CONFERÊNCIA: A MISSA NOVA E A TRÍPLICE RUPTURA: LITÚRGICA, TEOLÓGICA E MAGISTERIAL

Conferência proferida pelo Revmo. Pe. Ezequiel Rubio, FSSPXexplanando a oposição de ambos os ritos, de ambas as doutrinas e ensinamentos dos concílios, além de compreender a Estrutura do rito tradicional: sacrificial.

1- oblação da vítima (ofertório)

2- imolação da vítima (dupla consagração)

3- consumação (comunhão)

Isso contrasta com o que acontece no rito Novus Orde Missae: comida ritual judaica.

1- bênção dos alimentos (apresentação dos dons)

2- ação de graças comemorativa (oração eucarística)

3- Fração do pão (comunhão).

 

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE AGOSTO/22

OMS ANUNCIA PLANO PARA PROMOVER IDEOLOGIA DE GÊNERO

A AJUDA DA FAMÍLIA NO DESPERTAR DAS VOCAÇÕES

ATENÇÃO – MAIS CURSOS DA FSSPX A DISPOSIÇÃO: OS SANTOS PADRES E J. R. R. TOLKIEN

O QUARTO

QUE VIDA CRISTÃ?

13 DE AGOSTO EM FÁTIMA: A APARIÇÃO QUE A MAÇONARIA QUERIA EVITAR

SERMÃO DE D. LEFEBVRE POR OCASIÃO DA FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

15 DE AGOSTO: RECORDAÇÃO DO MILAGRE DO PAPA PIO VII

TOMADA DE BATINA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA CORREDENTORA – 2022

ARGENTINA: CATOLICISMO EM DECLÍNIO ACENTUADO

O RITUAL MAÇÔNICO INICIA-SE PELO ORGULHO

O RITO NÁUTICO

SANTO AGOSTINHO: OS GOVERNANTES DEVEM SERVIR A DEUS, DEFENDER A VERDADEIRA RELIGIÃO E PUNIR OS HEREGES

O RITO NÁUTICO

Era um domingo muito quente de julho na Calábria, ao sul da Itália. Por isso, D. Mattia Bernasconi decidiu celebrar uma “Missa” dentro d’água, de frente para a praia. Ele disse sem rodeios: “Eram 10:30h e o sol estava escaldante, então decidimos ir para o único lugar confortável: a água.”

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

A Igreja admite que o Santo Sacrifício da Missa possa ser celebrado fora de um local de culto consagrado, por circunstâncias excepcionais, para o bem das almas. Pensa-se então naqueles heróicos capelães militares rezando a Missa sobre a base de um canhão para os Poilus que, logo após, entrariam em batalha, com o sacrifício de suas vidas.

Aqui, é por motivos de “conforto” que este padre de 36 anos decidiu celebrar a “missa” de sunga em um colchão inflável, um altar-boia. Essa evidente perda do sentido do sagrado manifesta, de forma resplandecente, o espírito de uma reforma litúrgica que, normalmente, é mais discreta, menos chocante.

No entanto, esta liturgia reformada é levada por si mesma a sacrificar o sentido do sagrado: em nome do conforto, ela se adapta ao clima meteorológico e ideológico. O altar-boia flutua, como doutrina e a moral, sobre as ondas que se sucedem, sem uma âncora firme na Tradição. E a nova liturgia é regulada pela temperatura ambiente. Continuar lendo

O RITUAL MAÇÔNICO INICIA-SE PELO ORGULHO

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E não um orgulho qualquer: um orgulho satânico diretamente orientado contra a verdadeira religião.

Fonte: Le Chevalier de l’Immaculée n°18 – Tradução: Dominus Est

Serge Abad-Gallardo, um ex-maçom, em seu livro intitulado Servi a Lúcifer sem saber (Téqui, 2016), em seu capítulo I: À sombra dos símbolos (págs. 23-53), mostra como o ritual maçônico inicia pelo orgulho, e não um orgulho qualquer: mas um orgulho satânico diretamente orientado contra a verdadeira religião. Na página 49 do livro, podemos ler: “A Maçonaria incita seus adeptos, que alcançaram os mais altos escalões, a orgulharem-se de seu progresso iniciático”. 

