, publicou em 14/10/2015 na sua página do Facebook um texto com o título “Eu me arrependi de ter abortado e hoje peço perdão”. Eis um trecho do que ela escreveu:
Amanhã faz um mês que meu bebe nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo.
Eu ensaiei este texto milhares de vezes durante meses na minha mente e talvez ele não saia tão brilhante como eu gostaria que saísse, mas o mais importante que gostaria de que chegasse a vocês é que, por favor, mulheres que estão desesperadas para abortar, pensem muito, eu me arrependi muito, não quero o mesmo destino pra vocês[1].
Além disso, Sara passou a criticar a ideologia de gênero, tão cara às suas colegas feministas. Em seu artigo “Meu filho é XY e sou muito feliz com isso”, de 17/10/2015, ela diz:
Algumas pessoas têm comentado aqui na page sobre o que eu acho da Teoria de gênero. Continuar lendo
CATECISMO DE SÃO PIO X – DA INVOCAÇÃO DOS SANTOS
339) É coisa boa e útil recorrer à intercessão dos Santos?
É coisa utilíssima invocar os Santos, e todo o Cristão o deve fazer. Devemos invocar particularmente nossos Anjos da Guarda, São José, protetor da Igreja, os Santos Apóstolos, o Santo do nosso nome e os Santos protetores da diocese e da paróquia.
340) Que diferença há entre as orações que fazemos a Deus e as que fazemos aos Santos?
Entre as orações que fazemos a Deus e as que fazemos aos Santos, há esta diferença: que a Deus, invocamo-Lo a fim de que, como autor das graças, nos dê os bens e nos livre dos males, e aos Santos, invocamo-los para que, como advogados junto de Deus, intercedam por nós.
341) Que queremos dizer, quando dizemos que um Santo concedeu uma graça?
Quando dizemos que um Santo concedeu uma graça, queremos dizer que esse Santo obteve de Deus aquela graça.
CASAMENTOS CATÓLICOS, MAIORIA NULOS. COABITAÇÃO PAGÃ, ALGUMAS SÃO VERDADEIROS CASAMENTOS
Mais uma vez o Papa coloca seu liberalismo à mostra.
Para Francisco: A maioria dos casamentos Católicos são nulos, algumas convivências “são casamento real”.
MISSA SICUT LILIUM INTER SPINAS
A IDÉIA PATRÍSTICA DE ANTICRISTO
Fonte: Discussions and Arguments”, The Patristical Idea of Antichrist, part I – Cardeal John Henry Newman – Tradução: Dominus Est
Sermão 1. O tempo do Anticristo
Os cristãos tessalonicenses achavam que a vinda de Cristo estava próxima. São Paulo então os avisou por escrito para não alimentarem esse tipo de expectativa. Não que o Apóstolo desaprovasse o anseio deles pela vinda do Senhor, ao contrário; mas ele avisa que um determinado evento deverá ocorrer antes dessa vinda, e que enquanto não houver esse evento não haverá a vinda. “Ninguém de modo algum vos engane”, diz o Apóstolo, “porque isto não se dará sem que antes venha a apostasia (quase geral dos fiéis), e sem que tenha aparecido o homem do pecado, o filho da perdição” [2Ts 2:4].
Enquanto durar o mundo, essa passagem estará repleta de reverente interesse dos cristãos. É dever de todo cristão estar sempre atento para a vinda do Senhor; de buscar os sinais da vinda em tudo que acontece em sua volta; e, acima de tudo, ter em mente esse terrível sinal ao qual fala São Paulo aos tessalonicenses. Assim como a primeira vinda do Senhor teve seu predecessor, a segunda também terá o seu. O primeiro foi aquele que é “ainda mais do que profeta” [Mt 11:9], João Batista, enquanto que o segundo será mais que um inimigo de Cristo: será a própria imagem de Satanás, isto é, o assustador e odiável Anticristo. É dele, conforme nos é apresentado na profecia, que me proponho a falar. Ao fazer isso seguirei exclusivamente a orientação dos antigos Padres da Igreja.
