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VINDE, ESPÍRITO SANTO – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo de Pentecostes sobre a forma como devemos recorrer ao Divino Espírito Santo no nosso dia a dia.
PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 2 – O SEGUNDO DEGRAU DA PACIÊNCIA
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
A repressão dos sinais externos de impaciência não tem valor aos olhos de Deus, exceto na medida em que é um passo para a virtude interior.
O soldado, o cortesão, o servo, reprime as marcas exteriores de impaciência por medo do castigo e esperança de recompensa. O cristão deve fazer mais do que isso. Ele deve ter dentro de si o motivo de imitar a paciência de Jesus Cristo.
A fumaça é sinal de fogo no interior, mas a fumaça não aquecerá a casa se não houver fogo na lareira. Assim, a paciência exterior não agradará a Deus se não houver também o motivo da paciência dentro da alma.
Estou me esforçando para obter a virtude interior? Consegui alguma vez reprimir a impaciência exterior por amor a Cristo? Continuar lendo
VÍDEO DA TRADICIONAL PEREGRINAÇÃO DE PENTECOSTES (FSSPX) – DE CHARTRES A PARIS – 2023
Cerca de 5.500 peregrinos fizeram a caminhada de 3 dias, de Chartres a Paris, na edição 2023 da tradicional Peregrinação de Pentecostes da FSSPX na França.
BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – JUNHO/23
Caríssimos fiéis,
Não faltam obras de caridade na Igreja. Especialmente no Brasil, as paróquias estão cheias de generosidade. Então, por que o catolicismo está em declínio? A Igreja parece um jardim em tempo de seca, apesar de todos os esforços feitos para irrigá-la. O problema não é tanto a intensidade do esforço, mas o espírito que o impulsiona. Podemos regar o jardim com grande entusiasmo, mas se a mangueira se soltar de sua fonte, nada adianta.
Em sua entrevista de 5 de maio de 2023, o Padre Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, comenta sobre o estado da Igreja sob o pontificado do Papa Francisco: “Eles defendem uma Igreja sem doutrina, sem dogma, sem fé, na qual não há mais necessidade de uma autoridade para ensinar qualquer coisa. Tudo se dissolve em um espírito de amor e serviço, sem saber bem o que significa – se é que significa alguma coisa – e para onde deve levar.”
Esse é o problema. A caridade desvinculada da fé nunca será mais do que o vinho comprado pelos noivos nas bodas de Caná. Essa bebida pode dar origem a uma certa alegria na vida, mas somente o vinho milagroso de Nosso Senhor pode fortalecer e fecundar a alma que permanece unida a Ele. Continuar lendo
31 DE MAIO – FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA (MARIA RAINHA)
FOTOS OFICIAIS DA PEREGRINAÇÃO DA FSSPX À APARECIDA 2023
No último dia 20 de Maio de 2023, a Tradição Católica reuniu-se mais uma vez para oferecer uma peregrinação até a cidade da Padroeira do Brasil. Tal como nos anos anteriores, os fiéis saíram de Pindamonhangaba, São Paulo, e caminharam os cerca de 24Km entoando piedosas canções e rezando o rosário.
Neste ano, estiveram presentes mais de 700 fiéis de todas as partes dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os fiéis não desanimaram, mesmo diante do cansaço. Pessoas de todas as idades – e até mesmo uma criança de colo! – participaram e ofereceram seus sacrifícios e orações pelas intenções deste evento que é realizado pela décima terceira vez.
AS FOTOS OFICIAIS DO EVENTO PODEM SER VISTAS CLICANDO AQUI
ESTUDIOSOS CANADENSES DEFENDEM A EUTANÁSIA DOS POBRES
Fonte: Médias-Presse-Info – Tradução: Dominus Est
O Canadá se afunda no apoio ao suicídio assistido, promovendo histórias terríveis de pessoas pobres e deficientes que optam por injeções letais por puro desespero. A revista britânica The Spectator perguntou no ano passado: “Por que o Canadá está praticando a eutanásia nos pobres?”. A resposta de alguns bioeticistas parece ser: “Por que não?”