O autor, no parágrafo intitulado Glorificar a si mesmo, continua: A Maçonaria, portanto, direciona seus adeptos para uma orgulhosa autonomia desde a iniciação, em particular, através de certos rituais. O mesmo se aplica às Lojas do Grande Oriente da França, que praticam majoritariamente o Rito Francês, rito que se diz laico (sic)”. Ele, então, dá um exemplo: “Durante a cerimônia, o Venerável Mestre declara ao iniciante, que acaba de receber a luz e que acaba de criar um aprendiz maçom, pela imposição da lâmina de sua espada flamejante: “Levante-se, meu F.°., nunca mais te ajoelharás perante ninguém. Um maçom vive de pé e morre de pé” (op. cit. p. 49). É uma verdadeira transposição ritual maçônica do Non serviam, de Lúcifer. Continuar lendo

NOVENA PELAS VOCACÕES PARA A FESTIVIDADE DE SÃO PIO X

Fonte: FSSPX

Convidamos todos os fiéis a se unirem a esta novena, que do dia 25 de agosto até 2 de setembro será rezada pela nossa Fraternidade em todas as capelas do Brasil, a fim de pedir pelo florescimento e pela perseverança das vocações sacerdotais e religiosas. Todos os dias se rezará pelo menos uma dezena do Terço, se possível em família, e depois a seguinte oração:

Senhor Jesus, Bom Pastor, que viestes buscar as ovelhas desgarradas a fim de salvá-las, e instituístes o sacerdócio para continuar a vossa obra até o fim dos tempos, a Vós insistentemente pedimos: Enviai operários à vossa messe! Concedei santos sacerdotes à vossa Igreja, e enviai-lhe também religiosos e religiosas. Enchei as famílias católicas do amor ao sacerdócio e do espírito de sacrifício, para que todos aqueles que Vós escolhestes respondam fielmente ao vosso chamado. Sustentai todos os sacerdotes, religiosos e religiosas na sua árdua missão. Concedei que sejam fiéis à Tradição católica pela oração, por suas palavras e por seu exemplo, para estender o vosso Reino sobre as sociedades e sobre os corações dos homens, e assim levar à vida eterna o maior número possível de almas. Amém.

Senhor, dai-nos sacerdotes.

Senhor, dai-nos santos sacerdotes.

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes.

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas.

Maria, Mãe do Sacerdócio, rogai por nós.

São José, Padroeiro das vocações, rogai por nós.

São Pio X, rogai por nós.

TOMADA DE BATINA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA CORREDENTORA – 2022

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15 de agosto: Assunção da Santíssima Virgem

Tomada de Batina 2022

Fonte: Seminario Nuestra Señora Corredentora – Tradução: Dominus Est

Nesta festa da Assunção da Santíssima Virgem, os seminaristas do ano de espiritualidade (do Seminário da FSSPX em La Reja) receberam a batina do Padre Diretor, Pe. Jean de Lassus.

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Nesta comovente ocasião, durante sua homilia, o Padre Diretor destacou a estreita relação que existe entre os três grandes privilégios da Virgem, a saber: sua virgindade, sua maternidade divina e sua corredenção, e as qualidades que hão de ter esses que, ao receber a batina, dão seu primeiro passo para o sacerdócio.

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Os Superiores de Distrito da Argentina e do Brasil estiveram presentes na cerimônia.

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Os seminaristas deste primeiro ano que receberam a batina são de 5 nacionalidades:

  • 2 argentinos,
  • 2 brasileiros,
  • 2 mexicanos,
  • 1 nicaraguense e
  • 1 nigeriano.

Agradecendo a Deus por este belíssimo dia, e rezemos pela perseverança destas vocações sacerdotais.

