12 DE OUTUBRO – DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA
PEQUENA CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA
Ao exaltar a maternidade divina da Santíssima Virgem, a Igreja celebra a Mãe por excelência e o modelo de todas as mães.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Esta festa foi instituída em 1931 pelo Papa Pio XI por ocasião do 15° centenário do Concílio de Éfeso, onde foi proclamado o dogma da maternidade divina de Maria.
Nos textos da liturgia, a Igreja expressa como Maria é Mãe de Jesus, mas também nossa Mãe, uma vez que é por sua intercessão que ela obtém para nós a graça que nos une sobrenaturalmente ao seu Filho divino. A maternidade virginal de Maria estende-se desde Cristo, que ela realmente gerou na sua carne, a todos os membros do Corpo místico do Filho de Deus.
Este ensinamento é exposto por São Pio X na encíclica Ad diem illum (1904):
“Não é Maria a Mãe de Deus? Portanto é Mãe nossa também. Todos, portanto, que, unidos a Cristo, somos, consoante as palavras do Apóstolo, “membros do seu corpo, de sua carne e de seus ossos” (Ef 5, 30), devemos crer-nos nascidos do seio da Virgem, donde um dia saímos qual um corpo unido à sua cabeça. É por isso que somos chamados, num sentido espiritual e místico, filhos de Maria, e ela é, por sua vez, nossa Mãe comum. Mãe espiritual, contudo verdadeira mãe dos membros de Jesus Cristo…”
O Seminário Santo Tomás de Aquino, em Dillwyn, nos EUA, acolheu 28 jovens que responderam ao chamado de Deus, provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Índia e Cuba.
No Seminário Santo Cura d’Ars de Flavigny, 31 jovens ingressaram no primeiro ano: 28 com vista ao sacerdócio e 3 com vista à vida religiosa dos Irmãos da FSSPX.
Esse Seminário da FSSPX é francófono, porém não impede que as origens sejam diversas: 21 franceses, 2 espanhóis, 1 suíço, 1 inglês, 1 cingapuriano, 1 libanês, 1 iraniano. E para os Irmãos: 2 franceses e 1 queniano.
Esses homens estão deixando pais, empregos, estudos e outras oportunidades no mundo para vir e ser formados como “outros Cristos“, são licenciados do ensino secundário, politécnicos, cirurgiões, físicos, astrônomos, cozinheiros, engenheiros, historiadores e advogados.
Pedimos suas orações pela perseverança desses jovens ao longo dos próximos sete anos de sua formação.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
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Nota do blog: Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
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“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”
Tão familiar a todo cristão digno desse nome, a devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria é uma interrogação àqueles que, recentemente, entraram pela porta de uma igreja, ainda habitado por uma confusa sede de Deus. Por que, pergunta ele, rezar assim à Santíssima Virgem?
Fonte: Lou Pescadou n° 247 – Tradução: Dominus Est
A história da Anunciação (Lc 1, 26-38) descreve, por si só, a missão principal da Santíssima Virgem e, assim, o motivo principal de nossas orações a ela: cabe a Maria apresentar Deus ao mundo. O anjo Gabriel, mensageiro divino, não lhe pede nada mais que isso! Ele lhe anuncia o plano divino da salvação, como Deus quer tomar a carne dela, para expiar em sua carne os pecados do mundo. Nesse momento, o Céu e a terra pareciam expectar a aceitação de Maria. E eis que seu sim ressoa em magníficas palavras: Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. Ela, imediatamente, torna-se a mãe de Deus, gerando, por assim dizer, Deus no mundo.
Longe de ser um evento simples e pontual, sua missão de trazer Deus ao mundo se perpetua ao longo dos séculos. Aos pés da cruz, Maria vê a sua missão maternal estender-se a todos os homens que são objeto da boa vontade (cf. Lc 2,13). Com efeito, Cristo, apontando o discípulo que amava – e, portanto, cada um de nós – disse-lhe: Eis o teu filho (Jo 19,26). Desde aquele dia, a Santíssima Virgem tem sido nossa Mãe Celestial. Cabe a ela, portanto, como mãe, trazer Deus para nossas vidas e nos aprofundar cada vez mais na vida de Deus. Uma criança não descobre o mundo através dos olhos de sua mãe? Eis então o primeiro e fundamental motivo da nossa oração à Virgem Maria: por meio de sua intercessão, Deus se entrega a nós, enquanto ela nos ensina a nos entregarmos a Deus. Continuar lendo
A virtude da fortaleza ser-nos-á muito necessária em uma circunstância crucial: o anúncio de novas sagrações para continuar a “operação sobrevivência” da Tradição Católica.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Queridos amigos e benfeitores,
Em 30 de junho de 1988, há 36 anos, D. Lefebvre realizava a “operação sobrevivência” da Tradição Católica, ao sagrar quatro bispos auxiliares para a Fraternidade São Pio X.
