
Clique nos links abaixo para ler os textos do Pe. D. Mézard, retiradas das obras de Santo Tomás
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO – PARTE 1
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO – PARTE 2
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO QUANTO À SATISFAÇÃO SUFICIENTE PELO PECADO

Clique nos links abaixo para ler os textos do Pe. D. Mézard, retiradas das obras de Santo Tomás
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO – PARTE 1
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO – PARTE 2
DA NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO QUANTO À SATISFAÇÃO SUFICIENTE PELO PECADO
“É absolutamente insustentável o princípio de que a Unidade deve ser recomposta: é devido, ao invés, cumprir todos os esforços para recolher os “separados” na Unidade que a Igreja jamais perdeu e jamais perderá“.
Fonte: Salve Regina – Tradução Gederson Falcometa
É agora comum no vocabulário a expressão de “comunidade cristã” em “não plena comunhão” com a Igreja, e através deste conceito serem justificadas as inumeráveis iniciativas ecumênicas as quais assistimos. Mas examinando-a à luz da doutrina tradicional, descobrimos que isso é incompatível com a própria natureza da Igreja.
Entre os elementos mais significativos introduzidos pela eclesiologia do Concílio Vaticano II há, como se pode notar, uma noção “analógica” do conceito de comunhão com a Igreja; referimo-nos a concepção que admite a possibilidade de união com a Igreja Católica em vários graus ou níveis: se temos assim uma plena comunhão e uma não plena comunhão, que então, se obtermos as consequências mais lógicas deste princípio, podem ser declinadas em mil modos: uma comunhão imperfeita, uma comunhão “as margens”, uma comunhão crescente, uma comunhão virtualmente existente, etc…
Este elemento, longe de revestir um interesse puramente acadêmico, é na realidade indispensável para assegurar dinamismo ao movimento ecumênico e, sobretudo para dar um fundamento eclesiológico as convergências (1) sobre o qual esse se funda e que entende estimular: estamos persuadidos que exatamente neste ponto se encontre principalmente o elemento doutrinal mais necessário e funcional a tal escopo. Na verdade todos os elementos cristãos presentes nas falsas Igrejas (a definição é obviamente incompatível com a nova eclesiologia) são apresentados como um reclamo a unidade da qual a Igreja Católica possuí em plenitude. Neste sentido eles já estariam operando e de alguma forma se delineariam já positivamente como fundamento de uma certa unidade: a comunhão já está presente ainda se não é ainda plena; é a não plena comunhão, mas contudo, comunhão.
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A questão crucial não é se Cristo é Rei? Mas sim: Uma vez que Cristo é Rei, quem sou eu para viver como se fosse meu próprio soberano?
Fonte: Le Seignadou – Tradução: Dominus Est
Nas palavras de Pio XI em sua encíclica Quas primas (1925), “o remédio eficaz à peste que corrói a sociedade humana” hoje é a Realeza universal de Jesus Cristo. Um Rei? Como solução para os males do século XX? Não seria essa uma visão romantizada do passado? Essa palavra soa como uma moeda velha e enferrujada perdida no fundo de uma gaveta já ultrapassada. Vivemos, antes, na era do indivíduo-rei, do “eu primeiro”, de uma democracia corrompida. Esta verdade fundamental de que Jesus Cristo é Rei se opõe ao laicismo e ao naturalismo contemporâneos, ideologias que afirmam que a sociedade pode e deve ser governada “como se Deus não existisse”. Vemos os frutos amargos disso todos os dias em nossa pobre França… Se retirarmos Cristo Rei das sociedades naturais, o que acontece? A autoridade perde sua fonte sagrada e se torna tirania ou uma mera luta pelo poder. A lei perde sua base imutável e se torna uma opinião majoritária, mudando conforme os caprichos das pesquisas de opinião. A humanidade perde seu destino eterno e se torna uma mera produtora-consumidora destinada ao esquecimento.
Então, o que significa que Jesus Cristo é rei? E como isso pode ser vivenciado na realidade atual? Cristo pode ser visto como Deus a quem se presta culto privado, ou, no máximo, como uma bela figura histórica, um mestre espiritual… mas um rei que comanda?
No entanto, o Evangelho (João 18, 37: “Tu o dizes: ‘Eu sou rei’”) e a Igreja, em seu seguimento, são categóricos: Continuar lendo