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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):

  • 3 Bispos
  • 707 sacerdotes
  • 137 Irmãos
  • 200 Irmãs em 28 casas [“Relacionadas” à FSSPX: 183 professas e 14 noviças]. As freiras ajudam em 15 escolas e administram outras 4. Estão presentes também emmuitos Priorados e em duas residências para idosos em Brémien Notre-Dame, na França, e na Maison Saint-Joseph, na Alemanha.
  • 19 Irmãs Missionárias do Quênia
  • 80 Oblatas
  • 250 Seminaristas e 80 pré-seminaristas

Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.

Mantém:

  • 1 Casa Geral
  • 14 Distritos e 5 Casas Autônomas
  • 4 Conventos Carmelitas
  • 6 Seminários
  • 167 priorados
  • 772 centros de missa
  • Mais de 100 escolas (do Ensino Básico ao Médio),
  • 2 universidades
  • 7 casas de repouso para idosos
  • Numerosas Ordens Latinas e Orientais tradicionais amigas em todo o mundo

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Nota do blog: Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:

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“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”

MISSA TRIDENTINA EM RIBEIRÃO – 20 E 21 DE AGOSTO

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Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Devido às Crismas na FSSPX que serão administradas por D. de Galarreta no dia 27 de agosto, a Missão da FSSPX em Ribeirão foi antecipada para os dias 20 e 21 desse mês.

Os horários podem ser vistos clicando aqui.

SERMÃO DE D. LEFEBVRE POR OCASIÃO DA FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA (15 DE AGOSTO DE 1990)

L'Immaculée Conception, par Bartomolé Esteban Murillo, Musée de Madrid. Domaine public, via Wikimedia Commons

Sermão proferido por D. Marcel Lefebvre, no Seminário de Ecône, em 15 de agosto de 1990.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Para ouvir o sermão, clique aqui

Meus queridos irmãos,

Peço-vos desculpa pela simplicidade desta cerimônia, pois – como sabem – nossos seminaristas estão de férias, então serão os senhores que farão o coro.

Mas se a cerimônia é simples, penso que nossos corações devem estar todos na Festa. Na Festa da Santíssima Virgem Maria, de sua Assunção, que é, certamente, uma das mais belas festas de Maria e, sobretudo, é a Festa que para os fiéis, para nós que ainda estamos in via, que ainda estamos a caminho do Céu, é uma ocasião de grande esperança e de grande auxilio.

Se procurarmos qual a lição que a Igreja nos dá em sua liturgia hoje, a encontraremos na oração. Daqui a pouco, cantaremos, na oração, o voto que a Igreja nos pede: Que sejamos sempre ad superna semper intenti (1), diz a Igreja.

O que isso significa? Que tenhamos nossos corpos, as nossas almas, os nossos corações sejam sempre dirigidos ad superna coelestia, para as coisas celestiais. A oração e a Igreja acrescentam: Ipsius gloriae mereamur esse consortes: Que um dia sejamos participantes da glória de Maria.

O que a Igreja pode desejar de melhor para nós? Que conselho mais eficaz ela pode nos dar? Ter nossos olhos, quer dizer, sobretudo, ter todo nosso coração voltado para as coisas do Céu. E se isso é algo que é difícil para nós, uma vez que somos afligidos pelas consequências do pecado original e nossa alma está, de alguma forma, cega pelas coisas materiais, pelas coisas sensíveis que formam obstáculo entre nós e o Céu, ao passo que deveriam ser, ao contrário, um meio para nos elevarmos a ele. Pois bem, se há uma coisa e se há um pensamento que nos ajuda a olhar para o Céu, é pensar na Santíssima Virgem Maria. Continuar lendo

ATENÇÃO: MUDANÇA NAS DATAS DE MISSA EM RIBEIRÃO EM AGOSTO

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Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Devido às Crismas na FSSPX que serão administradas por D. de Galarreta no dia 27 de agosto, a Missão da FSSPX em Ribeirão foi antecipada para os dias 20 e 21 desse mês.

Os horários serão definidos durante a semana. Para acompanhá-los ou para mais informações, clique aqui.

QUE VIDA CRISTÃ?

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Deus não nos chama a uma honesta mediocridade.

