O especialista americano em bioética, Charles Camosy, Ph.D., alerta para a combinação da inteligência artificial (IA) com a fertilização in vitro (FIV), que poderia levar a uma seleção em massa de embriões, criando uma “casta biológica“. Ele denuncia o “neopaganismo consumista” na medicina reprodutiva e apela à resistência cristã.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Em um artigo publicado pelo The Catholic Herald, o bioeticista observa “os rápidos avanços na tecnologia de IA, associados à sua aplicação à FIV”, que, segundo ele, poderiam “levar a uma situação distópica” pelo uso de milhares de embriões “em um único ciclo de tratamento”.
O professor Camosy vê isso como uma forma moderna de infanticídio influenciada “pelo ressurgimento de práticas culturais pagãs pré-cristãs“. Ele ressalta que “os pagãos gregos e romanos não hesitavam em desumanizar os recém-nascidos e não viam nenhum problema em decidir quais bebês deveriam viver e quais deveriam morrer, de acordo com suas próprias necessidades e desejos”.
Essa visão está de volta hoje: “ela manipula de forma irresponsável o poder de vida e morte sobre as crianças, de acordo com a vontade dos pais“. Mas “hoje, ela o faz de maneira muito mais sofisticada e em escala potencialmente industrial”, permitindo uma seleção com base na inteligência e outras características. Continuar lendo