Caros fiéis,
Tudo o que acontece na Europa tem repercussões nas Américas. Portanto, prestemos atenção.
A Revolução Francesa foi o fruto de duas correntes anticatólicas violentas: o Protestantismo, fundado por Lutero no século XVI, e a Maçonaria, fundada na Inglaterra em 1717. Assim como o Édito de Constantino em 313 e o batismo de Clóvis em 496 inauguraram uma sociedade abertamente cristã — o cristianismo emergindo das catacumbas e triunfando sobre a barbárie —, de modo parecido em 1789 inaugurou-se uma sociedade maçônica anticristã. Um dos pilares dessa nova sociedade é o laicismo: uma ideologia política que promove a exclusão da religião de todas as instituições públicas. O discurso oficial é sedutor: os conflitos surgem quando todos querem impor sua verdade, especialmente em questões religiosas; portanto, mantendo-se neutro, o Estado garante a paz. Na prática, isso significa que o Estado não reconhece nenhuma religião. Ele, portanto, comete uma profunda injustiça ao descartar a única religião verdadeira e age gravemente contra o bem comum ao conceder às falsas religiões os mesmos direitos que a verdadeira. Nesse sistema, a verdade é desprezada e o homem é superior à divindade. E na raiz dessa rebelião insensata, sabemos quem manipula o homem: Satanás. Em última análise, essa paz maçônica oferecida pelo mundo é uma paz diabólica. O laicismo é uma arma de guerra contra o cristianismo. Aqueles que não compreenderam isso pensam que podem usá-lo contra o islamismo, que está invadindo a Europa. Na realidade, o islamismo é outra arma contra o cristianismo, e essas duas armas são usadas juntas para a destruição da cristandade. Continuar lendo
Na quarta-feira, 29 de novembro de 1905, nasceu em Tourcoing Marcel Lefebvre, terceiro filho de René Lefebvre e Gabrielle. Já era muito tarde para batizar o recém-nascido. Assim, foi no dia seguinte, na festa do apóstolo Santo André, que Marcel, François, Marie e Joseph foram levados à fonte batismal da igreja de Notre-Dame.
D. Tissier de Mallerais escreve:
“A mãe nunca esperou estar de pé para ter seus filhos batizados. A família foi sem ela à igreja, e foi apenas em seu retorno que ela consentiu em beijar o bebê, renascido para a vida divina e adornado a com graça santificante. Ao abraçar Marcel, a quem sua empregada Louise lhe apresentou, ela foi iluminada por uma daquelas intuições que lhe eram habituais e disse: “Este terá um grande papel a desempenhar na Santa Igreja junto ao Santo Padre“.
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Para saber mais sobre sua vida há uma Biografia escrita por D. Tissier de Mallerais que pode ser adquirida clicando AQUI ou AQUI.
Há também um SITE DA FSSPX DEDICADO EXCLUSIVAMENTE À D. LEFEBVRE
E em nosso blog temos uma PÁGINA COM O RESUMO DE SUA VIDA e mantemos dois de seus livros que são importantíssimos no entendimento da crise na Igreja: a CARTA ABERTA AOS CATÓLICOS PERPLEXOS (podem ser comprados aqui e aqui) e DO LIBERALISMO À APOSTASIA (podem ser comprados aqui e aqui).
Veja também todos nossos posts (áudios, vídeos e textos) sobre D. Lefebvre clicando aqui.

Do novo rito da Missa à negação do sacrifício
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Em um artigo publicado por La Croix(1), o Pe. Martin Pochon SJ afirma deliberadamente o oposto do Concílio de Trento: Jesus “ofereceu o seu corpo e sangue, não a Deus, mas aos seus discípulos, em nome do seu Pai”, considerando que a doutrina tridentina não faz justiça ao verdadeiro significado evangélico da Ceia Pascal, e que o rito de Paulo VI contribuiu para recuperá-lo.
Recordemos o que afirma o Concílio de Trento: “Se alguém disser que na Missa não se oferece a Deus um verdadeiro e autêntico sacrifício ou que “ser oferecido” não significa outra coisa senão o fato de Cristo nos ser dado como alimento: que seja anátema.(2)” Continuar lendo

