JUNHO – MÊS DEDICADO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Santa Margarida Maria: A grande mensageira do Sagrado Coração de ...

O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

AS PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

FUNDAMENTOS E PREFIGURAÇÕES DO CULTO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NO ANTIGO TESTAMENTO

LEGITIMIDADE DO CULTO AO SANTÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS SEGUNDO A DOUTRINA DO NOVO TESTAMENTO E DA TRADIÇÃO

PARTICIPAÇÃO ATIVA E PROFUNDA QUE TEVE O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NA MISSÃO SALVADORA DO REDENTOR

EXORTAÇÃO À PRÁTICA MAIS PURA E MAIS EXTENSA DO CULTO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE MAIO/22

NOVENA DAS CRIANÇAS PELAS VOCAÇÕES – DE 5 A 13 DE MAIO

AS SAGRAÇÕES REALIZADAS POR D. LEFEBVRE EM 1988 REPRESENTAM UM ATO DE NATUREZA CISMÁTICA?

IRMÃ ANDRÉ, A RELIGIOSA MAIS VELHA DO MUNDO

O SINAL DA BESTA

DISPARAM OS NÚMEROS DE EUTANASIAS NA BÉLGICA

AS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DE 1988 PREJUDICARAM UM ELEMENTO ESSENCIAL DA FÉ CATÓLICA: A UNIDADE DA IGREJA?

OFICIAL – TERRENO DOADO À MISSÃO DA FSSPX EM RIBEIRÃO PRETO

A ÁGUA BENTA

A GENUFLEXÃO

AS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DE 1988: O DILEMA ECCLESIA DEI

AS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DE 1988: O DILEMA ECCLESIA DEI

As sagrações de D. Lefebvre contra a vontade do Papa constituíram um ato cismático? Foram elas apenas uma desobediência a um preceito legítimo? Por falta das distinções necessárias, a argumentação Ecclesia Dei para afastar os fiéis da Fraternidade São Pio X conduz apenas a um dilema insustentável.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Essa é a continuação de duas partes anteriores:

PARTE 1: AS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DE 1988 PREJUDICARAM UM ELEMENTO ESSENCIAL DA FÉ CATÓLICA: A UNIDADE DA IGREJA?

PARTE 2: AS SAGRAÇÕES REALIZADAS POR D. LEFEBVRE EM 1988 REPRESENTAM UM ATO DE NATUREZA CISMÁTICA?

***********************

1. Na segunda entrevista, na seção “teologia”, publicada na página de 27 de abril de 2022, do site “Claves.org”, o Pe. de Blignières menciona o estudo apresentado em 1983 a D. Lefebvre pelo Pe. Josef Bisig e retomado após as sagrações de 30 de junho de 1988, sob a forma de um folheto intitulado:  Da sagração episcopal contra a vontade do papa, Ensaio teológico coletivo dos membros da Fraternidade São Pedro(FSSP, Distrito da França, 5, Rue McDonald, 18000 Bourges). Este estudo tinha por finalidade, evidentemente, justificar a posição dos sacerdotes e dos fiéis que se recusaram a seguir D. Lefebvre em sua decisão de prosseguir com as sagrações episcopais contra a vontade do Papa.

2. O principal argumento apresentado por este estudo, e que aparece no parágrafo IV da primeira parte, é que as sagrações episcopais realizadas – não apenas sem a vontade do Papa, mas também e sobretudo contra a sua vontade expressa – são, em si mesmas ou intrinsecamente, um ato mau: “O problema das sagrações de 30 de junho é que elas são contra a vontade explícita daquele por quem toda a jurisdição é dada (principaliter) como a Cabeça visível da Igreja”(1). E este ato é mau, acrescenta o Pe. de Blignières, retomando a substância do estudo do Pe. Bisig, porque prejudica um elemento da fé católica, que é a necessária comunhão hierárquica com os outros bispos católicos, uma comunhão cujo garante é o Bispo de Roma. Mas esse atenta contra essa comunhão por si mesmo ou em seu efeito? É aqui que as inferências dos padres fundadores do movimento Ecclesia Dei podem parecer um pouco precipitadas. Continuar lendo

A GENUFLEXÃO

La génuflexion • La Porte Latine

A igreja na qual entramos é a casa de Deus. Assim, saudemo-Lo com um gesto perfeitamente verdadeiro e próprio.

