Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Publicado originalmente em 21/07//2018
1) Quem são os “ralliés” (acordistas)?
Chamamos de “ralliés” as comunidades, os sacerdotes e os fiéis que escolheram inicialmente defender a Tradição, mas que depois das sagrações de 30 de Junho de 1988 e da excomunhão contra Mons. Lefebvre, Mons. Castro Mayer e os quatro bispos sagrados, escolheram se submeter efetivamente sob a dependência da hierarquia atual, conservando, contudo, a liturgia tradicional. Logo, eles fizeram um acordo com a igreja conciliar.
Por extensão, o termo “ralliés” designa as comunidades, sacerdotes e fiéis que mantém a liturgia tradicional, mas aceitam os grandes erros conciliares, assim como a plena validade e legitimidade do Novus Ordo de Paulo VI e dos sacramentos promulgados e editados por Paulo VI .
“Dom Gerard, em sua declaração, faz referência ao que lhe foi dado e aceito ao se submeter à obediência da Roma modernista, que permanece fundamentalmente anti-tradicional” (1).
2) A palavra “ralliés” não é pejorativa?
Sim, a palavra “ralliés” é pejorativa, pois expressa uma traição em relação à Tradição.
3) Como os “ralliés” traíram a Tradição?
Os “ralliés” traíram a Tradição porque muitos deles, tendo começado a servi-la, pararam de defendê-la, para depois abandoná-la, fazendo gradualmente apologia dos erros conciliares, e se opondo à Tradição e seus defensores,
“Eles nos traem. Agora eles dão as mãos àqueles que demolem a Igreja, os liberais, os modernistas “(2).
4) Por que dizemos que os “ralliés” pararam de defender a Tradição?
Diz-se que os “ralliés” deixaram de defender a Tradição porque, desde 1988, não mais denunciam os erros conciliares (nocividade da Nova Missa, do novo Código de Direito Canônico, do diálogo inter-religioso, da liberdade religiosa, etc.. (3)).
“Quando dizem que não desistiram, não é verdade. Eles deixaram de lado a possibilidade de contra-atacar Roma. Eles não podem mais dizer nada. Eles devem ficar calados, dado os favores que receberam. Agora é impossível que eles denunciem os erros da Igreja Conciliar “(4). Continuar lendo