
– Padre, no boletim de outubro, o seu artigo explicou por que os brinquedos infantis com imagens de santos não devem ser usados. Agora, há outra questão que me preocupa: meu filho mais velho, seus irmãos e irmãs brincam de Missa. Eles deveriam ser proibidos?
– Essa é uma boa pergunta! A Missa não é uma brincadeira e parece que não se deva permitir que as crianças a tratem como tal. Entretanto, a resposta não é tão simples. Ao longo dos séculos da história da Igreja, milhares de crianças, mesmo entre os santos, “brincaram de Missa”. Para as crianças, algumas brincadeiras são sérias e fazem parte do processo de aprendizado. Além disso, as crianças aprendem muito por imitação. Em vez de “brincar de Missa”, a expressão “reproduzir a Missa” seria mais precisa. Nesse contexto, não parece errado que as crianças reproduzam a Missa à sua própria maneira. O importante é que essa atividade seja respeitosa e diferente das outras brincadeiras. Se um menino joga futebol com sua casula ou chicoteia sua irmãzinha com o cíngulo, obviamente, isso é uma falta de respeito, que deve ser punida. Da mesma forma, a encenação da Missa não deve se transformar em uma brincadeira ou desordem geral: há uma diferença entre o desrespeito e a ingenuidade dos gestos e palavras das crianças. As crianças fazem o melhor que podem, de acordo com suas habilidades. O resultado geral deve ser o crescimento da piedade e da estima pela verdadeira Missa da qual participam todos os domingos. Somente dessa forma é permitido “brincar de Missa”.
Esse interesse pela Missa poderia ser um sinal de uma futura vocação. Os pais devem respeitar esses bons interesses em seus filhos, mas não exagerá-los! Continuar lendo



















![Discourses on the Sober Life (Discorsi della vita sobria) Being the Personal Narrative of Luigi Cornaro (1467-1566, A. D.) [Illustrated Edition] (English Edition) por [Luigi Cornaro]](https://m.media-amazon.com/images/I/51nzTNWs8VL.jpg)