Fonte: Apostol n ° 157 – Tradução: Dominus Est

A igreja na qual entramos é “a casa de Deus”, não apenas como lugar reservado à sua divina liturgia mas também como lugar da sua residência eucarística. Deus está presente. Saudemo-Lo com um gesto perfeitamente verdadeiro e apropriado: a genuflexão. O liturgista M. Hébert, sacerdote em Saint-Sulpice, escreve: “estar de joelhos ou se ajoelhar é a atitude humilde do suplicante, do pecador arrependido, da criatura perante o seu criador”.

A genuflexão, porém, é mais do que uma atitude: é um gesto litúrgico prescrito pela Igreja. Faz parte de uma lista de reverências, muitas das quais dizem respeito aos clérigos que participam de uma Missa ou de um ofício. Existem inclinações ao celebrante, à Cruz, aos fiéis. Essas inclinações não são todas iguais: existem as profundas (o busto é inclinado), outras simples (só a cabeça é inclinada), outras menores (cabeça e ombros) … A propósito, a genuflexão: dobramos o joelho direito no chão sem inclinar a cabeça. Continuar lendo

A ÁGUA BENTA

Pia batismal – Foto de Igreja Matriz de Cristo Rei, Bento Gonçalves -  Tripadvisor

Adentremos na tradição e na intenção da Igreja, evitando usar a água benta mecanicamente.

Fonte: Apostol n ° 156 – Tradução: Dominus Est

Quando entramos em uma igreja, nosso primeiro gesto é se utilizar da água benta com a qual fazemos o sinal da cruz sobre nós mesmos. Em suma, abençoamo-nos com a água benta.

A água benta é o sacramental básico, por assim dizer. Não contém a graça – como é o caso dos 7 sacramentos – mas é uma prece muito poderosa da Igreja. O seu efeito principal é expulsar os demônios graças aos exorcismos que esta água recebeu, e ao sal que o sacerdote acrescenta durante a sua bênção. A água benta remove, portanto, as perturbações imediatas do demônio, tais como apegos ao pecado, tentações e distrações.

É aconselhável, portanto, utilizar a água benta para estar melhor preparado para honrar o lugar sagrado – que é a igreja, para alí rezar, para assistir os ofícios e receber os sacramentos. Em poucas palavras, a água benta leva-nos do profano ao sagrado. Continuar lendo

O SOBRENATURAL EM LOURDES – PARTE 2/2

Celebrações em Lourdes recordam as aparições de Nossa Senhora

D. José Pereira Alves

Meus senhores, as aparições de Bernadete foram reais? Este movimento universal, esta manifestação grandiosa é apenas uma forma de fanatismo que tem as suas raízes no embuste ou na ilusão? Meus senhores, a realidade das aparições de Massabielle trazem o cunho duma verdade indubitável.

As leis que regem o testemunho histórico dos fatos naturais são as mesmas que regem o testemunho dos fatos maravilhosos. Se o testemunho de Bernadete está revestido das condições devidas para arrastar o consenso, ninguém mais poderá negar a realidade de suas extraordinárias visões.

Ora, ele o está duma maneira soberana. Para que Bernadete seja digna de crédito, basta provarmos que ela não quis enganar-nos nem se enganou: a sinceridade e a ciência de Bernadete. Quem estuda a psicologia de Bernadete, quem observa a alma ingênua desta montanhesa, simples não pode duvidar da sua sinceridade.

A ignorância, a simplicidade, a modéstia, o desinteresse dessa menina, deixam à parte toda a suspeita.

Impossível que Bernadete fosse uma comediante.

Quanto a afligiam os interrogatórios!

Jamais quis focalizar na sua pessoa que mais escondia na solidão do claustro. Continuar lendo

O SOBRENATURAL EM LOURDES – PARTE 1/2

The Spiritual Lessons of Lourdes as Explained by Pius XII - FSSPX.Actualités  / FSSPX.News

D. José Pereira Alves

Conferência ilustrada com projeções 

Meus senhores, não sou eu quem vai fazer conferência. O vivo das telas, o colorido dos quadros, tudo que há de impressionante nas projeções se encarregará de dizer à vossa alma o que a minha palavra não pode nem sabe.