No entanto, o venerado prelado fez de tudo para evitar essas sagrações, indo particularmente a Roma muitas e muitas vezes para abrir os olhos das autoridades eclesiásticas para a gravíssima crise, talvez a pior de sua história, que a Igreja atravessa: desvio doutrinal e, agora, moral, decomposição litúrgica, desaparecimento da prática religiosa, preocupante desaparecimento das vocações sacerdotais e religiosas e, como consequência, uma expunção cada vez mais rápida da marca cristã em nossos países, seguida pela implementação de leis persecutórios relativas ao segredo de confissão, à pregação evangélica, à defesa da vida, à manutenção dos padrões morais e à afirmação da natureza das coisas.
Contudo, nada foi feito. Diante desta cegueira inexplicável, D. Lefebvre compreendeu, em oração e meditação, que a vontade de Deus era que ele atribuísse a si mesmo alguns auxiliares, e, depois, sucessores, no ofício episcopal de conferir o sacramento da confirmação e o sacramento da Ordem, para que a Igreja pudesse prosseguir. Não havia se passado sequer 20 anos de fundação da Fraternidade São Pio X. Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no XIX Domingo depois de Pentecostes, com uma homília acerca da importância do Rosário.
É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de S.E.R. D. Bernard Tissier de Mallerais.
O Comunicado Oficial pode ser lido clicando aqui
Menzingen, 8 de outubro de 2024
Don Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X,
Monsenhor Alfonso de Galarreta e Padre Christian Bouchacourt, Assistentes Gerais,
Monsenhor Bernard Fellay e Padre Franz Schmidberger, Conselheiros Gerais,
têm o pesar de informar sobre o falecimento de Sua Excelência Reverendíssima, Monsenhor Bernard Tissier de Mallerais, Bispo Auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, na terça-feira, 8 de outubro de 2024, às 22h08 (horário da Suíça),
tendo recebido os sacramentos da nossa Santa Madre Igreja.
Ele tinha 79 anos de idade, foi sacerdote por 49 anos e bispo por 36.
Nascido em 14 de setembro de 1945 em Sallanches, Savoia, de nacionalidade francesa, foi um dos primeiros seminaristas acolhidos em Friburgo por Dom Lefebvre em 1969.
Ordenado sacerdote em Ecône em 29 de junho de 1975, foi Reitor do Seminário de 1978 a 1983.
Secretário Geral da Fraternidade de 1974 até 1979, ocupou novamente este posto entre 1984 e 1996.
Foi sagrado bispo por Dom Marcel Lefebvre em 30 de junho de 1988, e dedicou-se humildemente até o fim, com zelo e fidelidade, aos seus deveres como Bispo Auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
A Missa de exéquias será celebrada no Seminário de São Pio X, em Ecône, na Suíça, na sexta-feira, 18 de outubro, às 9h30 (horário da Suíça), seguida do enterro na cripta do seminário.
R.I.P.
Pelo Pe. Etienne de Blois, FSSPX
“É uma forma louvável de modéstia não querer ser excêntrico”.
Os conservadores têm suas qualidades, não há como negar. Eles têm uma certa coragem, pois precisam opor-se continuamente aos progressistas. Mas não queremos julgar as suas intenções, nem dizer em que forma são desculpáveis. Queremos simplesmente manifestar o perigo que os conservadores estão correndo e fazendo com que outros corram. Não aqueles que buscam a verdade e que se detêm um tempo enganados à meras aparências de verdade, mas os conservadores que insistem em permanecer assim.
“Mas essa modéstia tornou-se impossível de praticar hoje em dia!”