Sigo os Padres da Igreja, mas não por pensar que em tal assunto eles possuem o valor que possuem nos campos das doutrinas e dos ritos. Quando eles falam de doutrinas, eles falam delas como algo que é universalmente mantido. Eles são testemunhas do fato de que receberam essas doutrinas não de um lugar ou de outro, mas de todos. Recebemos então essas doutrinas que eles nos ensinam, mas não apenas porque eles nos ensinaram, e sim porque os cristãos de todos os lugares a mantiveram dessa maneira. Tomamos os Padres da Igreja pela honestidade dos seus testemunhos, e não por suas autoridades, embora eles também sejam autoridades. Se eles afirmassem essa mesma doutrina, mas dissessem: “Essas são as nossas opiniões: nós a deduzimos da Sagrada Escritura, e elas são verdadeiras”, poderíamos então duvidar delas assim que a recebêssemos. Com justiça poderíamos dizer que temos tanto direito quanto eles de deduzir algo da Sagrada Escritura, pois essas deduções seriam meras opiniões, e que se nossas deduções coincidissem com as deles, essa seria uma feliz coincidência, e que se não coincidissem, paciência, pois cada um deveria seguir a própria luz. Não há dúvidas que homem nenhum jamais deve impor suas próprias deduções ao outro no que diz respeito à fé. Há, entretanto, uma óbvia obrigação do ignorante de se submeter àquele que é mais bem informado; também é conveniente que os jovens implicitamente submetam-se por um tempo aos ensinamentos dos mais velhos; mas, além disso, a opinião de um homem não é melhor do que a do outro. Todavia, esse não é o caso quando estamos falando dos primeiros Padres da Igreja. Eles não estão dando suas opiniões privadas; eles não dizem “Isso é verdade, porque vemos dessa forma na Sagrada Escritura” (e aí pode haver diferença entre os juízos), mas sim “Isso é verdade pois, com efeito, é algo que sempre foi mantido por todas as Igrejas até os nossos dias, sem interrupção, desde a época dos Apóstolos”, de modo que a coisa é apenas uma questão de testemunho, ou seja, se eles tinham os meios de saber como aquilo continuava a ser mantido — e ainda continuava sendo. Porquanto, essa era a crença mantida por igrejas que ao mesmo tempo estavam distantes e independentes uma das outras, mas que por terem sido todas elas fundadas pelos Apóstolos, não havia dúvida que esses testemunhos são verdadeiros e apostólicos. Continuar lendo
QUANTO MAIS A ALMA SE ESQUECE DE SI, MAIS DEUS PENSA POR ELA
À medida que a alma avança na perfeição, a sua vida espiritual simplifica-se e acaba por resumir-se nestas palavras dirigidas a Santa Catarina de Sena: “Pensa em mim, que Eu pensarei em ti”. Isto quer dizer: Eu pensarei na tua honra, na tua saúde, nos teus bens temporais; pensarei na tua salvação e santidade. Jesus tudo sabe e nada esquece.
Quando Ele pede à alma um tão grande sacrifício como é o abandono total de si mesma, encarrega-se de por remédio aos inconvenientes que daí possam resultar humanamente.
A alma deve limitar-se a obedecer e abster-se de perscrutar o futuro.
A pobre viúva de Sarepta estava numa grande miséria quando um dia encontrou o profeta Elias. Ia consumir as suas últimas provisões, e depois só lhe restaria morrer à míngua junto com o seu filho. No entanto, a pedido daquele estranho, cedeu-lhe o último pão. Humanamente, era uma loucura, mas era também sabedoria diante de Deus, pois compelia-o a fazer um milagre.
A alma verdadeiramente simples procede assim com Deus. Só pensa nos seus deveres de estado, sempre cumpridos de olhos postos nEle. Ignora o cálculo, os rodeios, o fingimento, e, em troca, Deus tudo prevê por ela. Às vezes, sem dúvida, a astúcia julga tê-la feito cair nos seus laços. Puro engano. Um acontecimento imprevisto, uma simples palavra, um gesto, desmascaram a intriga. Continuar lendo
CATECISMO DE SÃO PIO X – DA AVE-MARIA
324) Que oração costumamos rezar depois do Pai Nosso?