Se algum raio de eloquência brilhar nesta palestra, será o raio de eloquência esmagadora do fato, estudado à luz da crítica sábia dos competentes. Dar-me-ei por imensamente remunerado se depois no santuário da minha alma a vossa consciência me disser: cumpriste o teu dever de padre, de semeador do Evangelho. O trabalho que ides ouvir não tem preocupações científicas: é o trabalho do vulgarizador religioso. Dividi esta palestra em duas partes: — uma histórica e a outra apologética. Na primeira parte ouvireis a narrativa dos acontecimentos de Lourdes, cidade do sul da França; na segunda, vereis que esses prodigiosos acontecimentos provam a existência do sobrenatural, a divindade e a verdade da religião católica que os possui. Ponde em ação as vossas nobres faculdades e contemplai este novo paraíso que Deus plantou na terra e no qual Maria, a nova Eva, a Mãe da vida, oferece o fruto fecundo de extraordinárias bênçãos, de incontáveis benefícios de um coração de mãe.

A GRUTA

Eis ali a gruta, a gruta abençoada, onde a Formosa Senhora aparece a Bernadete Soubirous! Eis ali a gruta selvagem, silenciosa e triste entrelaçada pelos ramos de uma roseira brava! Quem diria que esta solidão seria o lugar de tanta maravilha? Quem diria que a rocha bruta desses ermos seria o teatro das graças mais escolhidas do Altíssimo?

Falando da gruta, o peregrino convertido escreveu o livro Du Diable à Dieu. Adolfo Retté arranca da sua alma na sua obra Un séjour à Lourdes estes belos sentimentos: “Daí se irradiam através das brumas do materialismo, as claridades deste astro fixo: o Sol da graça. Na gruta, o Sursum Corda realizado que se experimenta por toda a parte em Lourdes, toma todo o seu desenvolvimento. Continuar lendo

KARL MARX E SATÃ

A verdadeira doutrina defendida por Karl Marx | Instituto Rothbard

Gustavo Corção

Numa excelente revista belga, Bulletin Indépendant d´Information Catholique, no. 150 – número especial com que se despede dos leitores, não podendo manter-se pela simples e clara razão de ser excelente – li um artigo cuja difusão me parece um imperativo dos tempos presentes. Trata-se da recensão do livro Karl Marx et Satan recentemente publicado nas Edições Paulinas – Apostolat des Editions – pelo judeu convertido ao cristianismo Richard Wurmbrandt, que sofreu na URSS muitos anos de trabalhos forçados em razão de sua fé cristã. Seu último livro é revelador de relações estreitas entre o satanismo e o comunismo, que o autor considera como uma encarnação política do Demônio. Segundo A. d´Arian, diretor da revista e autor da recensão, a obra é digna de atenção com algumas reservas no plano da doutrina católica. As linhas que se seguem são de transcrição:

“Muito piedoso desde a sua mocidade, Karl Marx, da alta burguesia israelita, faz um pacto com Satã. Aos vinte anos surge no mundo das letras com um poema intitulado Oulamen, anagrama de Emanuel, no qual lêem-se esses versos: “Quero construir parar mim um trono nas alturas”, que repetem quase literalmente as palavras de Isaías (14, 13), “subirei aos céus, e colocarei meu trono acima dos astros de Deus”, que se referem a Lúcifer.

“Num outro poema, A Virgem Pálida, o miserável ousa escrever: – Já perdi o Céu; minh´alma, outrora fiel a Deus, está marcada para o inferno.

“Nessa época, Karl Marx combatia as idéias socialistas na revista alemã Rheinische Zeitung, escarnecendo ao máximo da classe operária. Mas, espantado, recebe a advertência de Moses Hess de que o socialismo pode ser uma boa isca para atrair os intelectuais e as massas para o seu ideal diabólico. O amigo convenceu-o. Fiéis a essa idéia, os soviéticos, desde a primeira hora, tomarão como lema: – Expulsemos os capitalistas da terra e Deus do Céu! Continuar lendo

AS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DE 1988 PREJUDICARAM UM ELEMENTO ESSENCIAL DA FÉ CATÓLICA: A UNIDADE DA IGREJA?

Mgr Lefebvre lors du sermon des sacres du 30 juin 1988

Essa é a continuação da Parte 1: As sagrações realizadas por D. Lefebvre em 1988 representam um ato de natureza cismática?