Segundo os falsos pensadores, verdadeiros mentirosos, o mundo estaria dividido em direita e esquerda, conservadores e progressistas. Isto é falso. O mundo está dividido desde o pecado de Lúcifer entre aqueles que aceitam a autoridade de Deus e aqueles que a rejeitam.
Aqueles que aceitam a autoridade divina são chamados de contra-revolucionários, mas formam aquilo que verdadeiramente é chamado de “Tradição”. Os homens da Tradição aceitam aquilo que foi transmitido pelos antigos porque foi recebido de Deus. Os revolucionários rejeitam toda transmissão porque se recusam a aceitar qualquer lei. Continuar lendo
No domingo, 29 de setembro de 2024, quando a Igreja celebra a Festa de São Miguel Arcanjo, padroeiro dos Irmãos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, foi realizada, na igreja do Seminário de La Reja, a cerimônia de votos e tomada de hábito entre os Irmãos, bem como os primeiros compromissos na FSSPX para seminaristas.
O diretor do seminário recebeu os primeiros compromissos de 6 seminaristas do segundo ano: 1 brasileiro, 1 chileno e 4 mexicanos.
Ele também entregou o hábito religioso a 2 noviços que assim iniciaram seu noviciado: 1 argentino e 1 peruano.
E recebeu os primeiros votos de 1 irmão brasileiro. Outros 3 irmãos renovaram os votos nesta ocasião.
Este dom à vida religiosa no noviciado os prepara para os votos que são o próprio fundamento dessa vida: votos que, segundo São Tomás de Aquino, em seu belo opúsculo sobre a Perfeição da Vida Espiritual, colocam aquele que os pronuncia no “estado de perfeição”.
Sem dúvida, o religioso não é perfeito, mas o estado que escolheu o levará à perfeição da caridade, se lhe for fiel, porque remove os obstáculos ao progresso na virtude e na união com Deus. Não foi São Pio X quem disse da mesma forma: “Dêem-me um religioso que tenha vivido completamente de acordo com sua regra, e eu o colocarei sobre os altares”?
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No mesmo dia, no Seminário de Zaitzkofen, na Alemanha, dois noviços – 1 suíço e 1 polanês – fizeram a primeira profissão religiosa e 1 postulante alemão recebeu o hábito religioso.
Oremos pela perseverança de todos em sua vocação.
Para saber mais sobre os Irmãos da FSSPX, clique aqui e aqui.
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Recentemente, o Papa Francisco insistiu pela terceira vez sobre a ideia falsa e escandalosa do valor salvífico de todas as religiões.
Leia também a Parte 1 e a Parte 2
1. De 22 a 24 do último mês de setembro aconteceu, em Paris, o trigésimo oitavo Encontro Internacional de Oração pela Paz, organizado pela Comunidade de Santo Egídio. O Papa Francisco fez questão de dirigir uma mensagem aos participantes. E aproveitou a oportunidade para insistir mais uma vez – pela terceira vez – sobre esta ideia escandalosa e falsa do valor salvífico de todas as religiões.
2. O Papa citou o Documento assinado (por ele mesmo, em conjunto com o grão Imã Ahmad Al-Tayyeb) em Abu Dhabi, no dia 4 de fevereiro de 2019, sobre “a fraternidade humana pela paz mundial e a coexistência comum”. O desejo particularmente expresso neste texto é de que as religiões não incitem o ódio. Com efeito, os sentimentos de ódio são apresentados como desvios, dos quais se tornam responsáveis os adeptos de toda religião, a partir do momento em que “abusaram – em certas fases da história– da influência do sentimento religioso nos corações dos homens”. Logo, a religião deveria ser definida como a expressão de um sentimento religioso?…
3. Mais adiante, o Papa encoraja os participantes desse encontro a “se deixarem guiar pela inspiração divina que habita toda fé”, e isso “para imaginarmos juntos a paz entre todos os povos”. Reencontramos aqui a ideia mestra já expressa pelo Papa, durante seu diálogo com os jovens de Singapura, no último dia 13 de setembro (1), e na mensagem por vídeo dirigida ao grupo ecumênico reunido em Tirana, na Itália, em 17 de setembro(2). Esta ideia é que toda religião é querida por Deus e conduz a Deus. Como poderia ser diferente, com efeito, a partir do momento em que toda fé, toda crença de toda religião é habitada pela inspiração divina? Continuar lendo
por São Leonardo de Porto Maurício
“Tunc Jesus ductus est in desertum a Spiritu, ut tentaretur a diabolo.