Depois do Pai Nosso rezamos a saudação angélica, isto é, a Ave-Maria, por meio da qual recorremos à Santíssima Virgem.
683) Por que é a Ave-Maria chamada saudação angélica?
Chama-se a Ave-Maria saudação angélica, porque principia com a saudação que dirigiu à Virgem Maria o Arcanjo São Gabriel.
326) De quem são as palavras da Ave-Maria?
As palavras da Ave-Maria são, em parte do Arcanjo São Gabriel, em parte de Santa Isabel e em parte da Igreja.
327) Quais são as palavras do Arcanjo São Gabriel?
As palavras do Arcanjo São Gabriel são: “Ave, cheia de graça; o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres”. Continuar lendo
FIGURA FEMININA SIM, FORMAS EVIDENCIADAS NÃO
Uma das características mais interessantes – e belas! – da mulher é o mistério. É com pesar que eu vejo como esta característica parece ter se perdido e isso é muito fácil de perceber apenas observando o vestuário.
O vestido modesto, ou saia, guarda esse charme feminino que o mistério proporciona. Mas com o advento da calça no guarda-roupa da mulher isso se perdeu. A calça não guarda o mistério, ela revela as formas femininas. Isso somente não acontece quando é usada como as hindus usam: com vestidos ou túnicas longas cobrindo o quadril e as coxas. Bom, mas esta não é a nossa cultura e não é desta maneira que as ocidentais usam a calça. Pelo contrário. Aqui no Ocidente a calça foi feita para evidenciar a sensualidade da mulher e surgiu como uma maneira de se contrapor à cultura cristã, sendo usada pelas feministas como bandeira pela “liberação” feminina. E com toda esta “liberdade” o mistério feminino praticamente desapareceu: a mulher ficou muito exposta, cada vez mais exposta, pois o que começou com calças folgadas como pantalonas, terminou com o uso de leggings e calças skinny, exibindo as formas em vez de preservá-las como pede a modéstia.
Para perceber como as formas femininas ficam evidenciadas com o uso da calça, principalmente a justa, basta uma olhada nesta imagem onde aparecem três silhuetas:
A primeira das mulheres poderia estar usando uma legging ou uma calça skinny ou bermudinha ou short justo, enfim, qualquer uma dessas peças que deixam em evidência as formas, revelando o corpo e exibindo o que deveria ser guardado. Continuar lendo
NOSSO SENHOR VERSUS PAPA FRANCISCO
Um pequeno exemplo de como anda a crise instaurada na Igreja e como modernismo, outrora tão combatido, já não é mais percebido, onde muitos, pela ignorância religiosa, vão “pela maioria”, que aceitam, sem critério, o que vem da alta hierarquia católica. Rezemos pelo Papa e por todos os sacerdotes e leigos que estão perdidos ou alienados a tudo isso:
PAPA FRANCISCO:
“Esse é o realismo saudável da Igreja Católica, a Igreja Católica jamais ensinou ‘ou isto ou aquilo’. Isso não é católico. A Igreja diz: “Isto e Isto”. Busque a perfeição: reconcilie-se com seu irmão. Não insultá-lo, mas Amá-lo. Mas se houver qualquer problema, pelo menos, coloquem-se de acordo, para que não ecloda uma guerra. Esse é o realismo saudável do Catolicismo. Não é católico o “ou isso ou nada”: isso não é católico. É herético. Jesus sempre sabe caminhar conosco, nos dá um ideal, nos acompanha em direção ao ideal, nos liberta desse “enjaulamento” da rigidez da lei e nos diz: “Mas, faça até o ponto que você pode fazer”. E Ele nos entende bem. É este o Nosso Senhor, e é isso que nos ensina.” (Homilia do Papa Francisco, dia 09/06 – Fonte: Corrispondenza Romana)
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO:
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.” (Mt. 5,37)
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. (Apoc 3,16)
FOTOS DE UM MARTÍRIO
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Prezados amigos, prezados leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Estamos, mais uma vez, pedindo vossa ajuda nessa campanha em prol da compra de um terreno e futura construção de mais uma Capela para a Tradição e para a Santa Igreja.