Fonte: Apostol nº 160 – Tradução: Dominus Est

É um erro comum entre os cristãos (leigos ou sacerdotes) acreditar que a vida mística seria reservada apenas a uma elite. A própria palavra “mística” evoca, na maior parte dos casos, graças extraordinárias como a levitação durante a oração. De acordo com esta opinião, haveria, por um lado, os cristãos comuns que apenas poderiam aspirar a uma vida cristã honesta (mas, no fundo, medíocre), e por outro uma pequena elite a quem Deus reservaria a vida mística, que se julga estar cheia de favores extraordinários. Ora, nada poderia estar mais longe da concepção tradicional da vida cristã, admiravelmente realçada pelo Pe. Garrigou-Lagrange, OP em Perfeição Cristã e Contemplação.

Na realidade, todo cristão recebe no batismo um “organismo espiritual” destinado a se desenvolver e não a vegetar: a graça santificante acompanhada das virtudes infusas e dos dons do Espírito Santo. 

No início da vida cristã (a chamada via purgativa), são os esforços pessoais que são necessários para estabelecer virtudes sólidas e arrancar as raízes dos vícios, enquanto a influência dos dons é bastante latente e rara. Se a alma continua seus esforços, as virtudes se consolidam e a influência dos dons começa a se manifestar: este é o limiar da vida mística (via iluminativa). Por fim, se a alma persevera e permanece dócil à graça de Deus, ela alcança virtudes eminentes, praticadas sob a influência já habitual dos dons (via unitiva). Continuar lendo

D. TISSIER DE MALLERAIS: CONTRA A HERMENÊUTICA DA CONTINUIDADE NA DIGNITATIS HUMANAE

Mons. Tissier de Mallerais | DOMINUS EST | Página 2

Título original: “Liberdade religiosa, direito natural à liberdade civil, limitado pelas exigências do bem comum em matéria religiosa . Estudo crítico desta tese por Vossa Excelência Reverendíssima, o Bispo Dom Bernard Tissier de Mallerais, FSSPX”. Publicado em: LE SEL DE LA TERRE Nº 84, PRINTEMPS 2013.

Clique aqui ou na imagem acima para acessar o texto

O texto original encontra-se aqui: https://laportelatine.org/wp-content/uploads/2020/07/liberte_religieuse_mgr_tissier.pdf

O QUARTO

Quarto antigo Foto stock gratuita - Public Domain Pictures

Recentemente foi inventada uma ferramenta que impede que o quarto alcance sua tripla finalidade.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Éum dos cômodos mais importantes da casa. A sua primeira finalidade é o descanso, mas também é usado para ler e rezar. Estas são três atividades essenciais para um ser humano. Sem eles, é impossível levar uma vida verdadeiramente humana. O que dizer de um homem adulto que nunca lê ou nunca eleva sua alma a Deus? Sua vida assemelha-se à dos animais. Quanto àquele que nunca dorme, não permanecerá vivo por muito tempo. Isso mostra a importância do quarto.

Mas recentemente foi inventada uma ferramenta que impede que o quarto alcance essa tripla finalidade. Esta ferramenta, ao entrar neste cômodo, fascina tanto o seu proprietário que é um obstáculo formidável ao descanso, à leitura e à oração. Quando está lá, o habitante subjugado se encontra em uma impossibilidade quase total, quase imsuperável, de viver uma vida verdadeiramente humana. Mesmo os mais fortes falharam. Mesmo os mais sérios tiveram que admitir a derrota. Mesmo os mais virtuosos reconheciam sua fraqueza. Mesmos os sábios perderam sua sabedoria.

Existe apenas uma solução é eficaz: nunca deixar esta ferramenta no quarto, em hipótese alguma. Todos aqueles que, à custa de um esforço violento, puseram em prática este remédio, regojizaram-se posteriormente. Aqueles que não têm a coragem de tomar esta resolução têm motivos para se envergonhar. O quarto deles se torna um quarto de pecado. Mas antes tarde do que nunca. Compre um despertador e coloque seu telefone na cozinha antes de ir para a cama. Este é o preço da liberdade e da verdadeira felicidade!

