COMUNICADO DO SUPERIOR GERAL DA FSSPX

“Quem me ama observa -e faz observar- meus mandamentos.”

A declaração Fiducia supplians do prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, acerca da questão das bênçãos para “casais irregulares e parceiros do mesmo sexo”, deixa-nos consternados. Ainda mais porque esse documento foi assinado pelo Papa.

Embora tente evitar qualquer confusão entre a bênção de tais uniões ilegítimas e a do matrimônio entre um homem e uma mulher, essa declaração não evita nem confusão, nem escândalo: não apenas ensina que um ministro da Igreja pode invocar a bênção de Deus sobre uniões pecaminosas; mas invocando-a confirma, de fato, essas situações de pecado.

A invocação expressa em tal “bênção” consistiria simplesmente em pedir para essas pessoas, em um ambiente não litúrgico, que “tudo o que é verdadeiro, bom e humanamente válido em suas vidas e relações seja investido, curado e elevado pela presença do Espírito Santo”.

Contudo, fazer com que pessoas que vivem em uma união fundamentalmente viciosa acreditem que ela possa ser, ao mesmo tempo, positiva e que tenha valores é o pior tipo de engano — e a mais grave falta de caridade para com estas almas desorientadas. É errado imaginar que haja algo de bom em uma situação de pecado público, é erro afirmar que Deus pode abençoar os pares que vivem nessa situação. Continuar lendo

PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 18 – EXEMPLOS DE PACIÊNCIA – A PACIÊNCIA DAS ALMAS SANTAS

Sufrágio das Almas do Purgatório: uma obra de Caridade

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est

No Purgatório o sofrimento é mais intenso que qualquer sofrimento da vida presente e há maior necessidade de paciência para suportá-lo. Mas as Almas Santas têm suas vontades em perfeita conformidade com a vontade de Deus, e não podem ser outra coisa além de pacientes em meio aos seus tormentos.

Elas não se rebelam e não podem se rebelar, mas a sua submissão não remove a amargura da sua tristeza incessante, pois pensam como teria sido relativamente fácil para elas evitar, enquanto ainda na terra, sua angústia atual, por meio de uma maior fidelidade à graça e unindo suas ações e sofrimentos às ações e sofrimentos do Divino Filho de Deus.

Se pudéssemos antecipar esses sofrimentos com uma apreciação de como eles são, quão pacientes deveríamos ser agora! Deveríamos considerar um privilégio sofrer agora como a melhor maneira de evitar a agonia daquele fogo que será aceso pela ira de Deus e que, de alguma forma, corresponderá à nossa ingratidão e infidelidade ao nosso Rei e Benfeitor. Continuar lendo

PORQUE A IGREJA DEVE SOFRER?

A PAIXÃO DA IGREJA – SERMÃO DE D. LEFEBVRE EM 29 DE JUNHO DE 1982 | DOMINUS  EST

Fonte: SSPX Great Britain – Tradução: Dominus Est

A Igreja está desfigurada pelo Concílio

A revolução que começou com o Concílio Vaticano II desfigurou progressivamente a Igreja de Cristo ao longo dos últimos 60 anos, a ponto dela ser quase irreconhecível em suas quatro marcas (veja aqui o post A IGREJA E AS QUATRO NOTAS).

Desde o encerramento do Concílio, em 1965, a influência e a extensão da Igreja no mundo estão tão reduzidas que muitos preveem que ela estará praticamente extinta dentro de uma geração ou pouco mais. Se a Igreja fosse uma instituição puramente humana, provavelmente seria esse o caso, mas a Igreja Católica é humana… e divina.

Composta por homens, ela é humana e, portanto, mortal. Animada enquanto corporação pela Vida Divina, ela é divina e viverá para sempre.

A Igreja, portanto, não pode morrer. Mas, por que deve sofrer?

