Além de uma fé viva, uma esperança firme e uma caridade ardente, nosso bom D. Tissier demonstrou uma profunda confiança em D. Lefebvre e na obra por ele fundada.
As tempestades aqui na Terra justificam que nos apeguemos a um homem, assim como a uma embarcação, para evitar o afogamento? Não nos adverte o profeta Jeremias quando clama: “Ai do homem que confia em outro homem”? Não é Deus o único que merece nossa confiança?
Contra todas as probabilidades, essa foi, no entanto, a atitude do nosso bom D. Bernard Tissier de Mallerais, decano dos bispos da Fraternidade São Pio X, que partiu para a eternidade há algumas semanas. Contra todas as probabilidades, ele foi capaz de discernir em D. Lefebvre o homem que a Providência havia levantado para salvar a Igreja do seu naufrágio. Ele foi capaz de discernir isso e teve a graça de segui-lo. A Igreja foi abalada por uma crise terrível. Quase 80.000 padres estavam prestes a deixar a vida sacerdotal, e os seminários estavam começando a passar por uma revolução que o Dr. Jean-Pierre Dickès relatou em seu comovente livro: La Blessure. A formação sacerdotal foi jogada pela janela junto com as batinasContinuar lendo →
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo de Quinquagésima com uma reflexão sobre o comportamento dos católicos durante os dias de Carnaval.
Essas palavras de Psichari resumem muito bem a grande diferença que divide os homens. Elas simplesmente repetem o que São Paulo disse aos Gálatas: Andai segundo o espírito… a carne tem desejos contrários ao espírito e o espírito desejos contrários a carne. Essas coisas são contrárias entre si. A carne é o que se opõe ao espírito… é a matéria, é a obsessão do corpo com todos os seus vícios. É também a tirania do poder, da dominação pelo dinheiro ou pela ciência pervertida, seja ela econômica, ecológica ou médica. O marxismo continua, todos os dias, a materializar com sucesso as massas…
É nesse mundo materialista que sobrevivemos, e os pseudo valores que ele nos impõe tendem cada vez mais a sufocar nossa realidade espiritual. O fato é que as pessoas não acreditam mais. Não apenas não acreditam mais no Credo, mas também não acreditam mais no espírito, ou seja, em Deus, na alma espiritual: elas não sabem mais que têm uma alma e que ela foi feita para Deus.
O homem não é uma besta. A oposição ao materialismo deve ser uma luta moral e espiritual. Pois a derrota da matéria é a vitória do espírito. E a vitória do espírito é uma alma que encontra a transcendência absoluta de Deus.Continuar lendo →
– as cidades e contatos de onde partirão os ônibus;
– os locais de encontro.
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COMO SEMPRE, A MISSÃO DE RIBEIRÃO ESTARÁ PRESENTE.
Aos que quiserem participar conosco,PARTINDO DE RIBEIRÃO, e/ou ter mais informações, favor entrar em contato pelo emailgespiox@yahoo.com.brou Whatsapp (16) 98135-1720 (Rodrigo).
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OBS: Às pessoas idosas, com problemas físicos, crianças, etc… algumas vans e carros seguem a Peregrinação, para que possam fazer algum tipo de descanso, se necessário. Outros veículos ainda estarão durante o trajeto para distribuírem água.
A cor litúrgica dos tempos da Septuagésima, da Quaresma e da Paixão é o roxo. Esta cor é própria, de fato, à gravidade, à compaixão, à renúncia que a Cruz de Jesus inspira nos cristãos.
Roxo é uma mistura de vermelho e azul. O vermelho é o do Sangue de Nosso Senhor, e o azul representa Sua divindade, e também o Céu. É pelo fato de Jesus ser Deus que Seus sofrimentos são redentores e nos garantem a felicidade do Céu. O sacrifício do Redentor proporciona glória infinita ao Pai eterno e salvação eterna às almas de boa vontade. Em meio às muitas tribulações que os provaram (os fiéis das igrejas da Macedônia), sua alegria foi completa (2 Cor. 8, 2).