Então Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo demônio.” (Mt. IV, 1)
1. Estranha maneira de guerrear! Ganhar fugindo e perder lutando. É certo que a nossa vida é uma guerra contínua: Militia est vita hominis super terram (Job VII, 11). E alistar-se sob os estandartes do Crucificado é o mesmo que expor-se ao combate com muitos inimigos; mas oh, quão diferente é a arte militar de Cristo da arte militar do século! Nesta última não há ação mais indigna do que a fuga. Por causa dela, tiram-se os cinturões militares dos soldados, e os fugitivos são marcados com a cicatriz da ignomínia eterna; por outro lado, a ação mais gloriosa da milícia de Cristo é a fuga; por causa dela, cantam-se os triunfos dos heróis da Igreja, e são honradas suas destras com palmas. Para que ninguém se envergonhe de fugir, o nosso capitão dá-nos Ele mesmo um místico exemplo: tendo de combater o seu adversário, procura um lugar desabitado e foge para o deserto: Ductus est in desertum a spiritu; não quer lutar com mais do que um, ou seja, apenas com o demônio: ut tentaretur a diabolo.
Oh, grande mistério! O Filho de Deus, que está tão bem armado, fortalece-se no deserto, e está disposto a lutar com um e não mais do que isso; e o homem, que é tão fraco, procura o inimigo em casa, nas vigílias, nos bailes, nas conversas, e atreve-se a lutar com muitos, desafiando não só o diabo mas também as ocasiões. Que temeridade é essa? Abri os olhos, cegos voluntários deste mundo; aprendei com o Salvador esta máxima da salvação: que nas batalhas do inferno, aquele que mais foge, mais se aproxima do triunfo, e aquele que é mais eremita está mais bem defendido, e aquele que é mais solitário é mais santo: In desertum, in desertum, para o deserto, para o deserto. Vamos também esconder-nos numa gruta remota para escapar de todas as ocasiões de pecar. Não sois vós que vos queixais todos os dias de tantas tentações, que já não podeis respirar, que já não podeis viver? Continuar lendo
No dia dessa grandiosa Santa, disponibilizamos abaixo alguns links sobre ela:
A VIA MARIANA DA “PEQUENA TERESA” NO FIM DE SUA VIDA
EDITORIAL DA REVISTA PERMANENCIA NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTA TERESINHA (1973)
SANTA TERESINHA, POR GUSTAVO CORÇÃO
Caros fiéis,
Depois da Páscoa, quando os padres do priorado estavam visitando a Basílica de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto, um guia chegou. Ele explicou ao seu grupo de turistas que o barroco era uma espécie de teatro organizado pela Igreja para evitar a perda de fiéis para o protestantismo. Tomei a liberdade de chamá-lo à atenção para a essência da Contra-Reforma. Ele não gostou, porém mais tarde um homem do grupo veio até mim para me agradecer, dizendo que o guia havia dito tantas coisas contra a Igreja que dava vontade de abandoná-la.
Em agosto, em outra igreja, São Francisco de Paula, na mesma cidade, um jovem guia aproximou-se de mim. Ele apontou para o altar de São Miguel e disse: “Veja, ele está pisoteando um homem negro porque os negros não podiam ser batizados naquela época! Atônito, respondi: “Mas, na cidade, há a igreja de Nossa Senhora do Rosário, que era reservada aos escravos. Qual era a utilidade disso se eles não eram batizados? O que os missionários faziam na África se não batizavam? E os santos negros como São Benedito, como poderiam ser canonizados sem serem batizados?” O pobre homem não sabia o que responder. Quantas vezes essas mentiras foram repetidas? Centenas, milhares?
Isso nos faz lembrar Voltaire, o famoso anticlerical francês do século 18, que disse: “Minta, sempre minta, algo restará disso”. Também nos lembra Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler. Ele disse: “Quanto maior a mentira, mais ela é aceita. Quanto mais vezes for repetida, mais as pessoas acreditarão nela”. Infelizmente, isso é verdade. Reconheçamos a esperteza e a perseverança dos nossos inimigos. Diante das mentiras repetidas, não nos cansemos de proclamar a verdade. Conhecer nosso catecismo e a história da Igreja é essencial, se quisermos cumprir nosso dever de defender a fé. Continuar lendo
Clique aqui para ler a Meditação de Santo Afonso sobre os Anjos da Guarda.