Pe. Bernard de Lacoste, FSSPX

 

ATENÇÃO – MAIS CURSOS DA FSSPX A DISPOSIÇÃO: OS SANTOS PADRES E J. R. R. TOLKIEN

O Priorado da FSSPX em Santa Maria/RS está disponibilizando outros 2 Cursos na Plataforma Hotmart:

Curso ministrado pelo Pe. Luiz Cláudio Camargo, da FSSPX (Fraternidade Sacerdotal São Pio X) em 2019, no Priorado Imaculado Coração de Maria, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Dividido em 16 aulas.

  • Introdução geral
  • Padres apostólicos e as atas dos mártires
  • As escolas de Alexandria e de Antioquia
  • Monaquismo primitivo e beneditino
  • Santos Padres gregos – São Basílio Magno, São Gregório Nazianzeno, São João Crisóstomo e Santo Atanásio
  • Santo Ambrósio: vida
  • Santo Ambrósio: obras
  • São Jerônimo: vida
  • São Jerônimo: obras
  • Santo Agostinho: sua caída
  • Santo Agostinho: seu caminho de regresso
  • Santo Agostinho: obras
  • São Gregório Magno: na confluência de dois mundos
  • São Gregório Magno: obras
  • Santos Padres surgidos dos bárbaros convertidos
  • Conclusão

Para adquirir esse Curso clique aqui.

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Curso ministrado pelo Pe. Luiz Cláudio Camargo, da FSSPX (Fraternidade Sacerdotal São Pio X) em 2010, no Priorado Imaculado Coração de Maria, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Dividido em 4 aulas:

  • O Drama da Inglaterra
  • Vida de Tolkien
  • Objeções a sua obra e respostas
  • O Senhor dos Anéis

Para adquirir esse Curso clique aqui.

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CLIQUE NOS LINKS ABAIXO PARA CONHECER OS OUTROS TÍTULOS DISPONIBILIZADOS ATÉ AGORA:

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – AGOSTO/22

ORDE

Caríssimos fiéis,

Garantir o nosso sustento é a principal ocupação das nossas vidas. E, em tempos de fome, esta busca torna-se uma verdadeira obsessão. Isto deveria ser igualmente verdadeiro em relação ao nosso sustento espiritual. No Evangelho do 8º domingo depois de Pentecostes, Nosso Senhor nos reprovou por sermos mais frequentemente filhos deste mundo, bem versados em assuntos terrenos, do que filhos da luz, preocupados com a própria salvação. Santo Agostinho disse sobre esta questão da salvação: “Quem a conhece sabe tudo; quem não a conhece sabe nada, mesmo que saiba todo o demais”.

Sim, estamos preocupados com o aquecimento global experimentado por todo o planeta. Infelizmente, este aquecimento não se deve às chamas da caridade, mas sim às do inferno. Milhões de almas estão morrendo de sede, longe das fontes salvíficas dos sacramentos. E não há ninguém para matar a sua sede. Os bombeiros de almas são menos numerosos do que a extensão dos incêndios.

Para todo cristão que está consciente do único necessário, nossa salvação, o despertar das vocações e a perseverança dos padres continuam sendo uma prioridade na vida. Os sacerdotes e os fiéis precisam do padre. Uma bela oração do Cardeal George Mundelein, Arcebispo de Chicago, que morreu em 1939, mostra esta dependência espiritual desejada por Nosso Senhor no plano da redenção. Continuar lendo