O roxo litúrgico não é, portanto, a cor dos “rostos quaresmais” condenados por Nosso Senhor: “Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os hipócritas, que desfiguram os seus rostos para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade, vos digo que ja receberam a sua recompensa. Mas tu, quando jejuas, unge a tua cabeça e lava o teu rosto, a fim de que não pareças aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que esta presente ao (que há de mais) secreto. E teu Pai, que vê no secreto, te dará a recompensa.” (Mt. 6, 16–18).Continuar lendo →
1. O Prêmio Cardeal Lustiger é um dos principais prêmios literários concedidos pela Academia Francesa. Criado em 2012, premia de dois em dois anos “uma obra de reflexão que responda aos interesses do Cardeal Jean-Marie Lustiger e que se debruce sobre as questões espirituais de vários fenômenos culturais, sociais e históricos” (1). O vencedor recebe 3.000 euros. O primeiro a receber este prêmio foi o filósofo Jean-Louis Chrétien (1952-2019), precisamente no ano em que foi criado. Em 2020 foi sucedido pelo filósofo judeu convertido ao catolicismo, Fabrice Hadjadj. No ano passado, durante a sessão pública anual de 5 de dezembro de 2024, o Prêmio foi entregue ao Revmo. Pe. Jean-Miguel Garrigues, por todo o seu trabalho e, em especial, por sua última obra A impossível Substituição. Judeus e Cristãos (Iº – IIIº séculos), publicado por Les Belles Lettres, em 2023(2).
2. No discurso que proferiu em dezembro passado, por ocasião da cerimônia de entrega dos prêmios da Academia (3), Pascal Ory (4) recordou que, aos olhos de Jean-Luc Marion (ele próprio discípulo do Cardeal Jean-Marie Lustiger), o Pe. Garrigues era “uma figura eminente da teologia católica na França” (5), sendo reconhecido como tal “pela sua então muito inovadora tese sobre Máximo, o Confessor”. Professor em Notre-Dame de Paris e, por diversas vezes, consultor em Roma, “destacou-se por dois grandes eixos de pesquisa e reflexão: primeiro, a reconciliação entre as tradições teológicas latinas e orientais, contribuindo assim para um documento romano sobre o tema. Segundo – e talvez acima de tudo – a retificação da relação entre a eleição do povo judeu e a eleição da Igreja, na linha direta da declaração Nostra Aetate, bem como das obras de Joseph Ratzinger e Jean-Marie Lustiger“. Em seu livro mais recente, “A impossível substituição,” ele mostra que a promessa de salvação universal feita à Igreja não anula nem ofusca a aliança original de Israel, mas que ambas se convergem e se confirmam mutuamente“.
Da substituição à ruptura: releitura ou manipulação?
3. A ideia central que orienta toda a reflexão do Pe. Garrigues está perfeitamente sintetizada na introdução do seu livro: “O objetivo desta investigação histórico-teológica é examinar uma ruptura religiosa ocorrida há quase 20 séculos no povo judeu e que deu origem ao que desde então se chamou cristianismo; uma ruptura que permanece” (6). O título da obra, então, deixa claro: a realidade histórica seria a de uma “ruptura” e não poderia, em caso algum, ser a de uma “substituição”. Analisemos mais profundamente.Continuar lendo →
No tempo querido por Deus e fixado pela prudência do Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, novas sagrações serão possíveis e necessárias para o bem comum da Igreja.
As sagrações episcopais de 30 de junho de 1988 ocorreram em Ecône há quase 40 anos. Quarenta anos de episcopado: este foi o momento em que D. Lefebvre anunciou publicamente sua intenção de dar sucessores através da sagração de bispos. Atualmente, certo número de circunstâncias parece indicar que chegou o momento de novas sagrações. Em uma entrevista datada de 1º de novembro de 2024, publicada na revista norte-americana The Angelus de novembro-dezembro de 2024, D. Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, referiu-se à recente chamada a Deus de D. Tissier de Mallerais:
“É evidente que a Providência nos fala através deste acontecimento. É muito claro que esta morte levanta a questão da continuidade da obra da Fraternidade, que agora conta apenas com dois bispos, e cuja missão junto às almas parece mais necessária do que nunca, nos tempos de terrível confusão que a Igreja vive hoje“(1)