Fonte: Permanencia
Numa cidadezinha perdida e esquecida, lá nos confins deste tão imenso Brasil, existe uma igreja quase sem existir. Em torno, mil ou duas mil almas mais ou menos desalmadas; dentro, um velho vigário a fazer contas intermináveis, e um padre coadjutor, na sacristia, a olhar o morro, a linha férrea lá longe, o rio, talvez o céu.
Já traz cinzas na cabeça e uma curvatura nas costas, mas naquele momento o que mais lhe pesa é a solidão que cerca a velhice que se aproxima. Está ali. Não é nada. Não sente forças para fazer nada pela vila indiferente que quer viver sua vida rotineiramente encaminhada para a morte. Sente-se inútil a mais não poder. Quer que ele celebre a única missa da féria, e com uma só porta apenas entreaberta. Precaução aliás inútil porque ninguém mais aparece nas missas dos dias da semana. O povo não gostou quando o vigário tirou os santos que há mais de cem anos povoavam a velha igrejinha. Diminuiu a assistência à missa, diminuíram as confissões. A conversa com o vigário, na hora do jantar, reduz-se a monossílabos.
Padre Antônio torna a pensar nas coisas que se perderam: a água benta, a oração do terço à noite, os santinhos que dava aos moleques na rua com magnanimidade, e tudo o mais que fazia companhia, que cercava a alma da gente nas igrejinhas da roça. Por que esta devastação? O vigário não gosta de abordar o assunto. Sofre a seu modo, com a tenacidade obtusa dos animais feridos. Cerra os dentes. Não pensa. Não fala. Faz o que o bispo mandou fazer e encerra-se num mutismo quase vegetal. Às vezes parece ter gosto de transmitir seu sofrimento fazendo um outro sofrer. É seu modo de conversar, e quem paga é padre Antônio. Continuar lendo
“Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias para a manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade.
Pelo contrário, negamo-nos e sempre nos temos negado a seguir a Roma de tendência neomodernista e neoprotestante que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II, e depois do Concílio em todas as reformas que dele surgiram.
Todas estas reformas, com efeito, contribuíram, e continuam contribuindo, para a demolição da Igreja, a ruína do sacerdócio, a destruição do Sacrifício e dos Sacramentos, a desaparição da vida religiosa, e a implantação de um ensino naturalista e teilhardiano nas universidades, nos seminários e na catequese, um ensino surgido do liberalismo e do protestantismo, condenados múltiplas vezes pelo magistério solene da Igreja.
Nenhuma autoridade, nem sequer a mais alta na hierarquia, pode obrigar-nos a abandonar ou a diminuir a nossa fé católica, claramente expressa e professada pelo magistério da Igreja há dezenove séculos. Continuar lendo

Para toda alma, independente do seu grau de intimidade com Deus, uma verdadeira vida cristã pressupõe quatro elementos essenciais: um relacionamento frequente com Deus através da oração; uma grande fidelidade em submeter a Deus todas as ações; uma grande constância em afastar todos os obstáculos que impeçam alguém de servi-Lo; e, finalmente, uma união íntima com Deus através dos sacramentos.
Fonte: Le Bachais – N° 83 – Tradução: Dominus Est
A Oração
Devemos orar, e orar bem. As duas palavras-chave são: regularidade e respeitosa atenção. Contra a regularidade, geralmente se opõem o cansaço e a falta de vontade. A “regra” nº 1 é dedicar-nos a isso a todo custo, com esforços generosos, independentemente dos “estados de espírito”. Trata-se, acima de tudo, de orar e orar ainda mais, apesar das dificuldades que encontramos nisso, da pouca atração, ou mesmo da repugnância.
Devemos dedicar-nos às nossas orações com devoção. Embora nem sempre seja a falta de desejo que prejudica nossa vida de oração, às vezes é também a pressa, o desejo de terminar o mais rápido possível porque temos outra coisa em mente; às vezes é também a rotina ou a desatenção: oramos porque… mas sim, por quê, exatamente? Continuar lendo

“A negação do título de “corredentora” equivale a depor a Santíssima Virgem de seu reinado, e isso fere a alma católica no que lhe é mais caro.”
Fonte: FSSPX
FSSPX.News: Reverendo Padre Superior Geral, um documento do Dicastério para a Doutrina da Fé, restringindo o uso de certos títulos tradicionalmente atribuídos à Santíssima Virgem, foi publicado no dia 4 de novembro com o título Mater populi fidelis. Qual foi sua primeira reação a ela?
Don Davide Pagliarani: Confesso ter ficado em choque. Se, por um lado, o Papa Leão XIV já manifestara desejo de continuidade com seu antecessor, por outro lado eu não esperava um documento de um dicastério romano restringindo o uso de títulos, tão ricos de significado, que a Igreja tradicionalmente atribui à Virgem. Minha primeira reação foi celebrar uma Missa de reparação contra esse novo ataque à Tradição e, mais ainda, contra a Santíssima Virgem.
De fato, não é apenas o uso dos termos de “Corredentora” e “Medianeira de todas as graças” que foi posto em dúvida; é o significado tradicional desses títulos que foi deturpado. Isso é muito mais grave, porque a negação dessas verdades equivale a depor a Santíssima Virgem de seu reinado, o que fere a alma católica no que lhe é mais caro. Com efeito, a Santíssima Virgem representa, junto com a Santíssima Eucaristia, os dons mais preciosos que Nosso Senhor nos deu.
O que mais o chocou?
Primeiramente, o fato de considerar o uso de “Corredentora” como “sempre inoportuno”; o que, na prática, equivale a proibi-lo. A razão que nos é dada é a seguinte: “Quando uma expressão requer muitas e constantes explicações, para evitar que se desvie de um significado correto, não presta um bom serviço à fé do Povo de Deus e torna-se inconveniente1”. Continuar lendo