O Corpo Místico de Cristo

Para responder a esta questão, devemos compreender a natureza da face divina da Igreja: Nosso Senhor revela a verdade dessa face divina, mais claramente no discurso da Última Ceia: Continuar lendo

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – DEZEMBRO/23

Aborto: o que é, fatores de risco, tipos - Biologia Net

Já há séculos que duas cidades entraram em conflito: a cidade de Deus e a cidade de Satanás; a cidade do Bem e a cidade do Mal; uma é a cidade da vida, a outra é a da morte. A luta é terrível, mas sabemos que a cidade de Deus triunfará no final. Nesse meio tempo, vitórias e derrotas se alternam em ambos os lados. E nossa época vive sob o jugo dos inimigos de Deus. Quando recua o reino de Deus, também recua o reino da caridade; ambos são idênticos. O reinado da força bruta está se impondo, e não é bom ser fraco. A cultura da morte que está se espalhando ataca os mais fracos. As crianças, os doentes e os idosos sempre foram objeto da proteção maternal da Igreja. Sem ela, eles estão abandonados aos carrascos. O aborto e a eutanásia são os dogmas do mundo sem Deus. Eles deixam pouca chance de sobrevivência.

Em um artigo de setembro, a Anistia Internacional (uma ONG que promove a defesa dos ditos direitos humanos e faz campanha especificamente para a abolição de todas as leis contra o aborto) publicou a seguinte manchete: “O Brasil pode ser o próximo país a dar um passo à frente na garantia do direito ao aborto”. Na cidade de Satanás, a morte é um progresso e o aborto é um direito; aqueles que se opõem a ele são “atores anti-direitos”. Para os discípulos do Príncipe das Trevas, os direitos humanos tomam o lugar dos direitos de Deus. Para nós, prevalece a lei de Deus: “Não matarás”. Esse preceito se aplica naturalmente aos inocentes. Deus nunca proibiu a autodefesa, seja ela pessoal ou pública (guerra e pena de morte). O essencial é exercê-la com justiça e prudência. O inocente pode até ser sacrificado indiretamente. Um piloto de guerra pode destruir uma ponte mesmo que haja pessoas inocentes nela. Uma mulher grávida pode salvar sua vida tomando um medicamento que terá o efeito colateral de matar seu filho. Esses casos específicos são autorizados somente se o efeito principal for bom, se o efeito ruim for secundário e indireto, e não for a intenção principal da pessoa que o causou. Por outro lado, matar diretamente uma pessoa inocente é sempre gravemente ilícito. Por exemplo, não se pode matar diretamente uma criança para salvar sua mãe. Se pode optar por salvar um ou outro. Nenhum dos dois pode ser morto diretamente. Continuar lendo

AUTORIDADE, O VERDADEIRO DESAFIO DO SÍNODO – PARTE 3

A Autoridade, segundo o Vaticano II? 

“Um partido no poder e todos os outros na prisão”(1) (Mikhail Tomsky).

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

1. “Uma injustiça de fato, coroada de bom êxito, em nada prejudica a santidade do direito”. Essa proposição condenada, a 61ª do Syllabus de Pio IX, descreve muito bem a abordagem pastoral do Papa Francisco, pelo menos, na medida em que não nega, na prática, a admissão de pecadores públicos à recepção da sagrada Eucaristia. E, em breve, talvez, a bênção de uniões LGBT? Poderíamos também traçar um paralelo entre essa proposição de Syllabus com a recente demissão de Mons. Strickland. Mas, já em 1976, o católico perplexo e atônito pôde ver a condenação de um “Seminário selvagem”, o Seminário de Écone, onde D. Lefebvre, antigo Arcebispo de Dakar, apenas aplicava os decretos do santo Concílio de Trento.

2. Essa maneira de exercer a autoridade corresponde a uma alteração de definição da própria natureza da autoridade. Com efeito, se a autoridade consagra e impõe um fato, é porque ela é a expressão bruta dos Números, a vontade de uma maioria. A autoridade torna-se então o que trata o Contrato Social de Rousseau, ou seja, a expressão da vontade geral. Torna-se também o que trata o modernismo, ou seja, a expressão da Consciência comum do Povo de Deus.