2. Se esta continuidade da obra da Fraternidade exige novas sagrações episcopais, cabe ao Superior Geral da Fraternidade decidir quando realizá-las, no momento que, sem dúvida, será querido pela Providência divina, mas que, no entanto, terá sido fixado por ele. Tanto é verdade que a Providência atua ordinariamente por meio de causas secundárias, entre as quais a autoridade suprema, em uma Fraternidade como a nossa, deve assumir as responsabilidades mais graves. “Quando chegar a hora“, diz D. Davide Pagliarani, “saberemos assumir nossas responsabilidades com a consciência tranquila“. E esse momento será, naturalmente, aquele que chegará na hora que ele mesmo terá fixado, como bom artífice da Providência divina.Continuar lendo →
Para se ter uma ideia de como o Purgatório é organizado, podemos vislumbrá-lo por meio de uma freira francesa que morreu em 22 de fevereiro de 1871 aos 36 anos, e 2 anos depois (em novembro de 1873) ela começou a aparecer do Purgatório para uma colega freira em seu convento. Ela disse: “Posso lhe contar sobre os diferentes graus do Purgatório porque passei por eles. No grande Purgatório, há vários estágios. No mais baixo e doloroso, é como um inferno temporário, e lá estão os pecadores que cometeram crimes terríveis durante a vida e cuja morte os surpreendeu naquele estado. Foi quase um milagre o fato de terem sido salvos, e muitas vezes pelas orações de pais santos ou outras pessoas piedosas. Às vezes, eles nem tiveram tempo para confessar seus pecados e o mundo os considerava perdidos, mas Deus, cuja misericórdia é infinita, deu a eles no momento da morte a contrição necessária para sua salvação por conta de uma ou mais boas ações que realizaram durante a vida. Para essas almas, o Purgatório é terrível.É um verdadeiro inferno, com a diferença de que no inferno eles amaldiçoam a Deus, enquanto nós O abençoamos e agradecemos por ter nos salvado. Aqui, os grandes pecadores que eram indiferentes a Deus, e os religiosos que não eram o que deveriam ter sido estão neste estágio mais baixo do Purgatório. Enquanto eles estão lá [nos reinos mais baixos do Purgatório], as orações oferecidas por eles não os são aplicadas. Por terem ignorado Deus durante a vida, Ele agora, por Sua vez, deixa-os abandonados [sem a ajuda das orações de outros] para que possam reparar suas vidas negligentes e sem valor”.
“Enquanto na terra, não se pode realmente imaginar ou retratar o que Deus realmente é, mas nós (no Purgatório) O conhecemos e O entendemos pelo que Ele é, porque nossas almas estão livres de todos os laços que as prendiam e as impediam de perceber a santidade e majestade de Deus e Sua grande misericórdia. Somos mártires, consumidos, por assim dizer, pelo amor. Uma força irresistível nos atrai para Deus, que é o nosso centro, mas, ao mesmo tempo, outra força nos empurra de volta ao nosso lugar de expiação.” Continuar lendo →
Os dias 1 e 2 de fevereiro foram de grande alegria espiritual no Seminário do Sagrado Coração de Zaitzkofen, Alemanha: foram realizadas as Ordenações nas quatro Ordens Menores, bem como a conferência da Tonsura clerical e a Tomada da Batina, de quatro anos letivos do Seminário.
No sábado, 1º de fevereiro de 2025, Festa de Santo Inácio de Antioquia, 13 seminaristas do terceiro ano receberam a ordenação às primeiras Ordens Menores (Porteiro e Leitor) das mãos de D. Alfonso de Galarreta: 1 croata, 1 dinamarquês, 5 alemães, 1 húngaro, 1 holandês e 4 poloneses.
Quatro candidatos do quarto ano foram ordenados às segundas Ordens Menores (Exorcista e Acólito) durante a mesma cerimônia: 1 bielorrusso, 2 alemães e 1 húngaro.
No dia 02 foi realizada a cerimônia de Tomada de Hábito e Tonsura. Neste ano, 12 seminaristas do primeiro ano receberam suas batina das mãos de D. Alfonso de Galarreta: 1 austríaco, 2 belgas, 1 estoniano, 6 poloneses, 1 eslovaco e 1 esloveno.
Outros 12 candidatos do segundo ano foram solenemente admitidos ao estado clerical sob o olhar de seus colegas e parentes: 2 alemães, 1 croata, 7 poloneses, 1 eslovaco e 1 tcheco.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
2 Bispos
707 sacerdotes
137 Irmãos
200 Irmãs em 28 casas [“Relacionadas” à FSSPX: 183 professas e 14 noviças]. As freiras ajudam em 15 escolas e administram outras 4. Estão presentes também emmuitos Prioradose em duas residências para idosos em Brémien Notre-Dame, na França, e na Maison Saint-Joseph, na Alemanha.