No último dia 4 de novembro, o Dicastério para a Doutrina da Fé publicou uma “Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação”.
Fonte: FSSPX
Esse texto, aparentemente preocupado em não “obscurecer a única mediação salvífica de Cristo”, ensina que “o uso do título de ‘Corredentora’ para definir a cooperação de Maria é sempre inoportuno” e que “requer-se uma especial prudência na aplicação do título ‘Medianeira’ a Maria”.
Caricaturando — para melhor se distanciar dela — a terminologia tradicional da Igreja e, por outro lado, sendo prolixo em belas considerações sobre o papel materno da Virgem, essa “Nota” pretende minimizar a missão confiada por Deus à sua Associada na obra da Redenção e da salvação das almas: de um lado, afirma-se que a Santíssima Virgem Maria não interveio na aquisição da graça; de outro, atenua-se quase até a negação o seu papel universal e necessário na distribuição das graças. Já não se lhe reconhece senão um vago papel de intercessão materna. Continuar lendo

Fonte: Permanencia
A ESCOLHA
Não pretendo ensinar aqui a arte de escolher cônjuge, tal como outros se gabam de ensinar a arte de se defender na rua ou de ganhar na bolsa. Não tenho receitas práticas para este fim. Um casamento (e refiro-me às uniões mais refletidas) está condicionado por tantos acasos (acasos de situações, de encontros, de fortuna, de sentimentos etc.) que seria ridículo ingressar nestes domínios armado de regras matemáticas. De resto, a escolha humana está rodeada de uma tal obscuridade que aquele que tenha a pretensão de fazer uma escolha definitiva, aquele a quem paralisa uma idéia excessivamente precisa da «alma gêmea» se arrisca bastante, ou a nunca mais se casar, ou a fazer uma escolha absurda, uma dessas escolhas «que nunca se poderia imaginar» como diz La Fontaine, como a experiência nos revela todos os dias. «Em toda a parte tenho conhecido compradores cautelosos ― escreve, não sem um certo exagero, Frederico Nietzsche ― mas mesmo o mais esperto acaba por comprar a mulher a olho». Mesmo nas uniões mais clarividentes, há um aspecto de salto no desconhecido, de «pari», no sentido pascaliano da palavra. Deste modo, as poucas indicações gerais que vou dar sobre este assunto não visam fornecer certezas, mas simples probabilidades.
Um dos problemas primordiais que se põem para a escolha de um cônjuge é o problema biológico. Da saúde dos esposos depende, com efeito, grande parte do equilíbrio material e moral do lar, a existência e o futuro dos filhos. Mas apenas pretendo focar aqui este problema sob o ângulo psicológico e social. Entre os fatores que contribuem para determinar a escolha nupcial, há alguns, na verdade, que são exteriores ou sociais (consideram-se o meio, a classe social, a fortuna) e outros interiores ou psicológicos (decide-se pelo amor ou pela razão). Detenhamo-nos um momento sobre estes pontos. Continuar lendo

Diante dos horrores pronunciados pela igreja conciliar sobre Maria como Medianeira e Corredentora, seguem abaixo alguns artigos sobre esse assunto, de acordo com a verdadeira Doutrina:
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 1/2
MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE 2/2
A CORREDENTORA – PELO PE. ÁLVARO CALDERÓN, FSSPX
A MEDIAÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM
MARIA CORREDENTORA DO GÊNERO HUMANO E MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
ORAÇÃO DE REPARAÇÃO À BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, IMACULADA, MÃE DE DEUS, MEDIANEIRA E CORREDENTORA
01 DE OUTUBR0 – NOSSA SENHORA MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS
NOSSA SENHORA: MEDIANEIRA JUNTO AO MEDIADOR