3. No modernismo do Vaticano II, portanto, o bem comum não é mais exatamente o que era ensinado pela Igreja, com base na explicação dada por Aristóteles e Santo Tomás. Para estes últimos, o bem comum é o Fim, isto é, a causa primeira sobre a qual tudo o mais está abandonado e em vista da qual todo o resto deve ser organizado. E esse Fim, essa causa é, antes de tudo, a transmissão do depósito da fé, a expressão da dupla lei divina, natural e revelada, à qual os homens devem conformar as suas ações se quiserem obter a salvação eterna das suas almas. Com o Vaticano II e Francisco, o bem comum é o de uma “fraternidade universal”, isto é, uma comunhão desejada em si mesma, ou melhor, desejada como sinal de esperança para a unidade de todo gênero humano. Não um fim, mas um sinal – ou um sacramento. A constituição pastoral Gaudium et spes afirma que “ao proclamar a mais nobre vocação do homem e afirmar que nele está depositada uma semente divina, este santo Sínodo oferece á humanidade a colaboração sincera da Igreja no “estabelecimento de uma fraternidade universal que corresponda a essa vocação” (Prefácio, nº. 3). Por conseguinte, a constituição dogmática Lumen gentium define a Igreja como um “Povo Messiânico“, ou seja, “para todo o gênero humano a semente mais segura de unidade, esperança e salvação”, enviado “a todo o mundo [… ] como luz do mundo e sal da terra” (capítulo II, nº. 9). A missão da Igreja é uma missão de testemunho, de expressão da consciência comum do Povo de Deus que cristaliza as necessidades da humanidade, e é por isso que a autoridade na Igreja é definida como um serviço, na medida em que sanciona esta expressão e assegura a sua permanência. Continuar lendo

AUTORIDADE, O VERDADEIRO DESAFIO DO SÍNODO – PARTE 2

Para o modernismo do Vaticano II, a autoridade vem de baixo e não mais de cima: essa gravíssima inversão da doutrina tradicional explica as atuais oscilações pontifícias entre o autoritarismo face à tradição e a capitulação às exigências libertárias.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Ele os ensinava como quem tem autoridade. e não como os escribas” (Mc 1, 22).

A autoridade vem de Deus: a autoridade tomada como tal e, portanto, toda autoridade. São Paulo o diz (Rm 13, 1), mas a reta razão já reconhece isso em seu nível. Portanto, toda autoridade “vem do alto”, porque é a expressão particularizada do governo de Deus, que se utiliza de intermediários humanos para conduzir suas criaturas à felicidade eterna do céu, e para conduzi-las até lá de maneira adequada à sua natureza de seres humanos, isto é, com toda a inteligência e com toda a liberdade. É dessa forma que o mundo, tendo saído de Deus, que o criou e preserva, retorna a Deus, que o atrai e chama. Com efeito, é Deus, o Fim Último e Supremo, que todas as criaturas buscam, cada uma segundo o modo adequado à sua natureza. Os homens tendem a fazê-lo com inteligência e da liberdade. E se vários homens estão envidando juntos em direção a esse mesmo Fim, precisam que suas inteligências e as suas liberdades sejam auxiliadas por uma autoridade, cujo papel é unificar e ordenar os seus esforços, com pleno conhecimento de causa. A autoridade é, portanto, a ajuda e a assistência dadas por Deus aos homens, uma inteligência suficientemente elevada para discernir o verdadeiro bem comum a todos, acima do bem particular de cada indivíduo. E é também a ajuda e a assistência de uma inteligência dotada de todo o poder para tomar as decisões necessárias para aquisição e preservação desse bem comum.

2. A autoridade, portanto, só pode ser concebida em relação a um bem comum e a um fim, porque a autoridade é definida como a ajuda e a assistência de que a liberdade humana necessita para obter este bem e alcançar este fim, segundo a sua modalidade própria, que é a de uma ação comum. Na Igreja a autoridade dos Bispos e a do Papa não tem outro sentido senão em relação à salvação eterna, cuja primeira condição é a preservação e transmissão do depósito da fé, uma vez que a fé é o princípio da salvação. Continuar lendo

MISSA TRIDENTINA EM RIBEIRÃO/CRAVINHOS – 24, 25 E 26 DE NOVEMBRO

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Em ação de graças pelos 10 anos da Missão da FSSPX em Ribeirão, haverá uma Missa Solene com a presença dos Revmos. Padres: Juan Maria de Montagut (Superior da Casa Autônoma do Brasil), Jean-François Mouroux (Prior do Priorado de São Paulo) e Cormack McCall (Capelão da Missão de Ribeirão). 