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE JULHO/22

MÊS DE JULHO, DEDICADO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO

RECONCILIAÇÃO E CONFIRMAÇÕES NA BELÍSSIMA MINORITENKIRCHE, EM VIENA

BOLETIM DO PRIORADO PADRE ANCHIETA (SÃO PAULO/SP) E MENSAGEM DO PRIOR – JULHO/22

PIO XII E OS JUDEUS: A “LISTA PACELLI” DISPONIBILIZADA ONLINE

ORDENAÇÕES AO DIACONATO E AO SACERDÓCIO NO SEMINÁRIO DE ZAITZKOFEN – 2022

UMA EXCELENTE NOVIDADE – CURSOS DA FSSPX DISPONÍVEIS PARA COMPRA 

JESUS? O QUE SE PODE DIZER SOBRE…

CRUZADA DE ROSARIOS PELAS ELEIÇÕES NO BRASIL 2022

16 DE JULHO – NOSSA SENHORA DO CARMO

A CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO A NOSSA SENHORA SEGUNDO SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

O ALTAR DA MISSA

O PROBLEMA DAS DEFINIÇÕES DO VATICANO II – PALAVRAS DE D. LEFEBVRE

O ESQUECIMENTO DO ESSENCIAL

A ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

INICIAR OS PEQUENINOS NA DEVOÇÃO MARIANA

INICIAR OS PEQUENINOS NA DEVOÇÃO MARIANA

Como fazer as crianças menores amarem a Santíssima Virgem? Recitar o Terço é pedir-lhes muito?

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

“Ó Mamãe, não posso expressar o quanto te amo!” Que mãe não se emocionaria com essas palavras balbuciadas pela filha de quatro anos? É assim que a criança manifesta sua gratidão. Evidentemente, a grandeza do sacrifício materno e seu grande amor permanecem, em parte, escondidos. Mas a criança, mesmo quando pequena, sente o amor presente no coração de sua mãe. Ela vê – ou melhor, sabe — que mamãe está sempre lá… para ela. Se ela cai enquanto brinca: é a mamãe que acode. Se sua noite é interrompida por pesadelos: seu grito é pela mamãe. Ela está com sede ou mesmo doente: sem precisar pensar, ela sabe que mamãe irá ajudá-la.

Sim, mesmo aos olhos da criança, o coração materno é indispensável e sem limites. À sua maneira, ela tenta retribuir demonstrando seu amor. Colhe flores sem caules com muito carinho para oferecê-las à mamãe! “Papai faz isso pela mamãe, eu também farei. Mamãe está doente, cansada. A criança chega com um copo d’água, acompanhando seu gesto com um beijo. “Mamãe faz isso quando estou doente, eu também o farei.

Sabeis muito bem, queridas mães, que vosso filho tem outra mãe, a do próprio Deus. O vosso grande desejo é que ele aprenda a conhecer esta Mãe por excelência que, sem estar visivelmente presente em casa, dá todo o seu afeto maternal a cada um dos seus filhos. Durante as inevitáveis ​​separações entre mãe e filho aqui na terra, que consolo saber que esta mesma Mãe velará por eles! Continuar lendo

A ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

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A mais perfeita, a mais gloriosa para Deus, aquela onde mais plenamente praticamos nosso ofício de criatura.

Fonte: La Couronne de Marie n°106 – Tradução: Dominus Est

Podemos voltar nossa alma a Deus na oração para diferentes propósitos ou intenções. No entanto, um dos fins da oração é mais alto que os outros: é a adoração.

Podemos rezar para agradecer a Deus, ou implorar seu perdão, ou ainda pedir as graças de que precisamos. Mas podemos ver que, nessas diversas formas de oração, o pensamento se volta para aquele que reza, enquanto na adoração, aquele que reza esquece completamente de si mesmo para pensar somente em Deus.

Se dou graças, é porque recebi. Se imploro misericórdia, é porque pequei. Se peço, é porque preciso. O bem da minha pessoa não está ausente da minha oração. Na oração de adoração ou louvor, aquele a quem dirijo a oração é o único envolvido. Aquele que reza, desaparece, por assim dizer. Ele não pensa em si mesmo, não se considera: Gloria in excelsis Deo, glória a Deus no céu. Senhor, nós vos louvamos! Senhor, nós vos bendizemos! Senhor, nós vos adoramos!