Vocês que acessam e gostam de nosso blog, vocês que acompanham as ações da FSSPX pelo mundo, vocês que lutam pelo Reinado Social de Nosso Senhor, vocês que sabem que a Tradição é a única solução para a restauração a Igreja…
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Ad Majorem Dei Gloriam
Aproveitamos para agradecer a todos que nos ajudam ou ajudaram em algum momento nessa campanha, mesmo de forma anônima. Contem com nossas orações.
Que Nossa Senhora os conduza ao caminho da santidade.
CATECISMO DE SÃO PIO X – DA ORAÇÃO DOMINICAL
1o– Da oração dominical em geral
278) Qual é a oração vocal mais excelente?
A oração vocal mais excelente é aquela que o próprio . o Jesus Cristo nos ensinou, isto é, o Pai-Nosso.
279) Por que é o Pai-Nosso a oração mais excelente?
O Pai-Nosso é a oração mais excelente porque foi o próprio Jesus Cristo que a compôs e no-la ensinou,- porque contém claramente, em poucas palavras, tudo o que podemos esperar de Deus; e porque é a regra e o modelo de todas as outras orações.
280) É também o Pai-Nosso a oração mais eficaz?
O Pai-Nosso é também a oração mais eficaz, porque é a mais agradável a Deus, porque é feita com as mesmas palavras que nos ditou o seu Divino Filho.
281) Por que se chama o Pai-Nosso oração dominical?
Chama-se o Pai-Nosso oração dominical, que quer dizer oração do Senhor, precisamente porque nos ensinou Jesus Cristo por sua própria boca. Continuar lendo
A MODÉSTIA, A IMAGEM E O EXEMPLO
Fonte: Maria Rosa Mulher
Eu estava pensando sobre a modéstia e a questão que ficou em minha cabeça foi: o que passamos para os outros através do que vestimos? E o que queremos passar? Que exemplo nós estamos dando através do vestuário e dos modos?
Temos que pensar nisso. A roupa, a apresentação pessoal, os modos, tudo isso diz algo sobre cada um de nós. Tudo isso importa, por mais que se queira viver de forma a pensar que isso não faz diferença. Não é repetindo para si mesma que algo é de um jeito que vai ser desse jeito mesmo. Afinal de contas, nós buscamos nos vestir de maneira modesta mesmo ou dizemos que nos vestimos modestamente, mas não mudamos os nossos guarda-roupas (apenas descemos uns centímetros da saia, do meio da coxa para um pouco acima do joelho, por exemplo)? Não adianta ficar repetindo “sou modesta, sou modesta, sou modesta”, como se fosse um mantra e achar que por causa disso se está realmente decente, modesta. As coisas não funcionam assim. Nós temos que buscar a verdade e buscar também ter humildade para reconhecer onde estamos erradas e onde devemos mudar.
Eu duvido muito mesmo que alguém realmente ache que esteja decente quando usa roupas que mostra parte dos seus seios ou evidencia suas formas numa calça justa. Como alguém pode acreditar que se vestindo assim está sendo modesta? A modéstia é pudor. Como pode haver modéstia quando se sabe que partes íntimas estão sendo vistas por outros? Ou alguém pensa que uma calça justa não mostra exatamente a forma das nádegas? Lembro de alguém que me disse que na faculdade um de seus colegas uma vez comentou (perdoem o linguajar) “conheço todas as bundinhas do Campus”… e ele comentou isso olhando para as universitárias em simples calças jeans. Não, não eram calças de funkeira, não. Eram calças comuns, usadas por mulheres comuns. Este não é um caso isolado, eu já vi e ouvi e vejo quase todo dia coisas assim. Cansei de ver os homens virando as cabeças para olhar as mulheres em calças justas. Creio que não há semana que eu não veja uma cena dessas. Uma mulher que se expõe assim, a este tipo de reação masculina, está mesmo buscando a modéstia? Claro que não. Continuar lendo