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EM 21 DE NOVEMBRO….HÁ 49 ANOS…

“Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias para a manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade.

Pelo contrário, negamo-nos e sempre nos temos negado a seguir a Roma de tendência neomodernista e neoprotestante que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II, e depois do Concílio em todas as reformas que dele surgiram.

Todas estas reformas, com efeito, contribuíram, e continuam contribuindo, para a demolição da Igreja, a ruína do sacerdócio, a destruição do Sacrifício e dos Sacramentos, a desaparição da vida religiosa, e a implantação de um ensino naturalista e teilhardiano nas universidades, nos seminários e na catequese, um ensino surgido do liberalismo e do protestantismo, condenados múltiplas vezes pelo magistério solene da Igreja.

Nenhuma autoridade, nem sequer a mais alta na hierarquia, pode obrigar-nos a abandonar ou a diminuir a nossa fé católica, claramente expressa e professada pelo magistério da Igreja há dezenove séculos. Continuar lendo

AUTORIDADE, O VERDADEIRO DESAFIO DO SÍNODO – PARTE 1

O recente episódio da destituição de Sua Excelência Mons. Joseph E. Strickland, Bispo nos EUA, pelo Papa Francisco, revela-nos o que realmente está em jogo no Sínodo, na qual um relatório resumido acaba de ser publicado no dia 28 de outubro: o desafio é uma adequada compreensão do que deve ser a autoridade na Igreja.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

O que sairá desse último Sínodo? Será necessário aguardar pela Exortação Pós-Sinodal que o Papa publicará para podermos realmente responder a esta pergunta. Com efeito, o atual Sínodo de 2023, cujo relatório resumido acaba de ser publicado no sábado, 28 de outubro, ainda não está concluído, pois deverá ser realizado em duas sessões. Assim, esse relatório apresenta apenas reflexões e propostas tendo em vista a segunda sessão, que será realizada no outono de 2024. O Papa é sempre livre para publicar o que quiser nesse intervalo, mas o fato é que, por enquanto, não podemos entrar em mais detalhes.

Parece-nos, no entanto, que o que realmente está em jogo no Sínodo acaba de nos ser esclarecido por um episódio recente: a destituição, pelo Papa Francisco, de Sua Excelência Mons. Joseph E. Strickland, Bispo de Tyler, no Estado de Texas, nos EUA. O desafio é o entendimento correto do que deve ser a autoridade na Igreja.

A palavra “autoridade” vem do verbo latino “augere”, que significa aumentar. De acordo com a etimologia, a autoridade designa a função daquele que deve dar aumento (crescimento) aos que governa. Aumento da liberdade. Tornar os outros cada vez mais livres é o ato fundamental e radical que define a autoridade como tal. E essa liberdade, cuja promoção a autoridade deve promover, é aquela que os membros de uma sociedade devem exercer cada vez melhor, uns com os outros e por meio dos outros, agindo de acordo com as exigências da reta razão iluminada pela fé, a fim de alcançar a perfeição à qual Deus os chama. Perfeição inscrita no bem comum, que é a razão de ser da vida em sociedade e da qual a autoridade é responsável. Continuar lendo

OS HOMENS FOGEM DA MORTE, CRISTO ALIVIA A DOR

Doravante, o sofrimento e a morte não são mais um castigo divino, mas a melhor forma de nos conformarmos com Cristo.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Banalizamos os carros funerários e transformamos os cemitérios em jardins paisagísticos, mas expomos a violência e exibimos as mortes por epidemias ou massacres selvagens. O mundo se esforça para fazer com que Deus desapareça, e assim vagueia sem fé ou razão. E a morte ronda por toda parte à procura de quem devorar, sem que ninguém a consiga evitar. No entanto, não é por falta de tentativas. Todos tentaram em vão, tanto os filósofos como os poetas, um dos quais disse tão bem: 

Ó Morte, velho capitão, é tempo! Levantemos a âncora. Esse país nos entedia, ô Morte! Partamos!