Um artigo escrito por dois bioeticistas da Universidade de Toronto argumenta que a eutanásia dos pobres deveria ser socialmente aceitável. Kayla Wiebe, doutoranda em filosofia, e a bioeticista Amy Mullin, professora de filosofia, escreveram no Journal of Medical Ethics que:
“É inaceitável forçar as pessoas que já se encontram em circunstâncias sociais injustas a esperar que essas circunstâncias sociais melhorem ou que a possibilidade de caridade pública surja de forma incerta quando casos particularmente dolorosos se tornam públicos. Uma abordagem de redução de danos reconhece que a solução recomendada é necessariamente imperfeita: um ‘mal menor’ entre duas ou mais opções abaixo do ideal.” Continuar lendo
MISSA DO DOMINGO DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
DOMINGO DE PENTECOSTES: AMOR DE DEUS PARA COM OS HOMENS NA MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
EDUCAÇÃO DA SINCERIDADE
Podemos considerar a sinceridade:
1º – Nas nossas relações conosco: é a sinceridade propriamente dita, a sinceridade ou a retidão pessoal;
2º – Nas relações com outrem: é a franqueza.
As vantagens da sinceridade
“Em educação, como nas muitas outras coisas, a melhor maneira de ser hábil é ser reto“
(F.Kiefer- A autoridade, p.103)
As vantagens:
– A sinceridade embeleza a criança, enobrece o jovem, glorifica o homem maduro.
– A sinceridade constitui a maior honra e o maior prazer dos pais.
– A sinceridade facilita o trabalho da educação. Em certos casos, ela está intimamente ligada à confiança, que é absolutamente necessária aos pais para educarem os seus filhos na pratica da virtude.
– A sinceridade é a pedra de toque das verdadeiras amizades.
A sinceridade obriga a fazer boas confissões, e assegura, por conseqüência, a salvação e a saúde da alma.
Os meios de desenvolver a sinceridade
Que se deve fazer para desenvolver a sinceridade nas crianças?
– Dar o exemplo da sinceridade.
– Inspirar uma profunda estima pela sinceridade.
– Animar todo ato de sinceridade.
Que fará o educador para dar o exemplo da sinceridade?
Seguirá as duas regras seguintes:
– Nunca se deve enganar a criança.
– Nunca se deve mentir diante dela.
É tal a importância de não enganar a criança, que se o educador a não observar, torna-se praticamente professor de mentira. Com efeito, as promessas não efetuadas, as ameaças sem execução, as palavras irrefletidas, por pouco que se repitam, ensinam à criança, desde a mais tenra idade, que as palavras diferem sensivelmente dos atos. A criança a quem se fez tomar algum medicamento, um emético, por exemplo, garantindo-lhe que é excelente, nunca o há de esquecer. E, por seu turno, quando a mentira lhe for útil, quer para chegar aos seus fins, quer para evitar algum castigo, será levada a dissimular.
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A LIBERDADE RELIGIOSA DO VATICANO II
A Libertade Religiosa do CVII, pelo Pe. Ricardo Felix Olmedo, FSSPX.
O MAGISTÉRIO CONTRA A TRADIÇÃO?
Pe. Pierpaolo Maria Petrucci, FSSPX
Alguns afirmam que o ensinamento atual, que chamam de magistério vivo, temo poder de interpretar de modo a modificar a Tradição. Mas o que a Igreja já ensinou de maneira infalível é imutável.
O motivo de embate entre a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) e as autoridades romanas é a oposição daquela ao ensinamento atual na Igreja, que funda raízes no último concílio. Essa oposição é motivada pelo fato de que são agora ensinadas novas doutrinas contrárias ao ensinamento do passado.
O Vaticano nos acusa por isso de ter uma concepção errônea da Tradição e do Magistério da Igreja.
Segundo João Paulo II, a posição da FSSPX tem origem no fato de não considerar a Tradição como algo vivo, permanecendo fixados no passado. Assim se exprimiu em 1988, por ocasião da consagração de nossos quatro bispos: “A raiz deste ato cismático pode localizar-se numa incompleta e contraditória noção de Tradição. Incompleta, porque não leva em suficiente consideração o caráter vivo da Tradição(…)” 1.
Por sua vez, Bento XVI acusa a FSSPX de se ter fixado no Magistério pré-conciliar e não reconhecer, na verdade, o magistério do concílio e do pós-concílio: “Não se pode congelar a autoridade magisterial da Igreja no ano de 1962 – isso deve estar bem claro para a Fraternidade”. 2
A Tradição deveria ser viva, isto é, interpretada pelo magistério atual que nos diria hoje aquilo que é conforme ou menos conforme à Fé. Quem quisesse opor a Tradição de ontem ao magistério de hoje se arvoraria de juiz da Igreja e de seu ensinamento, substituindo-o, de fato, por seu juízo pessoal. Continuar lendo
PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 1 – O PRIMEIRO DEGRAU DA PACIÊNCIA
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
Quando estamos estudando para adquirir uma virtude, geralmente, é melhor planejar começar pelas ações exteriores e, daí, seguir para as disposições interiores de onde procedem essas ações.