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Para um bom entendimento sobre questões referentes aos anjos colocamos abaixo alguns links sobre o assunto:
É festa instituída em 1921 pelo Papa Bento XV e que satisfaz sumamente a piedade mariana de nossos tempos em que, com insistência, vai-se considerando a estreita participação da Virgem Mãe de Deus no mistério de nossa redenção. Como consequência de sua íntima associação à obra salvador, Ela é honrada e invocada como Medianeira de reparação entre a humanidade pecadora e o Divino Redentor, e a Medianeira das graças que nos foram merecidas com a Paixão de seu divino Filho.
Enquanto derramava seu Sangue por nós no alto do Calvário, Cristo nos deu Maria por Mãe, e se os tesouros da divina bondade se acham recolhidos no coração maternal de Maria Santíssima, aproximemo-nos confiadamente de seu trono, para que Ela obtenha copiosos para nossa vida, os dons divinos.
MARIA SANTÍSSIMA É A MEDIANEIRA DOS PECADORES PARA COM DEUS
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 1
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 2
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nesse mês de outubro que se inicia amanhã, o mês do Rosário, disponibilizamos abaixo os links para as Encíclicas de Leão XIII sobre o Rosário e Nossa Senhora.
“Ora pro nobis, sancta Dei Genetrix, Ut digni efficiamur promissionibus Christi.”
Aproveitamos para disponibilizar alguns textos já publicados em nosso blog sobre o Rosário:
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Festa de S. Miguel Arcanjo.
Clique na imagem para ler a Meditação de Santo Afonso sobre essa data e clique aqui para ler um texto do Pe. Xavier Beauvais, FSSPX sobre as Glórias de São Miguel.
Acesse a leitura clicando na imagem.
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Fonte: Courrier de Rome n°678 – Tradução: Dominus Est
1 – INDEFECTÍVEL E INDEFECTIBILIDADE: NAS ORIGENS DE UMA TERMINOLOGIA.
1. O substantivo “indefectibilidade” surge no século dezessete. O Dicionário da Academia Francesa o menciona em sua 3ª edição, de 1740. Apresenta-o como um “termo dogmático”, e define-o como “a qualidade do que é indefectível”, esclarecendo que ele não é “muito utilizado além desta frase:A indefectibilidade da Igreja”. Permanecerá assim, de edição em edição, até a 7ª, de 1878, onde um novo esclarecimento é introduzido: a palavra, “todavia, por vezes é dita em termos de filosofia. A indefectibilidade das substâncias”. Foi somente em 1935, na 8ª edição do Dictionnaire, que nosso substantivo recebeu um significado não mais exclusivamente dogmático: doravante, ele é apresentado como “um termo didático” que designa “a qualidade do que é indefectível”, no sentido mais amplo do termo: “A indefectibilidade da Igreja. A indefectibilidade das substâncias”. Paralelamente, o Dictionnaire de l’Académie reserva o mesmo destino ao adjetivo “indefectível”. Esse termo também aparece na 3ª edição de 1740, e, até a 7ª edição de 1878, é dado como um “termo dogmático”, definido como “o que não pode desfalecer, deixar de existir”, “não sendo muito utilizado senão nesta frase: A Igreja é indefectível”. Somente com a 8ª edição, de 1935, a palavra é designada como “um termo didático”, que significa, em um sentido amplo, “o que não pode desfalecer, deixar de existir. A Igreja é indefectível. Linha de conduta indefectível”. A edição atual do Dictionnaire, a 9ª, consagra essa evolução semântica. O adjetivo “indefectível” é definido como “o que não pode falhar, deixar de ser. Uma memória indefectível. Uma amizade indefectível. Uma linha de conduta indefectível. De acordo com a doutrina católica, a Igreja é indefectível, deve durar até o fim dos tempos”. Quanto ao substantivo “indefectibilidade”, ele é definido como “a qualidade do que é indefectível. A indefectibilidade de um sentimento. A indefectibilidade da Igreja”.