Se o céu e o mar são negros como tinta,

Nossos corações que conheces estão repletos de raios!

Verta-nos teu veneno para que ele nos reconforte!

Queremos, tal é o fogo que queima nosso cérebro,

Mergulhar ao fundo do abismo, Inferno ou Céu, que importa?

Ao fundo do Desconhecido para encontrar o novo!”

A morte é assustadora. São Paulo, assim como nós, não escapou desse medo. Mas ele revela, melhor do que ninguém, este mistério da morte: “Infeliz de mim! Quem me livrará deste corpo (em que habita o pecado, que é causa de morte espiritual)? (Somente) a graça de Deus por Jesus Cristo Nosso Senhor. Assim, pois, eu mesmo sirvo à lei de Deus com o espírito; e sirvo à lei do pecado com a carne.” (Rm 7, 24-25). Continuar lendo

PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 16 – EXEMPLOS DE PACIÊNCIA – A PACIÊNCIA DOS MÁRTIRES

A psicologia dos mártires ~ Criacionismo

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est

Dar a vida por Cristo é uma das maiores honras que nos podem ser concedidas.

Ela garante uma entrada imediata no céu e nos dá uma parte, como nada mais pode dar, dos sofrimentos dAquele que deu Sua vida por nós.

É a marca suprema da misericórdia de Deus para com aqueles que são Seus amigos especiais. Não está ao alcance de todos que a desejam. É concedida àqueles a quem Deus a destinou e a mais ninguém.

Ela precisa ser adquirida por um longo curso de serviço e fidelidade a Deus. Se, ao menos, Deus me desse tal privilégio, quão feliz eu deveria ser. Se ao menos eu pudesse viver de modo a merecê-la! Continuar lendo

11/11/2023 – 10 ANOS DA PRIMEIRA MISSA DA FSSPX EM RIBEIRÃO

QUEM SOMOS? | DOMINUS EST

Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Comemoramos, hoje, os 10 anos da primeira Missa rezada pela FSSPX em Ribeirão.

Uma história que começou com um grupo de amigos estudando sobre a Tradição lá em 2005, inaugurando posteriormente as Missas de “Motu Próprio” aqui na cidade em 2011 (quantas histórias, quantas discussões, quantas desilusões, quanto aprendizado…) e que, por desígnios de Deus, apenas em 2013 chegou à FSSPX. 

Naquele novembro, naquela segunda feira, recebíamos o Pe. Rodolfo (autorizado pelo Pe. Maret, Prior de São Paulo, na época) para a primeira Missa da Missão da FSSPX em Ribeirão Preto.

Agradecemos ao nosso bom Deus por tantos benefícios que nos tem concedido nesses anos e pedimos a todos que puderem, que rezem hoje 3 Ave-Marias nas seguintes intenções: 1 pela Missão e fiéis da FSSPX em Ribeirão, 1 por toda a obra e benfeitores da FSSPX, e 1 por todos os sacerdotes da FSSPX, que sabemos que não medem esforços para atender a quem os procuram.

Em ação de graças, na próxima visita, nesse mês, teremos uma Missa Solene (veja aqui), com a presença dos Revmos. Padres: Juan Maria de Montagut (Superior da Casa Autônoma do Brasil), Jean-François Mouroux (Prior do Priorado de São Paulo) e Cormack McCall (Capelão da Missão de Ribeirão). 

Ad Majoram Dei Gloriam

O QUE É A LEI NATURAL?

Olhando para o Céu | Em busca de Jesus - Devocionais

Quando discutimos questões de moralidade, normalmente fazemos referência à “Lei natural”. O que é a “Lei”?

Pe. Juan Carlos Iscara, FSSPX

A Lei natural é, de acordo com Santo Tomás, nada mais que a participação da criatura racional na Lei eterna. Portanto, devemos começar pela noção de Lei eterna. Santo Tomás explica que ela é o plano da sabedoria divina por meio do qual Deus direciona todas as ações e movimentos das criaturas visando o bem comum de todo o universo.