19 Irmãs Missionárias do Quênia
80 Oblatas
250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
1 Casa Geral
14 Distritos e 5 Casas Autônomas
4 Conventos Carmelitas
6 Seminários
167 priorados
772 centros de missa
Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
2 universidades
7 casas de repouso para idosos
Numerosas Ordens Latinas e Orientais tradicionais amigas em todo o mundo
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Nota do blog:Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
Na festa da Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo, data tradicional para a tomada de batina dos seminaristas, D. Bernard Fellay abençoou as batinas de 12 seminaristas: 10 americanos, 1 canadense e 1 escocês. Ele também conferiu a tonsura clerical a 18 seminaristas: 16 americanos, 1 canadense e 1 sul-africano.
A tonsura é uma cerimônia eclesiástica que introduz o candidato ao sacerdócio na milícia clerical. Na linguagem canônica, o termo “clérigo” significa “separado”, em outras palavras, separado dos leigos e consagrado ao serviço de Deus.
Esse é o primeiro passo no caminho para o sacerdócio: a partir de agora, o clérigo não pertence mais a si mesmo, mas a Cristo e à sua Igreja. Tomar a batina é uma demonstração expressiva dessa verdade: ela proclama diante de todos a morte para o mundo e para si mesmo, que prepara a pertença a Cristo que será realizada primeiro por meio da tonsura e depois por todos os graus do sacramento da Ordem.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
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Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
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14 Distritos e 5 Casas Autônomas
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Nota do blog:Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
Situado perto de Monschau, na Alemanha, o mosteiro beneditino de Reichenstein foi fundado no século XII como um mosteiro premonstratense, no local de um antigo castelo fortificado do século XI. Após sua secularização em 1802, o local foi vendido a particulares. Durante os dois séculos seguintes, os edifícios foram utilizados como fábrica de telhas e azulejos e empresa agrícola, numa área de 125 hectares.
Em 2008, o mosteiro beneditino de Notre-Dame de Bellaigue, em Auvergne, ligado à Tradição da Igreja e à liturgia tradicional latina, “comunidade amiga” da Fraternidade São Pio X até então, recebeu o patrimônio e um extenso trabalho de restauração começou a devolver o local à sua vocação monástica, e uma fundação foi realizada em 2017.
No entanto, em 2019, devido a dificuldades internas no mosteiro de Bellaigue, a Fraternidade de São Pio X teve que romper seus laços de amizade com o Superior das duas casas religiosas.
Por sua vez, em 2 de fevereiro de 2025, o Mosteiro de Reichenstein cortou relações com o Prior de Bellaigue e, assim, renovou seus laços com a FSSPX.
Publicamos aqui o comunicado de imprensa pelo qual esta decisão foi tornada pública:
Comunicado do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, Reichenstein (Alemanha)
Após cuidadosa reflexão e oração, devido aos graves problemas internos do Mosteiro de Notre-Dame de Bellaigue, e ao recurso à “Resistência” para as ordenações, distanciamo-nos da autoridade do Rev. Pe. Placide (Prior do Mosteiro Notre-Dame de Bellaigue), nossa sede). Em consciência, não podemos continuar a depender dele.
Queremos continuar nossa vida monástica em fidelidade à tradição beneditina e à Tradição da Igreja Católica, em proximidade e amizade com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
Mosteiro de Reichenstein, 2 de fevereiro de 2025, na festa da Purificação de Nossa Senhora, Pe. Bernard OSB, Prior Pe. Benoît OSB
Na festa da Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo, data tradicional para a tomada de batina dos seminaristas, o Superior Geral da Fraternidade, Pe. Davide Pagliarani, visitando o seminário Saint Curé d’Ars, em Flavigny-sur-Ozerain, na França, procedeu pessoalmente à bênção e à entrega das batinas aos seminaristas do primeiro ano.
Entre eles estavam: 1 inglês, 1 espanhol, 20 franceses, 1 libanês e 1 suíço.
Em seu sermão, o Superior Geral recordou-nos que vestir a batina hoje em dia requer uma certa dose de coragem. Esta veste tem um significado para o mundo, para a pessoa que a veste e em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em relação ao mundo, esta vestimenta preta é a pregação de um ideal. A pregação de um mistério que o mundo não compreende. E para que esta pregação seja eficaz, não devemos olhar para trás: devemos seguir Nosso Senhor para sempre. Desde o dia da sua Apresentação, que hoje celebramos, Cristo oferece-se ao seu Pai, dando-nos um modelo a seguir.
Em relação a nós, essa cor preta significa a morte para o mundo, que é uma vitória sobre ele. Uma vitória que implica o desapego das coisas deste mundo, mas também o desapego de nós próprios. Mas esta morte para si mesmo não deve assustar-nos. Ela deve ser impulsionada pelo amor de Jesus Cristo.