A galinha cacareja e o homem fala. Mas se ele fala, não fala como a galinha cacareja.
Fonte: La part des Anges n° 3 – Tradução: Dominus Est
Em seu sentido mais geral, a linguagem é o instrumento de uma consciência para se manifestar a si mesma ou aos outros. Com efeito, em toda a parte onde se encontra uma vida psicológica que procura fazer-se conhecer, encontramos a linguagem: a linguagem dos animais, a linguagem dos homens entre si, a linguagem interior a nós mesmos.
Nos animais, a linguagem limita-se às necessidades imediatas da espécie; não tem história, é imutável e hereditária. Não envolve um diálogo real: os animais respondem a uma mensagem por meio de um comportamento ao invés de outra mensagem. Se eles não conversam entre si, não é porque não podem, mas porque não têm nada a dizer.
A linguagem humana é incomparável: está tão intimamente ligada à inteligência que a mesma palavra logos ou verbum designa, em grego e em latim, tanto a operação espiritual do pensamento quanto a expressão externa através da palavra. Continuar lendo
Acesse a Meditação de Santo Afonso sobre essa data clicando na imagem acima.
Veja também:
INDULGÊNCIAS PELOS DEFUNTOS EM NOVEMBRO
NESTE MÊS DE NOVEMBRO, REZEMOS PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO
OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO PURGATÓRIO
DEFRAUDANDO AS SANTAS ALMAS DO PURGATÓRIO
OBRIGAÇÃO QUE TEMOS DE SOCORRER AS ALMAS DO PURGATÓRIO
PADRE PIO E AS ALMAS DO PURGATÓRIO
PURGATÓRIO – SEGUNDO SÃO JOÃO BOSCO
O QUE DIZER DA CREMAÇÃO DOS CORPOS?
SEPULTURA CATÓLICA: QUANDO CONCEDÊ-LA OU NEGÁ-LA?
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Caros fiéis,
Do final de outubro ao início de novembro, durante o último quarto de século, tornou-se impossível caminhar pelas ruas e lojas sem se deparar com “decorações” horríveis e muitas vezes macabras. Até mesmo crianças se fantasiam de esqueletos, bruxas e fantasmas. Um internauta francês anônimo nos lembra o que devemos pensar sobre tudo isso. Ele o faz tão bem que compartilho suas palavras como estão:
“O Halloween nos é apresentado como uma simples festa popular, uma brincadeira inofensiva. Mas para aqueles que mantêm uma perspectiva religiosa, é impossível não enxergar por trás desse folclore pagão uma sutil campanha de descristianização, orquestrada pelo Inimigo de nossas almas. Não é a fantasia em si que profana a alma, mas a cumplicidade com o mal. Brincar com o diabo já é abrir uma brecha para ele.
O Halloween tem suas raízes no festival celta de Samhain, uma celebração pagã dos mortos e espíritos, que a Igreja outrora cristianizou ao instituir o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados. Mas, ao reviver essas antigas superstições hoje, nossa sociedade apóstata está simplesmente reabrindo as portas que os santos fecharam por mais de um milênio. Continuar lendo

Diante do verdadeiro Templo que é Cristo, os sacerdotes do templo pedem um sinal, sem perceber que a Verdade já está diante deles.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Com que sinal nos mostras tu que tens autoridades para fazer essas coisas? Nosso Senhor acabara de expulsar os vendedores do Templo. O que acabara de realizar irritou profundamente o povo na sinagoga, ao mesmo tempo que os surpreendeu. Quem era aquele homem que nem sequer era sacerdote?
Para nós que viemos posteriormente, para nós que ouvimos as palavras de São Paulo, Deus, nestes últimos dias, falou-nos por meio de seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, não julguemos precipitadamente estas pessoas do Templo nesta pergunta que fazem ao Senhor. O choque para eles deve ter sido duro. Desafiados publicamente por um desconhecido, não seria legítima a sua pergunta? Tanto mais que o seu sacerdócio tinha apenas um objetivo: o Messias, anunciando-o e designando-o.
Na antiga Lei, bastava ser descendente de Levi, ser homem e não ter nenhum defeito físico para ser sacerdote. Nenhuma cerimônia de consagração era necessária. O sacerdócio do Antigo Testamento era um sacerdócio de instituição humana. Nascia-se levita. Continuar lendo