A Lei natural é a mesma Lei eterna conhecida pelo homem através da razão natural.

Deus conhece e ordena, desde a eternidade, o que é conveniente e proporcionado à razão natural; e essa ordenação existente na mente divina é chamada de ou constitui a Lei eterna. Ao criar o homem, Deus imprimiu essa ordenação em sua própria natureza; portanto, simplesmente por ter nascido, todo homem está sujeito a essa Lei. Essa participação na Lei eterna, ou a ordem moral constituída por Deus, é a Lei natural objetivamente considerada.

Quando o homem atinge a idade da razão, conhece ao menos os princípios básicos da Lei natural (p.ex., deve-se praticar o bem e evitar o mal) como algo que tem obrigação de cumprir, e essa participação na Lei eterna é a Lei natural subjetivamente considerada. Continuar lendo

FORMAÇÃO MJCB 2023 – AQUISIÇÃO DA TRANSMISSÃO AO VIVO/GRAVAÇÕES

Sobre a Formação

A Formação é uma jornada de palestras realizada uma vez por ano, presencialmente. Nela, são tratados temas de doutrina e espiritualidade – por exemplo, sobre a Missa Nova (2019), a vida espiritual (2018), as seitas no Brasil (2017), etc. Este ano tem como tema: “Creio na Santa Igreja Católica”.

O número de vagas para a participação presencial na Formação é bastante reduzido. Além disso, todos os anos muitas pessoas deixam de participar por conta da distância e dos custos de viagem envolvidos.

Pensando nisso, tal como nos anos anteriores, ofereceremos a oportunidade de participação a distância da Formação, com transmissão ao vivo de todas as conferências durante os três dias de evento.

Adquira seu ingresso para assistir às palestras da Formação

De modo a cobrir as despesas envolvidas com a realização do evento e sua transmissão, o custo de participação é de R$60, que podem ser pagos por boleto ou cartão. Após confirmação de pagamento, você receberá um usuário e senha para acessar a área de transmissão do evento.

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Pagamento online 100% seguro. São aceitos todos os cartões e boleto bancário.

Como funciona o acesso?

Quando seu pagamento for confirmado, você receberá instruções de acesso por e-mail. 

Importante:

  • O acesso ao evento é pessoal e intransferível. Não é permitido compartilhar seus dados de acesso com terceiros (o sistema bloqueia)
  • Uma família pode assistir, junta, ao evento usando o mesmo login, desde que no mesmo computador
  • Se você não puder assistir ao vivo, não se preocupe: a gravação de cada conferência ficará disponível para assistir assim que cada transmissão for encerrada.

Programação da Formação

Sábado, 18/11/2023
16h30: Conferência de abertura

18h30: Conferência

Domingo, 19/11/2023
8h00: Santa Missa

11h00: Conferência
15h00: Conferência
17h30: Conferência​

Segunda-feira, 20/11/2023
9h30: Conferência

11h30: Conferência

SOBRE A EFICÁCIA DA SANTA MISSA PELOS VIVOS E PELOS MORTOS

Revestido do sacerdócio católico, o padre recebe o poder de oferecer o Santo Sacrifício da Missa pelos vivos e pelos mortos.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

O divino sacrifício da Missa contém e imola o mesmo Jesus Cristo que se ofereceu na Cruz, porém, sem derramamento de sangue (incruento).

Por meio dele obtemos misericórdia e encontramos graça, socorro e bênção.

Aproximemo-nos de Deus com um coração contrito e penitente, com uma fé reta e em espírito de temor e reverência.

A Missa é oferecida pelos pecados, penas, satisfações e outras necessidades dos fiéis.

A Missa é oferecida pelos vivos e por aqueles que morreram em Jesus Cristo e que ainda não estão totalmente purificados.

Não há nada mais belo, maior e mais santo do que oferecer a Santa Missa pelos vivos e pelos mortos.

É o ato perfeito de adoração divina, o único capaz de reconciliar os homens com Deus.

O santo sacrifício da Missa traz alívio às almas do Purgatório.

A Santa Missa derrama os frutos da Paixão de Cristo e todos os benefícios do Céu sobre os pecadores.