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

1. Na segunda entrevista, da seção “teologia”, publicada na página de 27 de abril de 2022, do site “Claves.org”, o Pe. de Blignières indica qual é, segundo ele, “o critério para avaliar as sagrações de 1988”. Os sacerdotes e os fiéis que não quiseram seguir a D. Lefebvre não teriam agido em virtude de uma concepção errônea de obediência, tampouco de forma puramente tática ou com vistas a obter qualquer vantagem. O que teria acontecido e estaria em questão “é um juízo fundamental sobre a comunhão hierárquica como elemento essencial da fé e da estrutura da Igreja Católica”. Com efeito, a sagração episcopal realizada contra a vontade do Papa seria “um ato intrinsecamente mau porque atenta contra um elemento da fé católica”. Esse elemento é que, para ser não apenas válido, mas legitimamente sagrado, um Bispo deve receber a sagração episcopal “no seio da comunhão hierárquica entre todos os Bispos católicos”, cujo garante é o Bispo de Roma, sucessor de Pedro. Deste modo, a sagração episcopal, recebida sem a instituição pontifícia, constitui “um gravíssimo ataque à própria unidade da Igreja”.

2. O Pe. de Blignières refere-se aqui à Encíclica Ad apostolorum Principis de Pio XII, bem como ao número 4 do Motu proprio Ecclesia Dei adflicta. No entanto, nenhum desses dois textos citados são pertinentes para avaliar as sagrações de 30 de junho de 1988. Continuar lendo

13 DE MAIO – FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Resultado de imagem para nossa senhora de fatimaCLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O VÍDEO E O TEXTO

Outros excelentes textos sobre Fátima:

O SINAL DA BESTA

CITAÇÕES SOBRE O ANTICRISTO | DOMINUS EST

O que se segue é a transcrição de um sermão proferido pelo Revmo. Pe. Gabriel Billecocq, FSSPX, na St. Nicolas-du-Chardonnet, a principal igreja da nossa Fraternidade em Paris. É um texto muito equilibrado, uma advertência salutar para evitar os excessos na qual podemos nos inclinar nestes tempos difíceis e um lembrete ainda mais salutar de que devemos permanecer sempre focados na “única coisa necessária”: Deus e Sua vontade.

Fonte: SSPX Great Britain – Tradução: Dominus Est

É uma visão verdadeiramente apocalíptica que a Igreja nos dá hoje no Evangelho, com Nosso Senhor descrevendo o que aparentemente é o final dos tempos – tempos difíceis, dolorosos, cujos dias serão abreviados pelo bem dos eleitos, como nosso próprio Senhor nos diz.

Percebam que todos nós temos uma pequena de curiosidade em saber como essas coisas vão acontecer, como será o final dos tempos, e talvez alguns dos senhores tenham sido curiosos o suficiente para pegar e ler o livro do Apocalipse e tentar adivinhar muito concretamente, muito materialmente, como essas coisas vão acontecer. Os senhores terão lido sobre as famosas bestas e a “marca da Besta”, o sinal da Besta.

Meus queridos fiéis, nossa curiosidade sobre essas coisas tende a ser mórbida. A curiosidade mórbida existe: uma curiosidade que nos atrai mais para o pecado do que para o belo e o bom. Podemos vê-la por nós mesmos – há exemplos ao nosso redor. É triste ver quantos jovens são atraídos por imagens ruins, ao invés de ler o Evangelho ou se interessar pelo que nosso Senhor fez durante Sua vida. E temos que admitir que podemos ser afetados por essa curiosidade mórbida quando pensamos no final dos tempos, imaginando como será o Anticristo, como nascerá, quem será, como seremos capazes de reconhecê-lo, qual será a marca do Anticristo… E sabemos que as pessoas agora estão fazendo todo tipo de especulação sobre essas coisas. Ao mesmo tempo que o Apocalipse diz no que cada um dos eleitos será marcado com o selo de Deus – e eu nunca tive um único fiel que se aproximasse de mim e me perguntasse o que é o selo de Deus. Todos perguntam: “O que é o selo do demônio? Qual é a marca da Besta?” Ninguém pergunta: “O que é o selo de Deus?” Meus queridos irmãos, este é apenas um exemplo de como nossa curiosidade se volta mais facilmente para o que é mau e feio do que para o que é bom e belo, e isso é uma coisa triste. Continuar lendo