Por Dardo Juán Calderón
Fonte: Adelante la Fe
Perante a – em princípio inexplicável e aparentemente surpreendente – condescendência na proliferação de condutas pervertidas em ambientes religiosos, surpreendentemente especial na Igreja Católica, devemos lembrar que uma geração marcada pela falta de compromisso pessoal, pela falta de amor, iria afetar a Igreja desde um mundo corrompido (ao qual o Concílio Vaticano II dá boas vindas e compreensão), degenerando em uma tempestade de sentimentos impuros, que já reinavam gordos nas nações e que hoje mostram, no clero católico, a ponta de um iceberg que vinha congelando há muito tempo.
Os agnósticos estudiosos dos fenômenos sociais já o viam nesse mundo tão louvado pelos padres conciliares, e a definição de desespero, de falta de esperança, era a chave que encontravam. “Se ao menos pudesse sentir algo!”, é a fórmula de Lipovetsky para expressar o que chama de “novo desespero”. E segue desvelando tal desespero como “um mal-estar difuso que tudo invade, um sentimento de vazio interior e de absurdidade da vida”. Agrega Christopher Lasch: “os indivíduos aspiram cada vez mais a um desapego emocional, em razão dos riscos de instabilidade que sofrem, atualmente, as relações pessoais”, o que define como “a fuga ante o sentimento”. Não escapa a esses autores nenhum dos fenômenos que essa personalidade traz consigo, acentuando o lugar que o “sexo” ocupa nesse homem desesperado. “A liberação sexual, o feminismo e a pornografia, apontam ao mesmo fim: levantar barreiras contra as emoções e deixar de lado as intensidades afetivas”: é a aparição do cool sex, das relações livres, a condenação dos ciúmes e da possessividade, “trata-se de fato de esfriar o sexo”, “não somente para proteger-se das decepções, mas também para proteger-se dos próprios impulsos que ameaçam o equilíbrio interior”. O homossexualismo é a realização total desse desprendimento de compromisso afetivo, é em si mesma e conaturalmente uma relação sem futuro possível e até com um enorme dose de desilusão (ou melhor, repugnância) imediata ao ato de prazer, que apenas uma grande intervenção artificial das ciências (medicina, direito positivo, publicidade) consegue ocultar de seu decurso desagradável. “Uma temporada no inferno”, descreverá Rimbaud e “De profundis”, Oscar Wilde. Verlaine sangrará poemas de arrependimento no limite do desespero. Entendemos que como em Judas, possa, para aprofundar a tragédia, coexistir um fio de Fé com o desespero, mas a única explicação para que homens da Igreja amparem – e, por isso, promovam – tal abismo de amargura existencial é produto de eles mesmos sofrerem a mesma deformação por perda das virtudes teologais. E o que expressam é autocompaixão. Continuar lendo
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Nascida em 22 de julho de 1647 em Verosvres, na diocese de Autun (França), Marguerite-Marie Alacoque (Margarida Maria Alacoque) se dedicou a Cristo desde muito jovem. Na verdade, tinha apenas 5 anos quando, ao ouvir falar dos votos religiosos de sua madrinha, ofereceu-se pronunciando estas palavras que ficarão gravadas na sua memória e que ela repetirá posteriormente: “Ó meu Deus, eu Vos consagro a minha pureza e Vos faço voto de castidade perpétua ”.
Aos 13 anos, acamada por vários anos devido a uma paralisia, foi milagrosamente curada pela Virgem logo após a promessa de consagrar-se a Deus pela vida religiosa. Depois de muitas vicissitudes e assédios sofridos por parte de familiares, ela entrou em 25 de maio de 1671, aos 23 anos, na Ordem das Visitandinas de Paray-le-Monial, na Borgonha.
Escolhida por Nosso Senhor para ser a mensageira do Seu amor misericordioso, ela recebeu 3 grandes revelações que estão na origem da devoção ao Sagrado Coração.
A mais importante é o de junho de 1675, onde Cristo lhe mostrou o seu Coração, dizendo: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia.”
Cristo pede o estabelecimento de uma festa particular para honrar o Seu Coração, comungando e fazendo reparações através de pedidos de perdão. Em troca, explica à sua confidente: “Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”
Tornada mestra de noviças, Santa Margarida-Maria se esforça para difundir o amor do Sagrado Coração nas almas que lhe foram confiadas. Ela morreu piedosamente em 17 de outubro de 1690, aos 43 anos, pronunciando o nome de Jesus.
Levará mais de um século até que, em 1824, a Igreja a declare venerável, e mais quarenta anos até que seja beatificada pelo Papa Pio IX, em 1864, ano do Syllabus . Ela foi canonizada em 13 de maio de 1920 pelo Papa Bento XV.
Oração após a comunhão: “Tendo participado dos mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, possamos nós, Senhor Jesus, pela intercessão da bem-aventurada virgem Margarida Maria, despojar-nos das soberbas vaidades do mundo e revestir-nos da mansidão e da humildade do vosso Coração.”
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O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. CLIQUE AQUI e leia mais textos sobre essa devoção.
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UMA CURIOSIDADE
Na Igreja da FSSPX em Oensingen (Suiça) está o altar original de Paray-le-Monial, construído após a morte de Sta. Margarita Maria Alacoque, e sob o qual seu corpo foi mantido até que o altar fosse substituído pelo atual.