Em relação a Nosso Senhor, a batina é um compromisso de imitá-Lo. Ela nos esconde dos olhos do mundo, para que possamos cumprir nosso ideal de reproduzir a vida de Cristo: conhecê-lo e fazê-lo conhecido, amá-lo e fazê-lo amado. A batina é um sinal externo e social da presença de Cristo Rei, que deve se manifestar, que deve reinar.
Padre Pagliarani recordou-nos que esta festa é também a das famílias, e que por trás de cada vocação, há um pai e uma mãe, que rezaram e nos deram o exemplo. Muitas vezes, é através do exemplo de uma mãe que Deus coloca no coração de uma criança a semente da vocação. E esta vocação é, sem dúvida, a mais bela recompensa dada aos esposos pela sua fidelidade mútua.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
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19 Irmãs Missionárias do Quênia
80 Oblatas
250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
1 Casa Geral
14 Distritos e 5 Casas Autônomas
4 Conventos Carmelitas
6 Seminários
167 priorados
772 centros de missa
Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
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Quer seja esculpida ou pintada, a Virgem com o Menino sempre deslumbra. Três motivos levam a isso, enquanto o quarto, mais surpreendente, é carregado de lições.
Naturalmente, toda mãe que carrega seu recém-nascido canta por si só o magnífico mistério da vida, ao qual ninguém pode permanecer insensível. Nela se cumpre a missão primordial e fundamental confiada à natureza do homem: transmitir a tão bela chama da vida. Eis aí a primeira alegria, perfeitamente natural, enquanto as demais são acessíveis apenas pela fé. Estas últimas são descobertas olhando, alternadamente, a mãe, depois o filho, e, enfim, o olhar que os une.
Sabemos que esta mãe é uma Virgem. Este imenso mistério só pode proporcionar uma grande alegria, aquela que produz esperança (Rm 12, 12). Maria, que sabemos ser imaculada, deu a vida, ainda que sempre virgem! No seio de um mundo universalmente manchado pelo pecado, uma nova Eva então se levanta, verdadeira mãe dos vivos (Cf. Gn 3, 20). Dela nascerá uma nova descendência (Cf. Gn 3, 15), livre do pecado. Mãe da esperança, aurora da salvação, essa Virgem mãe é verdadeiramente a causa de nossa alegria.Continuar lendo →
Tudo começou com a Luz de Deus na alma deste grande Patriarca: José, filho de Davi, não tenhais medo de levar consigo Maria, tua mulher, porque o que nela nasce vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de todos os seus pecados.
Que as luzes de Deus, quer sejam dadas no sono extático ou na vigília, iluminem até o âmago da alma, produzindo, ali, a certeza. A profecia de Isaías ilumina como uma paisagem escura atingida pelo sol.
José obedece sem hesitar. Acolhe Maria em sua casa, dando ao noivado, assim, a sanção definitiva do casamento. Exteriormente semelhante a todos os outros, o casamento acontece nas vielas de Nazaré. Ao cair da noite, com lâmpadas acesas e ramos de murta, o cortejo de jovens chega para buscar Maria da casa da Anunciação e conduzi-la, cem passos adiante, até a casa de José.
Semelhante à casa de Maria, esta inclui uma gruta em calcário, com uma janela de sótão com vista para o jardim – será a cela de Maria – e um anexo de alvenaria, utilizado como cozinha e oficina. Ao lado da bancada de trabalho havia uma esteira onde José descansava.Continuar lendo →
Nas missas de casamento, as feministas pulam em seus bancos quando ouvem a carta de São Paulo aos Efésios: “Mulheres, sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu corpo místico, cuja também é o Salvador”. Mas não devemos nos esquecer de meditar no que vem a seguir: “Maridos, amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela”. São Paulo estabelece um padrão muito alto para os esposos. Nosso Senhor morreu nos piores sofrimentos para salvar sua Igreja. Que esposa não gostaria de ser submissa a um marido assim?
O termo submissão é muitas vezes mal interpretado, como se fosse um tipo de escravidão. Nada poderia estar mais longe da verdade! Nosso Senhor é a cabeça; em outras palavras, aquele que dá a direção e os meios de salvação. Ninguém exerce sua autoridade legitimamente a menos que seja para o bem de seus subordinados.
A autoridade não pode ser inventada. Ela é recebida. O Filho é enviado pelo Pai. Os Apóstolos são enviados por Nosso Senhor. Os filhos recebem seus pais da Providência. Eles não os escolhem.Continuar lendo →