De acordo com esta regra, devemos começar por reprimir todos os sinais de ressentimento e raiva quando formos ofendidos, quando alguém nos contrariar ou dificultar algum trabalho em que estivermos envolvidos.
Se, apesar de tudo isso, pudermos manter um semblante impassível e tranquilo, e evitar qualquer expressão de sentimento pessoal e aborrecimento, este já é um grande ponto ganho.
Sou capaz de fazer isso? Por que é importante começar com a paciência exterior? Continuar lendo
MISSA TRIDENTINA EM RIBEIRÃO – 26, 27 E 28 DE MAIO
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“EU ESTAREI CONVOSCO ATÉ O FIM DOS TEMPOS” – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo depois da Ascenção, com uma exortação à fidelidade dos católicos.
QUANDO D. LEFEBVRE “DISCERNIU A ESSÊNCIA DO DISCURSO” E ESCREVEU A JOÃO PAULO II
É com prazer que apresentamos aos nossos leitores esta carta tão atual, escrita em 1988.
Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est
Carta de D. Marcel Lefebvre a João Paulo II – 2 de junho de 1988
Santíssimo Padre,
As conversações e encontros com o Cardeal Ratzinger e seus colaboradores, embora tenham ocorrido em clima de cortesia e caridade, convenceram-nos de que ainda não chegou o momento de uma colaboração franca e efetiva.
Com efeito, se todo cristão está autorizado a pedir às autoridades competentes da Igreja que guarde a fé do seu batismo, o que dizer dos sacerdotes, religiosos e religiosas?
É para manter intacta a fé do nosso batismo que tivemos de nos opor ao espírito do Vaticano II e às reformas que ele inspirou.
O falso ecumenismo, que está na origem de todas as inovações do Concílio, na liturgia, nas novas relações entre a Igreja e o mundo, na própria concepção da Igreja, conduz a Igreja à ruína e os católicos à apostasia. Continuar lendo
MISSA DO DOMINGO DEPOIS DA ASCENÇÃO, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO/SP
DOMINGO DA OITAVA DA ASCENÇÃO: O AMOR É UMA ÁGUA QUE APAGA A SEDE
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PADROEIRO DA BOA MORTE
José teve a felicidade de morrer nos braços de Jesus e de Maria, e não pode deixar de vir com êles, visível ou invisívelmente, para receber seus devotos.
Numa paróquia de Lyon (França) vivia um piedoso ancião, muito devoto de S. José, que não cessou durante cinqüenta anos de pedir-lhe a graça de uma boa morte. Para isso rezava, pela manhã e à noite, fervorosas orações, jejuava e fazia alguma esmola tôdas as quartas-feiras. Para êle, o dia da festa de S. José (19 de março) era o mais belo do ano.
A 15 de março de 1859, na idade 86 anos, caiu doente. Pediu imediatamente os santos sacramentos e recebeu-os com uma fé que comoveu a todos os assistentes. A 19 de março mandou celebrar uma santa missa e pediu que lhe rezassem as orações dos agonizantes. O sacerdote estava a terminar a consagração, quando o doente, erguendo os olhos ao céu, cruzando os braços, pronunciou distintamente os santíssimos nomes de Jesus, Maria e José, e exalou suavemente o último suspiro.
Sua alma voou para o céu precisamente no momento em que o sacredote, no Memento, ia pedir a Deus que recebesse as almas dos fiéis no lugar do refrigério, da luz e da paz eterna.
Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves
MISSA DA FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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(PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA) SOBRE A PACIÊNCIA – INTRODUÇÃO
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
A Paciência é uma virtude pela qual suportamos, com coragem e constância, uma variedade de males aos quais estamos continuamente expostos nesta vida mortal, tais como aflições (exteriores ou interiores), doenças, dores do corpo ou do espírito, perdas, decepções, carências, afrontas, injúrias e outras cruzes de diversos tipos que, mais ou menos, atingem os homens em todas as condições da vida e em todas as fases da vida, desde o rei até o mendigo, da nossa infância até nossa decrépita velhice.