A Declaração do Vaticano II sobre Liberdade Religiosa está em continuidade com o Magistério anterior? Eis a opinião de um teólogo favorável à época do Concílio.
Fonte: Lettre à nos Frères Prêtres, n°107 – Tradução: Dominus Est
O Pe. Guy de Broglie (1889-1983) foi um sacerdote da Companhia de Jesus, autodeclarado discípulo de Santo Tomás e professor de teologia no Instituto Católico de Paris e na Universidade Gregoriana de Roma. Em 1964 e 1965, quando se discutia a Declaração do Concílio Vaticano II sobre a Liberdade Religiosa (promulgada em 7 de dezembro de 1965), ele publicou duas obras sobre o assunto, das quais se mostra um fervoroso defensor. É, portanto, ainda mais interessante reler, 60 anos depois, algumas passagens de sua segunda obra, intitulada Questões cristãs sobre a liberdade religiosa (1). Continuar lendo

Uma pequena cidade italiana deu, em 50 anos, 500 vocações à Igreja. Graças a uma prática muito simples…
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O que Nosso Senhor Jesus Cristo pode recusar a Maria, sua mãe? Absolutamente nada. Porque, precisamente, ela é sua mãe, de pureza imaculada. Ele não pode recusar nada a ela porque Ela própria nada recusou ao seu divino filho. Ela se uniu ao seu sacerdócio e ao seu sacrifício desde a Anunciação até os pés do Calvário. Virgem fiel, ela se uniu à sua oração de adoração e expiação.
Sem dúvida, a Santíssima Virgem Maria apressou a vinda do Messias. Imaculada em sua fé e em seu amor, ela possuía uma acuidade muito particular das Escrituras. Ela sabia que o Messias não demoraria a chegar, agora que o cetro de Judá havia sido tirado dos descendentes do rei Davi, agora que as 70 semanas de anos anunciadas pelo profeta Daniel antes da chegada do Salvador haviam sido cumpridas. Maria, em sua oração, implorava a Deus que enviasse urgentemente aquele que salvaria os homens do pecado. As súplicas da Santíssima Virgem foram ouvidas. Elas tocaram o coração de Deus: o Salvador então encarnava-se no ventre desta Virgem. Ele é sacerdote e rei. É ele que sela uma nova aliança em seu sangue para a remissão dos pecados.
A oração de uma mãe acelerou os decretos do Céu. Continuar lendo

Em uma família, as crianças não são como hóspedes de um hotel onde tudo lhes é servido. É essencial que participem das tarefas da família, e a primeira que vem à mente, por ser uma atividade diária simples, é pôr a mesa. Essa é até uma das primeiras tarefas que as crianças podem cumprir e terão orgulho de que as julguemos capazes de pôr a mesa.
Talvez os pais temam que os mais pequenos acabem por quebrar a louça. O risco não é tão grande. Veja como estão ansiosos para provar-lhes que são dignos da confiança que lhes foi dada. As crianças sabem como prestar atenção e ter cuidado quando necessário. Não é melhor correr esse risco mínimo de um vidro quebrado do que arriscar transformar os filhos em criaturas egoístas, pouco dispostas a prestar serviços? Se necessário, é possível utilizar pratos de plástico no início de seu aprendizado. Continuar lendo

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain) – Tradução: Dominus Est
O Ato Heroico de Caridade é uma oferta, um oferecimento voluntário de todas as obras pessoais de satisfação que possamos realizar durante nossas vidas, e de todos os sufrágios que possamos receber após nossa morte, para serem aplicados ao alívio das almas do Purgatório. Colocamos tudo nas mãos da Bem Aventurada Virgem, rogando-lhe que as disponha como lhe aprouver em favor dos fiéis defuntos. Embora esta oferta tenha sido aprovada por vários Papas e enriquecida por muitas indulgências, algumas objeções foram feitas a ela, conforme considerado nos parágrafos a seguir.
Alguns relutam em abrir mão de todo o controle de suas riquezas espirituais, dispondo tudo às almas sofredoras, e imaginam que chegarão ao seu julgamento de mãos vazias. Mas esse raciocínio é falso. Uma simples explicação do ensinamento da teologia sobre este ponto será suficiente para nos assegurar que nada perderemos, mas, na realidade, muito ganharemos com esta prática sagrada. Cada uma de nossas boas obras, realizada em estado de graça, normalmente possui um triplo valor aos olhos de Deus: Continuar lendo

No dia dessa grandiosa Santa, disponibilizamos abaixo alguns links sobre ela:
A VIA MARIANA DA “PEQUENA TERESA” NO FIM DE SUA VIDA
EDITORIAL DA REVISTA PERMANENCIA NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTA TERESINHA (1973)
SANTA TERESINHA, POR GUSTAVO CORÇÃO