♦ Isso não significa que outras formas de oração devam ser evitadas ou que não sejam boas. As orações de agradecimento, de pedido de perdão ou de outras graças são belas, são legítimas, são necessárias à nossa condição de criaturas, e sobretudo à nossa condição de homens, ainda peregrinos nesta terra. Vemos isso claramente nas orações da Igreja (ela que nos ensina a rezar), que muito frequentemente são orações de súplica. Continuar lendo

O ESQUECIMENTO DO ESSENCIAL

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Grande é a tentação para o cristão de colocar sua vida interior de lado, deixando-se levar pela agitação.

Fonte: Apostol n° 158 – Tradução: Dominus Est

Num momento em que os meios de comunicação voltam a instigar o medo, é grande a tentação para o cristão de dar uma pausa (novamente) em sua vida interior, deixando-se levar pela agitação.

Não é uma pena constatar que a vida interior – que é aquilo de mais necessário para um cristão, seguir a Cristo na verdade – não seja uma das coisas menos praticada? A vida de união com Deus é essencial e muito poucos são os que se preocupam com ela. Nosso Senhor disse, porém: “O Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17, 21). O que é esse reino de Deus? A Graça santificante, verdadeira participação em Sua vida divina, que é semeada em nós no batismo como um grão de mostarda, e que é chamada a florescer até que a nossa alma esteja totalmente banhada no mundo sobrenatural.

Qual a realidade, então? Esta é A grande realidade: a vida de Deus em nós, nosso crescimento na graça. Em uma de suas parábolas sobre o reino de Deus, Nosso Senhor toma a imagem de um semeador (Mc 4, 26-29) cuja semente cresce dia e noite sem que ele perceba. Um famoso carmelita comentou: Continuar lendo

O PROBLEMA DAS DEFINIÇÕES DO VATICANO II – PALAVRAS DE D. LEFEBVRE

Eis algumas palavras de D. Marcel Lefebvre, fundador da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, sobre o fato de que o Concílio nunca quis dar definições exatas dos temas que foram discutidos, o que fez com que ao invés de defini-los, se limitasse unicamente a descrevê-los ou mesmo falsificar a definição tradicional.

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

Creio ser indispensável estudar bem os esquemas do Concílio, lê-los bem, a fim de revelar as portas que se abriram ao Modernismo, (…) e insistirei no fato de que o Concílio nunca quis dar definições exatas sobre os temas que se discutiam, e essa recusa das definições, essa negativa em examinar filosófica e teologicamente os temas que se tratavam, significou que não podíamos definir os temas, mas apenas descrevê-los. E não apenas não o definiam, mas frequentemente, nas discussões desses temas, a definição tradicional foi falsificada. É por isso que penso que hoje estamos diante de um sistema que não compreendemos completamente, algo difícil de contrapor, porque já não se aceitam as definições tradicionais, que são as verdadeiras definições.

Tomemos como exemplo o tema do matrimônio. A definição tradicional do matrimônio sempre se baseou em seu fim primário, que era a procriação, e no fim secundário, que era o amor conjugal. E bem: no Concílio eles queriam transformar essa definição e dizer que não há mais um fim primário, mas que os dois fins, da procriação e do amor conjugal, eram equivalentes. Foi o Cardeal Suenens quem liderou esse ataque a própria finalidade do matrimônio. Ainda me lembro que o Cardeal Browne, Mestre Geral dos Dominicanos, levantou-se para dizer: “Cuidado! Cuidado!” E declarou com veemência: “Se aceitarmos essa definição, estamos indo contra toda a tradição da Igreja e pervertemos o sentido do matrimônio. Não temos o direito de ir contra as ‘definições tradicionais da Igreja’”, e citou muitos textos. Tal foi a emoção produzida na assembléia que alguém pediu ao Cardeal Suenens – acho que foi o Santo Padre – para moderar um pouco os termos que ele havia usado, e até mesmo mudá-los. Continuar lendo

O ALTAR DA MISSA

Autel de l'église d'Avenas (69), XIIe siècle. - Crédit : Wikimédia, Créative Commons.

O que representa o altar na liturgia e quais são suas origens?