Ora, sob todos esses males, o bom cristão é sustentado pela virtude da paciência, de tal forma que não se abate, nem se deixa abater, por nenhuma cruz, acidente ou sofrimento: nem mesmo, nessas ocasiões, é afastado do caminho da virtude ou impedido do amor e do serviço de Deus, mas continua, com coragem, em seu caminho para o céu carregando sua cruz após seu Redentor, sem murmurar ou reclamar. Quão amável é esta paciência cristã! Continuar lendo
QUANTO DO NOSSO TEMPO DEDICAMOS A DEUS – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no V Domingo depois da Páscoa, sobre a necessidade da oração na vida de todos os católicos.
PORTUGAL: PARLAMENTO APROVA A EUTANÁSIA À FORÇA
O Parlamento português sancionou novamente a lei da eutanásia sem alterar o texto vetado pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. O veto, ao qual o presidente se opôs pela quarta vez, foi anulado e a lei será promulgada.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
O artigo 136.º da Constituição portuguesa prevê que, tendo o Presidente da República exercido o seu veto, se a Assembleia confirmar o seu voto por maioria absoluta dos deputados em exercício, o Presidente deve promulgar o texto.
Os socialistas, o Bloco de Esquerda, os ativistas dos direitos dos animais e a Iniciativa Liberal – único partido conservador a apoiar –, bem como alguns deputados do Partido Socialista Democrático, apoiaram a lei, obtendo assim maioria absoluta na camara.
A direita não liberal rejeitou veementemente a lei e ameaçou recorrer ao Tribunal Constitucional, que já se pronunciou contra um texto anterior por motivos técnicos.
O presidente, que é conservador e católico praticante, deve agora promulgar a lei. Ele tem oito dias para fazê-lo, e a lei entrará em vigor no dia seguinte à sua publicação no Diario de la República. Continuar lendo
ESPECIAIS DO BLOG – PAPAS JOÃO PAULO II, PAULO VI E JOÃO XXIII
ESPECIAIS DO BLOG: O MODERNISMO DO PAPA JOÃO PAULO II
ESPECIAIS DO BLOG: JOÃO PAULO II, UM NOVO SANTO PARA A IGREJA?
ESPECIAIS DO BLOG: ESTUDO SOBRE O NATURALISMO DOS “MISTÉRIOS LUMINOSOS” DO PAPA JOÃO PAULO II
SINAIS CERTÍSSIMOS: SOBRE OS MILAGRES E A CANONIZAÇÃO DO PAPA PAULO VI
PAULO VI, UM NOVO SANTO PARA A IGREJA?
MISSA DO V DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
QUINTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: AS PROMESSAS DE DEUS E A EFICÁCIA DA ORAÇÃO
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13 DE MAIO – FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
AS ÚLTIMAS ORIENTAÇÕES DO PONTIFICADO DE FRANCISCO – ENTREVISTA COM O SUPERIOR GERAL DA FSSPX
Entrevista em Menzingen para FSSPX.Actualités 5 de maio de 2023, Festa de São Pio V
Fonte: FSSPX
“Enaltece-se uma Igreja sem doutrina, sem dogma, sem fé, na qual, portanto, não se precisa mais de uma autoridade que ensine nada. Tudo se dissolve em um espírito de amor e serviço, sem saber bem o que significa e para onde deve levar.”
FSSPX.Actualités: Reverendo Padre Superior Geral, o Papa Francisco celebrou recentemente o décimo aniversário de seu pontificado. Qual é, na sua opinião, o ponto que mais se destaca nos últimos anos?
Padre Davide Pagliarani: Depois das duas ideias centrais e inspiradoras que eram a misericórdia, entendida como “anistia universal”, e a nova moral baseada no respeito pela Terra considerada como “casa comum da raça humana”, é inegável que estes últimos anos foram caracterizados pela ideia de sinodalidade. Esta não é uma ideia absolutamente nova1, mas o Papa Francisco fez da sinodalidade o eixo prioritário de seu pontificado.
É uma ideia tão onipresente que por vezes acabamos perdendo o interesse por ela, ainda que represente a quintessência de um modernismo maduro e consumado. Do ponto de vista eclesiológico, a revolução sinodal deve marcar e transformar profundamente a Igreja na sua estrutura hierárquica, no seu funcionamento e, sobretudo, no ensinamento da fé.
Quais são as razões pelas quais acabamos nos cansando da sinodalidade?
Talvez tenhamos particularmente percebido esta questão como um problema alemão ou, em última análise, um problema belga, e perdemos de vista a sua dimensão mais universal. Certamente, os alemães desempenham um papel particular no processo sinodal, mas o problema colocado é um problema romano e, então, universal. Em outras palavras, diz respeito a toda a Igreja. Continuar lendo