Caros fiéis,
Quando os portugueses partiram pelos oceanos para explorar o mundo, não se deixaram levar pelos ventos nem pelo movimento das ondas; definiram as suas viagens de acordo com dados objetivos: a sua bússola e as estrelas. Da mesma forma, na jornada da sua existência, os católicos não podem deixar-se levar pelas modas mundanas ou pelas tendências da internet. Devem definir a sua atitude de acordo com a bússola da fé e os exemplos dos santos, que são estrelas no seu caminho. Este critério objetivo é a Tradição Católica, um conjunto de textos e práticas cuja unidade pode ser apreendida pelo estudo da história da Igreja.
Considerando essa harmonia ao longo dos séculos, não se pode deixar de admitir, sem cegueira ou má-fé, que o Concílio Vaticano II foi uma ruptura. Em 2000 anos de cristianismo, a Igreja nunca experimentou tantas reformas, tão profundas e tão distantes da Tradição. Vemos isso todos os dias; às vezes de forma particularmente escandalosa, como em 6 de setembro. Naquele dia, uma peregrinação LGBTQ+ pôde oficialmente entrar na Basílica de São Pedro. Antes, seus participantes haviam assistido a uma missa celebrada por um dos vice-presidentes da Conferência Episcopal Italiana. Este bispo dirigiu-se aos participantes: “Irmãos e irmãs, digo isto com emoção: é hora de restituir a dignidade a todos, especialmente àqueles a quem ela foi negada“. Uma declaração que foi recebida com longos aplausos. Em seguida, todos os participantes foram convidados a receber a comunhão. É interessante notar que o próprio bispo reconheceu a ruptura com a Tradição. O que era condenado torna-se permitido. O que era pecado torna-se virtude. Uma inversão verdadeiramente diabólica!
Nenhuma reação do Vaticano. Mas algumas reações notáveis de prelados honestos. Para o Cardeal Müller: “Eles profanaram o templo de Deus… abusaram da fé católica, da graça e do símbolo da Porta Santa para fins de propaganda, vivendo em aberta contradição com a vontade do Criador”. Continuar lendo

Clique aqui para ler a Meditação de Santo Afonso sobre os Anjos da Guarda.
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Para um bom entendimento sobre questões referentes aos anjos colocamos abaixo alguns links sobre o assunto:
Clique na imagem para ler a Meditação de Santo Afonso sobre essa data e clique aqui para ler um texto do Pe. Xavier Beauvais, FSSPX sobre as Glórias de São Miguel.

Um católico não tem saída: ou ele aceita o que a Igreja sempre ensinou e rejeita as novidades contrárias, ou aceita as novidades e rejeita o Magistério da Igreja.
Fonte: Courrier de Rome nº 689 – Tradução: Dominus Est
Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Em outras palavras, se uma proposição é verdadeira, então a proposição contraria é necessariamente falsa, e vice-versa. Isso é evidente. Se uma pessoa nega tal princípio, então ela afirma algo, a saber, que esse princípio é falso. Mas ao afirmar isso, ela rejeita a proposição contrária, ou seja, que esse princípio não é falso. Ela admite, portanto, que é impossível ser e não ser ao mesmo tempo (1).
É em virtude desse princípio que todo católico é capaz de rejeitar certas proposições que contrariam o que é ensinado pelo Magistério da Igreja. Ora, acontece que, desde o Concílio Vaticano II, vemos contradições entre o que a Igreja sempre ensinou como pertencente à doutrina católica e o que os homens da Igreja ensinam hoje. Acabaremos por ter de negar o princípio da não contradição?
Aqui estão seis contradições. Continuar lendo

Em todo retorno de férias, lembremo-nos de que o trabalho traz, junto com os frutos e lucros que dele se obtêm, a felicidade: um sinal de que Deus assim assim o deseja e traz a sua bênção.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Sabemos que o trabalho corresponde à vontade de Deus para o homem: Adão, o primeiro deles, é conduzido pelo Senhor Deus “ao jardim do Éden para o cultivá-lo e guardá-lo” (Gn 2,15). Assim como comer e beber, o trabalho traz, junto com os frutos e o lucro que dele se obtêm, a felicidade: um sinal de que Deus assim o deseja e traz a sua bênção.
No Antigo Testamento, os livros sapienciais frequentemente afirmam: “E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.“, diz Eclesiastes (3, 13). “Porque comerás do trabalho das tuas mãos: bem-aventurado és! E te irá bem”, diz o Salmo 127 ao pai de família. E no livro de Provérbios (cap. 31), a mulher forte — modelo da mulher judia, fiel a Deus e sábia no governo da sua casa — é elogiada pelo trabalho das suas mãos, desde o preparo das refeições até o governo das criadas, desde os negócios até as obras de misericórdia: “Dai-lhe graças pelo fruto do seu trabalho“! Continuar lendo