2. Essa amplificação de sentido deve manter toda a sua importância, pois, aqui, o histórico da palavra vem confirmar a extensão da coisa que ela se emprega a designar. A indefectibilidade é, originariamente, própria e exclusiva da Igreja, e isso é facilmente concebido, visto que a Igreja aparece como a única realidade criada da qual se pode dizer, aqui na terra, que não somente ela nunca deixou, mas também que ela não deixará de ser o que é: não somente indeficienteou indeficente, mas, precisamente, indefectível, ou, se nos permitem arriscarmos aqui o neologismo, “indefalível”. Aqui, em seu sentido original, a palavra significa uma impossibilidade de princípio, e não um simples fato. E isto está ligado, seguramente, à natureza essencialmente sobrenatural da Igreja. A tal ponto que a indefectibilidade não pode ser dita, por extensão de sentido, sobre as outras realidades da terra, senão em um sentido impróprio e reduzido, no sentido de um simples fato, e não mais de uma pura impossibilidade. Continuar lendo
Pe. François-Marie Chautard, FSSPX
“O fim dos modernos é a segurança na fruição privada; e eles chamam de liberdade
as garantias concedidas pelas instituições a essa fruição” (Benjamim Constant)
Fecundação artificial, “barriga de aluguel”, uniões homossexuais, eutanásia, aborto, contracepção, divórcio, a lista dos vícios validados, avalizados e encorajados pelas leis não cessa de crescer.
E se por acaso os católicos buscam — ainda que timidamente — impedir uma nova legislação imoral, lança-se ao seu rosto o repetitivo argumento: Como vocês ousam se opor a uma disposição legal que não faz mal a ninguém? Com base em quê a opinião dos católicos deveria prevalecer sobre a dos demais cidadãos, quando se trata de práticas que em nada lesam os católicos? Não é prova de intolerância querer impor aos demais uma conduta que não lhes diz respeito?
O argumento é revelador do princípio fundamental que caracteriza os tempos modernos: a autonomia absoluta do homem como único limite da liberdade dos demais.
Desde que uma lei não fira um “direito” individual nem [incomode] uma minoria, desde que não gere transtornos à ordem pública, o homem é soberanamente livre de promulgar leis: eis o credo do “homo modernus”.
Benjamin Constant exprimia esse princípio de um modo límpido:
“Eu defendi por quarenta anos o mesmo princípio, a saber, liberdade em tudo, em religião, filosofia, literatura, indústria e política: e por liberdade, compreendo o triunfo da individualidade, tanto sobre a autoridade que gostaria de governar pelo despotismo, como sobre as massas que reclamam o direito de sujeitar a minoria à maioria. O despotismo não tem direito algum. A maioria tem, sim, o direito de obrigar a minoria a respeitar a ordem: mas tudo o que não perturba a ordem, tudo o que é meramente interior, como a opinião; tudo o que, na manifestação da opinião, não perturba o próximo, quer provocando violências físicas, quer impedindo a manifestação contrária; tudo o que, de fato, em assuntos industriais, permite à indústria rival operar livremente, é individual e não poderia ser legitimamente submetido ao poder público.” Continuar lendo
O cânon da Missa termina com o que chamamos de pequena elevação. Antes do século XII, essa era a única elevação no rito da Missa.
Fonte: Apostolo n° 178 – Tradução: Dominus Est
O sacerdote, depois de fazer a genuflexão, pega a hóstia entre os dedos e, com ela, traça cinco cruzes: três cruzes acima do cálice dizendo “por Ele, com Ele e nEle”. Com este gesto e essas palavras o rito indica que o Corpo e o Sangue de Cristo, embora separados pelo sacramento, estão unidos na glória da Ressurreição.
Em seguida, o sacerdote traça duas cruzes diante do cálice “a Vós que sois Deus Pai onipotente, na unidade do Espírito Santo…”; mostrando assim que apenas o Filho encarnou, mas que o Pai e o Espírito Santo estão presentes nesse sacrifício para recebê-lo.
Em seguida, o sacerdote coloca novamente a hóstia sobre o cálice e os eleva juntos, dizendo: “Toda honra e toda glória Vos sejam dadas”. Esta elevação significa a Ascensão de Cristo ressuscitado, pela qual o Pai recebe e aceita o sacrifício do Filho, consumando assim a nossa salvação. Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no XVIII Domingo depois de Pentecostes.