Fonte: Apostol nº 161 – Tradução: Dominus Est

A Missa católica, sacrifício do Novo Testamento, é celebrada sobre um altar. Este altar contém, pelo menos no seu centro, uma pedra consagrada pelo Bispo e incrustada com relíquias de santos mártires. Sem esta pedra, que é chamada de “pedra d’ara”, é proibido celebrar uma Missa. A maior parte das igrejas são consagradas, sobretudo se forem catedrais ou paróquias. Neste caso, todo o altar é consagrado, desde que seja feito de pedra.

A origem do altar vem, primeiramente, do Antigo Testamento, quando Adão, Abel e Noé ergueram altares de pedra para Deus e ofereciam sacrifícios muito agradáveis ​​a Ele, pois prenunciavam a realidade que possuímos hoje: a Missa. A outra origem provém das primeiras Missas celebradas nas catacumbas durante a perseguição romana: os sacerdotes celebravam os mistérios em túneis subterrâneos (criptas) sobre a lápide onde jazia o corpo de um mártir na reentrância de um nicho (abside). Desta forma, o vínculo entre a imolação de Cristo e a da Igreja, entre o sacrifício da Cabeça e o dos membros, tornou-se manifesta.

Após a perseguição, as igrejas foram construídas preservando esses elementos: altar, pedra, mártires. Imediatamente se acrescentou uma conveniência simbólica: a orientação. O sacerdote celebra a Missa voltado para o Oriente. Com efeito, o sol que nasce ao leste, de fato, simboliza magnificamente a vinda de Cristo para dissipar as trevas. A Missa é, portanto, oferecida a Deus, em louvor de Cristo, a quem o sacerdote e os fiéis estão voltados. Além disso, tanto em casa como nas igrejas, os primeiros cristãos sempre rezavam junto a Cruz colocada no Oriente, em memória de Cristo cuja cruz foi erguida em direção ao Ocidente, diante do muro ocidental de Jerusalém. Quando, no início da missa, o sacerdote sobe ao altar e antes de incensá-lo, se inclina e beija a pedra enquanto faz duas orações: uma para pedir a purificação e outra para apagamento de seus pecados. Ele invoca os mártires cujos méritos são poderosos a fim de obter o perdão. Ele beija suas relíquias presentes para saudá-los, mas também para saudar Cristo representado pelo próprio altar. O altar está revestido com três toalhas de linho, para recordar o corpo de Cristo sepultado. Assim, o altar da Missa é identificado com o Cristo imolado, sepultado e glorificado. “Introibo ad altare Dei“: Subirei ao altar de Deus.

Pe. Lionel Héry, FSSPX

A CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO A NOSSA SENHORA SEGUNDO SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

São Luís Maria Grignion de Montfort: o precursor dos apóstolos dos últimos  tempos

Segundo São Luís Maria, esta consagração torna todo aquele que a realiza um escravo da Virgem Maria, como explica o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, cap. 2, artigo 3. Ora, alguns objetam que a escravidão é contrária à lei natural. Além disso, consagrar-se a uma criatura revela uma idolatria, porque só Deus é o senhor de todas as coisas.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Note-se que este Santo foi canonizado por Pio XII em 20 de julho de 1947, o que garante a ortodoxia de sua espiritualidade. De fato, uma das primeiras preocupações da Igreja ao realizar a canonização de um Santo, era examinar seus escritos para verificar sua estrita conformidade com a doutrina da Igreja.

EXPLICAÇÃO TEOLÓGICA

Consagrar uma coisa é dedicá-la definitivamente ao culto. Assim, consagrar uma pessoa é dedicar sua vida ao culto divino: é o caso tanto da consagração religiosa como da consagração sacerdotal nos seus diversos graus.

Consagrar-se a um Santo é, portanto, comprometer-se a prestar-lhe um culto. Isso é legítimo na medida em que o culto dos Santos é legítimo, e opcional na medida em que o culto privado dos Santos não é imposto pela Igreja.

A consagração a Nossa Senhora segundo o método de São Luís de Monfort consiste em fazer: Continuar lendo